quarta-feira, 25 de maio de 2022

O mundo sem Deus vai de mal a pior

 

    A quem tenho eu no céu senão a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti(Sl 73.25)

    O crente, como sal da terra e luz do mundo, deve demonstrar à sociedade pós-moderna, através de seu testemunho, a maravilhosa transformação efetuada por Cristo em sua vida.  

    A cultura de hoje não é só pós-cristã, mas está também se tornando rapidamente pós-moderna, o que significa que é resistente não somente às reivindicações das verdades cristãs, mas a qualquer reivindicação da verdade. O pós-modernismo rejeita qualquer noção de verdade universal, abrange e reduz todas as ideias a construções sociais formadas por classe, gênero e etnia [...].

    A filosofia do existencialismo, um precursor do pós-modernismo, varreu as universidades, proclamando que a vida é absurda, sem significado, e que cada indivíduo deve criar o seu próprio sentido por meio das próprias escolhas. A ‘escolha’ foi elevada à posição de valor último como a única justificativa para qualquer ação. A América se tornou o que um teólogo apropriadamente descreveu como a ‘república imperial do ego autônomo’.

    Um pequeno passo foi a distância do existencialismo para o pós-modernismo, no qual até o ego é dissolvido na interação das forças de raça, classe e gênero. O multiculturalismo não é a apreciação das culturas folclóricas; é a dissolução do individual dentro do grupo tribal. No pós-modernismo, não há objetivo ou verdade universal. Há somente a perspectiva do grupo, não importa qual seja: afro-americanos, mulheres, homossexuais; hispânicos, e a lista prossegue. No pós-modernismo, todos os pontos de vista, todos os estilos de vida, todas as crenças e todos os comportamentos são considerados igualmente válidos. Instituições de ensino superior abraçaram essa filosofia tão agressivamente que têm adotado códigos no campus preferindo o politicamente correto. A tolerância tem se tornado tão importante que nenhuma intolerância é tolerada” 

(COLSON, Charles & PEARCEY, Nancy. E agora, como viveremos? RJ: CPAD, 2000, p.41-2).

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