sexta-feira, 22 de julho de 2022

As escolhas políticas para o Brasil

    O Brasil está enfermo. Politicamente estamos fadados ao fracasso e não vemos uma saída para a crise política que se instalou nessa nação. No entanto, não podemos ficar de braços cruzados. Somos cidadãos do céu, mas, antes, somos cidadãos brasileiros e precisamos, com consciência, nos posicionar politicamente. Não podemos ignorar o fato de que somos decisivos para escolhermos nossos representantes e precisamos, urgentemente, ter uma postura cristã digna de um cidadão. 
 
    Temos por obrigação, enquanto membros de uma sociedade politicamente organizada, orar pelas autoridades constituídas, a fim de que estas promovam o bem comum e ajam com equidade e justiça. "Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessão e ação de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador". 1 Timóteo 2:1-3. Precisamos orar e interceder pela nossa nação, pelas autoridades constituídas e por todos aqueles que tens em mãos as decisões que regem a nação. Mas, além disso, e tão importante quanto, devemos ser agentes políticos conscientes de nossas escolhas e decisões. 
 
    Não podemos mais aceitar o analfabetismo político em nosso meio. Não podemos ser ignorantes quanto a nossa responsabilidade em saber escolher nossos representantes. Enquanto cristão não podemos nos dar ao luxo de votar em qualquer um. Basta de tanta mediocridade! Basta de tanta aversão à política! Somos responsáveis pela situação do Brasil e temos em mãos agora o poder de mudar esse cenário. Podemos e devemos escolher representantes que saibam os princípios cristãos de moralidade e que defenderão a equidade e a justiça social. 
 
    Como cristãos conscientes de nossa responsabilidade quanto ao futuro da nação e dos líderes que estarão nos representando, devemos ter uma postura contra o ativismo político que é a ideia de que temos que utilizar medidas extremistas para mudar a ordem estabelecida. "Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas." Romanos 13:1. Por outro lado, também não devemos nos pautar no conformismo escatológico que é a ideia de que devemos ter uma atitude inerte e alienada de que não podemos fazer nada para mudar a situação do país. O que devemos fazer é nos colocarmos na posição que fomos chamados, isto é, como sal e luz neste mundo. Nossa missão é atuarmos de forma profética, a fim de conscientizarmos este mundo não apenas do poder do Evangelho, mas também da justiça de Deus. 
 
    Orar e jejuar pela nação é uma nobre missão da vida cristã. Ao invés de ficarmos criticando as autoridades, intercedemos por elas, a fim de cumprirem os seus mandatos na promoção do bem comum. Que possamos pedir a Deus para orientar os nossos representantes e dar a eles a iluminação do Espírito Santo para conduzirem bem o país. E, mais importante ainda, que possamos votar conscientes nestas eleições! 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

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