quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Natureza e Mensagem do Livro de Jó

 

Por que os justos sofrem? 
 
Algumas das questões mais importantes levantadas no Livro de Jó são eminentemente de natureza teológica e, também, filosófica. A questão do sofrimento do inocente é a principal delas. Por que sofre o justo? Ou ainda, por que os ímpios prosperam enquanto o justo sofre? Ao longo dos anos, tanto teólogos quanto filósofos têm procurado dar explicações para esse dilema humano. No contexto de Jó, a ideia que prevalece é a de que somente os maus sofriam em consequências de seus pecados. Se havia sofrimento era porque havia culpa do sofredor. Nesse aspecto, ao longo de seus 42 capítulos, o autor procura demonstrar um novo olhar sobre essa questão.
 
Existe bondade desinteressada? 
 
Para muitas pessoas qualquer prática religiosa não passa de barganha. Essa era também a tese do Diabo. Para ele, Jó só permanecia fiel a Deus porque recebia benefício em troca: Jó era um homem agraciado com muitos bens; com uma família formidável; cercado de muitos amigos; e gozava de boa saúde. Nessas condições, como disse Satanás, todos são devotos. Todavia, vindo o infortúnio, a tragédia e a calamidade, será que esse fervor religioso permaneceria? Satanás estava disposto a apostar que a espiritualidade de Jó não subsistiria a uma prova de fogo. O livro mostra como Jó se comportou nessa prova. 
 
Pode o homem compreender Deus? 
 
Os últimos capítulos de Jó mostram os impactos que a revelação divina tem sobre os homens. Como Paulo, que foi verdadeiramente mudado quando contemplou o Senhor numa visão (At 9.1-17), assim também Jó é totalmente transformado quando contempla a majestade do Senhor (Jó 38 — 42). A questão para Jó não foi tanto o entender Deus, mas experimentá-Lo. Viver e experienciar Deus mudou completamente a vida de Jó! Eis uma grande lição deixada por esse precioso livro. 
 
Fonte: Lições Bíblicas CPAD - 4º Trimestre 2020.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Cristo entende você

 

Cristo é o nosso Sumo Sacerdote no céu, e, por ter vivido como um ser humano, Ele conhece as nossas fraquezas e simpatiza com aqueles que se esforçam para não errar, ainda que nem sempre sejam bem-sucedidos.

Cristo foi perfeito em todos os seus caminhos, sendo também sacrifício perfeito pelos nossos pecados.

De nós Ele exige que não abandonemos a fé e que perseveremos em conhecê-lo. Agindo assim, poderemos chegar "com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno". Hb 4.16.


Odair José, Poeta Cacerense