A literatura antiga revela que os guerreiros assírios estavam entre os mais cruéis da história. Obrigavam os prisioneiros a sentar-se em estacas e lhes arrancavam a pele estando eles ainda vivos. Desmembravam suas vítimas. Faziam vasos de caveiras humanas. Faziam tudo isso para inspirar terror entre seus inimigos.
O profeta Jonas estava bem a par das atrocidades das forças armadas assírias. Essa era a razão por que ele se rebelou contra o chamado de Deus para ir a Nínive. O caminho da rebelião sempre desce. Jonas fugiu de Deus e "desceu a Jope". Em Jope, entrou num navio e logo depois foi atirado ao mar. Por fim, acabou no ventre de um grande peixe que Deus havia preparado como "um recinto de oração".
Quando "descemos" como Jonas, a chave para voltar a subir é a oração e a obediência. Vencido perante o Senhor, Jonas obedeceu ao segundo chamado de Deus e pregou a mensagem de juízo. Quando os ninivitas se arrependeram, Jonas se aborreceu, em vez de louvar ao Senhor. Desgostou-se mais por causa da morte de uma planta que pelo destino eterno de um povo. As palavras mais tristes do livro de Jonas está registrada quando o profeta exclama: "Deus, a razão por que eu fugi é que eu te conheço muito bem. Eu sabia que tua graça e misericórdia são tão grandes que tu perdoarias a esse povo, se se arrependesse". Que quadro temos aqui do amor fiel de Deus pelo ser humano mal e pecador.
O Novo Testamento nos lembra que esse grande amor nunca mudou. O clímax do amor de Deus se vê no Monte Calvário. Ao lembrar-se da cruz, João foi inspirado a escrever: "Vede quão grande amor nos concedeu o Pai". 1 João 3.1. Por causa desse amor é que agora somos filhos de Deus e "co-herdeiros de Cristo". Quão maravilhoso e formoso é o amor de nosso salvador!
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense
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