"Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite".
Salmos 1:1,2
Cultivar o hábito de meditar na Palavra de Deus é como regar diariamente uma semente sagrada plantada no coração. Não é apenas leitura ou estudo — é silêncio interior, é encontro, é escuta atenta daquele que fala através de cada verso, de cada símbolo, de cada história.
Em um mundo apressado, cheio de distrações, a meditação na Palavra nos convida ao contrário: à pausa. Meditar é desacelerar, é permitir que o Espírito Santo traduza as Escrituras à linguagem da nossa alma, revelando não apenas o que Deus disse, mas o que Ele está dizendo hoje para mim, para você.
É nesse tempo sagrado que as palavras saltam do texto e ganham vida. Um versículo se torna consolo, outro se torna direção. Um salmo vira oração. Uma parábola, espelho. A Palavra nos molda quando a deixamos habitar em nós — não como visita, mas como morada.
Meditar é confiar que há profundidade além da superfície, que Deus fala no silêncio entre as linhas. E quem persevera nesse hábito percebe que sua vida começa a se alinhar com a vontade divina — não por imposição, mas por transformação.
Quem medita na Palavra carrega um fogo manso por dentro: uma fé que não grita, mas ilumina. E quanto mais se medita, mais se deseja meditar. Porque se descobre que, ao mergulhar nas Escrituras, estamos, na verdade, mergulhando no próprio coração de Deus.
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

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