sexta-feira, 30 de setembro de 2016

A sobrevivência em tempos de crise



“Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33).

INTRODUÇÃO 

Neste trimestre, estudaremos as crises que o mundo decaído vem enfrentando ao longo do tempo. Jesus nos alertou que no mundo teríamos aflições, mas prometeu estar conosco todos os dias, até a consumação dos séculos (Mt 28.20). Não estamos sozinhos em meio às crises. Sabemos que o Brasil enfrenta uma séria crise política, moral e econômica sem precedentes. Já se fala em 13 milhões de desempregados. Muitas empresas estão fechando suas portas; a indústria não consegue escoar a produção, pois o comércio não tem para quem vender os produtos. E o resultado é a tão temida recessão econômica. A crise também tem afetado a área da saúde. Os que buscam os hospitais públicos sofrem nas filas de espera. Faltam médicos, remédios e leitos, e muitas pessoas morrem sem conseguir atendimento. A Educação também tem enfrentado crises. Vivemos em uma sociedade caótica, porém temos um Deus que cuida de nós. É o que veremos nesta lição.

I. A CRISE COMO UMA REALIDADE 

1. Deus criou um mundo perfeito. Deus criou um mundo perfeito e nele colocou o homem, para cuidar da criação e com ela habitar. Adão recebeu do Criador a missão de governar a Terra e cultivar o solo. Por um período de tempo (não sabemos quanto tempo), Adão e Eva viveram sem crise e em harmonia, governando o mundo. Todavia, Adão e Eva caíram na tentação do Diabo, desobedecendo à ordem de Deus. Com o pecado veio o juízo divino sobre Adão, Eva e a serpente. A terra também sofreu as consequências do pecado (Gn 3.17). O pecado deformou a raça humana e fez com que o mundo viesse experimentar as diferentes crises que temos visto. A primeira crise que Adão enfrentou foi no seu relacionamento com sua esposa, Eva. Adão culpou a Deus e a mulher pelo seu erro (Gn 3.12). Em meio às crises, sejam elas de diferente ordem, temos a tendência de sempre culpar alguém.

2. Uma sociedade em crise. Com a Queda, vieram os males e as crises, que assolam a Terra até os dias atuais. A apostasia tornou-se universal. Hoje parece não haver mais limites ao adultério, a imoralidade e a corrupção. O homem está cada dia mais distante de Deus e cometendo toda sorte de torpeza. Nossa geração assemelha-se a dos dias de Noé. Contudo, Deus está no controle. O Dia do Senhor virá e a sua justiça será feita. Vivemos em uma sociedade corrupta e perversa, mas não pertencemos a este mundo, por isso, não podemos nos conformar com a sua maneira de pensar e agir (Rm 12.2).

II. A CRISE COMO UMA CONSEQUÊNCIA DO PECADO 

1. A crise na sociedade antediluviana. Depois da Queda, o pecado se alastrou pela raça humana como um vírus letal (Gn 6.5). Porém, o mundo antediluviano ainda não vivia o caos. Segundo as Escrituras Sagradas não havia fome e a saúde do homem era boa, pois a expectativa de vida era bem elevada, chegando quase a mil anos (Gn 5.27). Embora houvesse provisão, saúde e expectativa de vida, o homem continuava longe de Deus e entregue a toda a sorte de torpeza. A terra encontrava-se corrompida e cheia de violência (Gn 6.11). Muitos, erroneamente, acreditam que a violência é consequência da modernidade e do capitalismo. A violência é consequência do pecado e da dureza do coração do homem, que vive longe do Criador. Dizendo isso, não estamos negando que a pobreza, o desemprego e a falta de acesso à educação contribuem para o aumento da violência. Deus é santo e não pode tolerar o pecado, por isso, decidiu frear a maldade do homem trazendo o dilúvio (Gn 6.13). Mas Deus também é misericordioso. Em sua bondade e misericórdia, Ele determinou que Noé construísse uma arca. A arca serviria para abrigar Noé e sua família, os animais e todos aqueles que acreditassem na pregação do servo de Deus. A arca era um refúgio contra a ira de Deus. Mas aquelas pessoas não creram nas advertências de Noé e não quiseram buscar refúgio em Deus. Somente Noé e sua família foram salvos das águas do dilúvio formando uma nova civilização.

2. Crise na sociedade pós-dilúvio. Noé repovoou a terra, porém o homem continuou com a semente do pecado em seu coração. Não demorou muito para a crueldade adentrar na casa do próprio Noé. O servo do Senhor plantou uma vinha, fez vinho e se embriagou (Gn 9.20,21). Seu filho Cam, vendo o pai bêbado, expôs a sua nudez. Cam foi amaldiçoado por Noé (Gn 9.25), numa mostra clara de que o pecado traz maldição para a família e para a nação. Muitas vezes a crise é consequência do pecado. Os homens se estabeleceram na antiga planície da Suméria e não demorou muito para iniciarem a construção de uma torre. Esse era um monumento para engrandecimento do homem. Era a busca pelo poder. Muitos, na atualidade estão construindo monumentos para si mesmo (casas, carros importados, joias, roupas de grife), mas não ajudam aqueles que estão necessitados. Deus não se agradou desse projeto arrogante e fez com que cada um falasse uma língua diferente, dificultando o ajuntamento das pessoas em um só lugar. A sociedade pós-diluviana não se tornou melhor do que a antediluviana, pos a iniquidade humana continuou a crescer.

3. Crise nos tempos de Jesus e na Igreja Primitiva. Jesus nasceu na terra de Israel, em uma região conhecida como Palestina. O Filho de Deus veio ao mundo em um tempo em que o Império Romano dominava Israel. A tensão política e a instabilidade social eram grandes. Era um tempo de crise política, social, moral e espiritual. Mas, em meio às crises a luz raiou dissipando as trevas e trazendo esperança para a humanidade. Nos dias de Jesus, havia muitos pobres e necessitados. Por isso, o Mestre ensinava que era preciso cumprir o que fora dito pelo profeta Isaías (Is 58.6,7). Não adiantava dizer que eram filhos de Abraão, caso não desfizessem o jugo do oprimido e repartissem o pão com o faminto. Isso nos faz lembrar que a fé sem as obras é morta (Tg 2.15-17). A Igreja Primitiva enfrentou uma terrível perseguição. Havia muitos necessitados, todavia os irmãos acudiam os pobres e necessitados. Em tempos de crise, os bens eram partilhados (At 4.34,35). É em meio à crise que podemos ver o quanto as pessoas são generosas. A generosidade aliada à comunhão fazia com que muitos fossem atraídos a Jesus Cristo, contribuindo para o crescimento da igreja.

III. A CRISE 

1. A crise política. Israel enfrentou uma terrível crise política depois da morte de Salomão. Roboão, o filho sucessor, pede conselhos aos anciãos, mas ignora as orientações deles. Ele prefere seguir os conselhos de seus amigos (1Rs 12.10). Roboão buscou fazer aquilo que era melhor para si e não para o seu povo. Os resultados foram os piores possíveis. A nação foi dividida, afastando o povo de Deus. Essa divisão perdurou por muito tempo trazendo dor e sofrimento para todos. Quando homens insensatos assumem o poder, toda a nação sofre as consequências. Atualmente, o Brasil está enfrentando uma crise política sem precedentes. Ela tem sido destaque nos principais jornais do mundo. A cada dia surge um novo escândalo. Estamos vivendo um momento muito delicado. A corrupção tem se alastrado como um câncer, atingindo todos os poderes. Como Igreja do Senhor, temos que orar em favor da nossa nação e lutar contra toda a forma de corrupção, pois temos um Deus que é santo e que abomina tal condição. Quando escolhemos, de forma errada, uma pessoa para nos representar tanto no Executivo quanto no Legislativo, a injustiça se alastra e muitos problemas surgem, como os que ocorreram em Israel (Dt 16.18-20; Is 1.23).

2. A crise econômica. Muitos países já enfrentaram terríveis crises econômicas ao longo dos anos. Nas Escrituras Sagradas, encontramos, no livro de Gênesis, a extraordinária crise de alimentos pela qual passou toda a terra (Gn 41.55,56). Porém, a crise foi revelada a Faraó por intermédio de um sonho (Gn 41.1-8). Deus deu a José a interpretação do sonho e ele foi levantado como governador do Egito. José recebeu de Deus sabedoria para administrar em tempos de crise. A crise foi tão intensa que pessoas de todas as terras se dirigiam ao Egito para comprar alimento (Gn 41.57). No Brasil, a crise econômica que estamos enfrentando está diretamente ligada à crise política. Segundo alguns economistas, o “Brasil não sairá da crise econômica se não resolver a crise política e ética”. Em meio à crise não podemos nos desesperar nem nos entristecer. Precisamos orar e confiar no Deus de toda provisão.

3. A crise espiritual. No texto bíblico dessa lição, o profeta Habacuque, que viveu e ministrou em Judá, questionou a Deus a respeito da crise que seu povo estava enfrentando. O profeta estava em meio a uma sociedade agonizante, e por isso, desejava algumas respostas de Deus. Muitas vezes, como Habacuque, diante do caos também nos perguntamos: “Por que Senhor?”. O profeta ficou perturbado ao ver que os ímpios prosperavam e os justos iam mal. Deus, entretanto, ouviu os questionamentos do profeta. Ele ouve e responde nossas indagações, embora nem sempre tenhamos as respostas no momento em que queremos. O Senhor não deixou Habacuque sem resposta (Hc 2.1,2). O Senhor falou que o seu julgamento viria sobre Judá. Deus não tolera o pecado. Para disciplinar seu povo, Ele usaria os babilônios (Hc 1.5-12). Habacuque questiona a Deus, porém ele era um homem de fé. Suas indagações não eram resultado de dúvida ou incredulidade. Ele confiava que Deus poderia suprir as necessidades do seu povo mesmo não florescendo a figueira e não havendo fruto na vide (Hc 3.17). Mesmo que não houvesse provisão, ele continuaria confiando na fidelidade do Senhor. Confiar em Deus em tempos de abundância é relativamente fácil; difícil é continuar confiando na provisão em meio à escassez.

CONCLUSÃO 

O mundo pode estar em crise, mas o Reino dos Céus não. O Senhor é soberano e não perdeu o controle da situação. O governo está em suas mãos. O Dia do Senhor virá e os justos e ímpios terão a sua recompensa. Não desanime. Confie, pois em breve o Senhor virá em nosso socorro.

Fonte: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2016/2016-04-01.htm

sábado, 24 de setembro de 2016

A revanche de Deus


Por Odair José da Silva

A revanche de Deus é uma análise sociológica feita por Gilles Kepel sobre o crescimento das principais religiões no mundo a partir dos anos 70 com o declínio do comunismo e de outras ideologias socialistas. A partir de sua análise quero tecer algumas considerações. As três grandes religiões monoteístas – Islamismo, Cristianismo e Judaísmo – e mais o Hinduísmo e o Xintoísmo procuram, através de movimentos de renovação carismática, mostrar o mal-estar da civilização contemporânea após a morte das utopias terrenas que desmoronaram com o Marxismo. O que vem depois?

Duas coisas importantes podem ser pensadas neste contexto. Primeira é a “crise” do mundo. Por mais que existam pessoas vivendo em ricas mansões e luxuosos condomínios, a maioria da população do globo terrestre vive seus dias cercados de violência, miséria, insegurança e incertezas, frutos de uma economia falida e cruel que tira qualquer esperança de um futuro menos problemático. Com isso, a religião ganha espaço e mostra a necessidade, não física, mas espiritual do ser humano.

Em segundo lugar é preciso considerar que a igreja necessita de um novo estilo de liderança para atrair pessoas mais instruídas, menos acostumadas a obedecer sem perguntar e com maior liberdade de escolha. Na verdade, a nova liderança terá de saber persuadir, conquistar, não impor.

Ao longo da História surgiram muitas formas de manifestação religiosa. Algumas já desapareceram no tempo, outras modificaram e/ou inovaram seus rituais e outras surgiram com diferentes abordagens que conquistam fiéis pelo mundo. A crença em algum tipo de divindade e o sentimento religioso são fenômenos generalizados em todas as sociedades.

Então, a minha pergunta é a seguinte: onde fica o argumento destas pessoas que defendem a inexistência de Deus? Com qual argumento eles podem refutar a veracidade de que o ser humano busca em Deus a compreensão de seu propósito nesta vida. Por mais que o ser humano negue a existência de Deus, a realidade comprova que esse mesmo ser humano necessita de um contato com o seu Criador. O grande mal que atinge a humanidade é o afastamento dAquele que tudo pode e tudo fez para o bem estar dessa mesma humanidade.

Texto: Odair José, o Poeta Cacerense

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

“O Homem que Queimou a Bíblia” o mais novo lançamento do Poeta e Escritor Cacerense Odair José da Silva.


Estará sendo realizado o lançamento Oficial do seu mais novo livro “O Homem que Queimou a Bíblia”.

O lançamento será no dia 01 de outubro de 2016 às 10h no Templo Sede da Assembleia de Deus de Cáceres. O livro de mensagens é a quarta obra de Odair José da Silva, o Poeta Cacerense.

Odair José é licenciado em História e Especialista em Gestão Ambiental. Nas horas vagas costuma escrever seus poemas e mensagens, como diz ele, às margens do Rio Paraguai. O autor destaca que gosta muito de escrever e que publicar um livro ainda é um grande desafio no Brasil. Afirma que, apesar das dificuldades, há uma série de projetos futuros.

Com relação ao livro que estará sendo lançado no próximo dia 01 de outubro, destaca que se trata de um livro de mensagens e testemunho vivo de acontecimentos de vida. É uma coletânea de mensagem que exalta as magnitudes de Deus e sua grande bondade.

“O Homem que Queimou a Bíblia” é uma história real e impactante que vai mudar o seu modo de pensar o mundo e a realidade. Afirma o autor.

“Contar histórias de uma forma cativante e inspiradora é o que Odair José realiza por meio desta obra. É impossível ler sem entrar em contato com sua mente repleta do gosto pela arte da escrita e pela liberdade de expor seus pensamentos e reflexões”. Afirma Izaque Alves Barbosa, Pastor e Escritor que fez o prefácio do livro.

O autor que é, também, servidor público estadual e exerce suas funções administrativas na Unemat de Cáceres destaca o apoio que tem recebido de colegas e profissionais que acreditam em seu trabalho.

Após o lançamento os livros podem ser adquiridos na Livraria Evangélica de Cáceres, na livraria Espaço Cristão e com o próprio autor.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Deus está morto!


Por Odair José da Silva

Deus está morto! Essa foi a frase que impactou a minha vida naquela noite. Eu era bem jovem e morava no fim do mundo como diziam alguns. Era uma vila encravada no interior de Mato Grosso no final dos anos 80. Um pregador que transmitia a mensagem naquela noite em um culto público numa casa simples no final de uma rua de chão. Naquela noite, apesar de outras preocupações, a mensagem sobre o homem que decretou a morte de Deus me chamou a atenção.

Durante toda minha vida eu sempre busquei o equilíbrio de nas minhas ações e respostas para as inúmeras indagações existenciais que sempre tomou conta dos meus pensamentos. Mas, eu estive errado por muito tempo. Deixei-me ser levado ao extremo das ideologias e isso não é bom. Os anos 80 marcaram a minha juventude. Músicas de Raul Seixas, RPM, Engenheiros do Hawaii me faziam, além de viajar, pensar sobre possibilidades. Por causa da religião meu pai proibia nos de assistir televisão, o que não nos impedia de burlar as ordenanças e assistir nos vizinhos. Os filmes daquela época me cativaram e fazia-me sonhar com altas aventuras. Foi nessa época que construí meus primeiros romances. Aventuras que imaginava com meus colegas logo após assistir algum filme de ação ou aventura. O “mundo” era um fascínio.

Mas, foi nessa época também em que, mais por força de acontecimentos na minha vida, que eu fui para a igreja e abracei a fé cristã. Dediquei-me na leitura da Bíblia e passava horas e horas em oração e meditação. Hoje eu entendo o que é ter zelo sem entendimento. Eu saia de um extremo para outro. Durante muito tempo minha vida foi de altos e baixos. Queria muito dedicar minha vida na igreja, mas os cuidados das coisas do mundo me atraia. Eu gostava de jogar bola, de assistir filmes e, gostava demais de ler gibis. E, tudo isso, naquele lugar, aos olhos dos irmãos, era pecado. Se eu fizesse isso estava condenado ao inferno. Então, o conflito psicológico era intenso.

Lembro-me de uma vez em que levantei-me de madrugada para orar. Duas, três horas da madrugada, mais ou menos. Orei e li a Bíblia até as seis ou sete horas daquele dia. Mas, na primeira “tentação” daquele dia sucumbi aos desejos da carne. Aquilo foi trágico na minha vida. Eu lamentava e me culpava por ser tão fraco. Pensamentos de impotência diante dos prazeres do mundo me torturavam e o conflito da alma aumentava cada dia. O que fazer em situações como essas? O conflito interno. A batalha contra os seus desejos é intenso. O seu inimigo é desconhecido. Durante muito tempo passei por esses conflitos. E o pior em tudo isso é que ninguém pode te ajudar nessas horas.

Então, com o passar dos tempos, eu oscilei entre um caminho e outro. Quando estava na igreja queria ser o mais puro e santo de todos. Quando me afastava me afundava no pecado e sujeira desse mundo. Onde estava o equilíbrio? Quem poderia me ajudar? Uma solidão profunda tomava conta de mim mesmo estando em meio a uma multidão. Um vazio na alma me torturava. Mas, eu não conseguia encontrar uma saída.

Anos mais tarde quando fazia a faculdade de História um dos meus professores começou a falar das ideias de Nietzsche e sua filosofia a golpes de martelo. Foi então que despertou-me aquela mensagem ouvida a muitos anos atrás. Sim. Eu estava diante do homem que decretou a morte de Deus. E isso era, para mim, uma grande descoberta. Como assim? Quis saber tudo que esse camarada tinha falado e porque tinha falado. Na minha busca pelo saber eu tinha que me debruçar nos aforismos desse pensador.

O que poderia me desvirtuar do caminho, como dizia meus amigos mais íntimos, fez-me aproximar dele. Na minha busca pelo conhecimento fui ler. Nietzsche tornou-se para mim um amigo que conversávamos horas e horas como faço com Davi e Paulo, meus escritores favoritos da Bíblia. Claro que outros como C. S. Lewis, John Stott e Keith Jenkins me fizeram ampliar meus conhecimentos e com isso meu entendimento. Para onde estou indo? Não posso dizer com certeza. E nem posso afirmar que hoje eu encontrei o equilíbrio. Mas, posso afirmar que a cada nova leitura eu encontro novas pérolas pelo caminho que deixa-me eufórico. Eu já acreditei no comunismo. Comum a todos, como a Igreja primitiva fazia. Repartia entre si os seus bens e todos tinham em comum as coisas entre si. Eu estava errado? Me equivoquei? Não sei. Se quiserem podem me julgar. Atire a primeira pedra aquele que nunca teve uma dúvida como essa.

Deus está morto mesmo? Como não pararmos diante de uma questão como essa para analisar os seus desdobramentos? Deus está morto ou nós matamos a noção de Deus de nossas vidas? Para muitos, isso pode soar como uma blasfêmia. Que seja. Mas, não me conformo em ver tantas atrocidades cometidas em nome de Deus nos dias atuais. Condenamos as atitudes dos colonizadores espanhóis e portugueses na América, ingleses, franceses, holandeses e outros na África e na Ásia. Condenamos os cruzados massacrando muçulmanos. Mas, e nós? Não fazemos o mesmo em nome de uma ideologia que nem mesmo sabemos de onde se originou? Ou será que você sabe de onde vem as ideias que você tanto defende. Com certeza as ideias que temos se origina em alguma outra ideia. Então, como podemos afirmar que A está certo enquanto B está errado? Como ter certeza das ideias que defendemos?

Deus existe? Essa foi uma das perguntas que elaborei na prova de Filosofia para meus alunos. Eles tinham estudado, neste bimestre, sobre as ideias de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. As respostas, assim como os filósofos medievais, divergem entre si. Para uns, Deus existe. Mas, como posso provar que Deus existe? Para outros, Deus não existe. Mas, como posso provar que Deus não existe?

Não meu amigo, eu não tenho as respostas. Me desculpe se você leu meu artigo até aqui na esperança de encontrá-las também. Mas, continuamos nessa caminhada. Enquanto tivermos fôlego de vida e disposição para buscar o conhecimento vamos fazê-lo. Só perde quem não lê. O salmista chama bem aventurado, feliz, a pessoa que busca o conhecimento. Que medita na Palavra de Deus. Que não perde tempo com outras bobagens na vida. Que possamos fazer isso.

Texto: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 13 de setembro de 2016

O Significado da Verdadeira Prosperidade


Por Odair José da Silva (adaptado)

“Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

A verdadeira prosperidade consiste em ter a Deus como o nosso Supremo Bem, como nosso Criador, Salvador e Senhor. Prosperidade: Estado daquele que é próspero, bem sucedido, feliz ou afortunado.

O que se apregoa hoje em muitos púlpitos sobre as riquezas materiais nada tem a ver com os ensinamentos bíblicos acerca do tema. Não obstante haver riquezas legítimas e honestas (Pv 13.11b; Sl 112.1-3; Ec 5.19), há também as fraudulentas e desonestas (Pv 16.8b; Jr 17.11; Tg 5.1-3). Afinal, o que é a verdadeira prosperidade?

1. Deus é o nosso Supremo Bem. O salmista Asafe afirma que reversamente aos ímpios, ele está de contínuo com Deus por quem é permanentemente guiado, para, ao fim, ser por Ele recebido em glória (Sl 73.23,24). Haverá maior riqueza do que esta? Afirma ele: “tu me seguraste pela mão direita”, e não pela mão esquerda, afirmando com esta figura de linguagem que Deus sempre nos conduz de maneira certa e pelos lugares certos (Sl 23.1-3). O versículo 25 expressa a verdadeira prosperidade do homem: Deus como o seu Supremo Bem, assim como o seu mais sublime desejo. É o mesmo anseio de Davi (Sl 42.1,2) e de outros fiéis da história que se sentiram inquietos pela necessidade da presença do Deus vivo! Que outro bem maior pode o homem ter além de Deus?

2. Deus é a fonte da verdadeira prosperidade. Tudo começa e termina em Deus, pois fomos criados para a sua glória! Tudo pode faltar, a vida esvair-se, mas Deus é a nossa herança para sempre (Sl 73.26-28). Ele é a fonte da verdadeira prosperidade! Assim, tudo o que temos precisa constituir-se em motivo para que o nome de Deus seja exaltado (1 Co 10.31). Este é o verdadeiro foco. Deus acima de todas as coisas. Podemos até desfrutar das riquezas materiais como fruto da capacidade que Deus dá a todos para administração da sua vida, mas tudo se restringirá às coisas terrenas (Dt 8.18).

O significado da verdadeira prosperidade é o próprio Senhor. Deus é o Supremo Bem que o crente deve anelar acima de todas as coisas. Alcançamos, portanto, a verdadeira felicidade quando Deus é o nosso Supremo Bem, “pois nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17.28).

A verdadeira prosperidade é uma conseqüência da obediência do homem a Deus. O crente próspero, segundo o salmista, é alguém que não se compraz com a companhia dos ímpios, mas tem satisfação em obedecer a Escritura. Portanto, abandone o pecado e afaste-se do ímpio. Ame incondicionalmente as Sagradas Escrituras. Obedeça os ditames da Palavra do Senhor, e terás cumprido os primeiros passos à verdadeira prosperidade.

Fonte: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2007/2007-04-07.htm

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Os males do consumismo


"Não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada" (Pv 30.8).

Consumismo: Sistema que favorece o consumo exagerado.

A riqueza, a fama, o poder, os prazeres e o consumo desenfreado são ineficazes para satisfazer as necessidades da alma (Ec 6). Infelizmente, por essas coisas vãs, muitos têm empenhado tudo o que possuem, inclusive a própria vida (Mt 16.26). A Palavra de Deus nos adverte taxativamente sobre o gasto abusivo e desnecessário (Pv 121.20; Is 55.2). Na oração Dominical Jesus ensinou o mesmo princípio ensinado por Agur: Devemos buscar primeiro o Reino de Deus, mas é da vontade do Pai que oremos por nossas necessidades.

Como fugir do consumismo

1. Evite o desperdício e o supérfluo. Em João 6.12 Jesus ordenou que seus discípulos recolhessem os alimentos que sobrara para que nada se perdesse. Algumas vezes o orçamento acaba porque gastamos com insensatez, onde não se deve ou não se pode (Is 55.2; Lc 15.13,14).

2. Economize, poupe e fuja das dívidas! Economize comprando no estabelecimento que é mais em conta. Racionalize os gastos com água, luz, telefone, etc. (Gn 41.35,36; Pv 21.20). Abra uma conta-poupança e guarde um pouco de dinheiro, por menor que seja a quantia. Fuja das dívidas!

3. Invista no Reino de Deus. O dinheiro não é um mal em si mesmo (1 Tm 6.10), pelo contrário, pode e deve ser uma bênção para a obra do Senhor. Seja fiel nos dízimos e você verá a bênção de Deus sobre sua vida financeira (Ml 3.10,11). Para fugir do consumismo é necessário: evitar o desperdício e o supérfluo, economizar, poupar e fugir das dívidas e, acima de tudo, investir no Reino de Deus.

Pobreza não é maldição (Dt 15.11; Mc 14.7), mas pode resultar de fatores diversos: guerra, catástrofes, vícios, alcoolismo, jogos de azar, má administração dos bens e dos recursos econômicos. Neste particular, a Palavra de Deus adverte que o beberrão e o comilão cairão em pobreza (Pv 23.20,21). Não compre fiado! Não peça emprestado! Liberte-se do consumo irresponsável! Jesus quer libertá-lo das garras do consumismo. "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (Jo 8.32,36).

Fonte: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2008/2008_03_05.htm

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Idolatria Contemporânea


Por Odair José da Silva

Aproxima-se o grande dia. Vai acontecer em nossa cidade um mega evento denominado ExpoGospel. Grandes nomes da música evangélica estará se apresentando em um palco e milhares de pessoas estarão “louvando a Deus”. Certo? Eis ai uma pergunta que incomoda. Estarão mesmo adorando a Deus ou exaltando o homem? Será que essa grande multidão que pagaram caro por um ingresso para ver essas figuras estariam dispostas a cultuar a Deus em um templo religioso ou passar duas horas de joelhos rogando pela salvação de almas perdidas?

É nesse contexto que indago-me se isso não é uma forma de idolatria. Digo isso porque, nas minhas aulas de História tenho ministrado sobre os antigos egípcios e sua adoração aos deuses antropozoomorfistas. E, ao pensar sobre isso me veio a indagação: O que é idolatria? E o que fazemos hoje não é uma forma de idolatria? Os pensadores do renascimento apresentaram ao mundo uma nova linha de pensamento quando mudaram o conceito de teocentrismo para o antropocentrismo. Tiraram Deus de cena e colocaram o homem no lugar. Com isso, passaram a enaltecer as qualidades humanas em detrimento da Criação de Deus. Por isso, em meu questionamento eu elabora apenas perguntas para que sejam respondidas por vocês mesmos. Mas, vale aqui um esclarecimento do meu ponto de vista sobre o assunto.

A idolatria ofende a Deus. 

Tudo que toma o lugar de Deus em nossa vida é idolatria. Só Deus merece adoração. O segundo mandamento proíbe a idolatria (Deuteronômio 5:8-10). Dentro dessa perspectiva como não adorar os ídolos? Na verdade, o que são os ídolos? Somos sabedores que ídolos não são somente imagens de esculturas ou objetos de adoração cultuados nas diferentes religiões. Ídolo é tudo aquilo que exerce uma grande influência em minha vida. O dicionário define idolatria nos seguintes termos:

Idolatria 
substantivo feminino
1. culto que se presta a ídolos. 
2. fig. amor excessivo, admiração exagerada.

Quando se fala em amor excessivo, admiração exagerada nos perguntamos se, por um acaso formos até o hotel onde esses cantores estarão hospedados não encontraremos lá uma grande massa de pessoas, na maioria mulheres, ovacionando-os? E ao lado do palco como estarão essas mesmas pessoas?

Hoje faz-se muita propaganda de cantores e pregadores. Parece-me que os cultos só serão avivados se neles estiverem esses ícones da música gospel e/ou os grandes pregadores. Não me julguem pelo meu texto. Eu só estou procurando entender onde foi que perdemos a verdadeira essência do Evangelho. O Evangelho que prega a Cruz de Cristo como única forma de salvação para o ser humano.

Alguém pode dizer: idolatria é o que acontece na Igreja Católica. E eu apresento-lhes o próprio catecismo para que extraiam suas conclusões. O Catecismo da Igreja Católica afirma: "Idolatria não se refere apenas aos falsos cultos do paganismo. Idolatria também é quando o homem presta honra e veneração a uma criatura em lugar de Deus, quer se trate de deuses ou demônios (por exemplo, o satanismo), do poder, raça, prazer, antepassados, do Estado, dinheiro, etc. E a pergunta que insiste em permanecer é como entender essa idolatria que permeia os nossos templos e cultos?

Como já afirmei logo acima, os povos da Antiguidade possuíam objetos representativos de suas divindades, como um ponto focal de adoração. Em geral, o deus maior nessas crenças idolátricas era o sol. Egípcios, babilônios, assirios, incas, entre outros povos adoravam o Sol como divindade suprema. E o que vemos nos dias atuais? Nas Escolas Dominicais e nos cultos de ensino um grupo bem pequeno e seleto que os chamo de “remanescentes”, os 7 mil que não dobraram os joelhos a Baal. Por outro lado, quando se fala que vem um “famoso pregador e/ou cantor” o local enche. Sem falar que é necessário desembolsar uma quantia significativa de dinheiro para “curtir” esses eventos.

Como não quero me alongar nessa discussão termino o meu texto afirmando que a idolatria não é apenas adorar outros deuses ou imagens sem vida. Idolatria é colocar qualquer coisa acima de Deus em nossa vida. Podemos idolatrar uma pessoa, um emprego, um partido político, dinheiro. Para evitarmos a idolatria, devemos sempre pôr Deus em primeiro lugar, em tudo que fazemos.

Texto: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A cruz de Cristo manifesta o amor de Deus


Por Iain Campbell 

A crucificação de Jesus foi um evento histórico em que o mundo expressou seu ódio a Deus e sua hostilidade contra ele. Foi o símbolo definitivo não só da maldade do pecado, como também da ganância do coração humano. Tirar a vida do Senhor da Glória foi o grito supremo de “eu quero” do mundo.

No entanto, a cruz se encontra no cerne do evangelho, não por causa do que ela nos diz sobre o pecado, mas por causa do que ela nos diz sobre a graça de Deus: a misericórdia que fornece um remédio para o pecado e o amor que garante a eficácia desse remédio. A cruz é uma boa notícia não por causa do que nós tiramos de Deus, mas por causa do que Deus nos deu.

A natureza do presente 

A cruz foi o Deus Pai doando o Deus Filho para a salvação do mundo. Essa é a distinção introduzida em João 3.16: o Deus que amou o mundo é o Deus que deu, e aquele que foi dado foi “seu Filho unigênito”.

No entanto, João introduz seu relato do evangelho para nós com a afirmação de que o Filho, ainda que seja distinto do Pai, não é distinto de Deus. Antes, ele é identificado com Deus. Dizer que o Pai deu o seu Filho por nós é falar sobre uma pessoa de dar outra, mas também é afirmar que, em um sentido último, Deus deu seu Filho. É com “seu próprio sangue” que Deus resgatou a igreja (Atos 20.28).

Apenas esse fato já deve colocar a cruz no mais alto relevo. No Calvário, o mundo se pôs diante de Deus e disse: “Eis o quanto te odiamos!” E no Calvário, Deus se pôs diante do mundo e disse: “Eis o quanto eu te amo!”.

O planejamento do presente 

A cruz não foi um acidente. Ela foi planejada por Deus antes da fundação do mundo. Quando Deus apresentou seu herói, “o descendente da mulher” (Gênesis 3.15), como aquele que seria vitorioso sobre o pecado e sobre Satanás, esse não era o plano B. Esta foi a primeira indicação na história de que, por trás da história, havia um propósito de salvação já decretado em que o Filho de Deus seria dado como o Salvador dos pecadores.

O primeiro anúncio da promessa em Gênesis 3.15 define a cruz em um tríplice contexto: em primeiro lugar, o presente de um Salvador foi necessário devido à violação do pacto de obras entre Deus e o homem; segundo, o presente foi preparado num pacto intra-trinitário de redenção; e terceiro, o presente seria dado através de um pacto de graça administrado na história.

Por essa razão, ao longo de todo o Antigo Testamento, o já formulado, mas ainda não realizado presente de um Salvador é indicado de várias maneiras e em momentos diferentes. “Deus proverá um cordeiro”, diz Abraão em Gênesis 22.8. “A virgem conceberá e dará à luz um filho”, diz o profeta em Isaías 7.14. “Suscitarei para elas um só pastor, meu servo Davi”, Deus diz em Ezequiel 34.23, prometendo a vinda do pastor real que daria sua vida pelas ovelhas.

A entrega do presente 

E no devido tempo, Jesus veio. Mas o Novo Testamento é muito cuidadoso em destacar o caráter de sua vinda como uma dádiva. “Vindo, porém, a plenitude do tempo”, Paulo escreve em Gálatas 4.4, “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”. Nós tínhamos sido expulsos do Paraíso; por isso, Deus enviou o seu Filho para fora do Paraíso, para a terra distante. Quando Isaías declarou que “um menino nos nasceu, um filho se nos deu” (Isaias 9.6), o cumprimento final de suas palavras chegou quando o Filho de Deus se encarnou como um de nós.

Desta forma, em última análise, esse Filho foi dado para a morte; o Pai não o poupou, mas entregou-o por todos nós (Romanos 8.32). Foi o mais caro de todos os presentes: Deus “se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” (2Coríntios 8.9). Deus, na fraqueza da carne humana, conquistou por nós o que não podíamos conseguir em nossa própria força (1Coríntios 1.25). A cruz era o presente de amor definitivo.

O propósito do presente 

Se João tivesse nos dito que Deus amou seu Filho de tal maneira que lhe deu o mundo, não nos causaria nenhuma surpresa. A surpresa vem na direção oposta: Deus deu seu Filho, de tanto que amou o mundo. E a razão pela qual ele deu foi para que o mundo seja salvo ao receber o presente. Quão excepcionalmente sábio, quão excepcionalmente simples. Ainda assim, quão excepcionalmente difícil para o duro coração do homem agradecer a Deus pelo que Paulo chama de “seu dom inefável” (2Coríntios 9.15).

Este artigo faz parte da edição de maio de 2016 da revista Tabletalk.
Tradução: João Paulo Aragão da Guia Oliveira. Revisão: Yago Martins. © 2016 Ministério Fiel.
Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br Original: A cruz de Cristo manifesta o amor de Deus

Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/09/cruz-de-cristo-manifesta-o-amor-de-deus

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Deus não desampara os seus filhos


Por Odair José da Silva

"Pois o Senhor, por causa do seu grande nome, não desamparará o seu povo; porque aprouve ao Senhor fazer-vos o seu povo". 1 Samuel 12:22

Não podemos negar que o medo pode se apoderar do nosso coração quando nos vemos diante de situações difíceis da nossa vida. As ilusões e fracassos do dia a dia nos levam a pensar que fomos abandonados por Deus e que Ele está distante dos nossos sofrimentos. No entanto, isso não é verdade. Deus nunca abandona os seus filhos. Ele sempre está de braços estendidos para ouvir as nossas orações e súplicas diante dEle. Deus faz isso não porque somos merecedores, na verdade não somos, mas, Ele faz isso pelo seu grande e poderoso Nome. O Senhor estende suas mãos para nos ajudar porque Ele prometeu estar ao lado dos necessitados e daqueles que buscassem o seu nome. A salvação é um dom precioso dado por Deus a humanidade e devemos nos apegar a ela.

A vida não é perfeita. Temos dias tribulosos e angustiantes que pensamos até em desistir de tudo. Nada acontece como prevíamos e até mesmo as pessoas a quem nos apegamos nos viram as costas e nos deixa só. Nessas horas não conseguimos conter as lágrimas e nada parece mudar esse quadro triste de nossas vidas. No entanto, para aqueles que creem em Deus há uma esperança. Jesus Cristo. Ele é o salvador enviado pelo Pai para nos resgatar da nossa vã maneira de viver e nos garantir um lugar ao lado de Deus. Após fazer o sacrifício de resgate da humanidade, Jesus prometeu enviar-nos o Consolador. O Espírito Santo de Deus é aquele que está dentro dos nossos corações nas horas de angústias e nos conclama a buscar a presença de Deus.

Por causa do Nome do Senhor, Ele não nos abandonará jamais. Creia que essa luta que você está passando é para glória de Deus. Saiba que Ele está ao seu lado por amor do seu nome e vai ajudar você a atravessar esse deserto. As lágrimas de hoje vão tornar-se sorrisos amanhã. Ouça a mensagem de Deus para o seu coração. "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza". Salmos 46:1-3.

Texto: Odair José, o Poeta Cacerense