Saber quem você é é um exercício de autenticidade, enquanto saber o que os outros pensam de você é apenas um reflexo — muitas vezes distorcido — do olhar alheio.
A identidade verdadeira nasce do íntimo, daquilo que não pode ser corrompido pelas expectativas externas. Quando você conhece a si mesmo, seus limites, suas escolhas, suas dores e seus sonhos, ganha uma bússola interna que orienta o caminho, mesmo em meio ao barulho das opiniões.
Já o que os outros acham de você é transitório: hoje podem aplaudir, amanhã podem julgar; hoje podem compreender, amanhã podem distorcer. Esse olhar externo é fluido, sujeito às marés de conveniência, preconceito ou admiração.
Por isso, a filosofia nos lembra: o maior conhecimento não é o das coisas, nem o dos outros, mas o de si próprio. Sócrates já dizia — conhece-te a ti mesmo — não como vaidade, mas como libertação.
Pois quando você sabe quem é, nenhuma opinião tem o poder de definir o seu ser.
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

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