sábado, 20 de janeiro de 2018

Cadáveres no deserto


Por Odair José da Silva* 

“Porém, quanto a vós, o vosso cadáver cairá neste deserto”. Números 14.32

O que pode impedir o cristão de alcançar as promessas de Deus em sua vida? Desobediência e incredulidade. O povo de Israel é o exemplo clássico de que o ser humano é tendencioso a não crer nos milagres que Deus pode operar para cumprir os seus propósitos. Eles haviam sido tirados do Egito por mãos poderosas, tinham visto o livramento de Deus no Mar Vermelho, e outras séries de milagres aconteciam diariamente com eles. Sem dúvida, a mão de Deus era sobre eles. Mesmo assim, eles duvidaram do poder de Deus.

Moisés enviou doze homens para espiar a terra que Deus havia prometido que os dariam. Depois de andar pela terra durante quarenta dias eles voltaram com duas opiniões diferentes. Dez deles disseram que a terra era boa mesmo, mas as cidades eram fortificadas e os homens muito fortes e que era impossível conquistar a terra. No entanto, dois deles, isto é, Josué e Calebe, disseram o contrário. “A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muito boa. Se o Senhor se agradar de nós, então, nos porá nesta terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o Senhor é conosco; não os temais”. (Números 14. 7-9).

Após estas palavras de confiança, o povo queria apedrejar os dois homens que confiaram em Deus. Eles desacreditaram no poder de Deus e afrontaram o Senhor que os tinham tirado com mão forte do Egito do meio da escravidão. Por causa dessa incredulidade, Deus decretou que aqueles que duvidaram do seu poder seriam mortos naquele deserto. “Neste deserto cairá o vosso cadáver, como também todos os que de vós foram contados segundo toda a vossa conta, de vinte anos para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes”. (Números 14.29).

É preciso atentar para a grandeza do nosso Deus. Não podemos duvidar do seu poder em realizar suas promessas em nossa vida. A incredulidade é um mal que desagrada a Deus. A Bíblia diz que sem fé é impossível agradar a Deus. A falta de fé é o que tem causado a morte de milhares de cristão e lançado os cadáveres no deserto.

Estamos em uma caminhada rumo ao descanso eterno. Mas somos peregrinos nesta terra e ainda não alcançamos o nosso descanso. Por isso, é necessário que sigamos a exortação de Deus para as nossas vidas: “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo”. (Hebreus 3.12).

Texto: *Odair José, Poeta e Escritor Cacerense

domingo, 7 de janeiro de 2018

Empurre a pedra


Certa noite, um homem estava dormindo em sua cabana quando, de repente, uma luz inundou o seu quarto e Deus lhe apareceu dando-lhe uma incumbência. Disse-lhe:
—“Há uma grande rocha defronte à sua cabana; doravante, dia após dia, quero que você a empurre com toda a sua força”.
Surpreso com a inusitada visão o homem resolveu obedecer.
Dia a dia, ele pelejava com seus ombros escorados na fria e maciça superfície da rocha, empurrando-a com toda a sua força, mas ela não se mexia.
E cada noite, aborrecido, retornava à sua cabana, sentindo que o seu esforço era em vão.
Percebendo o desânimo do homem, o adversário (satanás) decidiu entrar em cena colocando pensamentos em sua mente desgastada:
-"Você tem empurrado essa rocha por tanto tempo e ela ainda não se moveu. Não acha melhor desistir? Deixe essa tarefa para outro.”
Estes pensamentos minavam o seu espírito e davam-lhe a impressão de que era um fracassado. Pensando em desistir, elevou seus pensamentos em oração e disse:
—“Senhor, tenho trabalhado duro e por muito tempo em Teu serviço, colocando toda a minha força pra fazer aquilo que o Senhor me mandou. Entretanto, após todo esse tempo, não consegui mover a rocha nem por um milímetro! O que está errado? Por que tenho falhado?”
O Senhor, em Sua infinita misericórdia e conhecendo a aflição que tomava conta daquele coração, respondeu-lhe:
—“Meu filho, quando Eu lhe disse para me servir e você aceitou, expliquei-lhe que o seu trabalho seria empurrar a rocha todos os dias; e é o que você tem feito. Eu nunca lhe pedi que a movesse.” “Por que você pensa que falhou? Olhe-se: Seus braços estão fortes e musculosos, suas costas enrijecidas e bronzeadas, suas mãos estão curtidas, suas pernas se tornaram musculosas e firmes. Todos esses atributos lhe fazem melhor do que antes. Você não moveu a rocha, mas observe que o seu chamado foi para empurrá-la, exercitando sua fé e confiança em Mim. E isso você fez!” AGORA, EU MESMO MOVEREI A ROCHA.

Às vezes, quando ouvimos uma Palavra de Deus, tendemos a usar nosso intelecto para decifrar o que Ele quer de nós, quando na verdade, o que Ele deseja, é apenas nossa obediência e fé.
Em todos os sentidos, exercite a fé que remove montanhas, mas saiba que continua sendo Deus quem as move.
Assim...
Quando tudo lhe parecer errado, apenas EMPURRE!
Quando o trabalho lhe deixar pra baixo, apenas EMPURRE!
Quando as pessoas não agirem da maneira que você espera, apenas EMPURRE!
Quando o seu dinheiro for embora e as contas ficarem, apenas EMPURRE!
Quando as pessoas não compreenderem você... apenas EMPURRE!

E em bom inglês EMPURRE é PUSH!

P– Pray = Ore
U– Until = até
S– Something = alguma coisa
H– Happen = acontecer

“Mas os que esperam no Senhor renovarão, as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão”. (Is.40.31)

Fonte: Portal a Voz de Deus

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

A Revelação de Deus em Hebreus


"Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo". Hebreus 1.1-2.

Introdução

A epístola aos Hebreus contém alguns enigmas. Não esclarece quem foi seu autor; a quem foi realmente destinada, nem a data em que foi escrita. No primeiro século, os chamados pais da Igreja não esclareceram tais detalhes. Clemente de Alexandria e Orígenes entenderam que Paulo escrevera Hebreus. No Século II, Tertuliano discordava da autoria paulina, e cria que Barnabé era o autor da epístola. Agostinho, de início, julgou que fosse Paulo mas, depois, afirmou que ela era anônima. Martinho Lutero sugeriu que a carta poderia ter sido escrita por Apolo (At 18.24). Quanto à data, os estudiosos situam-na entre 68 a 70 d.C. Com relação aos destinatários da carta, Hebreus deve ter sido inicialmente dirigida a judeus helenistas convertidos ao Cristianismo. O propósito deste comentário não é discutir tais pormenores, pois a resposta só teremos no céu, quando nos encontrarmos com o escritor. É fundamental que nestas lições sobre a Epístola aos Hebreus, vejamos a pessoa de Jesus Cristo como o resplendor da glória de Deus, o Salvador perfeito.

1. A antiga revelação. 

No versículo primeiro, o escritor assevera que, “antigamente”, Deus falou “muitas vezes, e de muitas maneiras aos pais, pelos profetas”. Moisés foi um profeta especial. No Salmo 103.7, lemos: “Fez notórios seus caminhos a Moisés, e os seus feitos aos filhos de Israel”. Na galeria dos profetas, destacam-se Isaías, que recebeu a revelação do nascimento, vida, ministério, morte e ressurreição do Messias; Jeremias, Ezequiel, Daniel, Joel, Malaquias, e outros, foram instrumentos da revelação, não só para Israel, mas para a Igreja e para o mundo. (Ver 1 Pe 1.12.)

2. Deus falou de muitas maneiras. 

Nas páginas do Antigo Testamento, vemos que Deus não falou de modo uniforme pelos profetas. A uns, como a Moisés, Ele falou direto, “cara a cara”; a outros, como Daniel, falou por sonhos; a Jonas, em voz audível, e por meio do vento, do mar e do peixe. Por esses meios, Deus se revelou de modo progressivo, nas diversas dispensações, até que chegasse “...a posteridade, a quem a promessa tinha sido feita” (Gl 3.19), e a posteridade era Cristo.

3. A última e definitiva revelação.

Deus, “a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho” (v.1b). Essa afirmação é fundamental para a fé cristã. Primeiro, porque Deus falou. Segundo, porque nos falou “pelo Filho”. A revelação pelos profetas foi divina e progressiva. Eles, com convicção, diziam: “Assim diz o Senhor” (Êx 5.1; Is 7.7; Jr 2.5; Ez 3.11). A revelação pelo Filho, Jesus, é divina e superior, visto ser conclusiva e definitiva. Em Hebreus, vemos a melhor e mais perfeita comunicação do Altíssimo. Ele, nestes “últimos dias”, falou pelo seu próprio Filho, de modo completo, direto e definitivo (cf. Lc 21.33; Mc 13.31). Os ímpios não entenderam esta revelação: os espíritas dizem que o espiritismo é a “terceira revelação”, depois de Moisés e Cristo. Os adeptos da “Nova Era” dizem que virá a “Era de Aquários”, para substituir o Cristianismo. Com esse engodo, o Diabo engana os incrédulos, a fim de que sejam lançados no inferno (cf. Sl 9.17). Jesus é a última e definitiva revelação de Deus aos homens. Ele falou e está falado! “Cale-se diante dele toda a terra” (Hc 2.20). Nós cristãos, precisamos estar seguros, fundamentados na Palavra de Deus, para refutar toda e qualquer doutrina falsa, que apresente qualquer outra revelação divina.

Conclusão

Alegremo-nos por não servirmos a um deus qualquer, produto da mente humana, ou da necessidade imanente de se acreditar em algo ou em alguém superior, como os indígenas e outros povos tidos como primitivos. O nosso Deus é o excelso Criador. O nosso Cristo é o Verbo Divino, o Salvador, que, cumprida sua missão, assentou-se “à direita da majestade nas alturas”.

Fonte: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2001/2001-03-01.htm

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

O Que Devemos Dar a Deus em 2018


"Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração." (Mateus 6:21)

À medida que entramos em 2018, aqui está algo para lembrarmos: temos 3 coisas que podemos oferecer a Deus: o nosso tesouro, o nosso talento e o nosso tempo. Cada uma dessas coisas nos é dada por Deus, e cada uma delas deveria ser dada de volta em porções generosas.

Primeiro, há o nosso tesouro: eu insisto que você se comprometa com Deus de forma fiel e generosa no ano que está por vir. Jesus disse: "Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração" (Mateus 6:21). Sempre que colocamos o nosso dinheiro em algo, acabamos desenvolvendo um interesse por tal objeto. Faz sentido colocarmos nossos recursos financeiros onde os nossos corações estão. Se amamos ler livros, nos entreter, ou se amamos as últimas tecnologias, gastamos o nosso tesouro nisso. E se o nosso coração deseja mudança, é lá que colocaremos o nosso tesouro.

Mas também funciona no sentido contrário: onde colocarmos os nossos tesouros, o nosso coração irá atrás. Você quer que o seu coração esteja nas coisas de Deus? Então coloque os seus tesouros nas coisas de Deus. Desenvolva um vasto interesse pelo Reino de Deus.

A segunda coisa que podemos dar a Deus é o nosso talento. Deus deu dons distintos a cada cristão. Todo mundo tem algo a oferecer ao Reino de Deus. Romanos 12:4-5 diz: "Assim como cada um de nós tem um corpo com muitos membros e esses membros não exercem todos a mesma função, assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros."

Finalmente, há o nosso tempo. Digamos que certo dia o seu telefone toque, e quem estava ligando era o presidente do banco em que você tem conta. Ele disse que um doador anônimo que o ama muito decidiu depositar 86.400 centavos na sua conta todas as manhãs. À primeira vista não parece muito. Mas então você descobre que seriam R$ 864,00 depositados todos os dias. Contando os 7 dias da semana e as 52 semanas do ano, aqueles centavos somariam quase R$ 315.000,00 por ano! Mas o presidente do banco completa: "O doador anônimo disse que você tem que gastar todo o dinheiro do dia no mesmo dia. O valor não irá se acumular para o dia seguinte. Todas as manhãs o banco irá cancelar o valor que você não usar."

Isso parece fantasia, mas aqui está a realidade: toda manhã, alguém que o ama muito deposita em seu "banco de vida" 86.400 segundos, que representam 1440 minutos, o que obviamente é igual às 24 h de cada dia. Deus lhe dá essa quantia de tempo para usar todos os dias. Nada fica de crédito para o dia seguinte. Não haverá dias de 27 horas. Isso se chama tempo e não temos como escapar dele. O tempo está correndo agora mesmo. A Bíblia nos diz para "resgatar o tempo" - para tornar sagrado e sábio o uso de cada oportunidade.

Ofereça a Deus o seu tesouro, o seu talento e o seu tempo. Viva o próximo ano como se fosse o último, pois de uma certa forma poderá ser. Faça cada minuto valer a pena!

Fonte: https://www.harvest.org/devotions-and-blogs/daily-devotions/2015-01-01