segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Escapa-te por tua vida!



“havendo-os levado fora, disse um deles: livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças”. Gênesis 19.17.

Livra-te, salva a tua vida... Crendo em Jesus Cristo como único e suficiente Salvador. Ele é o único meio de alcançarmos a salvação. Ele é o único mediador entre Deus e os homens. Não há outra forma do ser humano encontrar livramento para sua alma. Apenas Jesus é capaz de fazer isso. Basta que aceitemos essa salvação oferecida por Jesus. Ele deu a sua vida para que fôssemos salvos. E essa salvação é um dom gratuito de Deus. Não é pelas obras para que não venhamos nos gloriar por isso. Livra-te, salva a tua vida! Como? Aceitando a Jesus como Salvador.

Não olhes para trás... Significa literalmente não olhar para as coisas deste mundo. Mas, olhar para Jesus, autor e consumador da nossa fé. A partir do momento em que aceitamos a Jesus como Salvador e recebemos a salvação como dom gratuito faz-se necessário seguirmos seus passos. A salvação consiste em abandonarmos nossa antiga maneira de viver e fazer a vontade do Mestre. Não podemos olhar para trás como fizeram os israelitas quando estavam no deserto e lembravam-se das iguarias do Egito. Não podemos olhar para trás, apenas para o alvo que é Jesus Cristo.

Nem pares em toda a campina... Muitas vezes, os prazeres deste mundo, tal como simbolizado pelas campinas, querem nos fazer parar a nossa jornada. Não podemos parar porque não é aqui o nosso descanso. A caminhada nos passos de Jesus não é uma tarefa fácil porque somos influenciados pela concupiscência desse mundo. Nossos olhos nos levam a ver as coisas desse mundo, a beleza das campinas, e o coração carnal deseja essas coisas. Mas não podemos nos iludir com isso porque são coisas passageiras e banais. As glórias oferecidas por Jesus é muito maior e eternamente duradouras. Devemos atentar-nos para vencermos as coisas deste mundo. Nada pode nos distrair ante a nossa caminhada.

Foge para o monte... Isto é, a igreja, a casa de Deus hoje. Ela é o lugar ideal da solução para os problemas da vida. No monte encontramos o lugar propício para buscarmos o auxílio de Deus para as nossas vidas. No monte encontramos o silêncio ideal para ouvirmos a voz de Deus falando em nossos corações. O monte santo é o lugar ideal para recebermos alento e força para vencermos as tentações e lutas deste mundo. O seguidor de Jesus encontra na comunhão da igreja o alento necessário para fugir das agruras desse mundo tenebroso e violento.

Para que não pereças... Só com Jesus estamos seguros. Assim como Sodoma e Gomorra foram aniquiladas por causa de seus pecados, este mundo também caminha para o mesmo fim. A única forma de nos livrarmos desse final trágico é aceitarmos a salvação oferecida por Jesus e nos refugiarmos nEle. E, analisando a situação do mundo contemporâneo há de considerarmos que ele está muito pior do que as duas cidades mencionadas na Bíblia. Só há uma maneira de não nos contaminarmos com essa degradação do mundo. Depositarmos nossa esperança em Jesus.

Texto: Odair

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Ninharias



De onde provém a maior parte das disputas? De onde? Ria se quiser, mas creia na experiência: provém quase sempre de uma ninharia. Uma testemunha imparcial, ao ver os adversários se eriçarem uns contra outros, há de sorrir e exclamar: “será possível que peguem fogo por tão pouco?” Os próprios antagonistas, dias ou anos depois, sentir-se-ão envergonhados por terem exagerado uma coisa insignificante. Procure cada um lembrar-se dos momentos de irritação que teve na vida, das suas raivas extemporâneas! Que dirá hoje? Achará talvez graça, mas será um pouco tardia.

É no momento em que sentimos feridos, em que o ódio nos fere a alma, em que o ódio nos penetra o coração e a cólera nos invade é que nós devemos fazer uma ideia exata do valor da questão em jogo.

“Fechemos os olhos às ninharias!” Fórmula mágica para embelezar e tornar feliz a vida em comum.

Pensamento Bíblico adaptado.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Medo e ansiedade nos últimos dias



Medo é o sentimento que caracteriza o presente século. Os homens vivem inquietos, sem paz e desesperados por causa da insegurança do mundo (Sl 27.1-3;121; 124). As fobias cada vez mais multiplicam-se em razão do estresse e da angustia provocado pela desorganização da vida moderna (Mt 10.28, 30-31; Lc 21.26; Jo 16.33).

1. O medo no individuo. Há no mundo um medo generalizado que assola as pessoas individualmente, não importa sua posição social, idade ou formação acadêmica. A humanidade está cada vez mais atemorizada ante a avalanche de desmandos de toda natureza que se abate sobre o planeta.

Nos tempos bíblicos as cidades eram cercadas de muros altos e largos, pois o risco de invasão era constante (Dt 3.5). Hoje, a situação é bem pior. A crescente violência urbana tem gerado pânico e insegurança por toda parte.

Ataque terrorista como os que sofreram os EUA em 11 de setembro de 2001, vem acontecendo em vários países. Sem dúvida, isto é o cumprimento da palavra profética de Cristo acerca de Sua gloriosa volta (Lc 21.25-33). Todavia os salvos em Cristo poderão contar com o “socorro bem presente na angustia” (Sl 46.1-2). Se tivermos fé e buscarmos o Senhor de todo o coração, Ele nos livra de todo o mal (Sl 34.4; 91.10; 121.7). Enquanto olharmos para Ele, seremos iluminados (Sl 34.5). Se clamarmos por seu santo nome, seremos livres (Sl 34.6).

Portanto, todas estas coisas são “O princípio de dores” (Mt 24.8). O original grego, no qual foi escrito o Novo Testamento, diz que todas estas coisas são o princípio das dores de parto. Visualize o pai nervoso que aguarda o primeiro filho contando os intervalos entre as contrações dolorosas de sua esposa parturiente, a fim de determinar a proximidade do nascimento. Não é a dor inicial em si que dá o sinal. Somente quando elas tornam-se mais frequentes, contínuas, é que a mulher sabe que o bebê está preste a nascer.

Só quando estes eventos, estas “dores de parto” tornassem mais frequentes e intensas, saberíamos identificar a aproximação dos últimos dias, e do nascimento duma nova era.

O princípio das dores não significa o sofrimento dos sete anos da Grande Tribulação que se destinam aos que não subiram com o Senhor. O princípio das dores dos salvos, são as perseguições que passam aqui como peregrinos. Precisamos entender a advertência do Senhor Jesus em Mateus, transmitida aos seus discípulos, como perseguição não só para a Igreja daquela época, como também para a Igreja dos nossos dias. E está exatamente começando a acontecer. “Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo” (Mc 13.33).

http://pastoreliasribas.blogspot.com.br/

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

As lições do filho pródigo



Sentado triste a olhar
Os porcos que se alimentavam
Sentiu a tristeza no coração.
Sentia fome também
E desejou alimentar-se com a comida dos porcos.
E chorou dentro de si.
Sentiu saudades de casa
Da bonança que sempre tivera
E sabia que até os jornaleiros de seu pai
Alimentava-se melhor que ele agora.
Sentiu vergonha de ter saído de casa
Arrependia-se de tudo que fizera
E as lágrimas corriam de seus olhos.
Os porcos continuavam a comer
Brigavam entre si
E enlameavam-se.

Que situação humilhante
Alimentar-se da comida dos porcos
Enquanto na casa do pai havia conforto.
Mas, ele sabia que havia perdido tudo
A herança que pedira ao pai
Ele havia torrado nas bebedeiras e nas noitadas sem fim
E, enquanto tinha dinheiro tivera amigos
E os mesmos evaporaram assim que o dinheiro acabou.
Lembrava da forma tristonha em que o pai havia ficado
Na noite em que partiu
Sem ter pena do olhar amoroso e triste do pai.
O que fizera de sua vida?

Lembrou-se de seu pai e do quanto o amava
Queria voltar para casa
Mas, sabia que não merecia amor depois de tudo que fizera.
Vou pedir perdão ao meu pai
E pedir-lhe que me faça como um de seus jornaleiros
Ainda será melhor do que essa comida de porcos.
Levantou-se.
Uma atitude que ainda precisava ter em sua vida.
Caminhou com passos trêmulos rumo à casa do pai.
Sabia que tinha perdido tudo
Mas, queria o perdão.

O pai ao vê-lo moveu-se de íntima compaixão.
Deu-lhe um abraço carinhoso e chorou em seus ombros.
Não sou digno de ser chamado seu filho
Pois pequei contra os céus e perante ti
Faça-me como um de seus jornaleiros.
Não diga isso, meu filho,
Eis que lhe visto com o melhor vestido,
Coloco-lhe o anel no dedo
E sandálias nos pés.

O vestido simboliza a remissão dos pecados
Que Deus lança no mar do esquecimento.
Enquanto os homens olham para o nosso passado,
Deus vê o nosso futuro.
Quando o primeiro homem pecou e sentiu-se nu diante de Deus
Envergonhado,
O Senhor o cobriu com peles de animais.
Remissão de pecados
E libertação da vergonha que este causa ao ser humano.
O anel no dedo simboliza autoridade.
O filho perdoado recebe a autoridade do pai
E todos reconhecerão que ele é o filho honrado.
As sandálias representam a dignidade de filhos.
Nessa época apenas os escravos andavam descalços.
Eis as lições do filho pródigo.

Quantos filhos estão distantes da casa do pai.
Receberam sua herança e as perderam nas noitadas da vida
Em bebedeiras, jogatinas e prostituição
E hoje estão se alimentando das bolotas que os porcos comem.
Mas, sente no coração a tristeza dessa vida
E saudade do tempo em que tinham a comunhão na casa do pai.
Tome uma atitude.
Levante-se do lugar onde está e volte-se ao seu Criador.
Ele te espera para restituir a alegria que tinha
Quando cantava de alegria e tinha uma vida digna de filho.
Volte e terá vestidos novos para cobrir tua nudez
Anel de autoridade no dedo
E sandálias nos pés mostrando que não és escravo e sim filho.
Basta que tenha atitude.

Poema: Odair

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Tempo



Estava pensando sobre o tempo e encontrei essas reflexões. Achei-as pertinentes!

(...) o passado, de fato, não é mais; o futuro não é ainda. Quanto a um presente sempre presente, que não se vai em um passado, não pertenceria mais ao tempo, seria a eternidade. Se, portanto, o presente, para pertencer ao tempo, só se torna presente na medida em que se vai em um passado, que modo de ser atribuir-lhe, se sua razão de ser é deixar de ser? Assim, nós só atribuímos um ser ao tempo na medida em que ele tende a não ser.
Santo Agostinho.

(...) não se fala de velocidade e lentidão do tempo, mas se há muito ou pouco tempo, que ele é grande ou curto. Como contínuo, ele é grande ou curto, como número ele é muito ou pouco. Mas, ele não é nem rápido e nem lento. Não há número numerando o que seja rápido ou lento.
Aristóteles.

Quando meço o tempo, não meço sílabas em si, nem o passado, nem o futuro, nem o presente em si. Eu meço os tempos da alma. A impressão que as coisas fazem na alma enquanto passam e permanecem – esta experiência é que se mede. Ela é a presença, e não as coisas que passam. 
Santo Agostinho.