terça-feira, 31 de janeiro de 2023

O dia em que a Morte morreu

    “Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Jeová as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o Senhor o disse”. Isaías 25.8. 

    Esta profecia bíblica terá seu pleno cumprimento após o Trono Branco no Juízo Final e a restauração de novos céus e uma nova Terra onde habitará a justiça. A morte da Morte, porém, foi decretada e consumada no dia em que Cristo subiu ao Calvário e, depois de descer às profundezas do inferno, a venceu retornando dos mortos. 

    Podemos imaginar o reboliço que o inferno, juntamente com a Morte, fizeram ao ver o Filho de Deus pendurado em um madeiro prestes a morrer. Ela, a Morte, que nunca respeitou ninguém, rico ou pobre, jovem ou velho, branco ou negro, e a todos levavam para a sepultura prendendo-os para sempre, agora dá voltas àquele Homem que ali está em sofrimento. 

    Chega a hora cruel e Jesus dá o brado: - Está consumado! 

    No relato bíblico é interessante notar que não diz “Jesus morreu” e sim que Ele “entregou o Espírito”. A Morte o leva até as profundezas e então descobre que não o pode prender. Isso porque o seu aguilhão é o pecado e ali está um Homem que não tem pecado. E, para sua surpresa, Jesus toma-lhe as chaves e decreta o fim daquela que ceifava vidas. Agora ela descobre que o Filho de Deus não pode ser retido nas profundezas e Ele sai vitorioso do encontro com a mais temida das criaturas. 

    Prezados leitores e leitoras, para nós, cristãos verdadeiros que servimos a Jesus, não existe o temor da morte. Sabemos sim que ela nos levará um dia, porém não para as profundezas, mas para os braços de Deus. Hoje ela é um veículo que nos transporta para o paraíso de Deus. 

    Por isso, o Apóstolo Paulo, diante de seu martírio, condenado pelo sanguinário Imperador Nero em Roma e antevendo os seus algozes, ele exclamou com toda convicção: “Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”. (2 Timóteo 4.6-7). Não notamos, em suas palavras finais, nenhum temor da morte porque ele tinha convicção do Deus que servia. O Jesus que o chamou no caminho de Damasco era o mesmo que venceu a morte e o inferno e proclamou a vitória para os seus servos. 

    Se você ainda não aceitou a Jesus como Salvador e vive com medo da morte eu te convido a aceitar àquele que a venceu. Entregue teus caminhos ao Senhor e Ele te dará um refúgio nesta hora cruel que todos têm o encontro marcado com ela. Ter medo dela não a afasta de ti, porém ser salvo em Jesus Cristo faz toda diferença, pois é a garantia de vencê-la no dia da ressurreição porque Jesus já a venceu. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

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