sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

A Vinda de Jesus em Glória


INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Na lição de hoje veremos que depois do período da Grande Tribulação, Jesus voltará para implantar seu Reino Milenial. Neste período, Satanás ficará preso por mil anos no abismo. A terra, neste período, estará livre de toda e qualquer ação demoníaca. Você consegue imaginar a paz que este mundo vai desfrutar? Depois deste período de reclusão, Satanás será solto por um pouco de tempo, antes de receber o castigo eterno no lago de fogo. O Inimigo tem um propósito neste mundo — matar, roubar e destruir (Jo 10.10). Ele vem cumprindo seus desígnios, porém Jesus Cristo veio ao mundo para destruir as obras do Diabo e nos dar a vida eterna. Não precisamos temer Satanás, pois seus dias estão contados e logo suas ações vão se findar.

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

Professor, enfatize logo no primeiro tópico da lição que o principal enfoque do “Milênio não é Satanás, mas o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Será o momento de sua manifestação, a hora da sua revelação. Cristo, em toda a sua glória, instituirá seu reino de justiça e paz. Durante o Milênio, a glória manifesta de Cristo resplandecerá em sua plenitude. Salmos 2.6-9 mostra o plano de Deus para Cristo, seu Filho, reinar sobre a terra, apesar do ódio das nações e da rebelião contra Deus. Seu propósito soberano será levado a cabo. Daniel 7.13,14 também fala sobre este evento” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.317).

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

No segundo subtópico, o assunto a ser estudado é a Batalha do Armagedom. Inicie fazendo a seguinte indagação: “O que é o Armagedom?”. Ouça os alunos com atenção. Explique aos alunos o significado utilizando o texto abaixo. “O termo ‘Armagedom’ vem da língua hebraica. Har é a palavra para ‘montanha’ ou ‘colina’. Mageddon provavelmente diz respeito às ruínas da antiga cidade de Megido, que fica acima do Vale de Esdrelom no norte de Israel, onde os exércitos do mundo se reunirão.

De acordo com a Bíblia, grandes exércitos do oriente e do ocidente se reunirão nesta planície. O Anticristo derrotará os exércitos do sul, pelo fato de estes ameaçarem o seu poder, e destruirá uma Babilônia reconstruída a leste — antes de finalmente voltar as suas forças para Jerusalém a fim de dominá-la e destruí-la. Quando ele e seus exércitos marcharem contra Jerusalém, Deus entrará em ação e Jesus Cristo voltará para resgatar o seu povo, Israel. O Senhor, com seu exército angelical, destruirá os exércitos, capturará o Anticristo e o Falso Profeta e lança-los-á no lago de fogo (Ap 19.11-21).

Quando o Senhor voltar, o poder e domínio do Anticristo terão fim. Charles Dyer afirma: ‘Daniel, Joel e Zacarias identificam Jerusalém como o local onde ocorrerá a batalha final entre Cristo e o Anticristo. Os três predizem que Deus interferirá na história do seu povo e destruirá o exército do Anticristo em Jerusalém. Zacarias profetiza que a batalha terá um fim quando o Messias voltar à terra e seus pés tocarem o Monte das Oliveiras. Esta batalha será concluída com a segunda vinda de Jesus’.

A campanha do Armagedom — na verdade, em Jerusalém — será um dos acontecimentos mais desapontadores da história. Com exércitos tão gigantescos reunidos em ambos os lados, seria de se esperar um confronto épico entre o bem e o mal. Não importa, todavia, quão poderoso alguém é na terra. Ninguém é páreo para o poder de Deus” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.74,75).

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“O aprisionamento de Satanás evidencia que o reino milenial de Cristo ainda é um evento futuro (Ap 20.2). Apocalipse 20.1-3 mostra que Deus impedirá Satanás de enganar as nações. Esta passagem ensina que Satanás não será apenas limitado, mas que ficará totalmente inativo durante o Milênio. Isto é completamente diferente do que vemos atualmente. A respeito de sua atividade, o apóstolo Pedro diz: ‘Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar’ (1Pe 5.8).

Embora Satanás não esteja preso nesta era, ele está sob o controle soberano de Deus, o que se pode ver claramente nas conversas entre Satanás e Deus a respeito de Jó (Jó 1.6-22). A prisão de Satanás durante o Milênio efetivamente possui um propósito divino: Deus manifestará sua justiça perfeita e dará ao homem circunstâncias ideais para viver e adorar o Messias” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.317).

Fonte: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2016/2016-01-09.htm

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Cinco minutos após a volta de Jesus!


Por Odair José da Silva 

“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”. 1 Tessalonicenses 4. 16-17.

Não se sabe ao certo a sensação que essas pessoas sentem agora. Houve um enorme silêncio. Um silêncio aterrador. As informações são desencontradas. Houve uma pane geral nos meios de comunicação. As redes sociais congestionaram. Não há sinal de celular. Algumas pessoas ainda estão atônitas sem saber o que aconteceu. São milhões de desaparecidos. E o fenômeno é mundial. Não há um único lugar no globo terrestre que não haja desaparecidos. Alienígenas? Catástrofes? Vírus? Terceira Guerra Mundial? O que está acontecendo?

Algumas pessoas começam a correr de um lado para outro em busca de informação. Os noticiários, aos poucos, vão voltando à normalidade. Mas, as notícias são desencontradas. O que se pode afirmar é que o número de desaparecidos é enorme. Praticamente em todas as casas há alguém que não mais está presente entre os sobreviventes desta calamidade. Lembram da teoria dos Alienígenas do Passado? Será possível que naves espaciais “sequestraram” tantas pessoas assim ao mesmo tempo em todo o planeta Terra?

E a teoria dos crentes? Lembram-se? Tinha uns fanáticos religiosos que afirmavam que seriam arrebatados, eles sumiriam. Será que de fato isso aconteceu mesmo? As perguntas são muitas e não há nenhuma resposta que satisfaça os desejos da população. Em todos os lugares desapareceram pessoas. Nos aviões, nos ônibus, nos trens, nos navios, nas grandes indústrias, nas escolas, nos hospitais, em todos os lugares. O que aconteceu?

Começa haver pânico entre a multidão. Pessoas desconsoladas correm de um lado para outro na busca frenética por informação. Algumas autoridades também estão entre os desaparecidos. E não há ninguém capaz de dar uma resposta satisfatória sobre a situação. Começa haver choros e gritos de algumas pessoas. Alguém se lembra dos crentes? Ah! Eles devem saber o que aconteceu. Mas, se tem haver com eles não haverá nenhum deles para dar a noticia. Não importa, vamos até uma igreja.

Sim. Aconteceu o arrebatamento descrito na Bíblia. De fato Jesus veio como ladrão de noite e levou os fiéis, os que o aguardavam com esperança e praticavam a piedade de uma vida cristã sincera, os que aceitaram Jesus como Salvador e arrependeram dos pecados. Diante dos olhos arregalados dos interlocutores, o membro da igreja continua - não fomos porque, na verdade, não levamos a coisa muito a sério. Achávamos que ainda tinha tempo. Mas, Jesus veio e levou os fiéis. Eles estão seguros agora. Nós estamos perdidos. Este mundo será entregue nas mãos do Anticristo e ele governará pelos próximos sete anos. Tudo está perdido para nós. O tempo da graça acabou.

Há um pronunciamento em todos os canais de notícias do mundo todo. Um grande personagem irá falar. Não tenham medo. Vamos resolver essa questão em breve. O mundo precisa de paz e segurança. Eu garantirei isso a todos. A partir de hoje estarei no comando das nações e minha prioridade é a instituição de uma única religião e economia. Com isso resolverei a questão da paz e segurança.

“Porque, naqueles dias, haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá”. Marcos 13. 19.

Texto: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Jesus Voltará


1. A recompensa dos ímpios.

Nunca, a depravação, a iniquidade e as blasfêmias contra Deus foram tão acentuadas como no Século XXI. A corrupção, a injustiça, a ganância, vem sendo praticada com respaldo legal e institucional, ignorando as leis de Deus. O casamento é desprezado e a família (Gn 2.24) está sendo substituída por configurações que não obedecem ao padrão bíblico. Além disso, “a corrupção que destrói grandemente” (Mq 2.10) não tem limites assim como a violência. Jesus castigará severamente os que “não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo” (2Ts 1.8; Jd vv.15,16).

2. A batalha do Armagedom.

Os exércitos do Anticristo se reunirão para destruir Israel, no vale do Armagedom: “E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom” (Ap 16.16). O objetivo é exterminar Israel. A batalha durará só um dia. Será uma batalha em que Israel não terá condições de vencer pelas armas humanas. Um terço dos judeus morrerá (Zc 13.8), mulheres serão violentadas (Zc 14.2) e a situação de Israel será muito crítica (Ap 14.20). Jesus então descerá para socorrer Israel (Ler Zc 14.3-5); Ele destruirá as nações “que vierem contra Jerusalém” (Zc 12.8,9). Só então Israel reconhecerá que Jesus é o Messias (Ez 37).

3. O Anticristo se voltará contra Jesus (Ap 19.19). 

Será o seu fim. O Senhor, à frente do exército celestial, em cavalos brancos, vencerá o Anticristo e o falso profeta e os lançará no lago de fogo (2Ts 2.8; Ap 19.20) e os exércitos inimigos serão destruídos (Zc 14.12). Jesus vencerá o Anticristo como um fogo, e os carros do céu serão como uma tempestade (Is 66.15,16) e com “o assopro da sua boca” (2Ts 2.8) destruirá todos os sistemas mundiais e a satânica “Nova Ordem Mundial” (Dn 2.44,45; Mt 21.44b). Jesus lançará o Anticristo e o Falso Profeta “no ardente lado de fogo e de enxofre” (Ap 19.20; Mt 25.41). Um anjo poderoso prenderá o Diabo e o lançará no abismo, onde permanecerá durante mil anos (Ap 20.3).

4. O fim da batalha do Armagedom. 

Com a prisão de Satanás, do Anticristo e do Falso Profeta, a trindade satânica estará destruída. Os pecadores, ante os juízos de Jesus sobre a Besta e os inimigos de Israel, terão tanto pavor que clamarão pela morte (Ap 6.15-17). Não será a estratégia de guerra de Israel que derrotará seus inimigos, mas o poder de Deus e de Cristo, vindo do céu. Com a vitória retumbante de Jesus sobre o Anticristo, o Diabo e o falso profeta, Israel será salvo da destruição e assumirá suas funções no Milênio. O texto de Ezequiel 36.26-38 revela como será a restauração de Israel, após a derrota dos exércitos inimigos por Jesus.

5. O julgamento divino.

Todas as nações, especialmente as que se levantaram contra Israel, serão julgadas (Zc 12.3b). Esse julgamento ocorrerá depois que o Anticristo for vencido. Jesus vai assentar-se no seu trono de glória, no lugar chamado “Vale de Josafá” (Jl 3.12,14), onde serão julgadas as nações coletivamente (Mt 24.32). De acordo com Eurico Bergstén “possivelmente virão à presença de Jesus as autoridades constituídas de cada nação”. As nações serão julgadas pelo modo como trataram Israel (Mt 25.40,45).

6. A separação dos “bodes” das “ovelhas” (Mt 25.31-33). 

Jesus utilizou como exemplo ovelhas e bodes para demonstrar a diferença que existe entre os incrédulos e os crentes. Era comum as ovelhas e os bodes pastarem juntos, todavia, na hora da tosquia, eles eram separados. As “ovelhas” são todos aqueles que pela fé aceitaram a Jesus como único e suficiente Salvador, tornando-se filhos (as) de Deus. Os “bodes” são aqueles que rejeitam a Jesus Cristo e o seu sacrifício na cruz do Calvário (Mt 25.41-46).

Lição Bíblica nº 09.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Deus tem a última palavra


Por Odair José da Silva 

“Porém o Senhor disse a Moisés: seria, pois, encurtada a mão do Senhor? Agora verás se a minha palavra te acontecerá ou não.” (Nm 11.23.)

Ao olhar o horizonte distante e ver que, muitas vezes, o sonho também está distante e a esperança que, como o sol, se põe para outra noite na vida, perdemos a fé e entramos em desespero com as situações.
Alguém diz que tudo na vida é efêmero, passageiro, vil. Mas, então, porque viver? Qual o sentido da vida? Faz diferença viver ou morrer? Se assim fosse não haveria porque viver.
Creio que Deus, criador e soberano, não poderia fazer-nos sem propósitos. Não. Na vida nem tudo é efêmero, passageiro, vil. Qual tristeza não se apavora diante de um singelo sorriso?
Quando tudo parecer perdido, sem solução, impossível, então erguemos nossos olhos e contemplamos o olhar singelo e meigo de Cristo. Nesse momento algo de bom acontece em nossas vidas. A última palavra é a de Deus!
O médico fala ao paciente moribundo no fundo de um leito já sem forças e na ânsia da morte:
- não há esperança de melhora para você, infelizmente seus dias estão contados.
Porém, Deus fala como falou à Ezequias:
- Eis que estás curado. Terás mais quinze anos de vida com saúde para desfrutar.
As pessoas dizem ao ladrão que é conduzido à morte:
- Esse está condenado. Fez tanto mal e agora vai morrer miseravelmente!
O ladrão, arrependido, pede perdão a Deus por tudo que fez de mal enquanto viveu e crê na salvação de sua alma.
Então, outra vez a última palavra é de Deus:
- Hoje estarás comigo no paraíso!
As pessoas olham para o cego e dizem:
- Esse nunca verá a luz do sol.
Deus diz: - Vê. A tua fé te salvou.
As pessoas dizem ao cobrador de impostos:
- Você nunca terá salvação.
Jesus, com olhar de misericórdia encontra-o no alto da árvore e lhe diz:
- Desce depressa. Hoje veio salvação a essa casa, pois também este é filho de Abraão.

Qual é o teu problema nesta hora? Qual é a tua dificuldade? O que te deixa sem esperança, sem fé? No que você crê? Depende de você acreditar no que as pessoas dizem o no que Deus te fala.
Creia que Ele tem a última palavra e que ela é cheia de misericórdia.

Texto: Odair José, o Poeta Cacerense

sábado, 20 de fevereiro de 2016

O Juízo de Deus Sobre o Mundo



(Ap 6.1-17; 8.1-14) 

1. O livro selado e sua abertura (Ap 5.1). João viu um livro “escrito por dentro e por fora” com sete selos. Ninguém podia abrir tal livro. Jesus é o único digno de abri-lo e desatar os sete selos. João contemplou o livro onde estão registrados os juízos de Deus que virão sobre a humanidade. Com a abertura do primeiro selo se dará os primeiros dos três julgamentos. Quando o primeiro selo é aberto, surge um cavalo branco com um cavaleiro (Ap 6.1,2). Os cavalos representam o julgamento de Deus contra o pecado dos homens. A Bíblia não afirma que o cavaleiro montado no cavalo branco é Jesus Cristo, mas o Anticristo que virá seduzir as nações.

2. O segundo selo. Ao abrir o segundo selo, João vê que outro cavalo saiu e desta vez ele é vermelho. Este cavalo vermelho representa a guerra, o sangue que será derramado na Terra. Haverá uma terrível guerra mundial. O inimigo atacará Jerusalém, profanará o templo (Dn 8.13) e os judeus são aconselhados a fugir para as montanhas (Mt 24.16).

3. O terceiro selo. Como resultado da guerra, haverá uma terrível fome, figurada pelo cavalo preto (Ap 6.5) e quem não tiver o sinal da besta não poderá comprar nem vender (Ap 13.17,18). Haverá uma escassez nunca vista.

4. O quarto e quinto selos. Na abertura do quarto selo, aparece um cavalo amarelo, simbolizando a morte que acontecerá em decorrência dos flagelos anteriores (Ap 6.7,8). No quinto selo, João deixa de ver animais e tem a visão dos mártires que foram mortos na Grande Tribulação por sua fé em Cristo, por seu testemunho e amor à Palavra de Deus (Ap 6.9-11); estes são salvos em meio à Grande Tribulação. Eles clamam por vingança contra os “que habitam sobre a terra” (Ap 6.10).

5. O sexto e o sétimo selo. Vê-se um grande tremor de terra, eclipse total do sol, a lua fica vermelha, “estrelas” caem (meteoros), o espaço sideral se muda, os montes e ilhas são arrasados, os governantes da Terra, os poderosos e os povos se escondem, clamando que os montes caiam sobre eles, por causa da “ira do cordeiro” (Ap 6.12-17). Não se sabe quantos morrerão nesse evento. Quando o sétimo selo for aberto, o mundo já estará na segunda metade da Grande Tribulação e sete anjos tocarão sete trombetas. São mais sete acontecimentos terríveis que cairão sobre a Terra, tipificados nas sete trombetas (Ap 8—11).

6. As sete trombetas e as sete taças da ira de Deus (Ap 8—11; 15—16). Sete anjos tocam sete trombetas, e vários acontecimentos catastróficos tem início: a vegetação é queimada; os mares são atingidos pela mortandade dos peixes; rios e fontes de água são prejudicados; o espaço sideral é abalado; demônios e anjos terríveis são soltos e atormentam os moradores da Terra; a terça parte dos homens morre pelas catástrofes enviadas por Deus como juízo sobre o mundo pecaminoso, que blasfema contra o Criador.

As sete taças da ira de Deus (Ap 15—16) representam as últimas pragas ou os últimos juízos de Deus sobre a humanidade ímpia (Sl 9.17). Sete anjos são encarregados de derramar esses juízos terríveis sobre os homens que rejeitaram a Cristo. No capítulo 16 de Apocalipse, são descritos os eventos das sete taças.

Obs. Tema da Lição Bíblica desse domingo.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Lição Bíblica 8: A Grande Tribulação


TEXTO ÁUREO

“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10).

VERDADE PRÁTICA

Jesus Cristo tiverem sido arrebatados, a Grande Tribulação começará na Terra.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Basta ler as manchetes dos jornais ou assistir aos noticiários para saber que as aflições deste mundo estão a cada dia pior. Temos visto o terror que os milhares de refugiados, vindo de diferentes nações, têm enfrentado para conseguir abrigo nos países europeus. Milhares de pessoas, inclusive crianças, morrem diariamente em busca de um lugar seguro e digno para viver. Todavia, nada se compara com a grande aflição que virá sobre a Terra durante a Grande Tribulação. Será um tempo de aflição e angústias incomuns. Porém aqueles que fazem parte da Igreja do Senhor não mais estarão neste mundo. A Grande Tribulação será o juízo de Deus sobre as nações ímpias que não se arrependeram de seus pecados. Este período de aflição vai durar sete anos e os que ficarem aqui na terra verão a manifestação do governo do Anticristo. Que possamos viver em santidade, mantendo sempre as nossas vestes alvas, a fim de sermos arrebatados por Cristo.

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“Grande Tribulação Jesus alertou seus discípulos de que os últimos dias, aqueles imediatamente anteriores à sua segunda vinda, iriam compor o período de tempo mais tenebroso e traumático do que qualquer outro na história humana (Mt 24.21).

Os discípulos estavam familiarizados com o tempo de angústia descrito nesta profecia, pois muitos profetas já haviam alertado Israel sobre a vinda de um tal período de intenso sofrimento. Jeremias o chamara de ‘tempo de angústia para Jacó’ (Jr 30.7). O AT e o NT referem-se a ele por diversos nomes, como ‘Dia do Senhor’, ‘Septuagésima Semana’, ‘Dia da Desolação’, ‘Ira Vindoura’, ‘Hora do Julgamento’, ‘Tribulação’ e ‘Grande Tribulação’.

Tanto o profeta Daniel como o apóstolo João foram claros ao especificarem que esta fase durará sete anos. O perverso ‘príncipe que há de vir’ (o Anticristo, em Dn 9.26) firmará aliança com Israel, dando início a um tempo de sete anos. Ele então romperá esta aliança após três anos e meio, profanando o Templo reconstruído em Jerusalém. A Grande Tribulação será o mais terrível período de sofrimento e terror já experimentado pela humanidade. Apesar de perdurar por sete anos, a devastação neste tempo parecerá interminável para aqueles que perderam o arrebatamento e foram deixados na terra.

Diversas passagens bíblicas proféticas explicam que a Grande Tribulação incluirá:
1. Juízo sobre aqueles que rejeitaram o Salvador;
2. O fim da condescendência para com aqueles que se rebelam contra Deus;
3. Uma decisão para aqueles que devem escolher entre Cristo e o Anticristo;
4. Caos, a ponto de pôr em dúvida o ilusório sentimento de segurança do homem;
5. Um reavivamento sem precedentes e a maior colheita de almas na história humana” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.247-48).

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“A HEGEMONIA DO ANTICRISTO

Daniel foi o primeiro profeta a escrever sobre o empenho do Anticristo em formar um governo mundial. Durante o último século, diversos grupos têm trabalhado febrilmente nos bastidores em prol de um governo mundial único, sempre em nome da paz mundial. Tais condições estabelecerão as bases para a subida do Anticristo ao poder. O vácuo espiritual deixado pelo desaparecimento de milhões de crentes também possibilitará que o Anticristo promova seus planos para estabelecer uma religião mundial única. Esta religião pagã reunirá todas as crenças, com exceção do cristianismo bíblico. Todavia, com a operação do Espírito Santo por meio dos 144.000 evangelistas e das duas testemunhas em Jerusalém, muitos virão a Cristo durante a Grande Tribulação, não obstante tal escolha, muito provavelmente, resulte em morte.

A MARCA DA BESTA

O Anticristo romperá seu tratado com a nação de Israel, profanará o Templo reconstruído em Jerusalém e matará as duas testemunhas que vinham proclamando o evangelho. Então assumirá o controle total do sistema monetário mundial, exigindo que todos levem sua marca; ou seja, a marca da besta (Ap 13.16,17)” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.249,50).

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“A Ira Divina

 Até este ponto, os juízos infligidos à terra durante a Grande Tribulação são, em grande medida, consequências de atos humanos. Daqui em diante, contudo, os juízos são claramente sobrenaturais. Apocalipse 6.12-15 descreve um terremoto tão poderoso que ‘todos os montes e ilhas foram removidos do seu lugar’. Aparentemente, também ocorrem colossais erupções vulcânicas, escurecendo o céu e fazendo a lua parecer vermelha. O apóstolo João também escreve sobre objetos semelhantes a meteoritos caindo sobre a terra. As pessoas terão plena consciência de que testemunham a mão de Deus em ação (Ap 6.15-17).

Então saraiva, fogo e sangue cairão do céu, incendiando um terço das árvores e plantas da terra. Mais dois meteoros cairão do céu, matando um terço da vida marinha, destruindo um terço dos navios e envenenando um terço da água potável da terra. As trevas envolverão a terra, com a luz do sol e da lua sendo diminuída em um terço.

Apocalipse 9 descreve uma praga de criaturas semelhantes ao gafanhoto e picam as pessoas. Por cinco meses, essas criaturas atormentarão os incrédulos, mas não os matarão” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.249,250).

Fonte: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2016/2016-01-08.htm

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

A Igreja passará pela Grande Tribulação?


É preciso ressaltar que a Igreja não é o prédio onde os crentes se reúnem, mas a comunidade de salvos em Jesus Cristo.

A Palavra de Deus afirma que esta comunidade não passará pela Grande Tribulação: “[...] e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1Ts 1.10).

João, no Apocalipse, registrou o livramento da igreja de Filadélfia, um exemplo de Igreja que será arrebatada: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10; Is 57.1).

Esta promessa é para todas as Igrejas do Senhor (Ap 3.13,22).

Obs. Tema da Lição Bíblica do próximo domingo. Você não pode perder esse estudo!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O que é a Grande Tribulação?


Segundo o Dicionário de Profecia Bíblica, a Grande Tribulação é um “período de aflição e angústias incomuns que terá início após o arrebatamento da Igreja. Deus, o justo Juiz, estará enviando sobre o mundo o seu juízo” (Is 13.11).
Este período de aflição e angústias terá a duração de sete anos (Dn 9.27 a — “semana de anos”). Ela ocorrerá, entre o arrebatamento da Igreja e a vinda de Jesus em Glória (segunda fase, para reinar).
Só os santos escaparão desse período tenebroso. Os avisos dos juízos de Deus são prova do seu amor, visando livrar da destruição aqueles que aceitam a Cristo e obedecem à sua Palavra. Será uma aflição “como nunca houve” na Terra (Mt 24.21; Ap 7.13,14).

Obs. Assunto da Lição Bíblica do próximo domingo. Não falte a Escola de domingo.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

A Teologia dividida segundo Calvino e Armínio


Por Lucilene Batista de Brito Shirota 

Faz pouco tempo que comecei a entender o que é Arminianismo. Sendo sincera, nunca havia ouvido falar desse termo, que é uma visão teológica oposta ao Calvinismo, teologia que eu sempre conheci. Desde que comecei a estudar e entender melhor o que é um e outro e suas diferenças e particularidades, fiz amizades com pessoas tanto de um lado como do outro e me aprofundei no assunto.

O problema é que se apegar a uma ou outra visão não é exatamente um erro, pois ambas são baseadas na Bíblia, mas o que temos visto atualmente, principalmente neste Brasil com quase metade da população se dizendo evangélica, é que se tendo para o lado Calvinista, logo sou arrogante e quero "tulipar" todo mundo. Se digo ser Arminiana e ainda Pentecostal (e sou mesmo), aí já me olham como um pião que fica rodando no mistério, carregando várias heresias nas costas e com passaporte assinado para o inferno.

 Jacob Arminio
(Jakob-Hermanszoon)

Ah, que mundo chato e insuportável estamos vivendo e que tipo de evangelho mais tosco, deturpado, fétido, podre e falsificado estamos pregando! Pregamos o que nos amacia o ego! Cantamos aquilo que queremos ouvir e vivemos como um bando de hipócritas com uma Bíblia debaixo do braço, roupa bonita no domingo e sorriso amarelo, quando na verdade vivemos de aparências, carrancudos e tiramos o pó de cima da Bíblia no fim de semana.

É esse cristianismo que Jesus pregou? Foi por isso que Jesus morreu naquela cruz? Sou forçada a dizer, com base nessa realidade grotesca, que Cristo morreu em vão? Ou o céu é uma fábula ou o inferno é verdadeiro e imenso para abrigar tanta gente? E eu e você vamos estar lá nos despedindo um do outro, "dando tchauzinho" um para o outro?

Não estou dizendo que ser Calvinista ou Arminiano é errado, mas se focar de tal maneira em um dos dois lados ao ponto de não considerar o outro como seu irmão, é no mínimo algo totalmente inaceitável. Para mim, o tal é pior que um incrédulo! Paulo disse em 1 Coríntios 3.4, que são carnais as pessoas que preferem fazer dissensão nas igrejas. Quanto às visões teológicas, o apóstolo diz no versículo 6 que ele plantou, Apolo regou mas Cristo deu o crescimento; ou seja, não interessa de que lado que você está, desde que o foco seja Cristo!

Essas brigas ridículas que têm acontecido nas redes sociais, onde um zomba do outro, e critica a ponto de usar palavreado chulo e ofensas, que geram até processos judiciais, são atitudes de gente com falta de entendimento e provavelmente endemoniada, não de crentes em Jesus, não de cristãos equilibrados.

João Calvino
(Johannes Calvin)

Quer ser cristão? Ame o outro como a si mesmo e suporte os mais fracos na fé. Se você se considera tão forte, então, antes de ficar destilando veneno, você deve levar em conta outra passagem bíblica, que diz "olhe o outro como superior a si mesmo".

Estamos deixando de evangelizar, de fazer a diferença e de sermos irmãos por causa de visões teológicas distintas? O Arminianismo clássico, não pelagiano, assim como o Calvinismo puro, são visões que podem e sempre andaram juntas, mas um bando de gente que vem mais para ofuscar e não ser luz, mais para salgar em demasia do que temperar, tenta estragar tudo, achando que dessa forma estão combatendo as heresias dos pelagianos - pois acreditam que a salvação é por obras e não pela graça.

Concluo esta postagem dizendo que criticar e julgar os males em que a igreja tem se atolado é mais do que nossa obrigação, mas devemos fazer isso pautados na Bíblia e com nossos joelhos firmados em oração aos pés do Senhor. Estude a Bíblia, não use argumentos isolados, fora de contexto, conheça a história da igreja desde seus primórdios, saiba da vida e obra de homens e mulheres de Deus e só depois entre em questões teológicas com fundamento. Respeite quem quer que seja, aja com prudência, vigilância e temperança com todos. Inclusive, seja cuidadoso no agir e no falar com com os "super crentes" - aqueles que de tão santos só falta mesmo morrer e ir para o céu tamanha a santidade e "pudêr" (poder).

Siga a visão teológica que você julgue ser mais bíblica e fiel a Deus e não se torne um intolerante e chato, seja ainda mais humilde e destituído de si mesmo. Mais amante de Deus e da Palavra e um defensor da sã doutrina. Persevere nisso e você verá que independente de Paulo, Apolo, Calvino e Armínio, é o Cristianismo puro, santo e cristalino que você está seguindo, vivendo e apontando para outros verem e também seguirem rumo ao céu!

Fonte: http://belverede.blogspot.com.br/2016/02/a-teologia-dividida-segundo-joao-calvino-e-jacob-arminio-calvinistas-arministas.html

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Lição Bíblica 7: As Bodas do Cordeiro


INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Na lição de hoje estudaremos a respeito do glorioso encontro da Igreja, a Noiva de Cristo, com o seu Noivo. Este encontro é chamado de Bodas do Cordeiro, e somente os salvos em Jesus Cristo poderão participar. As Bodas do Cordeiro será a conclusão do maior Plano Redentivo da história da humanidade, onde todos os salvos vão ter a honra de se assentar à mesa do Rei. Neste mundo cruel, muitos crentes sofrem escárnio, zombaria, rejeição e até morrem por não negar a sua fé, mas vale a pena ser fiel ao Senhor e se preparar para as Bodas do Cordeiro, quando ali seremos honrados pelo Noivo. Incentive seus alunos a permanecerem fiéis ao Noivo, pois devido à infidelidade de alguns, muitos estão abandonando a Noiva de Cristo. O Senhor Jesus nos ama e jamais nos decepcionará. Que você e seus alunos venham olhar para Ele, pois em breve virá nos buscar e nos assentaremos à sua mesa.

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“A Bíblia descreve muitos casamentos. O próprio Deus celebrou o primeiro de todos os casamentos (Gn 2.18-25). Dentre alguns casamentos célebres, podemos destacar o de Jacó e Lia, o de Rute e Boaz, o de Acabe e Jezabel, e o casamento em Caná, onde Jesus realizou seu primeiro milagre. No entanto, o mais maravilhoso dos casamentos ainda está por vir. Jesus profetizou acerca dele por meio de parábolas (Mt 22.2; 25.1; Lc 12.35,36) e João descreveu o que Deus lhe mostrou em uma visão: ‘Regozije-mo-nos, e alegremo-nos, e demo-lhes glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou’ (Ap 19.7). O anfitrião deste casamento será Deus Pai. Ele é descrito preparando a cerimônia e enviando seus servos para chamar os convidados (Lc 14.16-23). O noivo é Jesus Cristo, o Filho amado do Pai. Em João 3.27-30, João Batista referiu-se a Jesus como ‘esposo’ e a si mesmo como o ‘amigo do esposo’. Em Lucas 5.32-35, Jesus, em uma alusão à sua morte, disse: ‘Dias virão, porém, em que o esposo lhe será tirado, e, então, naqueles dias, jejuarão’” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.105-6).

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“A Tragédia da Oportunidade Perdida

Enquanto esperamos pela volta do Senhor não podemos ficar na ponta dos pés, a cada momento, olhando para o céu. A vida precisa continuar. Este é o verdadeiro argumento da parábola das dez virgens: Cristo pode postergar o seu retorno e, se assim for, devemos manter a nossa esperança, continuar aguardando e, enquanto isso, continuar a servi-lo fielmente. Aqueles que não levam em conta que o Senhor pode demorar mais do que esperam, no fim, irão se encontrar desesperados quando estiverem diante de um futuro que não planejaram. Então, quando o Senhor voltar realmente, eles se sentirão envergonhados (cf. 1Jo 2.28 — ARA).

A única maneira de nos certificar se estamos prontos para a volta do Senhor é nos mantermos prontos todos os dias. O bom senso deverá nos ensinar que, de qualquer forma, essa é a única perspectiva adequada sobre o futuro. Afinal de contas, não sabemos quando vamos morrer. Isso pode acontecer a qualquer momento, mesmo que o Senhor atrase a sua volta por mais uma geração. Precisamos estar sempre preparados para a morte, assim como para a volta do Senhor, porque de qualquer maneira iremos enfrentar um julgamento (Hb 9.27). Estar preparado para a volta do Senhor irá, portanto, preparar-nos também para enfrentar a morte.

Enquanto isso, devemos continuar a nossa vida e fazer o nosso trabalho, planejando para o futuro com sabedoria e santo entendimento. Aqueles que pensam que o iminente retorno do Senhor cancela toda necessidade de um planejamento prudente, não entendem o que a Escritura está esperando de nós” (MACARTHUR, John. A Segunda Vinda. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2013, pp.165,66).

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“As Bodas do Cordeiro

Quando Jesus aparecer para destruir o Anticristo e as suas tropas, os exércitos dos céus seguirão a Jesus, montados em cavalos brancos (que simbolizam o triunfo) ‘e vestidos de linho fino, branco e puro’ (Ap 19.14). Esse fato identifica-os com a noiva do Cordeiro (a Igreja) que participam das bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). Isto significa que já estiveram no céu, e já estão plenamente vestidos da ‘justiça dos santos’ (v.8). Esse fato também deixa subentendido que aqueles atos de justiça já estão completos, e que os crentes foram ressuscitados, transformados e levados ao céu. Ficaria subentendido, também, que já tinham comparecido diante do tribunal de Cristo (2Co 5.10). Que tempo de alegria e deleite aquelas bodas serão!” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.639).

Fonte: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2016/2016-01-07.htm

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Ensaios Inventariados


Por Odair José da Silva 

O que pensar sobre a vida? Quanto já foi escrito, pensado sobre o que acontece conosco na curta trajetória da vida humana. Não quero aqui me envolver com as questões que atormentam as pessoas desde o inicio da civilização. De onde viemos? Para onde vamos? Quem somos? Etc. e tal. Não, isso não importa aqui. O que pretendo nesta escrita é dialogar comigo mesmo e colocar minhas idéias no papel. As coisas acontecem de forma muito rápida na vida. Voamos.

Sempre fui um sonhador. Passei a vida desejando ser feliz, não sei se fui feliz algum dia, mas sei que vivi muitos momentos felizes. Ah, isso eu sei! Momentos daqueles em que alcançamos um objetivo, ou vivenciamos a felicidade de alguém que amamos muito. O que mais me perturba são as coisas fúteis da vida que insistem em nos atormentar e que sempre damos valor, mesmo sem perceber que aquilo nos toma muito do tempo precioso que temos.

Às vezes queremos ficar sozinhos para que possamos dar vazão aos nossos pensamentos, deixá-los voar livremente como pássaros, mas sempre somos interrompidos com a realidade cruel que nos cerca e que está patente aos nossos olhos. “Acorda guri”. É o que ouvimos. “Ou pensa que a vida é só ficar sonhando?”. Não! A vida não é um sonho, às vezes, e, para alguns, pra não dizer milhares, ela é um verdadeiro pesadelo.

Bem que as coisas poderiam ser melhores. Não questiono a noção de riqueza e pobreza. Isso é coisa pra cientista social. Existem ricos que seriam felizes se fossem pobres. Não conseguem nem dormir, não tem paz, apesar de ter dinheiro sobrando. Os pobres, esses já se acostumaram com a dureza da vida e, alguns conseguem até terem paz e momentos felizes. Isso foi o que aprendi... Mas, na verdade acho que ninguém se acostuma com a dureza da vida... Acho que fazem com que as pessoas devem se acostumar.

Para mim, felicidade é uma coisa meio esquisita. Já percebeu que alguém feliz se torna egoísta? Sim. Às vezes você nota um casal de namorados vivendo seu momento de felicidade em um lugar qualquer. Deixe chegar alguém para conversar ou pedir alguma coisa a eles. Com certeza irão ficar nervosos e dizer que a pessoa é chata porque os incomodaram no seu momento de felicidade. Segundo o meu pensamento isso se chama egoísmo. As pessoas querem aquele momento só pra si sem se preocupar com o que acontece com o resto do mundo. E assim a vida segue o seu rumo.

Os dias que vivemos, então, nos possibilitam visualizar uma humanidade cada vez mais centrada em si mesma. As pessoas estão cada vez mais próximas e mais distante uma da outra a cada dia que passa. Próximas devido ao rompimento das fronteiras que antes existiam. Hoje falamos com pessoas em qualquer canto do mundo a qualquer hora do dia ou da noite. No entanto, você percebe que as pessoas estão mais distantes e cada vez mais isoladas uma da outra. Você pode notar que, às vezes, nem conhece o vizinho que mora ao lado.

Para onde caminha a humanidade? O que os meus olhos conseguem visualizar? A humanidade está caminhando? Não é jogo de palavras, é que gostaríamos de contemplar um mundo belo e cheio de oportunidades. No entanto, o que vemos? O desemprego aumenta a cada dia. A era das máquinas tão problematizada pelos pensadores do século passado se confirma a cada nova invenção do homem moderno. Máquinas que produzem por dez, cinqüenta e, às vezes, muito mais. Engraçado, o próprio homem constrói para sua própria desgraça. Não pensamos no próximo. Não pensamos mesmo!

Tudo bem. Não somos culpados disso. Afinal, isso é uma herança que herdamos de nossos pais que herdaram dos pais deles que herdaram dos pais deles... E a vida segue o seu rumo. Será? Posso estar enganado, mas li alguma coisa a respeito em algum lugar que a população do planeta cresce na proporção de 1, 2, 4, 8, 16, 32, etc. enquanto que a produção de alimentos segue a proporção do 1, 2, 3, 4, 5, 6, etc. Se assim for, e pelo jeito é, as coisas tendem a chegar numa situação sem retorno.

Ah! Isso também não é culpa nossa. Segundo o cristianismo, não foi Deus que disse: crescei, multiplicai e enchei a terra? Pois bem, estamos enchendo. Vamos ver o que acontece daqui pra frente. Está certo que se a terra encher temos outras possibilidades, como povoar a lua e, possivelmente, Marte. Além do mais, se esse negócio de super população realmente atingir o caos no mundo, não vai ser agora mesmo. Até lá eu já parti dessa pra uma melhor... Meus filhos e netos é que devem se preocupar.

Desmatar a Amazônia o equivalente a um campo de futebol por minuto não tem problema por que a Amazônia é imensa e precisamos de madeira e de terras para plantar soja, cana-de-açúcar, algodão, etc. Além disso, esse papo de aquecimento do planeta deve ser conversa fiada de cientista e pesquisador que não tem outra coisa pra fazer. Não estou sentido calor nenhum.

Querido leitor, não se preocupe com minha escrita. Ela é sem pretensões. Escrevo porque gosto de escrever. Sinto-me bem diante das palavras. Oxalá, todos gostassem da escrita e da leitura; talvez não víssemos tanta mediocridade como a constatada diante do vestibular e de um texto sobre o livro de Machado de Assis. Quem sabe, as pessoas saberiam que o Machado ali descrito era um amante da leitura e da escrita e não uma ferramenta de cortar madeira.

Aqueles que quiserem questionar minhas palavras estejam à vontade. Como já disse alguém "Não devemos ter medo dos confrontos... Até os planetas se chocam e do caos nascem às estrelas." O que quero mesmo é questionar esse modelo de capitalismo em que vivemos e que apoiamos, mesmo sem querer, e que transforma a maioria das pessoas, que se dizem cultas, elite intelectual, em massa de manobra. Não me admira muito que Hitler tenha conseguido o que conseguiu na Alemanha. Se fosse hoje, com certeza ele conseguiria, talvez com mais facilidade, o que conseguiu em 1933. Para ver o quanto evoluímos!

Deixo aqui registrado o que penso sobre a vida neste momento e para esse texto. Meu pensamento diz respeito àquilo que penso sobre determinado assunto sem ser dono da razão. Isso quer dizer que nada é muito importante, ou pode depender do ponto de vista daquele que vai ler e analisar o meu discurso. Pode ser que irão me criticar por dizer isso ou podem mesmo me condenar caso não entendam o que quis dizer na íntegra.

Isso pode acontecer por que estamos sujeitos a isso de fato por termos essa natureza; ou seja, julgamos erroneamente as coisas e às vezes não entendemos o que quiseram dizer realmente determinadas pessoas; e então achamos que era aquilo que havíamos imaginado.

Texto: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

6 Motivos pelos quais o cristão não deveria curtir o Carnaval


1. É espiritualmente danoso. Carnaval é festa da carnalidade. A sensualidade é exaltada nas ruas e a imoralidade sexual é praticada nos salões. O cristão é aquele que crucificou a carnalidade com suas paixões e desejos (Gl 5.24), foge dos pecados sexuais (2Tm 2.22) e, revestido por Cristo, não alimenta mais a sua carne (Rm 13.13,14). Nesse sentido, não há nada mais prejudicial à santificação do que o Carnaval.

2. É culturalmente pobre. A cultura musical no Brasil não anda bem há muito tempo, porém, no Carnaval piora. As marchinhas de duplo sentido, de conotação sexual, são prova disso. Os carnavalescos até tentam colocar um pouco de história do Brasil nas letras das músicas, para dar uma impressão de alta cultura, mas o resultado é patético: trechos da nossa história acompanhados por batuques e mulheres nuas.

3. É patrioticamente desastroso. Infelizmente, mundo afora, o Brasil é conhecido como o país do futebol e do Carnaval. As cenas de mulheres nuas dançando em carros alegóricos percorrem o mundo reforçando a imagem de sexo fácil e prostituição em nosso país. Não são poucas as ocorrências de mulheres que são tratadas como prostitutas quando, no exterior, se identificam como brasileiras. A culpa desta confusão vem, em grande medida, do Carnaval.

4. É politicamente indecente. Desde a antiguidade os governos distraem o povo com pão e circo. Neste sentido, o governo brasileiro conta com a ajuda do futebol e do Carnaval. Neste ano, a situação é ainda pior por causa da crise que se instalou em nossa nação. Inflação retornando, desemprego crescente, empresas fechando as portas e o povo fazendo festa. Como dizia a música: Vida de gado, povo marcado, povo feliz...

5. É economicamente injusto. Os milhões de reais aplicados pelo governo nesta festa poderiam ser utilizados em moradia, hospitais e escolas. As ambulâncias e os policiais que são deslocados para os desfiles poderiam estar à disposição da população. Em um país que ainda atende doentes em macas nos corredores de hospitais, definitivamente, Carnaval deveria ser a última opção para o governo investir o dinheiro do contribuinte.

6. É socialmente nefasto. O Carnaval não traz bem algum para a sociedade. Pelo contrário, a quantidade de jovens se drogando e se alcoolizando é gigantesca. Doenças como gripe, herpes, conjuntivite, hepatite e AIDS se multiplicam neste período e a promiscuidade gera milhares de gravidezes indesejadas e abortos. O número de acidentes automobilísticos aumenta. No ano passado foram registrados 2.785 acidentes, com 1.786 feridos e 120 mortes nos 4 dias da “festa”.

Por tudo isso, é inconcebível que um cristão, comprometido com Jesus Cristo, possa ter alguma admiração pelo Carnaval. Se porventura você sentir-se tentado por esta festa, lembre-se que “Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação” (1Ts 4.7) e que todo aquele que ama as coisas deste mundo torna-se inimigo de Deus (Tg 4.4).

*** Autor: Rev. Ageu Magalhães 

Fonte: http://bereianos.blogspot.com.br/2016/02/6-motivos-pelos-quais-o-cristao-nao.html

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Lição Bíblica 6: O Tribunal de Cristo e os galardões


INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Servir a Deus é um grande privilégio e muitos têm dedicado toda a sua vida ao serviço do Mestre. Na seara do Senhor, enfrentamos lutas, decepções, frustrações, toda a sorte de intempéries, mas vai valer à pena. No grande Dia do Senhor, seremos recompensados com os lauréis e os galardões. A Palavra de Deus nos mostra que as obras de muitos crentes perecerão quando forem provadas pelo fogo do Senhor. Deus conhece a intenção dos corações. Podemos enganar aos homens, mas não ao Eterno. Muitos fazem a obra de Deus buscando a glória para si, logo, já tiveram a sua recompensa.

Que possamos realizar a obra de Deus com alegria, amor, fazendo tudo de coração, para a glória do Pai e não para ser visto pelos homens.

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“As Escrituras ensinam que todos os membros da raça humana são responsáveis perante Deus (Jr 17.10; 32.19). Deus julgará tanto crentes quanto ímpios. O julgamento dos ímpios será diante do Grande Trono Branco — um evento descrito em Apocalipse 20.15, o qual ocorre após o reino milenial de Cristo. Este é o último julgamento antes da eternidade futura. Em 2 Coríntios 5.10, Paulo fala sobre o julgamento de todos os crentes: ‘Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal’. O fato de todos serem julgados demonstrará a justiça de Deus perante todas as criaturas. A salvação de alguns será a maior demonstração da graça de Deus que o mundo já viu. O julgamento dos ímpios ratificará seu desprezo pela salvação oferecida por Deus em seu Filho, resultando em condenação eterna” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.462).

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“O propósito do julgamento dos crentes diante do Tribunal de Cristo é determinar se as obras de cada um foram dignas ou não. O julgamento é apenas para os crentes, de modo que, ainda sofram danos, estes serão salvos. Além disso, aqueles que ali forem julgados terão firmado suas vidas na Rocha, que é o próprio Jesus Cristo (1Co 3.11,12). O Senhor avaliará as obras dos crentes ao longo de toda a vida. Uma vez que fomos separados para as boas obras que Deus preparou para os crentes (Ef 2.10), deveríamos esperar que Ele examinasse a fidelidade de nossas ações” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.463,464).

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“A distribuição de recompensas será feita no julgamento. Tais recompensas nunca serão concedidas para satisfazer o ego do crente, mas trazer louvor e glórias a Cristo, aquEle que capacita o fiel a servir (Fp 1.11). Aos que servem com fidelidade são prometidas as recompensas. As boas obras, os frutos de justiça, glorificam aquEle que graciosamente imputou sua justiça aos crentes (Jo 3.21)” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.463,64).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

O Tribunal de Cristo e os galardões 

“Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão” (1Co 3.14). A doutrina do Tribunal de Cristo visa ensinar sobre como a Igreja prestará contas de tudo o quanto fez enquanto esteve presente no mundo. Ali, todas as obras se revelarão, desde as mais complexas às consideradas mais simples. Será um momento de julgamento divino acerca das ações e atitudes dos salvos em Cristo. Entretanto, é importante não confundir o Tribunal de Cristo com o Trono Branco. Este será destinado aos ímpios que serão julgados no final do Milênio, e aquele se destina aos crentes vivos e mortos, que foram ressuscitados pelo Senhor no advento do Arrebatamento da Igreja, a fim de serem julgados e receberem cada um, conforme a verdade de suas ações, o seu galardão.

O julgamento do Tribunal de Cristo se mostra tão sério que o texto base da lição da semana usa a imagem do “fogo” como elemento probatório à “verdade” e “valor” da obra julgada — é importante ressaltar que no Tribunal de Cristo serão julgadas as obras dos crentes. Conquanto a salvação de Cristo é pela graça mediante a fé, o galardão entregue a cada crente será distribuído mediante as obras. Neste aspecto, as obras do crente são essenciais para justificá-los diante do Tribunal de Cristo.

O texto de 1 Coríntios 3 mostra que acerca dos líderes, mas que pode ser aplicado a toda comunidade de crentes, a maneira pela qual eles continuarão a edificar a Igreja de Cristo será julgada neste Tribunal. Aqui, se verificará que tipos de obras tais líderes fizeram: se edificaram o edifício de ouro, se de prata, se de pedras preciosas, se de madeira, feno ou palha. Então, o detalhe de cada obra será manifesto naquela oportunidade. Então, o “fogo” provará a essencialidade de cada obra. Se após a provação do “fogo”, a obra permanecer, o crente receberá o seu galardão; senão, não o receberá. O texto diz que a obra padecerá sofrimento, mas isso não interferirá na salvação do crente. Este será salvo como pelo fogo, ou em linguagem mais contemporânea, “como por um triz” ou “por um fio” (1Co 3.14).

Professor, estimule aos alunos a viverem o mandamento de Jesus: “Ame os outros como você ama a você mesmo” (Mc 12.31). Explique-os que toda a boa obra na vida do crente deve se fundamentar no princípio mandatório de nosso Senhor: o amor.

Fonte: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2016/2016-01-06.htm

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Sobre Ele estava o castigo que me traz a paz



Externo palavras que sai do meu coração. 
Uma história que fala de emoção e dor. 
Sentimentos de uma tarde que se esvai 
Sem deixar ao menos a esperança de um novo dia. 
Dos olhos que nada se vê 
Dos sonhos desfeitos pela vicissitudes 
Da angústia que permeiam o coração. 
Não ouço mais a voz da esperança 
Que sussurra no profundo da minha alma 
E me faz acreditar no céu. 

Pensamentos que me levavam ao desespero 
De uma vida sem sentido. 
Tudo não passava de ilusão 
Em um mundo que caminha para a destruição. 

Mas, meus olhos viram o despertar da esperança 
Que Cristo me mostrou na noite da minha salvação. 
Eu acredito no amor que 
Ele teve por mim 
Ao levar sobre si as minhas dores e enfermidades 
E se tornar o único mediador. 

Ele foi ferido pelas minhas transgressões 
E sobre Ele estava o castigo que me traz a paz. 

Sim, eu sou feliz pela salvação 
Encontrada em Jesus Cristo! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Escolho a vitória e derrubo o gigante a minha frente


Por Odair José da Silva 

Eu não poderia ficar o tempo todo neste lugar. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde algo de extraordinário ia acontecer. Eu sempre gostei deste lugar e das minhas ovelhas. Eu sempre as protegi com muito carinho. Enfrentei ursos e leões para proteger essas dóceis ovelhas e fiz canção ao meu supremo Pastor. Mas, eu sempre soube em meu coração que algo grandioso me esperava. Foi então que aconteceu. Aquele gigante colocava terror em meus irmãos, mas não em mim. Quando o vi desaforando o meu povo eu não resisti. Dentro de mim habita o Espírito do Senhor dos Exércitos e Ele me faz vencer. Escolho a vitória e derrubo o gigante a minha frente.

Texto: Odair José, o Poeta Cacerense