Viver reconhecendo que somente Deus é o suficiente é um exercício constante de desapego e fé. É compreender que nada do que é passageiro — bens, glórias, pessoas ou certezas humanas — pode preencher o vazio profundo que habita no coração. Quando a alma entende que Deus basta, o medo perde força, o orgulho se dissolve e a paz deixa de depender das circunstâncias.
É caminhar na leveza de quem confia, mesmo sem ver o caminho todo; é aceitar que o que vem de Deus, mesmo quando parece perda, é parte de um propósito maior. Reconhecer que Ele é o suficiente é aprender a repousar na presença divina, sem buscar naquilo que se desfaz o que só o Eterno pode oferecer.
No silêncio, na dor, na espera — quando tudo o mais se cala — é aí que se revela a suficiência de Deus: um amor que não exige comprovação, uma força que não depende de méritos, uma presença que não abandona. Viver assim é finalmente compreender que a plenitude não está em ter tudo, mas em pertencer completamente a Ele.
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

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