Uma mente que se recusa a ler é uma mente que se fecha para o mundo — um jardim que, por medo da chuva, prefere secar ao sol da ignorância.
Ler não é apenas acumular palavras; é expandir o olhar, é permitir que o pensamento caminhe por territórios desconhecidos.
Quem não lê, estagna. Vive prisioneiro do próprio ponto de vista, limitado ao eco das próprias ideias.
A recusa à leitura é também a recusa ao crescimento: é temer o espelho que o conhecimento oferece. Crescer dói, porque exige rever crenças, desmontar certezas e abrir espaço para o novo.
Mas só cresce quem ousa duvidar, quem aceita que o mundo é maior do que o próprio entendimento.
Uma mente que se recusa a ler não se protege — se empobrece.
E o silêncio do pensamento é o primeiro sinal de uma alma adormecida.
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

Nenhum comentário:
Postar um comentário