segunda-feira, 26 de outubro de 2020

O lamento de Jó

 
“Porque antes do meu pão vem o meu suspiro; e os meus gemidos se derramam como água” (Jó 3.24). 
 
INTRODUÇÃO 
 
Na lição anterior vimos de perto o drama vivido por Jó. Uma série de calamidades se abateu sobre ele de forma catastrófica. Do estado de riqueza e prosperidade, Jó passou a viver na adversidade; seus amigos foram para consolá-lo, mas ficaram sem palavras ao contemplarem seu debilitado estado de saúde. Entretanto, depois de sete dias, ele rompeu o silêncio com um lamento que veio do fundo da alma. Nesse lamento Jó mirou o dia de seu nascimento e, através de três perguntas, desabafou tudo o que sentia naquele momento: Por que nasci? Por que não nasci morto? Por que ainda continuo vivendo? Nesta lição veremos a reação humana diante do sofrimento. Perceberemos que não há qualquer indício de que Satanás tivesse alcançado êxito diante de Jó. Na perspectiva do patriarca, se Deus era a causa de sua vida, deveria também ser a causa de sua morte, pois se dEle vinha o bem, também deveria vir o mal. 
 

I. PRIMEIRO LAMENTO DE JÓ: POR QUE NASCI? (3.1-10) 
 
1. “Por que nasci?”. A dor de Jó era profunda e somente a poesia podia expressar toda a carga emocional vivida por ele. Nesse poema, os dez primeiros versículos do capítulo três são a respeito do primeiro questionamento de Jó: Por que nasci? Esse questionamento sai do íntimo de Jó, assim como ocorre com a alma do salmista (130.1). Da mesma forma, o profeta Jeremias expôs os sentimentos diante de seus conflitos (Jr 20.14-18). Nesse sentido, o patriarca não está sozinho em lamentar diante da dor. 
 
2. Que em lugar da memória viesse o esquecimento. Neste momento de dor, Jó não amaldiçoou a Deus, como Satanás previra; em vez disso, amaldiçoou o dia de seu nascimento. No lugar de ser ocasião de grande celebração pelo dia do nascimento de criança, Jó amaldiçoou esse dia por ocasião do grande sofrimento e decepção. Para o homem de Uz, esse dia teria de ser apagado da memória. Não é assim que muitas vezes nos sentimos? Um dia em que tudo foi mal e temos desejo de nunca mais lembrá-lo. 
 
3. Que em vez da ordem viesse o caos. Mencionamos o desejo de Jó para que o dia de seu nascimento não tivesse entrado no calendário e, que dessa forma, tanto esse dia como essa noite jamais tivessem existido. No lugar da luz que raiou por ocasião do nascimento dele, e que revelou todo seu sofrimento, o patriarca desejou que as trevas dominassem (vv.4-7). E por quê? Porque em vez da paz veio a dor; em vez da ordem, o caos. Desse raciocínio, Jó menciona a imagem do Leviatã. Este famoso e assombroso animal marinho simbolizava o caos. O homem de Uz recorre a essa imagem para ilustrar o momento tenebroso que estava vivendo. A lógica é simples: Se Deus não tivesse feito aquele dia, ele não teria sido concebido e, portanto, não passaria por tudo isso. Nesse sentido, o Novo Testamento revela como nosso Senhor é misericordioso e nos trata com amor e ternura nos momentos de tribulação e angústia, pois aos pés da cruz é o melhor lugar para derramar a nossa alma (cf. Jo 11.32,33). 
 

II. SEGUNDO LAMENTO DE JÓ: POR QUE NÃO NASCI MORTO? (3.11-19) 
 
1. Descansando em paz. Os intérpretes observam que o discurso de Jó a partir do versículo onze muda de amaldiçoar para reclamar. A partir desse versículo, Jó passa reclamar por não ter nascido morto. Para ele nascer morto teria sido melhor do que existir naquelas condições (vv.11-13). Era a melhor maneira de não passar por toda aquela tribulação. Essas palavras de Jó revelam uma coisa: Ele queria descanso de todo o seu sofrimento. O que Jó pedia era uma possibilidade real, pois muitos fetos nascem mortos (v.16). Para ele a morte era uma forma de descansar em paz (vv.13-15). 
 
2. Livre de tributações. O dilema de Jó aumenta à medida que o seu sofrimento ganha intensidade. Ele continua com seu argumento da “não-existência” (vv.16-19). Ele está convencido de que se não tivesse se tornado um “ser”, nada disso estaria acontecendo. Ele desejava ter sido como um “natimorto”, um feto que nunca viu a luz (v.16). A palavra hebraica nephel , usada no versículo 16 como “natimorto”, possui o sentido de “um aborto espontâneo” e é traduzido dessa forma em Eclesiastes 6.3 e Salmo 58.8. Aqui em nenhum momento Jó faz uma apologia ao aborto, mas usa-o no sentido metafórico de “descanso do sofrimento”. No lugar de ter sido abortado, ele nasceu e foi lançado no mundo da tribulação. O raciocino é claro: Para os que morreram cessaram as angústias e tribulações da vida presente. 
 
3. Uma realidade para o cristão. O Novo Testamento nos ensina que enquanto estivermos neste mundo estaremos sujeitos à dor, ao luto, ao sofrimento (Fp 4.11,12). Mas, ao mesmo tempo, temos uma promessa consoladora de Jesus (Jo 16.33, cf. Fp 4.13). 
 

III. TERCEIRO LAMENTO DE JÓ: POR QUE CONTINUO VIVO? (3.20-26) 
 
1. Vale a pena viver? Nessa terceira seção do capítulo três Jó faz uma quarta pergunta (3.20): “Por que se dá luz ao miserável, e vida aos amargurados de ânimo?”. As outras perguntas estão em 3.11; 3.12; 3.13. A palavra hebraica amel , traduzida aqui como “miserável”, é usada no sentido de alguém cuja vida é atribulada pela miséria e que, por isso, torna-se incapaz de exercer suas funções. Em outras palavras, para Jó a vida havia se tornado intolerável. 
 
2. Sem o favor de Deus? Jó novamente volta a indagar: “Por que se dá luz ao homem, cujo caminho é oculto, e a quem Deus o encobriu?” (Jó 3.23). A pergunta busca o significado do sentido de todo aquele processo. Ela busca compreender o porquê de Deus permitir o sofrimento. Aqui há um paralelo com Provérbios 4.18, onde é dito que “o caminho do justo é como a luz da aurora que brilha mais e mais até ser dia perfeito”. Na literatura sapiencial, a palavra hebraica traduzida como “caminho” é dereke se refere ao caminho da sabedoria de Deus, que conduz a vida. Para o patriarca esse fato havia se tornado um paradoxo, pois ele não sabia por que Deus escolheu para ele o caminho do sofrimento. 
 
3. Um caminho de sabedoria e maturidade. Muitas vezes sentimo-nos iguais a Jó, desorientados, passando por uma via dolorosa do sofrimento. E, como ele, não imaginamos nem compreendemos que Deus está agindo. É preciso, porém, olhar para o alto onde Cristo vive (Cl 3.1-4). Nele, podemos manter o equilíbrio e a confiança durante a tormenta e, assim, trilhar um caminho de sabedoria e maturidade no sofrimento. 
 
CONCLUSÃO 
 
Nesta lição vimos o dilema de Jó. Desconhecendo a razão das adversidades que se abateram sobre ele, o patriarca não negou a Deus nem o amaldiçoou. Todavia, ele expôs toda a sua humanidade, de forma que o leitor que apenas o contempla sem, contudo, participar de seu drama, tem dificuldade de entender seu lamento, principalmente, quando ele se dirige a Deus. É o lamento de um corpo ferido e de uma alma, que mesmo amando a Deus, se derrama angustiada. 
 
Fonte: Lições Bíblicas 4º Trimestre 2020 CPAD

terça-feira, 13 de outubro de 2020

O triste fim de Sodoma e a advertência para os nossos dias!

 
"Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar". Lucas 17:28-30 
 
Esta passagem bíblica é uma advertência seríssima para os nossos dias. Vivemos uma época de depravação moral e espiritual que deixaria Sodoma e Gomorra distante. Vemos uma sociedade totalmente entregue ao materialismo e pecados de toda natureza. Não há uma preocupação com os avisos da Palavra de Deus de que em breve Jesus voltará para levar um povo seu, especial, zeloso e de boas obras. Mas, as palavras de Jesus ecoa nos quatro ventos afirmando categoricamente: Lembrai-vos dos dias de Ló! 
 
Quem era Ló e porque Jesus nos advertiu para que não o esqueçamos? Para responder estas perguntas faz-se necessário voltarmos ao início da Bíblia. No primeiro livro da Bíblia, o Gênesis, encontramos a história de Ló. Ele era sobrinho do patriarca Abraão e sempre viveu perto dele. No entanto, um dia os pastores dos dois estavam brigando e Abraão disse a Ló que escolhesse um lugar para ele e, dependendo de sua escolha, Abraão iria para o outro lado para que não houvesse brigas entre os pastores. Ló escolheu as campinas de Sodoma. Com certeza porque aparentava ser mais verdejantes e vistosas à vista. Isso nos mostra a natureza humana que sempre escolhe o que é bonito aos olhos. 
 
Logo em seguida a Bíblia nos informa que Ló estendeu suas tendas até as portas de Sodoma e mais adiante ele está assentado nas portas de Sodoma. Isso significa que ele já fazia parte das pessoas da cidade. E esse foi seu maior erro. A cidade era totalmente entregue a depravação, prostituição e homossexualidade. Homens inflamavam entre si nas ruas a céu aberto. A Bíblia relata que a maldade daquela cidade chegou no seu limite diante dos olhos de Deus. Na sua justiça, Deus iria destruir a cidade. 
Abraão, que a Bíblia nos informa ser chamado amigo de Deus, intercedeu pela cidade. Deus afirmou a ele que se em Sodoma e Gomorra existissem dez justos Ele não destruiria a cidade por causa deles. Abraão entendeu que não havia dez justos naquelas cidades e elas estavam condenadas à destruição. No entanto, sua súplica foi suficiente para Deus enviar dois anjos até Sodoma para tirar Ló e sua família de lá. 
 
Não foi tarefa fácil para os anjos cumprirem sua missão. Primeiro porque os homens daquela cidade queriam de toda forma ter relações homo afetivas com eles e os anjos os cegaram por isso. Segundo porque o próprio Ló não queria fugir para o monte indicado pelos anjos e preferiu ir para uma pequena cidade. Por último, os anjos tiveram que, praticamente, arrastá-los para fora da cidade. Mal saíram de lá e choveu do céu fogo e enxofre destruindo aquelas cidades. O coração deles estava tão arraigados nas coisas materiais que a mulher de Ló foi transformada em uma estátua de sal por desobedecer a ordem de não olhar para trás. Precisamos avaliar nossas atitudes e desejos dos nossos corações. Estamos olhando para qual lado? As campinas de Sodoma ou para o Alvo que é Jesus Cristo? Nosso futuro depende do nosso olhar. 
 
Jesus adverte-nos para atentarmos para este detalhe. Lembrar da destruição de Sodoma nos leva a refletir que devemos estar preparados para a volta de Jesus Cristo. Ele virá buscar a sua Igreja. Os salvos. Aqueles que O aceitaram como Senhor e Salvador de suas vidas. Só Jesus pode salvar e perdoar os pecados. Em nenhum outro há salvação. 
 
Meu amigo. Atente para esse detalhe e aceite Jesus Cristo como Salvador de sua vida. Assim você estará preparado para encontrar com o Senhor nos ares e ficar livre da destruição desse mundo. Que o Espírito Santo possa falar melhor em seu coração. 
 
Texto: Odair José, Poeta e Escritor Cacerense

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Quem era Jó

“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e este era homem sincero, reto e temente a Deus; e desviava-se do mal” (Jó 1.1).
 
INTRODUÇÃO 
 
O autor sagrado não elabora uma biografia de Jó, mas traça um perfil que diz muito sobre esse gigante da fé. Jó foi um homem diferente, não em natureza, pois ele era igual aos demais de sua época. Todavia, foi, sem dúvida, distinto na espiritualidade. Ele foi um homem que não apenas possuía bens materiais e uma família sólida, mas mantinha profunda comunhão com Deus. Assim, nesta lição destacaremos alguns traços da vida e espiritualidade de Jó. 
 
I. UM HOMEM DE CARÁTER IRRETOCÁVEL 
 
1. Íntegro (sincero) (v.1). O caráter define o que uma pessoa é de verdade. Ela é vista a partir dos valores que governam a sua vida interior. O “mau-caráter” define uma pessoa que não merece confiança, que é desonesta e que, portanto, não possui valores nobres. Jó não era um homem sem pecado, mas tinha um caráter irretocável. Nesse sentido, os primeiros versículos do livro possuem vários adjetivos que descrevem o seu caráter. No primeiro, o autor o apresenta como um homem íntegro. A palavra “íntegro”, que traduz o hebraico tam , possui o sentido de inocente, sem culpa. No grego, segundo a Septuaginta, a palavra alethinós remete ao que é verdadeiro. Assim, podemos afirmar que Jó era sincero nas intenções, afeições e diligente nos esforços para cumprir seus deveres para com Deus e os homens. 
 
2. Reto (v.1). Ele também era um homem reto que, no hebraico yasar , tem um sentido de alguém justo, direito. Na Septuaginta, de acordo com o grego amemptos , possui o sentido de irrepreensível. Portanto, o homem de Uz era justo, reto, direito e se comportava de maneira irrepreensível. 
 
3. Temente a Deus e desviava-se do mal (v.1). Jó é descrito como alguém temente a Deus, que desviava-se do mal. Estas palavras, de acordo com os termos relativos ao hebraico, sur e yare , traduzem a ideia de alguém que prestava reverência a Deus e evitava o mal. Já na Septuaginta, os termos relativos ao grego, theosebés e apecho , trazem o sentido de alguém devotado ao culto e à adoração a Deus e que, por isso, mantinha o mal sempre à distância. As Escrituras mostram que, muito antes de Salomão, Jó praticava o que o homem mais sábio do mundo, posteriormente, ensinaria: “Teme ao SENHOR e aparta-te do mal” (Pv 3.7). 
 
II. UM HOMEM SÁBIO E PRÓSPERO 
 
1. Um conselheiro sábio. Há pessoas ricas que não são sábias nem tampouco prósperas. Possuem conhecimento, mas não entendimento; riquezas, mas não prosperidade. Jó distingue-se nesse aspecto. Ele foi um homem sábio, rico e próspero. A Bíblia afirma que Jó era “maior do que todos os do Oriente” (Jó 1.3). “Maior” aqui não pode ser entendido apenas como uma referência a bens materiais, mas também à sua sabedoria. Estudiosos destacam que Jó era mais importante em sabedoria, riqueza e piedade do que qualquer outra pessoa daquela região e ressaltam o reconhecimento da sabedoria de Jó conforme se destacava a sabedoria dos orientais expressa em provérbios, canções e histórias. Isso fazia dele um homem proeminente, a quem as pessoas recorriam com frequência em busca de conselho e orientação (Jó 29.21,22). 
 
2. Um homem próspero. O homem de Uz não era apenas rico, mas, sobretudo, próspero. O texto sagrado destaca que, além de sua esposa, ele tinha sete filhos e três filhas (v.2). Para os padrões da época, possuía uma família com o formato ideal. Ele também era um fazendeiro bem sucedido. Em sua fazenda havia sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois, e quinhentas jumentas; e tinha também muitíssima gente a seu serviço (v.3). 
 
3. Uma prosperidade baseada no “ser”. Jó, portanto, possuía um grande patrimônio e uma bela família. Sua prosperidade se refletia na relação harmoniosa entre ele, sua família, seus negócios e, sobretudo, Deus. Não era uma prosperidade estabelecida somente no “ter”, mas, principalmente, no “ser”. 
 
III. UM HOMEM DE PROFUNDA PIEDADE PESSOAL 
 
1. Um homem dedicado à família. O primeiro capítulo de Jó diz: “Iam seus filhos e faziam banquetes em casa de cada um no seu dia; e enviavam e convidavam as suas três irmãs a comerem e beberem com eles” (1.4). O ambiente descrito aqui é de uma família em harmonia que, de forma feliz, festejava a vida. De forma alguma o texto sugere dissolução, bebedice ou licenciosidade nessas comemorações. Eram confraternizações feitas no ambiente familiar. 
 
2. Um homem de moral e piedade. Jó foi um homem que possuía uma forte moralidade e uma sólida espiritualidade. Além de seu caráter irretocável, o texto deixa claro que ele tinha uma vida piedosa (Jó 1.5). Essa piedade está presente não apenas nos primeiros capítulos, mas em todo o livro. Mesmo nos momentos de desespero, como consequência de sua provação, ele sempre mantinha seus olhos em Deus. Essa piedade era a causa da dedicação de Jó à família. 
 
3. Um homem de vida consagrada. A piedade de Jó está evidente no cuidado espiritual que ele tinha com os filhos. Jó sempre orava por eles: “Sucedia, pois, que, tendo decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Porventura, pecaram meus filhos e blasfemaram de Deus no seu coração. Assim o fazia Jó continuamente.” (Jó 1.5). Como sacerdote de seu lar, Jó cumpria o ritual do culto em favor de sua família. O levantar cedo ou de madrugada, como expressão idiomática do hebraico bíblico, é uma forma de enfatizar a piedade de Jó. Essa devoção é demonstrada pela consagração vivida por ele. O texto diz que ele se “santificava”. O vocábulo português “santificava” traduz o termo hebraico, qadash , que possui o sentido de ser separado ou consagrado. Uma pessoa que é consagrada é uma pessoa que ora, uma pessoa que ora é uma pessoa consagrada. Portanto, à luz da vida de Jó, somos instados a viver uma vida consagrada diante de Deus e dos homens. 
 
CONCLUSÃO 
 
Destacamos três aspectos importantes acerca da vida de Jó: caráter, prosperidade e piedade. Só compreenderemos devidamente a vida desse gigante da fé do Antigo Testamento a partir dessa matriz. É possível que alguém seja rico, mas não possua caráter algum; da mesma forma é possível que alguém possua valores morais sem, contudo, esboçar piedade alguma. Todavia, ninguém terá um caráter irretocável, não apenas fragmentos ético-morais, prosperidade, não apenas posses, piedade, não apenas religiosidade se não conhecer a Deus na intimidade. Jó era assim: íntegro, reto, temente a Deus e se desviava do mal. 
 
Fonte: Lições Bíblicas CPAD, 2020.