quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O desejo do meu coração



Eu quero ser um vaso nas mãos do Senhor.

Assim como o oleiro molda o barro e faz dele um vaso de valor, assim quero ser usado nas mãos do Mestre. Um vaso cheio do Espírito Santo. Cheio da unção divina. Que minha vida seja moldada pela graça de Deus. Que seja um canal de benção na vida das pessoas que estão a minha volta e mesmo as que estão distantes, mas que são alcançadas por estas palavras. Sei que Deus espera de nós uma disposição em servi-lo para que Ele possa nos usar da forma que Ele quer. E, eu sei que a vontade de Deus é sempre boa.

Quero que Deus molde as minhas mãos e as torne forte para que eu possa lutar e, com a graça de Deus, vencer as lutas do dia-a-dia. Os desafios são enormes. Os gigantes se levantam e rugem nas campinas querendo nos amedrontar. No entanto, assim como fez aquele pastor que confiava em Deus, fazemos menção do nome do Senhor e vencemos a batalha mostrando que só o Senhor é Deus.

Me expresso na mesma expressão do salmista quando disse: “adestra as minhas mãos para a peleja”. Com isso, me coloco na dispensação das misericórdias divinas e me engajo no front para combater, ao lado do Mestre, o bom combate contra as forças do mal.

Os dias são tenebrosos, os momentos difíceis, pessoas estão prostradas, outras caídas pelas sarjetas e, ainda outras estão abandonando a jornada. Porém, me alegro em ver que existem ainda alguns que estão avançando, pela misericórdia de Deus, e estão progredindo. A seara é enorme, os campos estão brancos para a ceifa, e Deus conclama os ceifeiros do tempo final. A responsabilidade é muito grande. Por isso, urge-nos estarmos debaixo das potentes mãos do Senhor para essa tarefa. Levante-se e siga-me. Que Deus nos ajude a vencer.

Texto: Odair

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Uma Lembrança Permanente



"Vejam as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! [...]" (Lucas 24:39)

Com o que será que se parecia o corpo ressurreto de Jesus? A Bíblia nos diz que após a cruel tortura, após a cruel crucificação pelas quais passou Jesus e pelos três dias em que ficou na tumba, Ele podia ser reconhecido. Seus seguidores sabiam quem Ele era.

Sabemos que ele tinha um corpo de carne e osso. Jesus falou aos discípulos, “Vejam as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho” (Lucas 24:39).

Também sabemos que Jesus se alimentava como nós. Imaginem a surpresa dos discípulos quando o Senhor Ressurreto apareceu a eles e disse “Vocês têm alguma comida?”.

“O quê!?” eles devem ter pensado. Mas eles deram a Jesus um pedaço de peixe assado, e Ele comeu. (ver Lucas 24:41-43)

Seu corpo ressurreto também poderia ser tocado e sentido. Enquanto as mulheres retornavam de Sua tumba vazia, “De repente, Jesus as encontrou e disse: 'Salve!' Elas se aproximaram dele, abraçaram-lhe os pés e o adoraram”. (Mateus 28:9)

Então, quando Jesus apareceu aos discípulos no local onde costumavam se reunir, disse a Tomé: "Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e creia". (João 20:27)

Isto nos mostra que em Seu corpo ressurreto, Jesus permanecia com as marcas da crucificação. E ele vai permanecer com essas marcas por toda a eternidade (ver Zacarias 12:10)

Acredito que isso tudo aconteceu para nos lembrar de como podemos chegar lá. Não estaremos nos céus devido às nossas boas obras. Estaremos nos céus devido ao Seu sangue derramado, devido aos pregos que atravessaram Suas mãos e pés em nosso favor.

Link Original:
http://www.harvest.org/devotional/archive/devotion/2009-04-09.html

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Jesus, o Senhor



“...e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e Rei dos reis;...”. Apocalipse 17.14

A Bíblia não deixa nenhuma dúvida de que Cristo é o Senhor, tanto antes do seu nascimento quanto depois. O Velho Testamento já se refere a Jesus como Senhor. Cristo é o Senhor por direito de Redentor. Ele nos adquiriu por um “bom preço”: seu próprio sangue imaculado e precioso.

Por isso, pertencemos a Ele e Ele é nosso Senhor. Através do senhorio de Cristo, podemos tudo e, por meio dEle, todas as nossas necessidades são supridas. Devemos aprender, com o senhorio de Cristo, meditar no seu exemplo, olhar para sua paciência e admirar a sua vitória.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Somente as cordas foram queimadas



Quando Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram lançados na fornalha de fogo ardente, depois de aquecida sete vezes mais, era de se esperar que sucumbissem aos desígnios do rei. No entanto, a Bíblia nos diz que apenas a corda que os prendiam foi queimada. Eles foram soltos e “passeavam” dentro da fornalha na companhia do Quarto Homem.

Esse livramento da parte de Deus para aqueles jovens fiéis a Ele, ilustra-nos que nenhum ser humano é capaz de nos prender se Deus quiser que sejamos livres. Os jovens tinham convicção no Deus que serviam. E confiavam na sua soberana vontade. Se Ele quisesse poderia livrá-los da fornalha, do fogo, do rei, enfim, de qualquer impedimento. No entanto, se quisesse, também poderia tê-los deixado morrer queimado pelas chamas. O importante era a demonstração de fidelidade ao Deus que eles serviam.

Aqueles três jovens são exemplos de confiança e reverência a Deus. Mesmo sob a ameaça iminente e cruel da fornalha de fogo ardente eles perseveraram no propósito de servir somente a Deus e não se curvar diante de ídolos. Serve de modelo para nós porque, se não cuidarmos, tão facilmente curvamo-nos diante das estátuas levantadas pelo mundanismo.

Estes jovens são exemplos para que possamos tomar cuidado e não prostrarmos diante das inúmeras estátuas levantadas diante de nós. O deus deste século tem seduzido as pessoas com oferendas e diferentes tipos de estátuas para serem adoradas. Deus está observando aqueles que mantêm o firme propósito de não se curvarem diante dessas estátuas e ídolos. Que Deus em Cristo nos ajude a sermos vitoriosos em meio uma sociedade corrompida pelas estátuas de ouro levantadas para adoração. Só o Senhor é digno de louvor e adoração.

Texto: Odair

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Pioneiros do Movimento Pentecostal em Cáceres



“Conheça emocionantes histórias de homens e mulheres que em obediência ao Senhor Jesus expuseram suas vidas para proclamar o evangelho pentecostal nas lindas terras do Sudoeste do Estado de Mato Grosso”. Esta pode ser a sinopse ideal para descrever a obra do Pastor Izaque Alves Barbosa intitulada Pioneiros do Movimento Pentecostal do Sudoeste de Mato Grosso. Com uma precisão histórica digna de respeito por parte de qualquer historiador, o autor descreve todos os percalços e conquistas para a consolidação do Movimento Pentecostal na grande região de Cáceres.

O livro traz em seu escopo uma gama de informações que relatam a trajetória desses pioneiros na construção da Igreja. Em tempos de grandes dificuldades (não existia ainda a ponte Marechal Rondon e estradas dignas nessa grande região) o trabalho que começou no início dos anos 50 perdurou ao longo do tempo e consolidou-se como uma das grandes contribuições para o desenvolvimento dessa região.

Como afirma o próprio autor a Igreja Assembléia de Deus no campo de Cáceres “é portadora de uma rica e mui linda história que jamais deve ser relegada ao passado”. Neste sentido, afirma ainda que “as futuras gerações de pentecostais devem estar cientes destes fatos relevantes que marcaram aquela geração e avançar no crescimento do campo desempenhando a tarefa que o Senhor entregou à sua igreja”.

A obra em si é de suma importância para o conhecimento não apenas da trajetória da Igreja Assembléia de Deus nesta região, mas, também, para a própria história da região. Através dos relatos de época e das imagens de arquivo (fundamental para a compreensão dos relatos) é possível vislumbrar os acontecimentos que possibilitaram esse vertiginoso crescimento dos evangélicos nessa região. Os relatos dos trabalhos missionários em Cáceres, Cuiabá, Vila Bela da Santíssima Trindade e o surgimento das primeiras comunidades pentecostais em cidades como Lambari D`Oeste, Rio Branco, Mirassol D`Oeste, Araputanga, Jauru, Porto Esperidião e Pontes e Lacerda quando estas, na sua maioria, ainda eram glebas, são fontes históricas preciosas para entendermos o processo de colonização da região Sudoeste do Estado. Vale ressaltar, ainda, que nessa época existia a Gleba Paulista que se transformou em Cristinópolis e que hoje nem existe mais. Uma comprovação de crescimento e queda de uma cidade.

Nas suas mais de 100 páginas de registros históricos visualizamos o trabalho profícuo e trabalhoso desenvolvido pelo Pastor Benedito da Silva e sua esposa Tereza Eduviges juntamente com os primeiros convertidos a nova fé. Vislumbramos que não foi uma tarefa fácil e que exigiu muita coragem e disposição desses pioneiros para que a igreja se consolidasse nessa região. Dificuldades de ordem financeira, estrutural e, principalmente, de ordem religiosa. Para entender esta última, basta que olhemos as estruturas religiosas da cidade bicentenária consolidada na época dentro de padrões católicos tradicionais e conservadores. Como na Idade Média, é possível entendermos as concepções de não apoio a nova fé. Ela ia contra os dogmas instituídos a mais de 180 anos na cidade. No entanto, com convicção do chamado para fazer a diferença, Pastor Benedito da Silva deu aqui sua vida e seu labor na construção desse projeto. E, hoje temos milhares de cristãos pentecostais fruto desse esforço.

Assim como o autor afirma que, quando criança teve a oportunidade de ver a olaria da igreja produzindo tijolos, o autor deste texto, também fez parte ocular desta história. Quando criança morava no distrito de Lambari (hoje Lambari D`Oeste), e participava dos cultos na igreja Assembléia de Deus. Ficava impressionado com os ensinos do Pastor Benedito quando em suas passagens por lá ensinava naquela igreja.

Por fim, o livro é um excelente manual de informação para todos que anseiam conhecer mais da história de construção dessa região. Torna-se uma obra de referência para consultas e fontes de informação para os próximos registros. E, de forma nenhuma, poderia deixar de mencionar o propósito deste livro. Em tempos de materialismo e consumismo histérico da sociedade moderna, o autor seguiu na contramão de tudo isso. Afirmou que a primeira tiragem que é de mil exemplares, toda a arrecadação será revertida para o Projeto Josué que é a continuação da Obra iniciada pelos pioneiros que ele apresentou neste livro.

Texto: Odair

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O dia em que o filho pródigo voltou



O sol ofuscava sua visão quando olhou para o céu
O estômago revirava de fome
E desejava alimentar-se do alimento dos porcos.
Lembrou-se, então, da casa do pai
Porque deveria continuar naquele sofrimento
Se na casa do pai poderia ter uma vida melhor?
Tudo que o mundo lhe oferecera
Não passou de ilusão
E sofrimento.
Foi então que tomou a atitude
E resolveu voltar para casa.
Não sabia como seria dessa vez
Mas, sabia que só de estar em casa
Seria feliz.
Foi uma alegria imensa
Quando o velho pai viu o filho de volta ao lar.
Todos os dias ele olhava por cima dos montes
Na esperança de ver o filho voltar
E agora o têm em seus braços.
Coloque nele o melhor vestido
O anel no dedo
E sandálias em seu pés.
Esse meu filho estava morto e reviveu
Estava perdido e foi achado
Que haja festa!
Esta é a minha história.

Poema: Odair

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Que religião é essa?



A cada dia aumenta-se o número de igrejas em nossa sociedade. A busca de uma solução para as preocupações da vida nunca foi tão patente aos olhos humanos, mesmo agora quando a internet domina a vida dos homens. Olhando por todo esse processo e rebuscando em um estudo bastante exaustivo sobre as questões religiosas, Coulanges exemplifica bem a questão do princípio da religião. A adoração aos mortos inicia toda essa busca por um ser sagrado que chega até os nossos dias.

Mas que religião é essa? Ou melhor, qual a verdadeira religião? Coulanges afirma que nos primórdios da humanidade cada família tinha a sua religião. Cada família adorava e prestava culto ao deus familiar. Hoje não é diferente. Os deuses nos lares é uma constante. O cidadão vai à sua igreja, reúne-se em grupos ou células e volta para o seu deus, seja a TV, a internet, o celular, entre outras coisas.

A questão é mais profunda e muito complexa, e o meu posicionamento pode ser bastante polêmico para pessoas de pouco ou nenhum conhecimento de religião. Mas, pretendo em alguns artigos, problematizar essa questão que sempre perpassou minha mente. As leituras, como no caso desse artigo, são auxílios para as minhas proposições e não refletem necessariamente um ponto de vista definido. Por se tratar de um tema abrangente e de alta complexidade, aconselho meus leitores a não formular julgamentos precipitados sobre o que coloco diante de seus olhos.

As questões que quero trabalhar nesse artigo dizem respeito à mercantilização das almas, a ideologia do medo eterno, a questão da ausência de Deus em meio às catástrofes, entre outros temas que nos chamam a atenção.

Portanto, dentro de uma perspectiva filosófica e teológica estarei problematizando textos sobre religião e questionando abordagens e ideologias que perpassam a mente humana desde os seus primórdios.

Texto: Odair

Referência Bibliográfica: A Cidade Antiga. Faustel de Coulanges.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Confiar em Deus



“Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar no homem”. Salmos 118.8

Nossas vidas não são determinadas pela sorte, mas sim de acordo com o desígnio e propósito de Deus. Se não cremos na perfeita vontade de Deus para as nossas vidas, então precisamos confiar no destino ou no sistema deste mundo. Isso é assustador, porque esse mundo muitas vezes é um lugar rude, cruel e implacável. Porém, não precisamos confiar na natureza humana nem no sistema do mundo. Podemos descansar ao compreendermos que Deus tem um plano para as nossas vidas. 
O sistema mundano é profundamente influenciado por toda sorte de más intenções, motivações erradas e opiniões pessoais. Conquanto seja arriscado confiar no sistema do mundo, é seguro confiar na vontade de Deus.
De volta para a palavra. (pg 59).

A causa da ruína de diversas pessoas na longa história da humanidade é pelo simples fato de confiarem na pessoa errada. Confiar nos deuses, nas cartas, nos conselhos errôneos, na força humana, nas armas. Todas essas coisas são falíveis e não pode dar o refúgio de que a alma humana necessita.

Somente o Senhor é poderoso para cuidar de nossas vidas e dar-nos o alento na hora certa. Melhor é confiar no Senhor, naquilo que Ele pode fazer por nós do que na força ou sabedoria humana. Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor. Só Ele é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.

Sabe o segredo da vitória em sua vida? Confiar no Senhor. Entrega teu caminho ao Senhor, confia nEle e Ele tudo fará.

Texto: Odair