quinta-feira, 30 de abril de 2020

Paz


A vida é boa quando encontramos a paz e a razão de viver. Nada pode tirar a liberdade de uma mente tranquila.

Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Pare de sofrer


O que você pode dizer quando as palavras parecem não fazer sentido?
Aquele olhar tão profundo que parece estar distante, que procura alguma coisa no horizonte, é o olhar que revela a busca por Deus.
Só Ele poderá preencher o vazio existencial da sua alma.
Ouça-me meu amigo. A sua dor, tão profunda neste momento, é uma voz que sussurra no seu coração com a intenção de levar-te até o Salvador. Jesus te ama e morreu na cruz para dar a vida eterna a você.
Não fique lastimando pelos pecados cometidos. O sangue vertido na cruz é capaz de purificar-te dos teus pecados.
O passo principal é você aceitar esse perdão que vem direto de Deus.
Pare de sofrer. Liberte-se pela Palavra de Deus.

Mensagem: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 21 de abril de 2020

Não tenho medo do silêncio


Minhas indagações são impertinentes. Incomodam mesmo.
Mas essa é minha missão neste planeta. Tentar abrir a mente de alguns que se encontram enclausurados em suas teias. Presos a ideologias sem sentidos em um mundo caótico.
Não tenho medo do silêncio. Ele me ajuda a refletir sobre a vida e os acontecimentos.
O silêncio me fala ao ouvido em sussurros esclarecedores. E eu vejo a luz da sabedoria além da escuridão deste mundo tenebroso.
De uma coisa tenho certeza. O silêncio não comete erros.
E o silêncio nos ensina lições preciosas de sabedoria.

Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 20 de abril de 2020

História do Cristianismo (Século III) - Parte 1


Os tempos ficaram piores com a crise que o Império enfrentou no século 3 e com a chegada do imperador Décio (249-251 d.C.).

Naquele momento Roma enfrentou muitos problemas, graves crises econômicas e pressão dos bárbaros nas fronteiras do Império. “Era necessário achar uma forma de reagregação da população romana, inclusive nos ideais, para fazer frente comum contra os inimigos e as ameaças.” Era preciso um símbolo. E o imperador achou que a religião tradicional, o paganismo, seria o melhor instrumento para alcançar o objetivo. “Décio se apresentou como um restaurador dos costumes antigos e das virtudes tradicionais de Roma. E propagandeou esse retorno ao passado glorioso como a única forma para poder enfrentar e ganhar os mortais desafios do presente”, diz Emanuela Prinzivalli, professora de História do Cristianismo na Universidade de Roma La Sapienza. (1).

O Édito de Décio, de 250, ordenou que todos os cidadãos do Império fizessem um sacrifício público para os deuses, chamado supplicatio, e que fizessem oferendas, assim receberiam o libellum, certificado que atestava o sacrifício. Os cristãos, claro, se recusaram, e então eram facilmente identificados e perseguidos. Foram massacrados das formas mais cruéis. “Essa foi a primeira verdadeira perseguição geral, porque atingiu todos os membros da comunidade cristã, dos chefes aos mais humildes, em todos os cantos do Império, não somente em Roma”, afirma a professora Lupi.

A perseguição de Décio foi seguida pela do imperador Valeriano (253-260 d.C.), que foi particularmente dura contra os chefes das comunidades, sequestrando os bens dos cristãos para tentar amenizar a situação catastrófica das finanças públicas romanas. O objetivo de Valeriano era desestruturar de vez o cristianismo, com a destruição das igrejas, a entrega e a destruição dos livros sagrados e a morte de muitos bispos e sacerdotes. Os políticos romanos pensavam que eliminando os chefes das comunidades cristãs os fiéis acabariam se dispersando, mas naquele momento a comunidade cristã já era suficientemente estruturada para aguentar uma violência dessa magnitude.

O imperador Galiano (253-268 d.C.), filho de Décio, imediatamente após a morte do pai emitiu um édito de tolerância que garantiria 40 anos de tranquilidade aos cristãos. Diocleciano (284-305 d.C.), ao contrário, provocou a Grande Perseguição, entre 303 e 311, que acabou sendo a última, maior e mais sangrenta perseguição oficial do cristianismo a ser implementada pelo Império.

A RELAÇÃO DO IMPERADOR TRAJANO COM OS CRISTÃOS

Trajano odiava o cristianismo. Plínio, um de seus governadores enviou uma carta falando sobre como via os cristãos: "Todo o crime ou erro dos cristãos se resume nisto: têm por costume reunirem-se num certo dia, antes do romper da aurora, e cantarem juntos um hino a Cristo, como se fosse um deus, e se ligarem por um juramento de não cometerem qualquer iniquidade, de não serem culpados de roubo ou adultério, de nunca desmentirem a sua palavra, nem negarem qualquer penhor que lhes fosse confiado, quando fossem chamados a restitui-lo. Depois disto feito, costumam separar-se e em seguida reunirem-se de novo, para uma refeição simples da qual partilham em comum, sem a menor desordem, mas deixaram esta ultima pratica após a publicação do edital em que eu proibia as reuniões, segundo as ordens que recebi. Depois destas informações julguei muito necessário examinar, mesmo por meio da tortura, duas mulheres que diziam ser diaconisas, mas nada descobri a não ser uma superstição má e excessiva".

(Em seguida: Heresias e confusões)

(1) Aventuras na História.

sábado, 11 de abril de 2020

Cansados de quê?


Por Klênia Fassoni

O cansaço é inerente à vida, está lá na sentença do Éden: “Com fadigas comerás dela todas os dias” (Gn 3.17)(1). E não se trata apenas de fadiga física. Como lembra Stott: “Somos criaturas pneumato-psicossomáticas, porque somos corpo, mente e espírito. Não é fácil entendermos a inter-relação entre estes três elementos, mas sabemos que a condição de um afeta os outros”(2).

 As Escrituras registram como personagens bíblicos reagiram a diferentes experiências de cansaço. Quando desabafamos sobre como nos sentimos em tempos de exaustão, fazemos coro com Rebeca, Jó, Davi, Salomão, Asafe, Isaías, Jeremias, Elias e tantos outros. A Bíblia também está repleta de promessas dirigidas aos cansados – “Deus fortalece o cansado e dá grande vigor ao que está sem forças”, Is 40.29 – e de recomendações sobre como viver com sabedoria para evitar o cansaço – “Não andeis ansiosos de coisa alguma”, Fl 4.6. A fiel observância do dia de descanso nos levaria a prevenir muitas situações de fadiga.

É louvável que segmentos da igreja cristã no Brasil e no mundo – alarmados com o número de pastores e líderes que sofrem com cansaço, esgotamento, síndrome de Burnout e, até mesmo, suicídio – tenham despertado para o cuidado de sua liderança. Essa pauta está sendo cada vez mais acatada por igrejas e organizações e traduzida em reflexões e programas.

Não estamos livres do cansaço. Precisamos resgatar os textos bíblicos em que os cansados são desafiados a resistir, a persistir na esperança e a se cuidarem.

E você, está cansado de quê? Que carga pesada está carregando?

O convite de Jesus é para todos: “Vinde a mim todos os que estais cansados de carregar suas pesadas cargas, e Eu vos darei descanso. [...] Pois meu jugo é bom e minha carga é leve” (Mt 11.28)(3).

Notas:
1. Jairo Fridlin e David Gorodovits. Tanah Completo – hebraico e português.
2. John Stott. A disciplina do descanso e do relaxamento. Disponível em: bit.ly/stott-descanso.
3. Bíblia King James.

Fonte: https://www.ultimato.com.br/revista/artigos/380/cansados-de-que

segunda-feira, 6 de abril de 2020

História do Cristianismo (Século II)


MARTÍRIO DE INÁCIO

Inácio foi bispo de Antioquia da Síria entre 68 e 100 ou 107, discípulo do apóstolo João, também conheceu o Apóstolo Paulo e foi sucessor de Pedro na igreja em Antioquia. Segundo Eusébio de Cesareia, Inácio foi o terceiro bispo de Antioquia da Síria e segundo Orígenes teria sido o segundo bispo da cidade. Santo Inácio foi detido pelas autoridades e transportado para Roma, onde foi condenado à morte no Coliseu martirizado por leões. Defendendo a autoridade da igreja, ele foi o primeiro a escrever a frase "igreja católica", em uso até o presente.


150 – JUSTINO MÁRTIR ESCREVE ‘APOLOGIA’

Era filósofo (Pitágoras, Aristóteles). Ao encontrar-se com um velho cristão em uma praia, converte-se; “Toda a verdade é verdade de Deus”, dizia em um de seus discursos no qual apresentava relações entre a filosofia e a fé. Teve sua vida como que um paralelo coma vida de Paulo: Conversão, Grego, gentios, martírio em Roma. Segundo Curtis: “A vida de Justino apresenta muitos paralelos com a vida de Paulo. O apóstolo era um judeu nascido em área gentia (Tarso); Justino era um gentio nascido em Flávia Anápolis judaica (a antiga Siquém). Eles tinham boa formação e usavam o dom da argumentação para convencer judeus e gentios da verdade de Cristo. Os dois foram martirizados em Roma em razão de sua fé. A maior obra de Justino, a Apologia foi endereçada ao imperador Antonino Pio (a palavra grega apologia refere-se à lógica na qual as crenças de uma pessoa são baseadas). Enquanto Justino explicava e defendia sua fé, ele discutia com as autoridades romanas por que considerava errado perseguir os cristãos. De acordo com seu pensamento, as autoridades deveriam unir forças com os cristãos na exposição da falsidade dos sistemas pagãos”. Foi decapitado em Roma em 165. “Vocês podem nos matar, mas não podem nos causar dano verdadeiro.”


156 – POLICARPO É MARTIRIZADO

Foi discípulo de João, o último elo com o primeiro apostolado. Negava-se a prestar CULTO AO GÊNIO DE CESAR. Segundo Curtis: “Então, Policarpo entrou em uma arena cheia de pessoas enfurecidas, o procônsul romano parecia respeitar a idade do bispo. Como Pilatos, queria evitar uma cena horrível, se fosse possível. Se Policarpo apenas oferecesse um sacrifício, todos poderiam ir para casa. - Respeito sua idade, velho homem - implorou o procônsul - Jure pela felicidade de César. Mude de ideia. Diga "Fora com os ateus!". O procônsul obviamente queria que Policarpo salvasse a vida ao separar-se daqueles "ateus", os cristãos. Ele, porém, simplesmente olhou para a multidão zombadora, levantou a mão na direção deles e disse: - Fora com os ateus! O procônsul tentou outra vez: - Faça o juramento e eu o libertarei. Amaldiçoe Cristo! O bispo se manteve firme. - Por 86 anos servi a Cristo, e ele nunca me fez qualquer mal. Como poderia blasfemar contra meu Rei, que me salvou?” Antes de ser levado para ser queimado disse: “Seu fogo poderá queimar por uma hora, mas depois se extinguirá, mas o fogo do julgamento por vir é eterno.” Algumas testemunhas afirmaram que o fogo não o queimava, que estava como um pão no forno ou como ouro sendo refinado.


A LUTA CONTRA O GNOSTICISMO NA IGREJA

Segundo Anglin: “O gnosticismo era um desses males, e foi talvez a primeira heresia que depois dos tempos dos apóstolos se desenvolveu mais. Era um amontoado de erros que tinham a sua origem na cabala dos judeus, uma ciência misteriosa dos rabinos, baseada na filosofia de Platão, e no misticismo dos orientais. Um judeu chamado Cerinto, mestre de filosofia em Alexandria, introduziu parte do Evangelho nesta nessa heterogênea da ciência (falsamente assim chamada) e sob esta nova forma foram enganados muitos crentes verdadeiros, e se originou muita amargura e dissensão,” Gnosticismo é a crença de que existem uma série de conhecimentos secretos, que podem permitir que o homem salve a si mesmo. Os Gnósticos daqueles dias usavam roupagem (aparência, terminologias) cristã. Apóstolo João já combatia estas idéias na sua primeira epístola; “Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus.” I João 4.1-2

177 – IRINEU TORNA-SE BISPO DE LIÃO E COMBATE O GNOSTICISMO

Estudou por anos todas as formas de gnosticismos existentes. Segundo Curtis: “Quando o bispo de Lião finalmente tomou conhecimento dessa heresia, escreveu a obra denominada Contra as heresias, um enorme trabalho no qual buscava revelar a tolice do "falso conhecimento". Valendo-se tanto do Antigo Testamento quanto do Novo, Irineu mostrou que o Deus amoroso criou o mundo, que se corrompeu por causa do pecado humano. (...) Irineu compreendia que o gnosticismo se valia do desejo humano de conhecer algo que os outros não conheciam. Com relação aos gnósticos, escreveu: "Tao logo um homem é convencido a aceitar a forma da salvação deles [dos gnósticos], se torna tao orgulhoso com o conceito e a importância de si mesmo, que passa a andar como se fosse um pavão". Porém, os cristãos deveriam humildemente aceitar a graça de Deus, e não se envolver em exercícios intelectuais que levavam a vaidade.” Foi degolado no alto de um monte por recusar-se a oferecer sacrifícios aos deuses romanos (202 d.C.).

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Os 5 atributos de um guerreiro


Temos que confiar em nosso poder pessoal, que é capaz de encarar qualquer desafio, e para isso, nada melhor do que cultivar os 5 atributos básicos de um guerreiro.

CONTROLE

É a capacidade de tentar gerir de forma impecável todos os aspectos da sua vida que podem ser controlados, fazendo com que todos os seus planos corram dentro do que foi planejado. Um sentido firme de sobriedade e lucidez, que permite de certa forma antever as situações, afim de diminuir os riscos de ser surpreendido e esgotar seu poder pessoal, direcionando as situações de acordo com sua estratégia previamente elaborada.

DISCIPLINA

É um ato de vontade que permite ao guerreiro enfrentar toda situação que se apresente sem remorsos ou expectativas, livre do culto ao "eu". Para os guerreiros a disciplina é uma arte; a arte de encarar o infinito com firmeza, não apenas de ter perseverança, mas de saber enfrentar as dificuldades no caminho. É amadurecer com as investidas do desconhecido.

PACIÊNCIA

Não confunda com procrastinação. A paciência do guerreiro está estruturada no ato de equilibrar a ação e a espera. Ele sabe que espera e o que está esperando, e enquanto espera ele age. E no seu agir, se regozija com o mundo a sua volta. O guerreiro impecável sabe que esta dando o seu melhor, e sua espera é uma espera tranquila, onde ele flui com os desígnios do Espírito e percorre seu caminho com coração, perplexo com as maravilhas e os desafios da vida.

SENSO DE OPORTUNIDADE

É a representação máxima da fluidez do guerreiro. Como vem acumulando energia, seu elo de conexão com o Infinito está mais límpido e claro, e sua intuição mais afiada. Dessa forma, ele consegue “agarrar” seu centímetro cúbico de oportunidade, e sentir a hora certa de agir. O guerreiro está sempre atento aos sinais, a fim de que seus atos sejam sempre atos de poder e alinhados com intento do Infinito.

VONTADE

É uma força que deriva do intento inflexível. A intenção fortalecida do guerreiro ativa uma força real e pragmática, no meio do seu corpo: sua vontade. Uma força interna que o reconecta ao Intento e o possibilita interceder em sua realidade; que o mantém de pé mesmo quando tudo parece perdido. A vontade do guerreiro o faz encarar todos os desafios e o leva aonde ele nunca imaginou chegar. É a força motriz que o conduz a liberdade.

Fonte: Juan Tuma, Conexão Intento.