A brevidade da vida é como uma vela acesa em uma sala silenciosa — não importa o quanto cuidemos da chama, ela inevitavelmente se apagará. Saber disso não deveria nos paralisar, mas nos despertar.
Vamos morrer, sim, mas é justamente por isso que viver importa. Não falo de viver correndo atrás de tudo ao mesmo tempo, mas de escolher aquilo que ressoa profundamente com quem somos. O tempo é limitado; logo, gastar energia com o que é vazio é desperdiçar o que temos de mais precioso.
Fazer sentido não significa seguir um roteiro pré-definido pela sociedade. Significa encontrar um fio condutor que una nossos dias, mesmo que seja um simples compromisso com a beleza, a honestidade, a criação, o amor ou a coragem.
Talvez viver uma vida que faça sentido seja como escrever um poema: você não controla quando a última palavra virá, mas pode escolher que cada verso carregue algo que valha ser lido — e lembrado.
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

Nenhum comentário:
Postar um comentário