terça-feira, 22 de novembro de 2016

Não sabemos o que é Igreja


Por Ruy Marinho

Igreja não é templo, não é sinagoga, não é mesquita. Não é o santuário onde os fiéis se reúnem para cultuar a Deus. Igreja é gente, e não lugar. É a assembléia de pecadores perdoados; de incrédulos que se tornam crentes; de pessoas espiritualmente mortas que são espiritualmente ressuscitadas; de apáticos que passam a ter sede do Deus vivo; de soberbos que se fazem humildes; de desgarrados que voltam ao aprisco.

Igreja é mistura de raças diferentes, distâncias diferentes, línguas diferentes, cores diferentes, nacionalidades diferentes, culturas diferentes, níveis diferentes, temperamentos diferentes. A única coisa não diferente na Igreja é a fé em Jesus Cristo.

A Igreja não é igreja ocidental nem igreja oriental. Não é Igreja Católica Romana nem igreja protestante. Não é igreja tradicional nem igreja pentecostal. Não é igreja liberal nem igreja conservadora. Não é igreja fundamentalista nem igreja evangelical. A Igreja não é Igreja Adventista, Igreja Anglicana, Igreja Assembléia de Deus, Igreja Batista, Igreja Congregacional, Igreja Deus é Amor, Igreja Episcopal, Igreja Holiness, Igreja Luterana, Igreja Maranata, Igreja Menonita, Igreja Metodista, Igreja Morávia, Igreja Nazarena, Igreja Presbiteriana, Igreja Quadrangular, Igreja Reformada, Igreja Renascer em Cristo nem igrejas sem nome.

A Igreja é católica (universal), mas não é romana. É universal (católica) mas não é a Universal do Reino de Deus. É de Jesus Cristo, mas não dos Santos dos Últimos Dias. Porque é universal, não é igreja armênia, igreja búlgara, igreja copta, igreja etíope, igreja grega, igreja russa nem igreja sérvia. Porque é de Jesus Cristo, não é de Simão Pedro, não é de Martinho Lutero, não é de Sun Myung Moon, não é de Bento XVI.

Em todo o mundo e em toda a história, a única pessoa que pode chamar de minha a Igreja é o Senhor Jesus Cristo. Ele declarou a Cefas: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt 16.18).

Não há nada mais inescrutável e fantástico do que a Igreja de Jesus Cristo. Ela é o mais antigo, o mais universal, o mais antidiscriminatório e o mais misterioso de todos os agrupamentos. Dela fazem parte os que ainda vivem (igreja militante) e os que já se foram (igreja triunfante). Seus membros estão entrelaçados, mesmo que, por enquanto, não se conheçam plenamente. Todos igualmente são “concidadãos dos santos” (Ef 2.19), “co-herdeiros com Cristo” (Ef 3.6; Rm 8.17) e “co-participantes das promessas” (Ef 3.6). Eles são nada menos e nada mais do que a Família de Deus (Ef 2.19; 3.15). Ali, ninguém é corpo estranho, ninguém é estrangeiro, ninguém é de fora. É por isso que, na consumação do século, “eles serão povos de Deus e Deus mesmo estará com eles” (Ap 21.3).

A Igreja de Jesus, também chamada Igreja de Deus (1 Co 1.2; 10.22; 11.22; 15.9; 1 Tm 3.5 e 15), Rebanho de Deus (1 Pe 5.2), Corpo de Cristo (1 Co 12.27) e Noiva de Cristo (Ap 21.2), tem como Esposo (Ap 21.9), Cabeça (Cl 1.18) e Pastor (Hb 13.20) o próprio Jesus.

A tradicional diferença entre igreja visível e igreja invisível não significa a existência de duas igrejas. A Igreja é uma só (Ef 4.4). A igreja invisível é aquela que reúne o número total de redimidos, incluindo os mortos, os vivos e os que ainda hão de nascer e se converter. Eventualmente pode incluir pecadores arrependidos que nunca freqüentaram um templo cristão nem foram batizados. Somente Deus sabe quantos e quais são: “O Senhor conhece os que lhe pertencem” (2 Tm 2.19). A igreja visível é aquela que reúne não só os redimidos, mas também os não redimidos, muito embora passem pelo batismo cristão, se declarem cristãos e possam galgar posições de liderança. É a igreja composta de trigo e joio, de verdadeiros crentes e de pseudocrentes. Dentro da igreja visível está a igreja invisível, mas dentro da igreja invisível nunca está toda a igreja visível. A Igreja de Jesus é uma só, porém é conhecida imperfeitamente na terra e perfeitamente no céu.

Fonte: http://bereianos.blogspot.com.br/2007/11/no-sabemos-o-que-igreja.html

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O olho do furacão


"Aprendam a lição da figueira: quando seus ramos se renovam e suas folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está próximo. Assim também, quando virem todas estas coisas, saibam que ele está próximo, às portas." (Mateus 24:32-33)

A figueira, nas Escrituras, é um símbolo da nação de Israel. Em mais de uma ocasião Deus compara Israel a uma figueira. Em Oséias 9:10, Deus diz: "Quando encontrei Israel, foi como encontrar uvas no deserto; quando vi os antepassados de vocês, foi como ver os primeiros frutos de uma figueira. [...]" Quando Jesus disse: "Aprendam a lição da figueira..." Ele estava nos dizendo que o renascimento de Israel, ou a brotação da figueira, será um grande sinal dos últimos dias.

O profeta Ezequiel nos disse a mesma coisa. Foi dito a Ezequiel para permanecer ao longo de um vale de ossos secos. Então, Deus fez a Ezequiel uma pergunta: "Filho do homem, esses ossos poderão tornar a viver" (Ezequiel 37:3). E enquanto Ezequiel estava lá, os ossos voltaram a se juntar, e a carne voltou para os ossos. Então Deus interpretou por ele e disse: "Filho do homem, esses ossos são toda a nação de Israel. Eles dizem: ‘Nossos ossos se secaram e nossa esperança se foi; fomos exterminados’. Por isso profetize e diga-lhes: ‘Assim diz o Soberano Senhor: Ó meu povo, vou abrir os seus túmulos e fazê-los sair; trarei vocês de volta à terra de Israel." (versos 11-12). Deus está dizendo efetivamente que esses são o Seu povo retornando para a sua terra.

Quando Israel se tornou uma nação em 14 de maio de 1948, o relógio profético começou a contar. Israel está no olho do furacão do fim dos tempos. Ocupa o centro do palco no drama do Deus de todos os tempos. Como meu amigo Joel Rosenberg diz: Jerusalém é o epicentro dos acontecimentos mundiais. Deus previu isso há muito tempo. E estamos vendo isto ocorrer diante de nossos olhos.

Fonte: https://www.harvest.org/devotions-and-blogs/daily-devotions/2011-10-24

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Essa tal liberdade de escolha


Por Odair José da Silva

A liberdade de fazer escolha, ou um julgamento de acordo com a vontade leva-nos a uma encruzilhada: temos que escolher entre o que é melhor para nós mesmos ou o que é ético e de boa moral para a sociedade.

Essa tal liberdade, portanto, é a causa de nossas “angústias” diárias. Sempre estaremos diante de um abismo no alto de um penhasco. De um lado nos atormenta o medo de cair no abismo e do outro a vontade de pular para descobrirmos o que tem no vazio a nossa frente.

Dessa forma, o que é melhor para tomarmos a decisão é a nossa atitude em saber que em qualquer situação teremos uma conseqüência.

Ousar e sonhar são lados opostos de uma mesma moeda jogada ao ar.

Diante de Ló estavam às belas planícies de Sodoma. As campinas verdejantes enchiam os olhos. E porque não escolhe-las? Diante de Davi estava aquela beldade de mulher. Porque não possuí-la? Conseqüências trágicas por escolhas erradas.

Diante de José estava à linda esposa de Potifar dando-lhe moral o tempo todo. O que custava envolver-se com ela? Diante de Daniel estavam as suculentas comidas do palácio da Babilônia. Porque não se alimentar? Escolhas sábias que conduziram eles para o rol dos heróis da fé.

Nossas escolhas decidem o nosso futuro. E não é fácil tomar decisões sábias. Mas, é o melhor a fazermos.

Texto: Odair José, o Poeta Cacerense