terça-feira, 31 de maio de 2022

A violência impera sobre a terra

 

    A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência(Gn 6.11).

    Ocupando grande parte dos noticiários, a violência aflige a todos, inclusive o crente. Sua origem é de ordem espiritual e deve ser tratada a partir daí. Por isso, na lição de hoje, veremos o que a Palavra de Deus ensina a seu respeito e como devemos agir, a fim de minorar os seus efeitos. Não podemos ficar indiferentes aos seus males, porque enquanto permanecermos neste mundo, estaremos sujeitos às suas consequências. Todavia, não devemos esquecer-nos de que a nossa vida está escondida em Deus e nele estaremos sempre seguros.  

    1. A origem da violência. As Escrituras Sagradas mostram que a violência é o resultado direto da rebelião de Adão e Eva contra Deus (Gn 3.4-24; 6.5). Neles, toda a humanidade fez-se pecadora (Rm 3.23). Logo após a queda, seus filhos apresentaram ofertas ao Senhor: as de Abel foram aceitas, mas as de Caim, rejeitadas (Gn 4.3-5). Isso levou Caim a matar Abel, protagonizando o primeiro homicídio da história. Estava inaugurada a violência sobre a face da terra.

    2. A multiplicação da violência. O ato de Caim revela a natureza da humanidade que, agora arruinada pelo pecado, comete violência sobre violência (Sl 14.1-3; Rm 3.10-18). Sua disposição para o mal é evidenciada em Lameque que, além de matar dois homens, louva os próprios crimes (Gn 4.23). A violência generalizou-se de tal forma, que constrangeu a Deus a destruir o mundo antigo pelas águas do dilúvio (Gn cap. 6). Apenas Noé e sua família são poupados. Foi com pesar que o Senhor decretou o fim da primeira civilização humana: “Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito” (Gn 6.7).

    3. A violência na sociedade atual. Apesar das políticas públicas contra a violência, as estatísticas envolvendo assassinatos, lesões corporais, estupros, roubos, etc, aumentam anualmente de forma assustadora. Vivemos dias semelhantes aos de Noé. Por isso, a Igreja de Cristo, como sal da terra e luz do mundo, deve postar-se como a voz profética de Deus contra todos os tipos de violência. Não podemos nos conformar com o presente século (Rm 12.1,2). 

    Você já foi vítima de alguma forma de violência? Saiba que Deus se importa com você. Ele o ajudará a superar os traumas e dará novo rumo para a sua vida. Não se desespere, nem se deixe vencer pela tristeza. Afinal, temos conosco, e em nós, o divino Consolador. Somente Ele pode transformar nosso pranto em riso. Amém.  

Fonte: Lições Bíblicas CPAD 3º Trimestre de 2012

segunda-feira, 30 de maio de 2022

E se, realmente, existir um juízo?

    "Assim diz o SENHOR: Guardai o juízo, e fazei justiça, porque a minha salvação está prestes a vir, e a minha justiça, para se manifestar." Isaías 56:1 
 
    É claro que podemos escolher o que quisermos na vida. Podemos servir a Deus e trilhar o caminho que Ele nos orienta a seguir ou não. Podemos não querer seguir regras morais estabelecidas para uma vida de piedade e meditação. 
 
    Podemos viver os prazeres do mundo e satisfazer os desejos de nossa carne. Afinal, ela só quer os deleites desta vida. O que precisamos saber é que todas as coisas tem um fim. Tudo está fadado a chegar ao fim. E, quando chegarmos a esse final o que iremos fazer? E se, realmente, existir um juízo? Se não fazemos justiça, como vamos encarar um justo juízo? 
 
    Preciso pensar sobre tudo isso. Eu desejo caminhar dentro de um propósito que Deus tem para a minha vida. Oro a Deus para que me revele esse caminho e me sustente dentro da sua vontade. O melhor para minha vida deve estar dentro da vontade diretiva de Deus. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

Meditações do Poeta Cacerense X

    1. Não se vanglorie de si mesmo. A humildade precede a honra. Então, não se gabe das coisas que faz. Deixe que as pessoas falem bem de você. 
 
    2. Não se deixe ser levado pelas aparências. É muito fácil sermos enganados pelas concupiscências dos olhos e pela soberba da vida. Nem tudo que reluz é ouro e devemos ter ciência disso. 
 
    3. Quando vir o mal foge dele. É certo o provérbio de que o avisado vê o mal e esconde-se. 
 
    4. Não se intrometa em questões alheias. É como pegar um cachorro bravo pelas orelhas. Você não vai querer fazer isso. 
 
    5. Nunca faça brincadeiras de mal gosto com ninguém. 
 
    6. Não fique indo muito na casa dos outros. Retira o teu pé da casa do teu próximo e evite que ele se canse de você. 
 
    7. Saiba a hora certa de falar e só fale alguma coisa depois de pensar bem o que vai falar. 
 
    8. Não durma demais e nem fique de braços cruzados. O tempo não para e a vida sempre segue o seu curso. Não permita perder tempo com coisas banais. 
 
    9. Nunca tenha medo de enfrentar as dificuldades da vida. Só assim poderá ser um vencedor. 
 
Reflexões: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 28 de maio de 2022

Meditações do Poeta Cacerense IX

    1. Devemos tomar muito cuidado, pois, as aparências, formalismos, fanatismos, ritos e práticas legalistas não são características do cristianismo do Novo Testamento. Cristianismo é a religião da liberdade cristã para servirmos a Deus em espírito e em verdade e não religião de ritos. Devo avaliar as minhas práticas cristãs e seguir, de fato, as orientações do Senhor Jesus Cristo. 
 
    2. O evangelho de Cristo, contido nas Sagradas Escrituras, é um só e é suficiente para todos os povos e culturas, e para todas às épocas. O método de apresentar esse evangelho pode ser diversificado conforme cada cultura e situação, mas a sua mensagem e o seu conteúdo não. É disso que muitos ainda não se deram conta. Se pedirmos sabedoria a Deus, teremos melhores condições de transmitir às verdades do evangelho. 
 
    3. Devemos viver e conviver em sociedade, mas não participar dos pecados de nosso tempo! Assim, mesmo que passe por antipático, por obedecer aos princípios cristãos, não devo me preocupar, pois, mais importa obedecer a Deus do que aos homens. Por outro lado, ninguém é livre para fazer o que deseja, mas não é escravo para que aceite o que não quer! Conviver é necessário, mas se associar aos pecados de nossa geração não! 
 
    4. Um bom amigo está presente em toda e qualquer circunstância. Grandes amigos não são formados nas festas, mas nas dificuldades e tristeza. O verdadeiro amigo não é aquele que a todo momento está te elogiando, mas aquele que o corrige, se preciso for, e dá bons conselhos. O valor da verdadeira amizade não tem preço! 
 
    5. Seja seletivo! É isso mesmo que você ouviu. Estabeleça prioridades. Use seu tempo de forma inteligente. Precisamos valorizar as pessoas em vez dos objetos, a família em vez das coisas, a igreja no lugar dos filmes e as amizades em vez do individualismo. 
 
    6. A sabedoria é um tesouro valioso que pode ser encontrado por aqueles que a buscam. Não podemos compará-la com nada neste mundo. Afinal, ela significa pôr em prática aquilo que sabemos, isto é, aplicar o conhecimento à nossa vida. Mas, a verdadeira sabedoria não se adquire numa sala de aula ou em uma biblioteca. Ela se encontra em Deus que é a fonte da sabedoria. 
 
    7. Devo aprender a confiar no Senhor e entregar-lhe os cuidados da minha vida. Quando faço isso eu tenho a certeza de uma vida dentro da vontade do Senhor e, uma vida com as orientações divinas, está destinada a ser uma vida de fé e plena confiança na sabedoria de Deus. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Como os pais cristãos podem lidar com a síndrome do ninho vazio?

    Qualquer um que tenha observado pássaros com seus filhotes pode atestar as técnicas parentais que os pássaros instintivamente atribuem: encorajar ou empurrar o bebê para fora do ninho; mostrar ao pintinho como esticar e bater as asas; e ensiná-lo a voar, a pousar, a evitar gatos rondando e outras coisas que possam prejudicá-lo. No mundo dos pássaros, tudo é bem prático e sem sentimentalismo. Os filhotes são empurrados do ninho aquecido ao mundo frio. Nunca um fotógrafo da natureza capturou uma imagem de uma mãe pássaro torcendo as asas enquanto contempla o possível propósito que ela serve neste mundo agora que seu ninho está vazio.

    As aves podem não sofrer do que alguns chamam de “síndrome do ninho vazio”, mas muitos pais sofrem. O que sofre com essa síndrome é um pai ou mãe cujos filhos cresceram e se mudaram de casa. Essa síndrome explica a decepção emocional sentida pelos pais nessa fase da vida quando dizem “adeus” aos filhos e os observam sair pela porta quando adultos. A síndrome do ninho vazio é o sentimento anticlimático de decepção que muitas vezes invade o coração dos pais que devem se ajustar a uma nova etapa da vida, permitir mudanças no relacionamento com seus filhos, encontrar novas atividades para si mesmos e lutar com pensamentos sobre se fizeram o suficiente pra preparar seus filhos para enfrentar um mundo adulto.

    Os pais cristãos têm feito muito para preparar seus filhos para o momento em que saem de casa. Além de transmitir técnicas básicas de sobrevivência, os cristãos ensinaram seus filhos a amar a Deus, amar o próximo e conhecer e valorizar a Bíblia (Deuteronômio 6:6–9; Mateus 22:35–40; 2 Timóteo 3:15). Os pais cristãos modelaram o amor e a provisão de Deus para seus filhos (Mateus 7:10-12), e os disciplinaram para que entrassem no mundo com autocontrole e respeito pela autoridade (Salmo 103:13; Hebreus 12: 10). No final do dia, depois de toda a preparação, muitos pais cristãos ainda enfrentam a síndrome do ninho vazio.

    O que a Bíblia sugere para os pais que estão enfrentando a síndrome do ninho vazio, e há alguma maneira de evitar o sentimento quase universal de arrependimento quando os filhos saem do galinheiro?

    Primeiro, deve-se notar que os pais humanos, ao contrário dos pais pássaros, nunca superam sua conexão com seus filhos. Os pais cristãos podem fazer várias coisas que continuarão a abençoar e instruir grandemente seus filhos nos anos de ninho vazio:

    1. Entenda que a paternidade perfeita de Deus serve como uma rede de segurança. A síndrome do ninho vazio é exacerbada por arrependimentos sobre erros que podemos ter cometido na criação de nossos filhos. Sem dúvida, todos os pais cometem erros. Impaciência, temperamento explosivo, palavras imprudentes, etc., criaram momentos menos que perfeitos. Divórcio, morte prematura, vícios ou outros traumas podem ter deixado cicatrizes na família. Mas os grandes planos de Deus para nossos filhos não são frustrados por pais imperfeitos – se fosse assim, todos estaríamos condenados. Deus não desperdiça nenhuma experiência na vida de Seus filhos. Em vez disso, Ele usa tanto os bons como os maus acontecimentos para moldar e transformar nossos filhos nos homens e mulheres que Ele os projetou para serem.

    2. Ore por eles. Os efeitos da síndrome do ninho vazio podem ser mitigados através da oração por nossos filhos. Parte de valorizá-los é entregar seu crescimento e mudança ao seu Criador. Eles enfrentarão desafios, obstáculos, lutas, triunfos, fracassos e dúvidas durante a transição para a idade adulta. Peça a Deus para protegê-los, fortalecê-los e dar-lhes sabedoria, maturidade e oportunidades para crescer em sua fé. E então peça a Deus que ajude você a soltá-los.

    3. Providencie um refúgio para eles. Esses pais não disseram “adeus” a seus filhos para sempre. Seus filhos voltarão para casa de tempos em tempos e manterão contato. Eles ainda precisam de seu amor paterno/materno, bem como de seus conselhos e amizade. Dê-lhes as boas-vindas quando voltam ao seu ninho, encoraje-os, aconselhe-os quando pedirem conselhos e desfrute da companhia deles.

    4. Forneça um local seguro para falhar. Quando nossos filhos cometem erros, como às vezes acontece, devemos fornecer um lar que os acolha sem julgamentos e lhes dê um lugar suave para pousar enquanto se recompõem. Não devemos permitir o pecado, mas podemos e devemos estender a misericórdia. O pai do filho pródigo recebeu seu filho rebelde com festa e um abraço (Lucas 15:11–27). Não há nenhum versículo na Bíblia que nos aconselhe a dizer: “Eu te avisei”.

    5. Dê conselhos sábios quando solicitado. É incrível como, aos olhos de nossos filhos adultos, de repente nos tornamos mais inteligentes e perspicazes quando nosso ninho está vazio. Quando nossos filhos adultos nos procuram em busca de conselho, precisamos estar prontos para dar conselhos bíblicos em uma atitude de oração.

    6. Abrace esta nova etapa do relacionamento. Parte do que torna a síndrome do ninho vazio uma experiência tão melancólica é a lembrança dos estágios passados do nosso relacionamento com nossos filhos. Lembramos da fase de bebê e como desejamos que continuassem assim. E as fases de criança pequena, dos anos escolares, das aventuras do ensino médio – em muitos estágios em nosso relacionamento com nossos filhos, podemos ter pensado que era o melhor estágio, apenas para descobrir que cada estágio é profundamente significativo, repleto de desafios e extremamente valioso. Este próximo estágio – o estágio do ninho vazio – é igualmente significativo e valioso. Nosso papel como pais não termina; ele simplesmente evolui como tem feito desde o primeiro dia.

    7. Busque a Deus para receber direção sobre o que está em seguida em seu próprio desenvolvimento. Não terminamos o nosso próprio desenvolvimento ou os propósitos de Deus para nossas vidas quando o nosso filho mais novo sai para o mundo. Os anos do ninho vazio podem ser uma época para fazer coisas para as quais não tínhamos tempo nos anos ativos da criação de filhos: hospedar um estudo bíblico, fazer uma aula, seguir um ministério, pegar um hobby, etc. e todos nós continuamos a crescer em nossa fé — a paternidade ou maternidade não era o nosso único empenho. Que oportunidades estão abertas para nós agora? Que instigações do Espírito sentimos? É hora de explorar.

    Deus fez para nós, como pais, o nosso próprio tipo de ninho, um tempo e lugar onde podemos crescer de novas maneiras. No final, o melhor curso que os pais cristãos podem tomar para lidar com a síndrome do ninho vazio é permanecer firme em seu amor um pelo outro, comprometer-se a ensinar e demonstrar os princípios bíblicos e preencher as lacunas com oração, confiando em Deus para liderar seus filhos no caminho que devem andar (Isaías 48:17). Os pais cristãos podem confiar que o Deus que supriu suas próprias necessidades e usou provações e experiências para aumentar sua própria fé também fará o mesmo por seus filhos. Jesus ensinou: “Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?” (Mateus 6:26). Com a promessa da provisão de Deus, é bom e correto encorajar nossos passarinhos a saírem do ninho.

    Os anos de ninho vazio, como todas as fases da vida, devem ser vividos na fé. Nosso Pai Celestial deseja que confiemos nEle, aconteça o que acontecer. À medida que nossos filhos abrem as asas e fazem seus primeiros voos vacilantes, podemos ser consolados por nosso Pai e pelo Pai deles, Aquele que lhes deu asas, Aquele que está pronto para guiá-los, Aquele que pode pegá-los caso vacilem.

Fonte: https://www.gotquestions.org/Portugues/

A liberdade que preenche o coração

Existe um anseio na alma humana 
Que só pode ser preenchido pela paz do Criador. 
Quando colocamos Deus 
Em primeiro lugar em nosso coração; 
E fazemos a sua vontade 
Sentimos a liberdade tocar nosso rosto 
Como uma brisa numa tarde de verão. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 26 de maio de 2022

As raízes do Pós-modernismo

 

    1 — Disse o néscio no seu coração: Não há DEUS. Têm-se corrompido e têm cometido abominável iniquidade; não há ninguém que faça o bem. 2 — Deus olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. 3 — Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um. 4 — Acaso não têm conhecimento estes obreiros da iniquidade, os quais comem o meu povo como se comessem pão? Eles não invocam a Deus.

Salmos 53.1-4.

    I. AS RAÍZES DO PÓS-MODERNISMO

    A Bíblia declara em Ec 1.9 que nada há de novo debaixo do sol. O que aparece de novidade são roupagens da realidade que se repete desde que Satanás introduziu o pecado no mundo. A iniquidade é tão antiga quanto a existência do homem. Mudam os atores, mas o enredo é o mesmo, apenas com alguns toques sutis de “modernidade”.

    1. As raízes ancestrais. Assim, o pós-modernismo tem suas raízes no Éden, quando o homem rebelou-se contra Deus a fim de fazer a sua própria vontade. As marcas da incredulidade e do materialismo aparecem nos primeiros eventos da história humana, como, por exemplo, na rivalidade de Caim contra Abel (Gn 4.1-16), bem como nos tempos de Ninrode, com a construção da torre de Babel (Gn 11.1-6).

    Estão presentes também na sucessão dos grandes impérios mundiais vistos por Nabucodonosor como uma grande e esplendorosa estátua em seu sonho (Dn 2.31-45); entretanto, são mostrados por Deus, na visão de Daniel (Dn 7.1-14), como grandes e terríveis monstros por representarem toda a oposição humana contra os desígnios do Altíssimo. As evidências da rebeldia humana contra Deus, da infância à velhice, de modo velado ou ostensivo, estão por toda a parte desde os primórdios da criação.

    2. As raízes modernas. Na atualidade, as raízes do pensamento pós-moderno vêm da denominada Era Moderna. Com o avanço do conhecimento humano à parte de Deus, avolumou-se a visão materialista, profana e incrédula da vida com todas as nuances que prevalecem no mundo atual. Em resumo, é o homem querendo assentar-se no trono em lugar de Deus. Até mesmo no terreno teológico e eclesiástico, como veremos na lição de número seis, o pós-modernismo encontra guarida.

    Enquanto houve na Era Moderna, no âmbito secular, aqueles que prezavam os fundamentos justos, corretos, legítimos, inabaláveis e de inspiração bíblica da cosmovisão judaico-cristã como norma de vida, inclusive alguns famosos cientistas e outros tantos intelectuais; outros procuravam rechaçar esses alicerces cristãos em nome de uma falsa razão que não admitia lugar para a fé em Deus segundo as Escrituras. Na mente de tais indivíduos, o espírito satânico de soberba, presunção, engano e rebeldia tem um campo para atuar (Is 14.12-15), resultando no quadro que hoje aí está na sociedade em geral, sem Deus, sem salvação. 

Fonte: Lições Bíblicas CPAD 4º Trimestre de 2005

  

quarta-feira, 25 de maio de 2022

O mundo sem Deus vai de mal a pior

 

    A quem tenho eu no céu senão a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti(Sl 73.25)

    O crente, como sal da terra e luz do mundo, deve demonstrar à sociedade pós-moderna, através de seu testemunho, a maravilhosa transformação efetuada por Cristo em sua vida.  

    A cultura de hoje não é só pós-cristã, mas está também se tornando rapidamente pós-moderna, o que significa que é resistente não somente às reivindicações das verdades cristãs, mas a qualquer reivindicação da verdade. O pós-modernismo rejeita qualquer noção de verdade universal, abrange e reduz todas as ideias a construções sociais formadas por classe, gênero e etnia [...].

    A filosofia do existencialismo, um precursor do pós-modernismo, varreu as universidades, proclamando que a vida é absurda, sem significado, e que cada indivíduo deve criar o seu próprio sentido por meio das próprias escolhas. A ‘escolha’ foi elevada à posição de valor último como a única justificativa para qualquer ação. A América se tornou o que um teólogo apropriadamente descreveu como a ‘república imperial do ego autônomo’.

    Um pequeno passo foi a distância do existencialismo para o pós-modernismo, no qual até o ego é dissolvido na interação das forças de raça, classe e gênero. O multiculturalismo não é a apreciação das culturas folclóricas; é a dissolução do individual dentro do grupo tribal. No pós-modernismo, não há objetivo ou verdade universal. Há somente a perspectiva do grupo, não importa qual seja: afro-americanos, mulheres, homossexuais; hispânicos, e a lista prossegue. No pós-modernismo, todos os pontos de vista, todos os estilos de vida, todas as crenças e todos os comportamentos são considerados igualmente válidos. Instituições de ensino superior abraçaram essa filosofia tão agressivamente que têm adotado códigos no campus preferindo o politicamente correto. A tolerância tem se tornado tão importante que nenhuma intolerância é tolerada” 

(COLSON, Charles & PEARCEY, Nancy. E agora, como viveremos? RJ: CPAD, 2000, p.41-2).

terça-feira, 24 de maio de 2022

A sedução das drogas (Parte IV)


    E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito(Ef 5.18)

    Somente através da graça redentora de Cristo é que se pode viver sem os vícios que destroem o corpo, o templo do Espírito Santo.  

IV. VIVENDO SEM DROGAS

    1. A prevenção. O que devemos fazer para alertar as pessoas sobre o perigo do vício das drogas?

    a) Mostrar os exemplos negativos. Precisamos mostrar aos jovens a situação e o sofrimento de quem já está enfrentando o problema, direta ou indiretamente (Pv 4.14-17; 5.22,23).

    b) Ensinar os princípios da Palavra de Deus. Um jovem bem instruído nos caminhos do Senhor rejeitará o vício mais facilmente (Pv 3.1-8; 4.23-27).

    c) Mostrar as advertências da Palavra de Deus. Em Provérbios 23.29-35 a Palavra nos adverte claramente sobre o perigo das bebidas alcoólicas. O texto fala do efeito da bebida que é comparado à picada de uma serpente que envenena sua vítima. Os efeitos do álcool, e das drogas de modo geral, são demoníacos e destruidores (Pv 23.29,33,34,35).

    2. O tratamento.

    a) Tratamento espiritual. Não há como livrar uma pessoa das drogas sem antes cuidar de sua vida espiritual.

    b) Tratamento convencional. Em muitos casos, o viciado precisa ser levado para uma clínica especializada a fim de ser desintoxicado (Mt 9.12). Há muitas igrejas que mantêm centros de recuperação de viciados.

    c) Cuidado constante. Às vezes, mesmo após deixar o vício, alguns, infelizmente, retornam a ele (Pv 26.11; 2Pe 2.22). Não são poucos os casos de “ex-viciados” que vêm para a igreja, se casam com moças crentes e até são aceitos no quadro de obreiros, mas, tempos depois, abandonam a família e a igreja para retornar às drogas. Alguns têm um fim trágico.

    Para alertar as pessoas sobre o perigo do vício, é necessário: mostrar os exemplos negativos, ensinar os princípios e as advertências da Palavra de Deus. 

CONCLUSÃO

    Somente através da graça redentora de Cristo é que se pode viver sem drogas ou qualquer tipo de vício que ofenda aos homens e a Deus (At 24.16). Caso você tenha problemas com drogas ou conviva com algum viciado em sua família, o Todo-Poderoso pode libertá-lo agora mesmo! (Jo 8.32; 16.24; Sl 37.5). 

Fonte: Lições Bíblicas CPAD 3º Trimestre de 2008.

Leia a Parte I aqui http://meutestemunhovivo.blogspot.com/2022/05/a-seducao-das-drogas-parte-i.html

Leia a Parte II aqui http://meutestemunhovivo.blogspot.com/2022/05/a-seducao-das-drogas-parte-ii.html

Leia a Parte III aqui http://meutestemunhovivo.blogspot.com/2022/05/a-seducao-das-drogas-parte-iii.html

segunda-feira, 23 de maio de 2022

A Bíblia, um livro diferente!

    A Bíblia é a infalível Palavra de Deus. Por isso, a Bíblia é um livro diferente de tudo que você conhece. Trata-se de uma pequena biblioteca, composta de 66 livros (a Bíblia Protestante) escritos por cerca de 40 autores, das mais variadas culturas, origens e ocupações, durante um período de aproximadamente 1.600 anos.

    Milhares de pessoas já deram a vida, literalmente, em defesa das verdades nela contidas. Por abraçarem essas verdades, blasfemos já se tornaram reverentes; ébrios se tornaram sóbrios; criminosos se tornaram confiáveis; ladrões se tornaram honestos; adúlteros se tornaram puros. Mas, o que torna a Bíblia um livro tão especial? De onde vem o seu poder? Que valor tem ela para o homem atual? 
 
    Jesus Cristo é o tema central da Bíblia e Ele mesmo a santificou. Por isso a Bíblia é um livro tão especial. Por ser a verdadeira Palavra de Deus, ela transforma o ser humano através de sua mensagem poderosa. Através da leitura da Bíblia encontramos paz para a nossa alma, vitória para as nossas lutas e sabedoria para as nossas escolhas. A Bíblia é uma fonte inesgotável de sabedoria. E, por isso, ela é atual e serve de orientação nos tempos em que vivemos. 
 
    A Bíblia revela o passado, mostra o presente e nos dá um vislumbre do futuro. Quem lê a Bíblia não é enganado pelas desilusões desta vida. O Senhor Jesus Cristo, autor e consumador de nossa fé, nos orienta através da Sua Palavra. Leia a Bíblia para ser sábio! 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense




Estudo Bíblico Ministrado pelo Pastor Francisco Raimundo na AD Marajoara

    No dia 24 de abril de 2022 aconteceu um domingo de Estudos Bíblicos na AD Jardim Marajoara sob a direção do Pastor Roaldo Martins. A ministração do Estudo Bíblico ficou a cargo do Pastor Francisco Raimundo (Bolívia). A seguir, parte das anotações feita sobre o Estudo Bíblico daquela manhã inesquecível. 
 
    A diferença entre o que serve a Deus e o que não serve 
    Texto Base: Malaquias 3.18. 
 
    1ª Diferença está na cabeça
    A cabeça do ímpio está doente (Isaias 1.5,6) 
    Na cabeça do justo está a sabedoria (Provérbios 9.9) 
    A cabeça do justo só pensa nas coisas de cima, do céu (Colossenses 3.1,2) 
    "Nunca falte óleo sobre a sua cabeça". 
 
    2ª Diferença está em seus olhos
    Os olhos dos ímpios estão cegos por Satanás (II Coríntios 4.4) 
    Os olhos dos justos estão abertos para Deus (João 9.25) 
    Os olhos dos justos estão abertos à vontade de Deus (Salmos 101.3) 
    Os olhos dos justos reflete a luz de Cristo (Mateus 6.22,23) 
 
    3ª Diferença está em seus ouvidos
    Os ímpios não querem ouvir a verdade (João 8.37) 
    Os justos procuram ouvir a voz de Deus (Salmos 85.8) 
    Os justos alimentam com a Palavra de Deus (Salmos 19.7,8; Jeremias 15.16) 
 
    4ª Diferença está na boca 
    A boca do ímpio é poluída e violenta (Provérbios 10.11) 
    A boca do justo é manancial de vida (Provérbios 10.11) 
    A boca do ímpio é cheia de maldição (Romanos 3.13,14) 
    A boca do justo confessa a Cristo (Mateus 16.16) 
 
    5ª Diferença está nas suas mãos 
    As mãos dos ímpios fazem diligentemente o mal (Miquéias 7.3) 
    As mãos dos ímpios cometem violência (Salmos 140.4) 
    As mãos dos ímpios são injustas (Salmos 71.4) 
    As mãos dos justos são elevadas para a adoração (Salmos 63.4; Números 8.5,6) 
    As mãos dos justos aplaudem o Senhor (Salmos 47.1) 
    As mãos dos justos são levantadas em santidade, sem ira e sem contenda (I Timóteo 2.8) 
    As mãos dos justos se elevam para abençoar (Êxodo 17.11,12). 
 
    Foi uma manhã e noite abençoada por Deus onde aprendemos muito com a Palavra de Deus. Que o Senhor continue abençoando a vida do Pastor Francisco Raimundo e dando a ele graça e sabedoria para ministrar estudos bíblicos como esse. 
 
Anotações: Odair José, Poeta Cacerense 
Imagens: Odair José, Poeta Cacerense
 
Conjunto de Jovens da AD Marajoara


Dueto Helder Silva e Mariana louvando a Deus


Pastor Francisco Raimundo ministrando o Estudo Bíblico
Pastor Roaldo, Pastor Francisco Raimundo, PB Cleiton e Pastor Valentim Balbino
 

sexta-feira, 20 de maio de 2022

A sedução das drogas (Parte III)

 

    E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito(Ef 5.18)

    Somente através da graça redentora de Cristo é que se pode viver sem os vícios que destroem o corpo, o templo do Espírito Santo.  

III. PORQUE A BÍBLIA CONDENA AS DROGAS?

    1. Porque é um pecado contra o corpo. Assim como a prostituição é um pecado deliberado contra o corpo (1Co 6.18-20), também o são as drogas (1Co 3.17). Muitos dizem que têm o direito de fazer o que quiserem com seu corpo. Embora pensem que isso seja liberdade, de fato estão escravizados por seus próprios desejos. Quando nos tornamos cristãos, o Espírito Santo passa a habitar em nós. Sendo assim, nosso corpo não mais nos pertence. É propriedade do Criador, e não podemos violar os padrões de vida estabelecidos por Ele.

    2. Porque causam sofrimento ao usuário e ao próximo. Apesar de o viciado ser o principal prejudicado pelas drogas (Pv 5.22,23), os familiares sofrem bastante com a situação. Além do cuidado natural, a família acaba gastando o que tem e o que não tem com dispendiosos tratamentos. Há viciados que roubam dinheiro e objetos de casa para trocar por drogas. Outros se tornam agressivos (Pv 4.17; 23.29-35) ou deixam de trabalhar e sustentar a família. Pior ainda, há os que entram para o mundo do crime (Pv 20.1).

    3. Porque sustentam o mundo do crime. As drogas movimentam um gigantesco esquema de atividades ilícitas que envolvem desde o contrabando até formas cruéis de assassinatos, corrupção e abuso de poder. E quem sustenta tudo isso é o usuário de drogas (Is 55.2).

    4. Porque afastam o homem de Deus. É incontestável o fato de que as drogas afastam o homem dos caminhos do Senhor (1Co 6.10; Gl 5.21; 1Pe 4.3).

SINOPSE DO TÓPICO (III)

    A Bíblia condena o uso de drogas porque além de ser um pecado contra o corpo, as drogas afastam o homem de Deus. 

 

Fonte: Lições Bíblicas CPAD 3º Trimestre de 2008

Leia a Parte I - Aqui http://meutestemunhovivo.blogspot.com/2022/05/a-seducao-das-drogas-parte-i.html

Leia a Parte II - Aqui http://meutestemunhovivo.blogspot.com/2022/05/a-seducao-das-drogas-parte-ii.html

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Evangelho, Igreja e Cultura

    

    Deus nos criou como seres sociais e instrui-nos a produzir uma cultura que reflita os princípios espirituais e morais de sua Palavra. A cultura é conhecida e propagada por intermédio das crenças, hábitos, comportamentos e valores de um povo. Como servos de Deus, vivemos em sociedade e fazemos parte de uma cultura. Todavia temos a mente de Cristo (1 Co 2.16), e devemos exercer influência sobre a cultura transformando-a segundo os valores do Evangelho de Cristo.  

    1. Evangelho e cultura. Nascido judeu, Jesus foi educado na lei de Moisés, participou das festas anuais em Jerusalém, frequentou as sinagogas e, como ensinador, mostrou ao povo a singularidade da mensagem evangélica. Ele participou ativamente da história e da cultura judaica (Jo 1.14; Gl 4.4). E foi entre homens comuns que o meigo nazareno anunciou a mensagem de amor e de salvação (Mt 11.19). Tudo, dentro de um contexto cultural.

    2. Igreja e cultura. A Igreja Primitiva deparou-se com várias questões de caráter cultural. Haja vista o concílio de Jerusalém (At 15). A relação entre os cristãos judeus e gentios era delicada e demandava muita diplomacia e tato por parte dos apóstolos, para que não houvesse conflitos entre ambos os grupos (Rm 2.12-16; 14.5-9). A cultura jamais deve ser motivo de divisões no seio da igreja. E uma vez que estamos inseridos num ambiente cultural, não podemos isolar-nos deste, mas utilizá-lo para comunicar a mensagem do Evangelho.

    3. O despertamento cultural da Igreja. Assim como Daniel, Paulo e Jesus de Nazaré, a Igreja tem o dever de propor uma contracultura para esta sociedade. A mídia impõe sobre nós uma carga cultural completamente oposta aos valores do Evangelho. E o que a Igreja tem feito? Não há dúvida de que o Senhor deseja usar cada crente para levar a Palavra de Deus a um mundo que jaz no maligno. Esta é a nossa missão. 

    Se trabalhada de acordo com a Palavra de Deus, a cultura faz-se bela, verdadeira e útil. Ciente dessa verdade, a Igreja de Cristo não pode ficar impassível. Transformemos, pois, nossa cultura com a mensagem do Evangelho, pois, como prometeu o próprio Cristo, “as portas do inferno não prevalecerão contra [a Igreja]” (Mt 16.18). 

Fonte: Lições Bíblicas CPAD 3º Trimestre de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2022

Meditações do Poeta Cacerense VIII

    1. Precisamos orar mais. A oração soa como o choro da criança aos ouvidos atentos de Deus. Então, que aprendamos a importunar o trono da graça. 
 
    2. Consegue ouvir a voz de Deus sussurrando em seus ouvidos? Fé é acreditar que Deus está presente quando ouvimos apenas o silêncio. Deus usa o silêncio para falar suavemente em nossos corações. 
 
    3. Eu oro para que nossas memórias e meditações possam atrair-nos a presença de Deus. A comunhão com Ele é o segredo da felicidade agora e para sempre. Não precisamos procurar a felicidade em nenhum outro lugar que não na dimensão onde está o Senhor. 
 
    4. Muito cuidado com o que você fala e como fala. Para frear a sua língua, dê a Deus o controle de seu coração. Somos senhores de nossos pensamentos e escravos de nossas palavras. Portanto, que tenhamos muito cuidado ao falarmos. Que possamos aprender a pensar antes de falar e, se possível, não falar coisas que possamos nos arrepender depois. 
 
    5. Quer alcançar grandes coisas? Trabalhe para isso. Mas, melhor ainda, faça uma parceria com Deus. Quando Deus é seu parceiro, você pode fazer grandes planos! 
 
    6. Dinheiro é um assunto importante. Deus, que provê todas as nossas necessidades, pode nos mostrar como usá-lo para a sua honra. Não permita que o dinheiro tome o lugar de Deus em sua vida. É certa a verdade de que não se pode agradar a dois senhores. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 16 de maio de 2022

Por que os adolescentes abusam das drogas e do álcool?

 

    Drogas e álcool proporcionam uma falsa sensação de alívio. Na maioria das vezes são usados para sufocar mágoas. Segundo, drogas e álcool são tão atraentes aos jovens (e adultos) porque estes trabalham o tempo todo. Drogas e álcool são dignos de confiança enquanto famílias e amigos, infelizmente, nem sempre são fidedignos. Se um jovem está em conflito, preocupado com a família, com uma classificação, com o rompimento de um namoro ou outro problema qualquer, pode usar, temporariamente, drogas ou álcool. É simplesmente isto: drogas os fazem sentir-se bem, e elas agitam. Estes dois fatos são absolutamente indispensáveis para se entender a inacreditável atração por algo tão nocivo e o grande número de viciados e dependentes.

    O que acontece quando adolescentes usam drogas ou álcool? Perdem o domínio sobre o stress. A partir do momento em que passam a ingerir substâncias químicas, interrompem o aprendizado de como combater o stress. Facilmente se tornam alcoólatras ou usuários de drogas. A parte mais difícil é ajudá-los a readquirir o controle sobre os stress e ensiná-los a lidar com seus problemas de um modo que não seja bebendo ou se drogando.

Fonte: (BURNS, J. Uma palavra sobre sexo, drogas & rock'n' roll. RJ: CPAD, 1997, p.75).

A sedução das drogas (Parte II)

    E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito(Ef 5.18)

    Somente através da graça redentora de Cristo é que se pode viver sem os vícios que destroem o corpo, o templo do Espírito Santo.

II. POR QUE AS PESSOAS SE DROGAM?

    1. Razões alegadas pelos viciados. Segundo o Pastor David Wilkerson, fundador do Centro Desafio Jovem de Nova Iorque, E.U.A., há muitas razões pelas quais os jovens usam drogas. Vejamos: a) Como símbolo de independência; b) Para fugir da infelicidade no lar; c) Por curiosidade; d) Para ser aceito num grupo de jovens mais “avançados”; e) Por causa da influência do grupo; f) Fuga de problemas emocionais; g) Por medo de ser tachado de covarde por seus “amigos”. As drogas se apresentam como uma ilusória “válvula de escape”, mas as suas consequências são fatais (Pv 23.29-35; 1Co 3.17).

    2. Os ardis de Satanás. O Diabo sempre teve interesse em devorar a juventude através de seus ardis (1Pe 5.8). Os jovens devem dizer não às drogas e, consequentemente, a Satanás. É bastante oportuna a advertência de Salomão em Ec 12.1.

SINOPSE DO TÓPICO (II)

    São algumas razões pelas quais as pessoas se drogam: a fuga da infelicidade no lar e dos problemas emocionais e a curiosidade. 

 

Fonte: Lições Bíblicas CPAD 3º Trimestre de 2008

Leia a Parte I aqui  http://meutestemunhovivo.blogspot.com/2022/05/a-seducao-das-drogas-parte-i.html

 

 

Meditações do Poeta Cacerense VII

    1. Somos eleitos. Eleitos e escolhidos por Deus e isso faz toda diferença em nossa vida. Alegre-se com essa iluminação. Ninguém pode tocar nos eleitos de Deus. Nada pode impedir a nossa comunhão com Ele. 
 
    2. Nunca irão conhecer o Reino de Deus aqueles que quase não oram; aqueles que transigem com o mundo; os que são negligentes com a Palavra de Deus e os que tem pouca ou nenhuma fome espiritual. Que o Senhor nos livre dessas armadilhas. 
 
    3. Não podemos desistir de alcançar as bênçãos de Deus em nossas vidas. Dedicação, fé e perseverança deve ser o objetivo primordial de todo cristão. 
 
    4. Habitamos em um mundo cheio de crises e violência. No entanto, precisamos ter uma vida pacífica com todas as pessoas. Somente quem tem paz consigo mesmo e com Deus poderá tornar-se um pacificador. É fácil querer a vingança e alimentar o ódio, difícil mesmo é ser pacificador. Mas, feliz são os pacificadores. 
 
    5. A prática dos ensinos bíblicos nos leva à conquista das bênçãos já nesta vida; e no futuro ao descanso eterno. Através da leitura e meditação na Palavra de Deus ultrapassamos barreiras difíceis e alcançamos a terra prometida porque ela nos orienta nos caminhos certos. 
 
    6. Aquele que ouve um bom conselho e o coloca em prática, demonstra autocrítica, humildade e sabedoria. Que a nossa vida possa sempre ser orientada em todos os detalhes pelos sábios conselhos da Palavra de Deus. 
 
    7. A coragem, fundamentada nas promessas de Deus, nos conduz a grandes vitórias. Se estivermos em comunhão com Deus, teremos a verdadeira liberdade propiciada por Ele e, com isso, vamos alcançar as vitórias contra os obstáculos da vida. 
 
    8. Devemos ser destemidos, diante dos grandes desafios que este mundo perverso nos oferece. O nosso destemor deve basear-se nas promessas de Deus de que podemos vencer este mundo confiando nas misericórdias do nosso Senhor Jesus Cristo. 
 
    9. Não seja uma pessoa precipitada em suas decisões. A precipitação leva o ser humano a colher triste resultados em sua vida. Ser uma pessoa precipitada leva-nos a errar o caminho, à pobreza e a julgar de forma errada. Precisamos pedir sabedoria a Deus, para que nossos atos não sejam precipitados. 
 
    10. A idolatria é uma abominação perante Deus, e cega completamente o ser humano com relação às coisas espirituais. Que eu possa viver de tal modo que não tenha nenhum ídolo feito por mãos humanas em meu coração. Que Jesus Cristo seja o meu único objetivo de adoração para sempre. 
 
    11. Todo erro conduz a outro maior. Por isso, é de fundamental importância nos preocuparmos em fazer sempre a coisa certa. Não podemos nos distanciar da Palavra de Deus em nenhum momento porque ela é a nossa fonte de orientação. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 14 de maio de 2022

A religião é a causa da maioria das guerras?

 

    Com certeza muitos conflitos ao longo da história têm sido ostensivamente por motivos religiosos, com muitas religiões diferentes envolvidas. Por exemplo, no Cristianismo, tem havido (só para citar algumas):

• As Cruzadas - Uma série de campanhas entre os séculos XI e XIII, com o objetivo declarado de reconquistar a Terra Santa dos invasores muçulmanos e vir em auxílio do Império Bizantino.

• As Guerras Religiosas Francesas - Uma sucessão de guerras na França durante o século 16 entre os católicos e os protestantes huguenotes.

• A Guerra dos Trinta Anos - Outra guerra entre católicos e protestantes durante o século 17 no território que é hoje a Alemanha.

    Esta lista não é de forma alguma exaustiva. Além disso, pode-se adicionar a Rebelião Taiping e o Conflito da Irlanda do Norte. O Cristianismo tem certamente sido um fator em muitos conflitos ao longo de sua história de 2.000 anos.

    No Islã, vemos o conceito de jihad, ou "guerra santa." A palavra jihad significa, literalmente, "luta", mas o conceito tem sido usado para descrever a guerra na expansão e defesa do território islâmico. A guerra quase contínua no Oriente Médio ao longo do último meio século certamente tem contribuído para a ideia de que a religião é a causa de muitas guerras. Os ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos têm sido vistos como uma jihad contra o "Grande Satã" América, que, aos olhos muçulmanos, é quase sinônimo do Cristianismo. No Judaísmo, as guerras de conquista narradas no Antigo Testamento (em especial o livro de Josué), sob o comando de Deus, conquistaram a Terra Prometida.

    O ponto é bem óbvio de que a religião tem certamente exercido um papel significativo em grande parte do combate na história humana. No entanto, isso prova a afirmação feita pelos críticos da religião de que a própria religião é a causa da guerra? A resposta é "sim" e "não". "Sim" no sentido de que, como uma causa secundária, a religião, pelo menos na superfície, tem sido o ímpeto por trás de muitos conflitos. No entanto, a resposta é "não" no sentido de que a religião não é a causa principal da guerra.

    Para demonstrar isso, vamos examinar o século 20. De acordo com todos os registros, o século 20 foi um dos séculos mais sangrentos da história da humanidade. Duas grandes guerras mundiais, que nada tinham a ver com a religião, o Holocausto judeu e as revoluções comunistas na Rússia, China, Sudeste da Ásia e Cuba, foram responsáveis por cerca de 50-70 milhões de mortes (alguns estimam bem perto de 100 milhões). A única coisa que esses conflitos e genocídios têm em comum é o fato de que eram de natureza ideológica e não religiosa. Poderíamos facilmente argumentar que mais pessoas morreram ao longo da história humana devido à ideologia do que à religião. A ideologia comunista exige governar sobre os outros. A ideologia nazista exige a eliminação de raças "inferiores". Essas duas ideologias, quando combinadas, são responsáveis pela morte de milhões de pessoas e a religião não tem nada a ver. Na verdade, o comunismo é, por definição, uma ideologia ateísta.

    A religião e ideologia são as duas causas secundárias para a guerra. No entanto, a principal causa para toda guerra é o pecado. Considere as seguintes passagens:

    “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” (Tiago 4:1-3).

    “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mateus 15:19).

    “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9).

    “Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gênesis 6:5).

    Qual é o testemunho da Escritura quanto à principal causa da guerra? É os nossos corações maus. A religião e ideologia são simplesmente os meios através dos quais exercitamos a maldade em nossos corações. Pensar, como muitos ateus sinceros fazem, que se pudermos de alguma forma retirar a nossa "nada prática necessidade para a religião", poderemos de alguma forma criar uma sociedade mais pacífica, é ter uma visão equivocada da natureza humana. O testemunho da história humana é que se removermos a religião, outra coisa tomará o seu lugar, e esse algo nunca é positivo. A realidade é que a verdadeira religião mantém a humanidade caída em certa ordem; sem ela, a maldade e o pecado reinariam de modo supremo.

    Mesmo com a influência da verdadeira religião, o Cristianismo, nunca teremos paz na era atual. Nunca há um dia sem algum conflito em algum lugar do mundo. A única cura para a guerra é o Príncipe da Paz, Jesus Cristo! Quando Cristo retornar assim como prometeu, Ele vai dar um fim a essa era atual e estabelecer a paz eterna:

    “Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra” (Isaías 2:4).

Fonte:  www.GotQuestions.org

sexta-feira, 13 de maio de 2022

Meditações do Poeta Cacerense VI

    1. Abençoado é aquele que descobre o caminho que Deus está mostrando e o segue. Se nos preocuparmos com a vontade de Deus e obedecermos todos os dias as orientações e alertas que Ele dá, se andarmos por fé e no caminho da obediência, descobriremos que o Senhor nos guiou neste dia. É fácil vivermos uma vida sem compromisso, no entanto, não é uma vida satisfatória. Por outro lado, não podemos confiar nas nossas capacidades porque não conhecemos muita coisa na vida. Portanto, o melhor caminho é seguirmos as orientações do nosso Senhor. Ele é onipotente, onipresente e onisciente. 
 
    2. Mesmo quando não sentimos a presença de Deus, seu amoroso cuidado é tudo o que nos cerca. Se por acaso estiver se sentindo invisível ou ignorado, lembre-se de que Deus o vê e se importa com você. Muitas vezes passamos por períodos difíceis na nossa vida em que, definitivamente, nos sentimos só. Parece que estamos sozinhos no universo. Mas, devemos ter a ciência de que Deus nunca nos deixa só. Ele sempre está perto. Sempre vê o nosso sofrer e é o único que nos ajuda nos momentos mais silenciosos de nossas vidas. Então, mesmo que não sintamos a sua presença, mesmo assim ela é real em nós. 
 
    3. Os conteúdos em seu coração são mais importantes do que a embalagem exterior. Quando nos vestimos com graça, bondade, paciência e compaixão, refletimos a natureza maravilhosa de Cristo. Nos dias em que vivemos as pessoas costumam valorizar muito as aparências. Mas, para Deus, o que vale mesmo é o nosso interior, a nossa alma. O Senhor vê o que está em nossos corações e Ele sabe de todas as coisas. Portanto, o conteúdo do nosso coração é mais importante do que as roupas que vestimos ou os atos que praticamos exteriormente. 
 
    4. Seja um exemplo! Viva de maneira tal, que quando as pessoas a conhecerem, desejarão conhecer Cristo. Somos chamados por Deus para fazer a diferença neste mundo. Somos sal da terra e luz do mundo. Neste sentido, devemos, dia e noite, prezar pelas atitudes corretas. Se há algum louvor e vai honrar a Deus, então que façamos o que tiver que ser feito. Não estará honrando o nome do Senhor e/ou vai escandalizar a sua obra, então, que não façamos. As pessoas que olharem para nós deverão ver o brilho de Cristo em nossas vidas! 
 
    5. Deus é um abrigo seguro nas tempestades da vida. Passamos por momentos difíceis. Existem perigos e eles são reais. O tempo todo somos ameaçados e jogados aos lobos neste mundo. Se não fosse a misericórdia do Senhor nem mesmo estaríamos vivos. Mas, se confiarmos inteiramente no Senhor, Ele cuidará de cada um de nós com amor eterno. O Senhor é o nosso refúgio, o nosso socorro e a nossa fortaleza. Basta confiarmos em sua providência. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Meditações do Poeta Cacerense V

    1. Como a águia voe alto. Nunca permita que alguém corte suas asas, estreite seus horizontes e tire as estrelas do teu céu. Nunca permita as incertezas da vida serem maiores do que a certeza da vitória. Nunca deixe seus medos serem maiores que a tua vontade de voar. O valor da vida está nos sonhos que lutamos para conquistar. Acredite sempre no amor que você vê no olhar de quem não deixa de te olhar. Creia no milagre do amor. Renove suas forças como a águia e voe o espaço mais azul do céu a sua frente. Que sua alegria seja contagiante. Que o brilho do seu sorriso, mesmo nos dias mais difíceis, nunca deixe de brilhar porque você nasceu para dar alegria a quem está a sua volta. Creia no seu potencial e alcance os lugares mais altos. Como a águia, renove suas forças e voe nas nuvens em direção ao horizonte da conquista. 
 
    2. Nunca deixe que roubem os seus sonhos. Acredite que é possível alcançar o topo da montanha por mais que digam o contrário. Mesmo que os ventos soprem fortes e te faça perder as esperanças. Não desanime. Continue sua caminhada e você chegará ao topo da montanha. E quando isso acontecer você verá que valeu a pena porque você terá uma visão majestosa das campinas a sua volta. Acredite sempre. 
 
    3. Hoje de seus olhos saíram lágrimas de dor. Você sentiu na alma as marcas da decepção e do abandono. Mas não permita que essa dor tome posse do seu coração. Creia no milagre. Creia que Deus recolheu essas lágrimas e está tão perto de você que é possível sentir o calor de seus braços te acolhendo em seu colo. Essa tristeza que tomou conta de sua alma nesse dia não pode ser comparada com a alegria que está por vir. Creia que há sempre um arco-íris após a tempestade. Erga sua cabeça e siga em frente. Deus é contigo. 
 
    4. Voe alto. Faça como as águias e esteja sempre voando alto. Acredite em seus sonhos. Não deixe que a tristeza tome conta do seu coração. Acredite no amanhecer e no brilho do sol. Mesmo que as nuvens o impeça de brilhar sabemos que o sol continua imponente em sua caminhada. Seja assim também. Mesmo que as nuvens da desconfiança e do desanimo queira impedir o seu progresso, continue em sua caminhada sabendo que o seu brilho não pode ser ofuscado pelas nuvens passageiras do tempo. Deus te escolheu e você é um projeto de suas mãos. Então siga em frente com animo e determinação. 
 
    5. Corra com os cavalos. Não desanime na jornada. O deserto é longo, o sol é escaldante, mas não desanime. A Terra Prometida sempre fica do outro lado do deserto. Corra com os cavalos. Não se fatigue com as dificuldades do caminho. Confie sempre na bondade de Deus. Ele cuida de cada um de seus filhos como se só houvesse um único filho. Creia que você é especial e que Deus te sustenta com suas mãos fortes e poderosas. Corra com os cavalos. Não se fatigue com as lutas diárias. Acredite sempre na vitória. Ela só é alcançada com disposição e luta. Seja um guerreiro e vença essa batalha. 
 
    6. Não temas. Os ventos são fortes e parecem que vão o seu barquinho sucumbir. Mas não temas porque o Mestre está com você. Ele está no barco e você não vai perecer. Ele acalma a tempestade. Ele manda e os ventos se acalmam e tudo vira bonança. Acredite no poder de Jesus e confie que Ele está com você nesta hora difícil. Você pensou em desanimar e o seu coração está em aperto. Mas ouça o que tenho para lhe dizer. O Mestre está com você nessa luta e você vai ser vitorioso. Não temas. Siga adiante e confie no milagre que está acontecendo neste instante. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense