sábado, 30 de julho de 2022

7 Características Marcantes do Amor de Deus

    Deus nos amou de tal maneira que deu seu Filho unigênito, Jesus Cristo, para nos garantir a salvação eterna. Estávamos perdidos e longe de Deus e, por causa do pecado, não merecíamos o seu amor. Mas, Deus não levando em conta o tempo da nossa ignorância, deu-nos a possibilidade de sermos salvos através do sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. Pela graça somos salvos e isso não vem de nós e sim do grande amor de Deus para com todos nós. Falar do amor de Deus é salutar e fundamental para compreendermos a magnitude dessa dádiva divina. Destacamos, então, 7 características marcantes do amor de Deus para com a humanidade. 
 
    1. O amor de Deus é eterno. 
    "Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí." Jeremias 31:3 
 
    2. O amor de Deus é soberano. 
    "Mas, porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito. Saberás, pois, que o Senhor teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos." Deuteronômio 7:8,9 
 
    3. O amor de Deus é grande. 
    "Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus." Efésios 2:4-6 
 
    4. O amor de Deus é imutável. 
    "Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim." João 13:1 
 
    5. O amor de Deus é incomparável. 
    "Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei a meu filho. Mas, como os chamavam, assim se iam da sua face; sacrificavam a baalins, e queimavam incenso às imagens de escultura. Todavia, eu ensinei a andar a Efraim; tomando-os pelos seus braços, mas não entenderam que eu os curava. Atrai-os com cordas humanas, com laços de amor, e fui para eles como os que tiram o jugo de sobre as suas queixadas, e lhes dei mantimento." Oséias 11:1-4 
 
    6. O amor de Deus é superior. 
    "Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti." Isaías 49:15 
 
    7. O amor de Deus é libertador. 
    "Que direi? Como me prometeu, assim o fez; assim passarei mansamente por todos os meus anos, por causa da amargura da minha alma. Senhor, por estas coisas se vive, e em todas elas está a vida do meu espírito, portanto cura-me e faze-me viver. Eis que foi para a minha paz que tive grande amargura, mas a ti agradou livrar a minha alma da cova da corrupção; porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados." Isaías 38:15-17 
 
    Que maravilha é compreender a magnitude do amor de Deus para conosco. Não conseguimos mensurar a dimensão do amor de Deus e ficamos extasiados com a grande verdade da Palavra de Deus que diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16. Que possamos estar dentro da vontade do Senhor e vivermos debaixo desse grande amor por toda nossa vida. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Meditações do Poeta Cacerense XVI

    1. Devemos em nossa vida cotidiana orar e confiar totalmente no Senhor. Somente assim desenvolveremos em nosso caráter a sensatez, a paciência e a fé necessárias a uma vida vitoriosa na presença de Deus e dos homens. Quando confiamos no Senhor alcançamos a devida orientação para prosseguirmos e vencermos as lutas e desafios desta vida. 
 
    2. Todo cristão deve estar firmado na fé e na doutrina cristã. Não podemos perder nenhuma oportunidade de estarmos na presença de Deus. Orar, ler a Bíblia e frequentar as reuniões cristãs devem fazer parte do nosso cotidiano. Sendo dedicados na presença de Deus receberemos orientações fundamentais para o nosso crescimento espiritual. 
 
    3. Viver em santidade não é fácil, mas é possível, pois o Espírito Santo que em nós habita quer operar a santificação. É indispensável que o cristão seja santificado para poder andar na presença de Deus e habitar com Ele no porvir. Não adianta ser membro de uma igreja aqui, e, depois, enfrentar o Juízo Final, por haver desprezado a santificação e vivido fora da vontade de Deus, que é a nossa santificação. 
 
    4. Quando estivermos indecisos acerca do caminho a trilhar é melhor tomarmos o caminho da confiança incondicional em Deus. A fé inabalável no Senhor vai nos capacitar a sermos determinados e atuantes. Essas virtudes são necessárias a todo cristão e estão disponíveis e ao alcance de todos aqueles que desejam ter uma vida vitoriosa e, estejam dispostos a viver sob a soberana vontade de Deus. 
 
    5. O amor cristão precisa ser demonstrado no dia a dia por todos os crentes, para que possamos alcançar os perdidos para Deus. Sem amor, não se evangeliza, não se discípula. O amor leva-nos a realizar a obra missionária e a evangelizar. Através dele, podemos louvar e adorar a Deus em "espírito e em verdade". O verdadeiro cristão não sai fazendo "arminha" por ai e nem pregando o ódio. Essa não foi a orientação deixada por Jesus aos seus seguidores. 
 
    6. Todos nós precisamos aperfeiçoar nosso caráter. O Senhor Jesus continua trabalhando na vida daqueles que se entregam a Ele de todo o coração, capacitando-os para toda boa obra. Fomos chamados e escolhidos por Deus para fazermos a diferença neste mundo. O Espírito Santo transforma o caráter do crente que a Ele se entrega incondicionalmente. 
 
    7. Deus determinou que o ser humano deve trabalhar para se manter. Após a queda, no Éden, o trabalho passou a ser desgastante mental e fisicamente. Todavia, o mesmo não deixou de ser uma bênção. O cristão deve ser um exemplo no labor diário, honesto e dedicado, para que, sendo "sal da terra" e "luz do mundo", glorifique a Deus com o seu serviço. Em outras palavras, o cristão não deve ser um preguiçoso. 
 
    8. Sem oração, jamais haveremos de mover a mão de Deus para que haja sobrenaturalmente, no mundo, por intermédio de seu povo. O Senhor procura pessoas que se coloquem na brecha, que intercedam, com o coração contrito, por um avivamento espiritual no meio de seu povo e, aconteça salvação de almas. É chegado o momento de buscarmos, ainda mais, a presença de Deus. 
 
    9. A Igreja espera, a qualquer momento, a volta de Jesus para levá-la à glória celestial. Os mortos ressuscitarão primeiro e subirão ao encontro do Senhor nos ares. Logo em seguida, os que estiverem vivos serão transformados e arrebatados para encontrar-se com Ele nos ares. Temos uma viva esperança e aguardamos ansiosos por esse momento tão maravilhoso. 
 
    10. A leitura da Bíblia é o nosso alimento cotidiano; não podemos passar nem um dia sem ler e meditar na Palavra de Deus. Tem você lido regularmente a sua Bíblia? Ela é o seu consolo espiritual? Ou não passa a Palavra de Deus de um simples acessório em sua estante? É hora de nos voltarmos, com mais empenho e amorosa dedicação, ao Livro de Deus. Sem isso, o cristão está fadado ao fracasso espiritual. 
 
    11. Muitos cristãos estão sofrendo com o sono espiritual, a indiferença e o despreparo. No entanto, Deus nos tirou "da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor". Não andamos mais "de noite", no sentido espiritual. Andamos na luz e temos comunhão uns com os outros. É preciso resplandecer "como astros" no meio de uma geração perversa. O Senhor nos chamou para fazermos a diferença neste mundo. 
 
    12. "O melhor dos santos pode ser tentado pelo pior dos pecados" (Mattew Henry). Através da graça divina, podemos vencer as tentações e ter uma vida santa diante de Deus e dos homens. Se as tentações são fortes, temos abundantes promessas divinas que nos asseguram a vitória; podemos resisti-las com a Palavra de Deus. "É verdadeiramente sábio aquele que faz a vontade de Deus e renuncia à sua própria vontade" (Tomás de Kempis). Mantenhamos uma vida disciplinada e evitaremos, assim, o pecado que tão de perto nos rodeia. 
 
    13. Na vinda de Jesus, só os crentes irrepreensíveis irão ao seu encontro. A santificação é o único meio pelo qual essa vida irrepreensível pode ser alcançada. É necessária a vigilância, a oração, a leitura da Bíblia, e a obediência incondicional aos princípios sagrados, que são a base da conduta cristã. A santificação do crente envolve todo o seu ser e todas as áreas da sua vida, para que seja irrepreensível na vinda de Jesus. Sem ela, ninguém verá o Senhor. 
 
    14. Confiar em Deus é estar convicto de que Ele está no comando de todas as coisas. Confia tu inteiramente em Deus? Ele se acha ao nosso redor, levando-nos a viver triunfantemente. Basta confiar em Deus e crer em suas promessas que "são mui ricas e infalíveis para nos valer". É por isto que, em nossos cultos, louvamos a Deus, proclamando: "firmes nas promessas do meu Salvador"
 
    15. Muitas pessoas não entendem porque Deus permite aos ímpios fazerem todos os tipos de males, crueldade, atrocidade, violência e tudo o que é pernicioso e desumano. Mas, pela Bíblia, entendemos que é só uma forma de Deus trabalhar, e de tempo para que seu plano seja estabelecido no universo. Os ímpios serão punidos com a justiça divina no tempo de Deus. 
 
    16. Os sinais preditos na Bíblia indicam a iminente vinda de Jesus para buscar a sua Igreja. Como servos de Deus, devemos vigiar e orar. Na verdade, o crente fiel deve esperar a vinda de Jesus com vigilância, irrepreensibilidade e santidade. Não deve impressionar-se e deixar-se influenciar por profecias ou "revelações" que marcam a data da volta do Senhor. Estejamos, pois, devidamente apercebidos para o aparecimento de nosso Senhor Jesus Cristo em glória. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 28 de julho de 2022

O Materialismo e o Ateísmo

    "Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu." Romanos 1:19-21
 
    O materialismo
    O materialismo, como o termo deixa entrever, parte do falso princípio de que tudo no Universo se reduz à matéria, e que nada existe além desta. Não admite o sobrenatural, como os saduceus faziam no passado (At 23.8). Segundo os materialistas, o Universo com todos os seus infinitos componentes, as inimagináveis complexidades, a assombrosa precisão e detalhes, é incriado; sem nenhuma causa originadora. 
    A Palavra de Deus, repetidas vezes, expõe com clareza como Deus criou e sustentou todas as coisas, como em Gênesis 1.1; Colossenses 1.13-17; Hebreus 11.3; Apocalipse 4.11. Ora, de acordo com a Palavra de Deus, a Criação é um meio à disposição dos homens para que as coisas invisíveis de Deus, bem como o seu eterno poder e a sua divindade, sejam compreendidas e aceitas como testemunho da sua existência. Os materialistas e ateus, por estarem vivendo na cegueira espiritual, não conseguem enxergar nada além do mundo físico, apesar de todas as coisas criadas apontarem para sua causa primária, que é Deus (Jó 12.7-9; Salmos 19.1-6; João 1.3). Além disso, a mente humana quando sincera, sequiosa e partindo de princípios lógicos, requer uma razão da existência do Universo, uma vez que do nada sem Deus, nada surge, nada começa, nada existe (Romanos 4.17). 
    Em sua infinita graça, Deus quer salvar o materialista e o ateu para que ambos o glorifiquem; este é o dever de todo homem. Toda a natureza louva incessantemente ao seu Criador. Já o homem, que pensa ser alguma coisa, não enaltece a Deus. E, assim, vai descendo abaixo do nível dos irracionais. Só lhe resta uma esperança: que conheça a Deus, converta-se a Ele e alegremente o sirva. 
 
    O ateísmo
    O ateísmo é a outra fachada do materialismo. Diversas são as correntes ateístas, mas todas correm na mesma vala da descrença. Enquanto alguns afirmam radicalmente que Deus jamais existiu, outros o veem apenas como um mito que perdeu o seu significado graças ao progresso do conhecimento humano. 
    Os ateus vivem em constante conflito, pois a negação teórica de Deus não condiz com o que pensam ao se defrontarem com a necessidade racional de se crer na existência de Deus, apesar de a negarem verbalmente. Segundo a Palavra de Deus, as consequências dessa incredulidade virão. 
    Muitas pessoas aderem ao ateísmo, mas diante do perigo, e das crises e da própria morte, o seu ateísmo confesso desaparece como atesta a história e os depoimentos individuais. 
    Os ateus e agnósticos questionam: “Se Deus é o criador de todas as coisas; se Ele é perfeito, justo e bom, como explicar a existência do sofrimento e do mal?”. O sofrimento e o mal decorrem da queda do homem, que afetou toda a raça humana. Como escreve Mathew Henry, isto acontece sob a permissão de Deus em virtude da obstinada apostasia de suas criaturas. Mas ao fim acaba sendo um instrumento para a realização do seu santo propósito, embora não saibamos como, a exemplo do que aconteceu com Jó (Jó 1.1-22). 
 
    Declaramos embasados na Bíblia que o Universo não é auto-existente, mas veio à existência mediante a ação criadora de Deus. Isso lança por terra as teorias fantasiosas que sustentam o materialismo ateu. Mais do que nunca, fica evidente a veracidade das Escrituras acerca de Deus e do mundo, bem como do anseio manifesto da alma do homem pelo seu Criador, como bem expressou Davi: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Salmos 42.2). 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense 
Fonte: Lições Bíblicas CPAD 4º Trimestre de 2005.

quarta-feira, 27 de julho de 2022

A História e o Brasil que queremos

    A História é um processo de construção coletiva que nos convida, enquanto indivíduos, a refletir e atuar como agentes transformadores em favor de um bem maior, o bem comum. Construir a História é continuar a luta por inclusão social de milhares de brasileiros que vivem em condições degradantes de trabalho, explorados nos latifúndios do nosso gigantesco país ou nas periferias dos grandes centros urbanos. Também é discutir a elevada concentração de renda, responsável pelo aprofundamento da exclusão social e pelo agravamento da violência, tanto no campo quanto na cidade. É respeitar e defender o meio ambiente contra os interesses especulativos das grandes incorporadoras e do grande capital, ou de madeireiros e garimpeiros que comprometem a biodiversidade e o desenvolvimento sustentável das nossas comunidades. 
 
    Ancorados na análise histórica das raízes dos diferentes desafios que nos rodeiam, podemos, de maneira coletiva, construir soluções e estratégias para a promoção de uma nova ordem que seja mais justa e comprometida com as transformações que contemplem os interesses dos diferentes grupos sociais do nosso país. 
 
    Independência e democracia caminham juntas. Uma se conquista, outra se aperfeiçoa. Sem a afirmação de uma não haverá a evolução da outra. 
 
    Estamos vivendo no limiar de uma nova possibilidade de exercermos a nossa cidadania e escolhermos os nossos representantes. Que não esqueçamos as lições da História. Que não deixemos ser ludibriados, mais uma vez, pelos discursos inflamados e propaganda enganosas de promessas mirabolantes que não serão cumpridas. Mas, que tenhamos a capacidade de analisarmos com clareza as propostas, refletirmos com inteligência a nossa posição política e exercermos com consciência a nossa escolha. Essa é a nossa hora. A História está ai para nos lembrar o passado e não nos deixar repeti-lo. 
 
    O Brasil que queremos está em nossas mãos construir. Justiça social, segurança pública, empregos, educação, saúde, liberdade. Merecemos isso e vamos lutar por isso. Que cada um de nós possamos ser um agente transformador dessa sociedade. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

7 Características que provam quando a pessoa tem um caráter doentio

    Caráter é o conjunto das qualidades boas ou más de um indivíduo que determina sua conduta em relação a Deus, a si mesmo e ao próximo. Essas especificidades são responsáveis pela maneira como uma pessoa age, regulando suas escolhas e decisões. O caráter de uma pessoa, portanto, não apenas define quem ela é, mas também descreve seu estado moral e a distingue das demais de seu grupo. Como vivemos em uma sociedade onde muitas coisas estão acontecendo e já não se tem mais o respeito pelos valores morais, precisamos, enquanto cristãos, sermos e agirmos de forma diferente. O nosso caráter deve ser moldado pelo exemplo de Jesus Cristo. Infelizmente não é isso que estamos vendo em nosso meio. Mas, como identificar uma pessoa pelo seu caráter? Existem características que provam quando a pessoa tem um caráter doentio, que destoa das ordenanças de Cristo. 
 
    1. Mentira. 
    A primeira características é, infelizmente, uma bem presente em nosso meio. Quanta falsidade! Quanta hipocrisia! Há muitas formas de mentira. Uma informação falsa passada como se fosse verdadeira constitui uma mentira. Alguém já disse que a mentira é qual cabo de ferramenta que dá em qualquer uma delas. É um tipo de pecado que permeia toda a raça humana em todas as épocas, culturas e civilizações. A mentira é do Diabo. Mas, Cristo é a Verdade que liberta e conduz o homem a uma vida pautada na realidade.
 
    2. Insensibilidade moral. 
    O pecado tem subtraído do ser humano toda a sua sensibilidade concernente aos princípios e valores morais. Sem que se perceba, sua natureza moral é corrompida, seu coração é endurecido e sua consciência é cauterizada. É nesse ponto que o ser humano se torna insensível à voz do Espírito, passando a praticar todo tipo de pecado, entristecendo ao Todo-Poderoso. "Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo." Efésios 4:31,32. Portanto, é dever de todos os crentes observarem os limites estabelecidos pela Palavra de Deus, para que vivam “como astros no mundo”. 
 
    3. Permissividade. 
    É o que acontece quando o ser humano não resiste às forças do mal. Há crentes aceitando e outros até buscando no comércio e na sociedade, o que Jesus terminantemente rejeitou no deserto. Tudo tem sido permitido em nome de uma liberdade. No entanto, estamos vendo um conformismo com o mundanismo em nosso meio. Já não conseguimos distinguir as verdades bíblicas porque nada pode ser proibido. 
 
    4. Malícia. 
    As palavras são o instrumento pelo qual o ser humano manifesta seus pensamentos, sentimentos, ideias e desejos, conforme as circunstâncias em que vive e com que se defronta. O que o homem pensa e fala reflete seu caráter. A malícia é um pecado que macula e subverte o caráter cristão. Os maliciosos geralmente pensam e falam o pior acerca dos outros e veem maldade em tudo. Para os tais, nada é puro. A fim de estarmos comprometidos com os valores celestiais, a Palavra de Deus nos admoesta a abandonarmos definitivamente toda malícia. "Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo." Tito 3:3-5.
 
    5. Concupiscência. 
    Trata-se dos desejos desenfreados, malignos, impuros, corruptores e pecaminosos que afetam o caráter do homem. A concupiscência se manifesta mediante o desejo descontrolado pelas coisas naturais desta vida a ponto de conduzir o indivíduo à satisfação desses impulsos por meios imorais e ilícitos. "Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte." Tiago 1:13-15. A Bíblia afirma que a única maneira eficaz de se vencer a concupiscência é andar no Espírito. 
 
    6. Cobiça. 
    A cobiça é um desejo impetuoso e desequilibrado de adquirir bens materiais, inclusive alheios. A prática da cobiça leva o homem à dívida, ao roubo, à desonra, ao egoísmo, à fraude e, até, ao homicídio. "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." 1 Timóteo 6:10. No mundo capitalista onde os valores já não são importantes e sim o status e a fama, a cobiça tem cegado a mente de muitos e levado-os as práticas inescrupulosas para obterem essa fama a qualquer custo e satisfazerem suas cobiças.
 
    7. Ambição. 
    O lado negativo da ambição é o desejo incontrolável de obter bens materiais ou posições, mesmo que a pessoa já possua essas e outras coisas. Esta atitude é o primeiro passo para que entre no coração do homem o orgulho. Deus, porém, aborrece tais coisas. A ambição torna o homem egoísta, rebaixa seus valores e transforma a sua maneira de agir com os seus semelhantes. 
 
    Quando uma pessoa aceita a Cristo como Salvador de sua alma, experimenta, imediatamente, uma profunda modificação em seu interior. Essa mudança é demonstrada não apenas nos relacionamentos, mas também nas escolhas, atitudes e responsabilidades assumidas durante a sua nova vida. A Bíblia afirma que "se estamos em Cristo somos novas criaturas, as coisas velhas já passaram e eis que tudo se fez novo". Sendo assim, é inadmissível que um Cristão que se diz servo do Senhor, tenha um caráter doentio. Vá se converter. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 25 de julho de 2022

O lobo, o leão e o cachorro

 

    Farei, neste texto, uma relação entre uma pintura de Ticiano, a teoria de Aristóteles e a nossa vida. Preparados? Vamos lá!

    Começo pela pintura. Há uma pintura de Ticiano chamada "Alegoria da prudência", de 1560, que apresenta três animais e três homens, com idades diferentes. Jelson Oliveira, na obra A filosofia vai ao museu, apresenta a pintura da seguinte forma: as três cabeças dos homens representam a velhice, a maturidade e a juventude. A primeira seria o próprio pintor; a segunda, seu filho Orazio; a terceira, seu sobrinho Marco Vecellio. A primeira está virada para a esquerda, como se olhasse para o passado, para a direção contrária ao olhar do espectador diante do quadro. A segunda, está virada para a frente, para o presente de quem olha e pode, ao mesmo tempo, ser olhado pela figura central, embora ela desvie o olhar. A terceira olha para a direita, para o futuro de quem contempla o quadro. Os tons de luminosidade também variam da esquerda para a direita: a velhice está quase no escuro enquanto a juventude está toda iluminada. A direção dos olhares é proposital: o velho olha para baixo, o adulto para frente, o jovem para cima.

    Abaixo das cabeças humanas aparecem três cabeças animais: o lobo, o leão e o cachorro. O lobo, em muitas culturas, é o animal sábio, precavido, atento, intuitivo e solitário. Ele é o animal da noite. O leão é o animal da caça, da inteligência e da força. Ele é solar e simboliza o orgulho, representado pela sua realeza entre os animais. O cachorro, na Antiguidade, representava a vida eterna: o mais famoso deles era Cérbero, o guardião do portão do reino de Hades. Para que a prudência seja exercida, precisa destas três atitudes psicológicas: a memória do lobo, para lembrar das experiências passadas; a inteligência do leão, que julga o presente com eficácia; e a previdência do cão, que antecipa o futuro.

    Passo agora à teoria de Aristóteles. Na sua Ética a Nicômaco, ele trata da justa medida e do meio-termo. Segundo Aristóteles, a phronesis não é uma ciência ou uma técnica, mas uma sabedoria prática, cujo assunto são as coisas humanas. É uma disposição da mente que se ocupa com as coisas justas, nobres e boas para o homem e está relacionada à virtude e à capacidade de deliberar adequadamente o que é bom para cada um de nós, não em vista de algo particular, mas sobre aquilo que contribuem para a vida boa em geral.

    E qual é a relação de Ticiano e Aristóteles com a nossa vida? Os jovens, segundo Aristóteles, embora possam aprender coisas importantes do ponto de vista da ciência e da técnica, raramente seriam dotados de sabedoria prática: o motivo é que essa espécie de sabedoria diz respeito não só aos universais, mas também aos particulares, que se tornam conhecidos pela experiência. Ora, um jovem carece de experiência, que só o tempo pode dar. Aristóteles entende que um menino não pode se tornar filósofo (embora possa ser um bom matemático ou físico) porque a Filosofia (como sabedoria prática) não é uma abstração, mas diz respeito às decisões concretas da vida, às nossas ações. Por isso, os jovens devem prestar atenção aos ensinamentos dos adultos e buscar sempre a prática da prudência e da temperança, com o intuito de aprender a agir corretamente, o que significa fazer boas escolhas. Assim, o discernimento é o caminho para o alcance do bem.

    As três idades que aparecem na pintura de Ticiano são, na teoria de Aristóteles, representados pelo menino, que carece de experiência e pelo adulto e pelo velho, que devido a experiência, conseguem utilizar a sabedoria prática em suas vidas. E aqui está a relação com a nossa vida: devemos amadurecer e buscar, por meio da experiência, a phronesis. E ela é unicamente adquirida pelo hábito e pela prática.

Grande abraço,

Mateus Salvadori
 
Postagem: Odair José, Poeta Cacerense

Onde está a justiça no mundo?

    "E o que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus?" Miquéias 6.8 
 
    Por que alguns possuem muito e muitos possuem tão pouco? Com certeza, essa pergunta já foi feita milhares de vezes. As pessoas exigem justiça quando se inteiram de que uma ditadura cruel oprime as massas pobres. A justiça, no entanto, parece estar ausente quando se contempla um bebê no berço do hospital, seu corpinho convulsionado passando pelo processo de rejeitar o hábito da droga adquirido enquanto estava no ventre da mãe viciada ou uma criança abandonada a própria sorte. Ao ver essas injustiças, alguns rejeitam a realidade do governo de Deus no mundo. Mesmo assim, é possível para o cristão ver a justiça. 
 
    Deus rejeita a hipocrisia. Algumas pessoas são peritas em ostentar religiosidade. Sabem exatamente o que devem dizer e quando dizê-lo. Sabem quais palavras e ações impressionam os outros e as fazem parecer "santas". No entanto, até que ponto Deus se impressiona com essas demonstrações? O próprio Senhor nos responde: "De que me serve a mim a multidão dos vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; não folgo com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes." (Isaías 1.11). Insatisfeito com tanta hipocrisia o Senhor desabafa dizendo que "está cansado de receber essas falsas oferendas". O que Ele exige é arrependimento: "Lavai-vos, e purificai-vos. Tirai a maldade dos vossos atos de diante dos meus olhos! Cessai de fazer o mal!" (Isaías 1. 16). 
 
    Deus exige justiça. Quando alguém pede desculpas não quer dizer que aquela pessoa se arrependeu de fato. Deus, em sua infinita sabedoria sabe que muitos professam um falso arrependimento para ficar bem diante dos outros. No entanto, o que o Senhor exige de nós é um genuíno arrependimento e um retorno aos princípios da sua Palavra. Deus exige justiça. Não podemos amar apenas da boca para fora. Nosso amor não deve ser em palavras, mas em ações que transforme a sociedade. É preciso "aprender a fazer o bem". 
 
    Deus oferece perdão. Deus é um Deus de justiça absoluta e misericórdia abundante. Sua misericórdia não tem fim e é a causa de não sermos consumidos. "Ele te declarou, ó homem, o que é bom. E o que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus?" (Miquéias 6.8). Ao examinarmos a misericórdia de Deus, a pergunta que nos vem à mente é: "Se Deus está tão disposto a perdoar o pecado, por que as pessoas continuam a pecar?" A resposta é que Deus deu a cada um livre arbítrio para aceitar ou rejeitar a misericórdia e, infelizmente, muitos tem rejeitado essa graça e permanecido na prática da iniquidade. 
 
    Por mais que tentemos, nunca poderemos impressionar a Deus com nossas "obras". É triste, mas muitos pensam que se uma pessoa consegue acumular suficientes boas obras, estas compensarão as más obras cometidas. Entretanto, o que interessa a Deus é o serviço sincero inspirado no coração. Deus quer justiça verdadeira e um coração humilde. Devemos pedir perdão se em nossa vida existir um pouquinho que seja de hipocrisia. Deus nos perdoará e nos restaurará porque nos ama muito. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

Dia Nacional do Escritor

"Escrever é que é o verdadeiro prazer; ser lido é um prazer superficial."
Virginia Woolf 
 
"O que é mais difícil não é escrever muito; é dizer tudo, escrevendo pouco."
Júlio Dantas 
 
"Escreva algo que valha a pena ler ou faça algo acerca do qual valha a pena escrever."
Desconhecido
 
Reflexão: Odair José, Poeta e Escritor Cacerense

sábado, 23 de julho de 2022

Meditações do Poeta Cacerense XV

    1. O mundo não pode renascer até que o ser humano passe pelo novo nascimento e tenha paz com Deus. A grande verdade é que existe uma tendência do ser humano em acreditar que pode, através de seus esforços, mudar a situação caótica, do ponto de vista espiritual, na qual se encontra a humanidade. No entanto, não pode. Desejaríamos que não houvessem guerras, crimes e violência. Mas, essas coisas acontecem por causa do pecado que habita o ser humano. Ele é pecador por natureza. Por mais que não queira fazer o mal acaba praticando a maldade com seus semelhantes e consigo mesmo. E só existe uma maneira de mudar isso. Através de Jesus Cristo. Portanto, é um exercício de fé porque precisamos acreditar no poder de Jesus Cristo para mudar o ser humano. Só através do arrependimento é que a pessoa que se aproxima de Deus recebe o perdão dos pecados e torna-se, então, uma nova criatura. A partir desse momento, essa pessoa, agora regenerada, passa a viver uma vida dentro das vontades de Deus e, por ter um coração transformado, fazer as coisas certas. Fora dessa transformação e entrega não existe condições do ser humano fazer coisas boas. 
 
    2. A vida cristã é dura e difícil. Ou alguém acha que amar o seu inimigo é coisa fácil? Não é. Portanto, sem essa de achar que ser cristão é coisa fácil. Em tempos que se prega o ódio as pessoas que pensam o contrário, devemos olhar para o exemplo do Senhor Jesus Cristo e ver o quanto Ele pregou o amor às pessoas. Deus amou o mundo inteiro. Ele enviou seu Filho amado para resgate de toda humanidade. Eu não posso simplesmente odiar o meu próximo porque ele pensa diferente de mim. Eu tenho que demonstrar o amor de Cristo que está no meu coração. A salvação é individual e depende de a pessoa aceitar a Cristo como Salvador. No entanto, a partir do momento em que sou transformado pelo amor de Deus que transborda no meu coração eu não posso odiar as pessoas. Não existe base para isso. Então, o que boa parte do que os cristãos estão fazendo hoje, como pregar o ódio às diferenças, não é de Deus. Jesus, em nenhum momento de sua jornada, desfez de pessoas porque pensava diferente dele. Muito pelo contrário, Ele foi até essas pessoas e, de forma humilde e com sabedoria, explicou-lhes o verdadeiro evangelho que transforma vidas. O resultado foi que Ele salvou as pessoas que pensavam diferente dele. Esse deve ser o nosso exemplo. 
 
    3. Deus olha o nosso interior e vê muito mais além do que podemos ver no exterior do ser humano. E deveríamos pensar seriamente sobre isso. O que temos escondidos em nós. Pensamentos ruins, ódio, vingança, inveja e muitas outras coisas que são desagradáveis aos olhos de Deus. No entanto, sempre queremos passar uma imagem de pureza e santidade diante da sociedade. Julgamos os nossos semelhantes por praticarem coisas abomináveis e condenamos os que praticam delitos. Mas, como estamos nós diante de Deus? Podemos fazer esse tipo de julgamento ou condenar alguém? Não somos perfeitos e só estamos vivos pela misericórdia de Deus. Se alcançamos o perdão dos nossos pecados foi porque o Senhor teve misericórdia de cada um de nós quando nos aproximamos de Deus e suplicamos pela sua graça. Neste sentido, devemos fazer o mesmo para com as pessoas, isto é, lhes anunciar o evangelho de Jesus Cristo que trás perdão e paz espiritual para a alma cansada. Deixemos que o amor de Deus tome conta dos nossos corações, que transforme a nossa mente e que nos dê a compreensão necessária para amarmos as pessoas como Cristo as ama. Está na hora de sermos sal e luz neste mundo, de fazermos a diferença, não como os fariseus ou hipócritas da época de Jesus, mas com o amor de Cristo em nossos corações. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 22 de julho de 2022

As escolhas políticas para o Brasil

    O Brasil está enfermo. Politicamente estamos fadados ao fracasso e não vemos uma saída para a crise política que se instalou nessa nação. No entanto, não podemos ficar de braços cruzados. Somos cidadãos do céu, mas, antes, somos cidadãos brasileiros e precisamos, com consciência, nos posicionar politicamente. Não podemos ignorar o fato de que somos decisivos para escolhermos nossos representantes e precisamos, urgentemente, ter uma postura cristã digna de um cidadão. 
 
    Temos por obrigação, enquanto membros de uma sociedade politicamente organizada, orar pelas autoridades constituídas, a fim de que estas promovam o bem comum e ajam com equidade e justiça. "Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessão e ação de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador". 1 Timóteo 2:1-3. Precisamos orar e interceder pela nossa nação, pelas autoridades constituídas e por todos aqueles que tens em mãos as decisões que regem a nação. Mas, além disso, e tão importante quanto, devemos ser agentes políticos conscientes de nossas escolhas e decisões. 
 
    Não podemos mais aceitar o analfabetismo político em nosso meio. Não podemos ser ignorantes quanto a nossa responsabilidade em saber escolher nossos representantes. Enquanto cristão não podemos nos dar ao luxo de votar em qualquer um. Basta de tanta mediocridade! Basta de tanta aversão à política! Somos responsáveis pela situação do Brasil e temos em mãos agora o poder de mudar esse cenário. Podemos e devemos escolher representantes que saibam os princípios cristãos de moralidade e que defenderão a equidade e a justiça social. 
 
    Como cristãos conscientes de nossa responsabilidade quanto ao futuro da nação e dos líderes que estarão nos representando, devemos ter uma postura contra o ativismo político que é a ideia de que temos que utilizar medidas extremistas para mudar a ordem estabelecida. "Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas." Romanos 13:1. Por outro lado, também não devemos nos pautar no conformismo escatológico que é a ideia de que devemos ter uma atitude inerte e alienada de que não podemos fazer nada para mudar a situação do país. O que devemos fazer é nos colocarmos na posição que fomos chamados, isto é, como sal e luz neste mundo. Nossa missão é atuarmos de forma profética, a fim de conscientizarmos este mundo não apenas do poder do Evangelho, mas também da justiça de Deus. 
 
    Orar e jejuar pela nação é uma nobre missão da vida cristã. Ao invés de ficarmos criticando as autoridades, intercedemos por elas, a fim de cumprirem os seus mandatos na promoção do bem comum. Que possamos pedir a Deus para orientar os nossos representantes e dar a eles a iluminação do Espírito Santo para conduzirem bem o país. E, mais importante ainda, que possamos votar conscientes nestas eleições! 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 21 de julho de 2022

O anseio da alma peregrina por Deus

    "A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?" (Salmos 42.2). 
 
    A minha alma anela por Deus, tem sede de Deus e quer estar mais próxima de Deus a cada minuto. Deus é a fonte da minha alegria, da minha paz e da minha esperança. O verdadeiro crente ama a Deus acima de tudo, porque Deus o amou com um amor eterno, concedendo-lhe a graça divina em seu Filho. Por isso a minha alma se alegra em Deus. Andar com Deus é o mais perfeito sinônimo de comunhão com o Pai Celeste. E só desfrutaremos da paz e comunhão do verdadeiro Deus quando nos colocarmos diante dEle e fazermos a sua vontade. 
 
    Em suas Confissões, Agostinho demonstra um profundo e incontido anseio por Deus. Abrindo o seu coração, o grande pensador cristão suspira: "Quem me dera descansar em ti! Quem me dera viesses ao meu coração e que o embriagasses, para que eu me esqueça de minhas maldades e me abrace contigo, meu único bem". O que evidencia esse anelo? Fomos criados por Deus, e por Deus ansiamos. 
 
    Tomás de Kempis afirma em suas meditações: "Certo é que não podes fruir duas alegrias: deleitar-te neste mundo e depois reinar com Cristo. Logo tudo é vaidade, exceto amar a Deus e só a Ele servir". Por isso o mundo não nos alegra. Não tem nada a nos oferecer porque a nossa alma anela por Deus. Se você não se sente assim, procure aproximar-se de Deus. 
 
    O ser humano não é o resultado de um processo evolutivo; é a plenitude de um ato criativo de Deus. Se fomos criados por Deus, nossa alma, logicamente, aflige-se por Deus; anseia por seus átrios. E só haveremos de descansar, quando em Deus repousarmos. A nossa alegria está em Deus que nos criou e por isso anelamos estar com Ele. Por isso a nossa alma tem sede de Deus! 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 20 de julho de 2022

7 Importantes Conselhos Vocacionais Para Jovens e Adolescentes Cristãos

    A futura profissão de nossos jovens também é do interesse de Deus. No entanto, o principal foco não deve ser o emprego e sim a profissão. É necessário a nossa juventude de que tenham uma boa compreensão do que é uma carreira profissional. É preciso compreender que a carreira profissional é uma construção que se realiza a vida toda. Uma construção permanente que se faz com sonhos, desejos, metas, objetivos que se consolida com a autorrealização. E uma carreira profissional pode consistir de um único trabalho, que seja desempenhado a vida toda, bem como pode consistir de uma série de trabalhos no mesmo ou diferentes padrões. Vamos analisar, à luz da Bíblia, orientações sobre como fazer a sua escolha profissional certa. Lembrando que, a primeira coisa que se deve fazer é buscar a orientação de Deus através da oração e leitura de sua Palavra. Atente aos 7 importantes conselhos vocacionais e estude bastante. 
 
    1. Você tem dons, talentos e valor. 
    Você gosta de escrever? Desenhar? Organizar? Cantar? Pintar? Cozinhar? Tocar instrumentos musicais? Tem facilidade para mexer com números? Se você escolheu uma dessas opções ou, até mesmo se lembrou de outras não mencionadas aqui, isso são os dons, talentos e valores que determinam sua preferência. Dons são dádivas divinas dadas ao ser humano. Os dons naturais são aptidões para a música, pintura e belas artes, por exemplo. Talento pode ser definido como uma aptidão natural ou habilidade adquirida. Valor, por sua vez é aquilo que você faz com seus dons e talentos, isto é, ajudar pessoas, ganhar dinheiro e alcançar uma posição ou ter oportunidades criativas. Conselho: Se você tem um sonho profissional, não cruze os braços, nem desista dele por se achar sem condições de alcançá-lo. Lembre-se que os filhos das trevas vão à luta e conseguem. Vá à luta e conquiste seus objetivos. 
    2. Conheça-te a ti mesmo! 
    Um dos primeiros passos para você tomar a decisão profissional é conhecer um pouco sobre a sua personalidade, caráter e temperamento. Esse conhecimento prévio é uma das maneiras de se evitar as frustrações vocacionais, ou sentir-se no futuro como uma peça redonda em um buraco quadrado. Conheça-te a ti mesmo! Conselho: Conhecendo sua personalidade, caráter e temperamento, você conhecerá suas possibilidades naturais de profissão e então escolherá mais facilmente uma que lhe permitirá expressar suas características individuais. 
 
    3. Qual é a sua vocação? 
    "Cada um fique na vocação em que foi chamado" (1 Coríntios 7.20. Vocação é definida pelos dicionários como "tendência", "disposição" e "pendor". A vocação é notória numa pessoa quando há a fusão de aptidão e habilidade no desempenho de uma função. Qual é a sua vocação? Se descobrir isso, sua vida profissional será bem mais fácil. Vocação é o chamado que não se pode deixar de atender. É aquilo que dá, muito mais do que prazer, consistência pessoal. Conselho: A orientação e o teste vocacional servem muito para diminuir dúvidas. Mas acima de tudo, saiba que, para assegurar o seu sucesso profissional, não basta apenas gostar de uma profissão ou fazer uma escolha porque a mesma dá muito dinheiro ou porque seus pais acham que é a melhor. É necessário ser vocacionado. 
    4. Precisamos mesmo trabalhar? 
    "Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem" (Salmos 128.2). O trabalho faz parte do plano de Deus para a humanidade. Deus projetou o trabalho para que por meio dele você tire o seu sustento, conforme Ele assim determinou desde que criou o ser humano. Você terá que trabalhar para sustentar sua família e alcançar os seus objetivos. Conselho: O propósito de Deus com o trabalho é que a sua produtividade lhe traga recompensas significativas, tanto tangíveis - dinheiro, bens materiais, como intangíveis - felicidade, prestígio, sucesso. Lembre-se, no plano de Deus, a preguiça e a falta de produtividade resultam naturalmente em necessidade. Em outras palavras, Deus não fez o ser humano para a preguiça e a procrastinação. Você precisa trabalhar se quiser comer. 
 
    5. O que é mercado de trabalho? 
    Não basta apenas escolher uma profissão ou arranjar um emprego. É preciso conhecer um pouco sobre o mercado de trabalho na atualidade, qual é o perfil do trabalhador para esse mercado, como se comportar nele para ficar por muito tempo no emprego e, ainda, quais cuidados precisa tomar no primeiro dia de trabalho. Conselho: Hoje, todos os setores do mercado de trabalho experimentam contínua inovação e o perfil ideal para o trabalhador procurado pelas empresas é marcado pela flexibilidade. Os profissionais mais experientes no mercado recomendam: é bom se informar sobre a empresa, antes de começar. E, acima de tudo, orar e confiar em Deus. Saiba, então, que o trabalhador de hoje deve estar pronto para mudar - de função, de setor, de empresa. Por isso, como trabalhador você deve estar sempre atualizado, buscando novas informações. 
    6. Sem qualificação você não terá sucesso! 
    Não pense que não precisa estudar ou fazer cursos profissionalizantes, achando que você será contemplado sem estar qualificado. Deus jamais honrará a falta de interesse de alguém. Você deve fazer a sua parte, estudar e se preparar. "Ora, a esses quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda visão e sonhos" (Daniel 1.17). O exemplo de Daniel e seus três amigos não deixam dúvidas: o jovem crente tem a obrigação cristã de se esforçar para ser o melhor profissional de sua área. Conselho: Coloque diante de Deus os seus sonhos, e tome uma atitude prática: estude, curse uma faculdade, procure ler temas referentes a sua área; procure estabelecer prioridades e organize seu tempo. Não perca oportunidades. Quanto mais cedo você iniciar o seu aprimoramento, mais rápido alcançará os seus objetivos. Pense nisso e vá à luta! 
 
    7. Riqueza ou sobrevivência? 
    "Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade" (Filipenses 4.12). Como todo trabalhador, você também vai partilhar do seguinte dilema: Devo trabalhar para ficar rico ou trabalhar apenas para a minha própria subsistência e de meus familiares? Não é pecado possuir riquezas. Em nenhum momento a Bíblia diz isso, desde que elas sejam fruto do trabalho honesto. Administre bem os recursos que Deus coloca à sua disposição e o resultado será a prosperidade. Conselho: Assim como a riqueza espiritual é para Deus mais importante que a riqueza material, Ele igualmente deseja que você considere de maior valor o poder espiritual, que a influência organizacional, pois, a designação de trabalho que Deus tem para a sua vida é que você o siga e nEle venha a crescer. 
    Para finalizar, a menos que queira sofrer os perigos de uma vida dupla, você não poderá deixar de ser um crente em seu emprego. Outra vez podemos usar o exemplo dos jovens ali na Babilônia que, mesmo estando em um ambiente hostil não deixaram de servir ao verdadeiro Deus com sinceridade. "E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao senhor e não aos homens" (Colossenses 3.23). Você deve e pode contribuir na obra de Deus com o dom que o Senhor lhe concedeu. Por fim, se você está começando a sua vida profissional e está desanimado diante da competitividade do mercado de trabalho, não se desespere. Você não está sozinho nessa batalha; Deus está aí do seu lado, pronto para te ajudar no que for preciso. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense 
Referência Bibliográfica: Lições Bíblicas Juvenis, CPAD, 2002.

terça-feira, 19 de julho de 2022

7 Razões Porque Não Podemos nos Conformar com Este Mundo

    Precisamos, quais atalaias do Senhor, anunciar claramente os sinais dos tempos assim como Jesus fez repetidas vezes. O mundo jaz no maligno e não podemos, de forma nenhuma, compactuar com suas ações. Neste sentido, o Apóstolo Paulo foi categórico em nos dizer para não nos conformarmos com este mundo, mas buscarmos uma renovação do nosso entendimento. Destaco, então, 7 razões porque não podemos nos conformar com este mundo. 
 
    1. O mundo sem Deus vai de mal a pior. 
    Não há nada de novo debaixo do sol. O que aparece de novidade são roupagens da realidade que se repete desde que Satanás introduziu o pecado no mundo. A iniquidade é tão antiga quanto a existência do ser humano. Mudam os atores, mas o enredo é o mesmo, apenas com alguns toques sutis de modernidade. O destaque é que cada vez mais a sociedade se afunda no pecado e distanciamento de Deus. Por essa razão, não podemos compactuar com o mundo. 
 
    2. Fomos chamados para sermos sal e luz neste mundo. 
    O crente, como sal da terra e luz do mundo, deve demonstrar à sociedade pós-moderna, através de seu testemunho, a maravilhosa transformação efetuada por Cristo em sua vida. O destaque aqui é que devemos ser luz porque o mundo jaz em escuridão. Não podemos deixar a nossa luz se apagar e, por isso, não podemos nos conformar com as coisas do mundo. 
 
    3. Porque o mundo passa. 
    Para termos uma fé invicta perante o mundo, precisamos não somente ter plena convicção no que cremos, mas também demonstrar que não pertencemos ao mundo, e que somos cidadãos do Reino de Deus. "E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre" (1 João 2.17). O segredo é nos entregarmos inteiramente ao Senhor para termos uma vida exemplar diante de Deus. 
 
    4. Porque este mundo nada tem de Deus. 
    O humanismo tem dominado o mundo e essa ideologia é centrada no homem em detrimento de Deus. A busca da comunhão com Deus, a partir da fé em sua existência, é o caminho que Cristo oferece para a verdadeira redenção do ser humano. As ideologias e filosofias contrárias à Palavra de Deus não subsistirão. 
 
    5. Apenas os preceitos de Deus ensinam o caminho certo. 
    A humanidade tem caminhado cegamente contrária aos preceitos de Deus. Fazem o que querem e não acreditam que existam consequências para os seus desvios morais e antiéticos. No entanto, os preceitos absolutos de Deus contidos na Bíblia Sagrada são o referencial necessário para nortear nosso posicionamento e nossas atitudes diante do relativismo moral predominante em nossa sociedade. "Nunca me esquecerei dos teus preceitos, pois por eles me tens vivificado" (Salmos 119.93). 
 
    6. Porque o mundo está entregue ao relativismo moral. 
    O relativismo é a visão materialista da vida. Não é essa a realidade de hoje, com a desintegração generalizada da família e a anarquia moral predominante em todo o mundo? Diante de uma sociedade secular, entregue de corpo e alma ao relativismo moral, sejam as palavras de nossa boca o clamor de Davi: "Sou teu, salva-me; pois tenho buscado os teus preceitos" (Salmos 119.94). Só agindo assim podemos fazer a diferença necessária para influenciar de forma positiva o nosso ambiente. 
 
    7. Porque precisamos escapar do mal ideológico do mundo. 
    O que nos garante escapar das insanas correntes ideológicas do pós-modernismo é o aprofundamento das nossas convicções através do conhecimento da Palavra e a firmeza inabalável da nossa fé em Cristo. Dessa forma, não podemos nos esquecer de que "Deus não nos deu um espírito de temor, mas de fortaleza" (2 Timóteo 1.7), a fim de lutarmos com ousadia contra tudo quanto se opõe a Deus e escaparmos das sutilezas da vã filosofia, mantendo firmes a esperança de nossa vocação. 
 
    A melhor forma de não sermos levados pelos ventos fortes da incredulidade e do mundanismo é nos colocarmos diante do Senhor em espírito de humildade e buscarmos, dia e noite, meditarmos em sua Palavra. Dessa forma, encontraremos forças para lutarmos contra as investidas de Satanás através do mundanismo e ideologias contrárias a sua santa Palavra. É tempo de consagração, oração e meditação na Palavra de Deus para vencermos o mundo. Uma vida cristã profunda resulta em grandes riquezas espirituais e segurança para lutarmos contra as ideologias mundanas. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Meditações do Poeta Cacerense XIV

    1. Nada do que acontece em nossa vida é obra do acaso ou coincidência. O Senhor é quem nos dirige, de modo que, muitas vezes, não entendemos o porquê das coisas em nossa existência. O que precisamos fazer é confiar no Senhor porque Ele sabe o que é melhor para as nossas vidas. 
 
    2. Devemos sempre pautar nossas vidas pelos preceitos de Deus, sabendo que não estamos desamparados, como órfãos, pois temos um intercessor no Céu que intercede sempre por nós, e nos concede as armas, para enfrentarmos e vencermos as astutas ciladas do Diabo. Precisamos confiar no Senhor e entregar a nossa vida em suas mãos. 
 
    3. Que possamos ter uma vida de prudência em todos os momentos de nossa existência, a fim de usufruirmos as extraordinárias bênçãos vindas da parte de Deus. Não somente nas coisas relacionadas com o presente, mas também nas que dizem respeito à eternidade, ao lado de Jesus. Pare e pense nas maravilhas que desfrutaremos ao lado do Senhor Jesus. Portanto, que nossa vida seja entregue ao Senhor. 
 
    4. Que sejamos gratos a Deus pelos talentos recebidos, para executarmos a sua obra. Nunca podemos descuidar de nossa vida espiritual, a fim de não cairmos no formalismo, servindo a Deus de forma mecânica e superficial, devido à perda do vigor espiritual, o que poderá nos levar a ter uma vida de conivência com as coisas que não agradam ao Senhor. Estamos neste mundo para fazermos a diferença e resgatar almas para o Reino do Senhor. 
 
    5. Grandes são as bênçãos experimentadas pelos fiéis ao Senhor Deus. Já nesta vida o Senhor nos cerca com o seu cuidado, e grande recompensa está reservada para o dia da volta de Jesus. Naquele dia, o Todo Poderoso procurará os fiéis da Terra para estarem com Ele em sua glória para sempre. Vale a pena servir fielmente ao Senhor. 
 
    6. Vivamos uma vida de inteira fidelidade a Deus, à sua Igreja, aos irmãos, e à sociedade, a fim de que o galardão prometido aos que assim procedem seja uma realidade em nossa vida presente e futura. Servir a Deus com fidelidade nos garante bênçãos nesta vida e um galardão de glória no futuro. Dessa forma, podemos ganhar muitas almas para o Reino de Deus. 
 
    7. Vivamos de tal modo que não tenhamos nenhum ídolo feito pelos homens , e nem pelo nosso coração, tendo apenas Jesus como centro de toda nossa atenção, Ele que é o nosso Deus bendito eternamente, e a quem pertence toda glória. Servir ao Senhor requer dedicação e exclusividade. Jesus deve ser o Senhor entronizado em nossos corações. 
 
    8. Nunca devemos ser precipitados. A precipitação leva-nos a errar o caminho, à pobreza e a julgar erroneamente. Precisamos pedir sabedoria a Deus para que nossos atos não sejam precipitados, não somente diante dos homens, mas também perante o Senhor. A prudência deve fazer parte da nossa vida em todos os momentos. 
 
    9. Devemos ser destemidos diante dos grandes desafios que enfrentamos nesta vida. O nosso destemor, com base nas infalíveis promessas de Deus, nos impulsiona para a frente e nos faz superar todas as barreiras que estiverem diante de nós. A confiança em Deus é que nos garante isso porque o Senhor é o Todo Poderoso em quem podemos confiar. 
 
    10. Estando em comunhão com Deus, teremos verdadeira liberdade propiciada por Ele, bem como também a vitória em todos os nossos obstáculos na caminhada para os céus, ainda que tais barreiras sejam intransponíveis, do ponto de vista humano, pois para o Senhor nosso Deus nada é impossível. Além disso, a Palavra do Senhor nos garante que tudo é possível para aquele que nele crê. Diante dessa verdade bíblica resta-nos confiarmos inteiramente no Senhor. 
 
    11. Que a nossa vida possa sempre ser orientada em todos os detalhes pelos sábios conselhos da Palavra de Deus, bem como pelas orientações daqueles que são direcionados por Deus a nos aconselhar. Dar ouvidos aos bons conselhos nos ajudará em nossa caminhada rumo ao Céu. 
 
    12. Habitamos em um mundo cheio de crises. Porém, é possível viver nele uma vida pacífica com todos os homens, porque temos conosco o Príncipe da Paz, que é Jesus Cristo e, confiando nele desfrutaremos da bem-aventurança dos pacificadores. Enquanto alguns pregam a violência, que possamos trilhar o caminho da paz. 
 
    13. Que possamos meditar na Palavra de Deus dia e noite e, mais importante ainda, colocarmos em prática os ensinos do Senhor. Fazendo isso vamos ter uma vida cheia de graça e poder de Deus para fazermos a diferença neste mundo. 
 
Meditações: Odair José, Poeta Cacerense