Enquanto o mundo arde, o homem continua a buscar refúgio nas mesmas ilusões que o destruíram. O dinheiro, símbolo do poder e da cobiça; o prazer carnal, disfarce para a solidão; e a embriaguez, anestesia para suportar o absurdo da existência.
Mesmo quando o céu for atravessado pela última bomba, ainda haverá quem conte moedas, quem venda o corpo, quem erga o copo.
Porque o fim do mundo não começa nas explosões — começa na repetição dos mesmos desejos.
E talvez a ironia mais cruel seja esta: o homem perece, mas seus vícios resistem.
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

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