sexta-feira, 30 de junho de 2023

Prometem liberdade e são escravos da corrupção

    “Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo”. 2 Pedro 2.19. 

    A Palavra de Deus é incisiva contra os falsos mestres. Haverá um grande julgamento de Deus sobre esses impostores que torcem a Palavra de Deus em benefício próprio na ânsia de angariar honras para si mesmos. E, nos nossos dias vemos uma grande proliferação de falsos mestres enganando milhares de incautos pelo mundo afora. 

    Esses falsos mestres, com a mente cauterizada pelo pecado, prometem liberdade e eles mesmos são escravos da corrupção. Fazem promessas miraculosas e movimentos extraordinários na busca incessante para angariar fundos para seus ministérios. E, milhares de pessoas estão sendo seduzidas pelo engodo desses larápios engomados que usam a tribuna para proclamar seus enganos. 

    O consumismo e o desejo de uma vida cheia de riquezas materiais têm levado milhares de pessoas a acreditarem numa falsa teologia da prosperidade que nada tem haver com a prosperidade bíblica. Usa o nome de Deus por poder, dinheiro e honra. Prometem liberdade financeira e escondem o verdadeiro propósito da morte sacrificial de Cristo na cruz do Calvário. Esses indivíduos “depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro”. 2 Pedro 2. 20. 

    Prezado amigo. Não creia em qualquer charlatão que tenta induzir-te para o caminho errado. Jesus foi categórico em afirmar: “E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me”. Lucas 9.23. Essa é a verdadeira essência do evangelho de Cristo. Quanto a esses falsos mestres a Palavra de Deus nos diz que: “Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva”. 2 Pedro 2.17. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 29 de junho de 2023

A perseverança de José no Egito

    A história de José no Egito, registrada no livro de Gênesis, é um exemplo notável de perseverança e confiança em Deus. José enfrentou inúmeras adversidades ao longo de sua vida, desde ser vendido como escravo por seus próprios irmãos até ser falsamente acusado e lançado na prisão. No entanto, apesar de todas as dificuldades, ele permaneceu firme em sua fé e perseverou até o fim, alcançando um lugar de destaque no Egito e sendo usado por Deus para salvar seu povo da fome. 
 
    A perseverança de José é evidenciada por sua atitude resiliente em todas as situações. Mesmo quando enfrentou o desespero e a injustiça, ele continuou a confiar em Deus e a agir com integridade. Na casa de Potifar, ele era um servo fiel e respeitado, embora estivesse longe de sua família e de sua terra natal. Mesmo quando foi acusado falsamente de tentar seduzir a esposa de Potifar e foi lançado na prisão, ele permaneceu confiante em Deus e continuou a servir onde quer que estivesse. 
 
    A perseverança de José também é evidente em sua interpretação dos sonhos de Faraó. Depois de ser lembrado por um prisioneiro para quem interpretou corretamente um sonho, José teve a oportunidade de interpretar os sonhos de Faraó. Ele reconheceu que era Deus quem dava a interpretação e, com humildade e sabedoria, ofereceu conselhos a Faraó sobre como lidar com a escassez que estava por vir. Sua perseverança o levou a ser exaltado e colocado como governador sobre toda a terra do Egito. 
 
    A história de José nos ensina lições importantes sobre perseverança. Primeiro, devemos permanecer fiéis a Deus, mesmo em meio às adversidades. José poderia ter se entregado ao desespero e ao ressentimento, mas ele escolheu confiar em Deus e continuar vivendo de acordo com os princípios corretos. Segundo, devemos ser diligentes e fazer o nosso melhor em qualquer situação em que nos encontramos. José era um servo fiel tanto na casa de Potifar quanto na prisão, e sua diligência foi recompensada por Deus. Terceiro, devemos estar dispostos a perdoar e reconciliar-nos com aqueles que nos prejudicaram. Quando José finalmente se encontrou com seus irmãos novamente, ele os perdoou e foi capaz de restaurar o relacionamento com sua família. 
 
    Ao refletir sobre a história de José, somos encorajados a perseverar em nossas próprias jornadas, independentemente das dificuldades que possamos enfrentar. Assim como Deus estava com José e o guiou em todas as circunstâncias, Ele também está conosco, fortalecendo-nos e capacitando-nos a superar os desafios. Podemos confiar que o Senhor nos ajudará em nossa caminhada desde que nos coloquemos a disposição dEle e sejamos perseverante em seus caminhos. O Senhor nos garantiu estar conosco todos os dias até a consumação dos séculos. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

A missão de Jonas

 Jonas, um profeta escolhido por Deus, 
Recebeu uma missão, um chamado do céu. 
Mas, em sua jornada, ele fugiu, 
Da responsabilidade que lhe foi atribuída. 
 
No ventre do grande peixe, ele aprendeu, 
Que a fuga não é solução, mas sim o que Deus quer. 
Assim como Jonas, muitas vezes também fugimos, 
Das tarefas que nos são dadas, nos omitimos. 
 
A responsabilidade cristã é um chamado, 
Para sermos luz no mundo, a todos iluminar. 
Devemos levar a mensagem do amor divino, 
Sempre prontos a servir e perdoar. 
 
Mas, quantas vezes nos fechamos em nós mesmos, 
Evitando confrontos e desafios do caminho. 
Esquecemos que somos embaixadores do Reino, 
Com a missão de manifestar o amor divino. 
 
A história de Jonas nos ensina a importância, 
De aceitar o chamado, com humildade e fé. 
A responsabilidade cristã requer coragem, 
Para enfrentar as dificuldades, 
Mesmo quando não se vê. 
 
Devemos estar dispostos a ir onde Deus nos envia, 
A pregar a verdade, mesmo que não seja fácil. 
Pois o mundo precisa da luz que em nós brilha, 
Da esperança que encontramos no Evangelho. 
 
Que possamos refletir sobre a responsabilidade cristã, 
E compreender que somos instrumentos de Deus. 
Que a fuga seja substituída pela obediência, 
E que em tudo que fizermos, 
Seu amor seja visto e conhecido. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 28 de junho de 2023

O temor a Deus é o caminho da santificação

    “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem.” Eclesiastes 12.13. 
 
    O temor do Senhor conduz os passos de quem quer seguir pelo caminho da santificação. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria e o caminho para a santificação (Pv 9.10). Ele não pode ser confundido com ter medo de Deus ou de ir para o inferno. Temer ao Senhor é reverência e gratidão por tudo que Ele é e faz por nós. O temor a Deus produz uma vida de santidade e nos livra do medo e do julgamento divino. 
 
    1. Temer ao Senhor não é ter medo. 
 
    Quando se fala em temor, a primeira coisa que vem à nossa mente é medo e assombro. Apesar disso, o temor do Senhor é algo diferente, ele não causa opressão, insegurança e perturbação. Ele traz segurança e paz. Afinal, como ter intimidade com alguém de quem você tem medo e pavor? Isso é impossível, pois seria uma relação doentia e prejudicial. O cristão não deve servir a Deus por ter medo dEle ou por ter medo de ir para o inferno, mas por amor e gratidão, por Ele ter enviado seu próprio Filho para resgate da humanidade. Temer a Deus inclui respeitá-lo, dar-lhe o lugar de glória, honra, reverência, ações de graças, louvor, e proeminência que Ele merece. Quem teme ao Senhor é diferente de quem tem medo de Deus, que se “esconde” e “esconde” o pecado dEle. Adão e Eva, depois de pecarem, se esconderam de Deus por medo. Já o temor do Senhor é o caminho da comunhão e intimidade com o Todo-Poderoso. 
 
    2. O temor define a quem a pessoa serve. 
 
    Servimos a quem tememos. Quem teme a Deus não tem nada a esconder dEle e por isso não quer ficar longe do Senhor, busca sempre a sua presença e proximidade. Além disso, faz um constante autoexame para evitar fazer algo que venha desagradar a Deus, quer seja em pensamento, ato ou mesmo omissão (Sl 139.24). Aquele(a) que teme a Deus não anda preocupado(a) em agradar os outros ou receber aprovação deles. Paulo repreendeu Pedro por sua atitude à mesa com os irmãos em Antioquia, pois estava comendo em harmonia com judeus e gentios, mais deixou a mesa com a chegada de alguns irmãos da circuncisão (Gl 2.11-14). Pedro temia os obreiros conservadores de Jerusalém e isso o levou a um comportamento hipócrita. 
 
    3. O temor do Senhor exige intimidade com Ele. 
 
    O salmista afirma que “o segredo do SENHOR é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto” (Sl 25.14). Muitas pessoas estão enganadas quanto à verdade do Evangelho, influenciadas por mensagens que apresentam um Deus que faz barganha com seus fiéis, que não se apresenta como Senhor e Juiz. Deus é Pai, mas também deve ser conhecido como o justo Juiz (Hb 10.30,31; 12.23). A falta de conhecimento real a respeito do Pai tem levado algumas pessoas a viverem sem nenhum tipo de temor ao Senhor. Muitos já não buscam mais a Deus e estão, devagarzinho, afastando-se da intimidade com Ele. Em geral, só recebemos conselhos de pessoas mais achegadas a nós. Quem tem intimidade com Deus ouve e atende aos constantes ensinos do Espírito Santo para a manutenção da comunhão com Ele. Esse é o propósito da correção, “sermos participantes da santidade de Deus” (Hb 12.9,10). Não troque sua intimidade com Deus por prazeres momentâneos e efêmeros. “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós […]” (Tg 4.8). 
 
    CONCLUSÃO   
 
    Fazendo uma paráfrase de Eclesiastes 12 fica o seguinte conselho: Jovem, aproveite enquanto tem bastante tempo de vida para andar pelos caminhos da santidade. Para servir ao Senhor e glorificar o seu santo nome. Viva no temor do Senhor, para que, quando envelhecer, não se arrependa da forma como viveu. Saiba que um dia todos terão de se apresentar diante de Deus, que é amor, mas também é justo e prestarão contas de todas as ações e palavras. 
 
Fonte: Lições Bíblicas Jovens CPAD 1º Trimestre de 2023

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor

    Uma das recomendações bíblicas que acho mais importante diz respeito em conhecer o Senhor nosso Deus. O apóstolo Pedro nos diz em sua segunda epístola dizendo: “Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. 2 Pedro 3. 18. Essa recomendação não é por acaso. É um alerta para que possamos nos aproximar de Deus a cada dia. O profeta Oséias, inspirado por Deus, dá essa mesma advertência para o povo de Deus dizendo: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”. Oséias 6.3. 

    O verdadeiro conhecimento de Deus é essencialmente comunhão, fé, obediência e adoração, vivendo humildemente na dependência de Deus. Como eu posso ter comunhão com Deus? Se eu o conhecer. Na verdade, se eu procurar conhecê-lo vou aprender a andar em seus preceitos e, dessa forma, terei comunhão com Ele. Quantas pessoas estão agindo de forma errada. Querem ter uma comunhão com Deus, mas não querem obedecer aos seus mandamentos. Como isso pode ser possível? “Andarão dois juntos se não estiverem de acordo?” De forma nenhuma! 

    Conhecer ao Senhor trata-se de um relacionamento pessoal com Deus. Crescer na graça e no conhecimento é envolver-se com os propósitos de Deus para as nossas vidas. É deixá-lo conduzir os nossos planos e efetuar a sua vontade. Precisamos saber que Deus tem o controle de todas as coisas. Que Ele nos conhece antes mesmo de nascermos e que Ele sempre tem o melhor para as nossas vidas. Isso fala de fé. Eu preciso crer nisso. Eu preciso acreditar. Sem fé é impossível agradar a Deus. “Porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam”. Hebreus 11.6. 

    Quando eu passo a ter esse entendimento então eu creio na existência de um Deus pessoal, infinito e santo, que tem cuidado de mim. Precisamos crer nisso. A humanidade tem se afastado de Deus ao longo dos séculos e procurado satisfazer seus próprios desejos distante de Deus. Mas, o que vemos é o aumento da ansiedade humana e o caos constituído. 

    Conhecer ao Senhor é adorar o seu santo nome e exaltar a maravilha da sua salvação. Através de Jesus Cristo podemos nos aproximar de Deus. O véu da separação foi rasgado e Jesus Cristo é o nosso sumo sacerdote. Ele intercede por cada um de nós junto ao pai e através dEle podemos alcançar a salvação. Portanto, meus amados, conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

Pare de procurar onde Deus não está

    "É possível encontrar cidades sem muralhas, sem ginásios, sem leis, sem moedas, sem cultura literária; mas um povo sem Deus, sem orações, sem juramentos, sem ritos religiosos, sem sacrifícios, jamais foi encontrado".
(Plutarco 45-125 d.C – Moralista e Historiador Grego). 

    O coração humano, desde o seu nascimento, almeja um encontro com o seu Criador. Por mais que existam pessoas que duvidam da existência de um Criador, a natureza humana prova o contrário. Deus existe de fato e é presente no coração humano. Não é possível negar essa verdade. 

    Um breve olhar na literatura mundial em busca de resposta para o ateísmo resulta em respostas claras e objetivas de que a existência de Deus é um fato explícito e patente aos olhos de quem quer que seja. O ateísmo, defendidos por alguns, de fato não existe. Os homens que negam a simples existência de um criador não conseguem defender essa ideia e ela acaba sendo refutada por quem deseja de fato saber a verdade sobre um Deus Criador. As palavras de Plutarco, escrita no inicio da era cristã pode ser usada hoje com certeza de que é possível encontrar muitas coisas sem uma estrutura qualquer, só não é possível encontrar uma mente humana que não tenha esperança em um Deus maior. 

    Ao analisar as palavras Plutarco podemos observar que ele não está dizendo sobre o Deus verdadeiro. Ele afirma que em todas as sociedades por onde ele havia passado era possível perceber uma forma de adoração. Quando olhamos isso, deduzimos que, se existe adoração, existe um ser adorado. E, por mais que boa parte adoram sem saber o que estão adorando, sabemos que o fazem porque sentem na alma o desejo de adorar a Deus. 

    Deus existe e é apresentado para nós pela sagrada escritura. O conhecemos porque Ele nos amou e a si mesmo se entregou para expiação do pecado da humanidade. Jesus Cristo, o Filho de Deus veio até nós e, sob sofrimento terrível, pagou o preço pela nossa salvação. 

    Quem sabe você tem se perguntado ao longo de toda sua vida qual o propósito de sua existência e ainda não encontrou a resposta que confortasse seu coração. Creia em Jesus Cristo e a Ele entregue sua vida e, então, terá uma vida abundante. Pare de procurar em lugares onde Deus não está e passe a olhar para a Cruz de onde emana a salvação eterna. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 24 de junho de 2023

Meditações do Poeta Cacerense LXII

    1. Se você tiver fé e não for obediente de nada adianta a sua fé. Se for obediente, mas não tiver fé, também de nada te adiantará essa obediência. É como tentar andar em uma perna só. Você até consegue, mas, com certeza, não irá muito longe. Portanto, é preciso ter fé e obediência para que possamos sentir a poderosa unção de Deus na nossa vida. 

    2. Não podemos deixar que a nossa fé nos falte, pois senão corremos o sério risco de nos tornarmos cadáveres espirituais e sucumbirmos no deserto da vida. Deus precisa de pessoas corajosas que creia que Ele existe e que é galardoador dos que o buscam. Quando nos falta fé e já não cremos no milagre, a tendência natural é começarmos a murmurar e queixar da situação. Isso não é agradável a Deus e nem poderia ser, pois uma das piores coisas do mundo é conviver com uma pessoa queixosa e murmuradora. 

    3. Olhe bem para dentro de si mesmo e veja qual caminho está trilhando. O Senhor nosso Deus está de braços abertos para perdoar os seus pecados se, arrependido e contrito, vier a Ele. Aceite-o neste momento e não permaneça no caminho dos pecadores. 

    4. Para alcançarmos o conhecimento precisamos ser humildes o bastante para aprender com os outros. Precisamos escutar os demais e dar valor as lições que vemos diariamente acontecer a nossa volta para que possamos crescer. Quando a Bíblia nos orienta a crescer na graça e no conhecimento ela se refere a dois tipos de crescimento. Crescer na graça está relacionado a busca pela misericórdia de Deus através da oração e súplica. Afinal, é de Deus que alcançamos essa graça. Crescer no conhecimento está relacionado aos estudos e compreensão dos acontecimentos a nossa volta. 

    5. Deus nos deu a sabedoria para discernir os bons conselhos e viver uma vida dentro da vontade do Senhor. Para aqueles que procuram viver nos preceitos do Senhor há uma luz que brilha intensamente e nos ajuda a caminhar mais seguros. 

    6. Quando entregamos o nosso caminho ao Senhor e confiamos em sua graça para nos atender, saiba você que tudo vai dar certo. Deus sabe o que é melhor para nós. Ele conhece o fim desde o princípio. Ele é eterno e, portanto, tudo está sob o seu controle. Aprenda a confiar na sua sabedoria. Antes mesmo de pensarmos Deus já está agindo. Ele não dorme e nem tosqueneja. Então, por que perder noites de sono se Deus tem o controle de todas as coisas? 

    7. Aprendi a confiar e, por isso, não me preocupo com o amanhã. Ele pertence ao meu Deus. Apenas entrego meu caminho a Ele, confio e deixo que Ele faça o melhor para a minha vida. Faça isso também e experimente a paz e consolação de Deus na sua vida. 

    8. Há uma batalha diária entre a carne e o Espírito. Este conflito espiritual interiormente no crente envolve a totalidade da sua pessoa. Este conflito resulta ou numa completa submissão às más inclinações da "carne", o que significa voltar ao domínio do pecado; ou numa plena submissão à vontade do Espírito Santo. A escolha é de cada um de nós individualmente. 

    9. O campo de batalha está no próprio cristão, e o conflito continuará por toda vida terrena, visto que o crente por fim reinará com Cristo. "E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito". 

    10. Só podemos confiar em Deus. Ele é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Entrega teu caminho ao Senhor, confia nEle e Ele tudo fará. O Senhor é digno de confiança e o único que pode nos dar a segurança de que precisamos. 

    11. Deus nos deu a capacidade intelectual e entendimento para discernirmos o bem e o mal. Ele nos orienta em sua Palavra a sermos prudentes em relação aos milagres e sobrenatural que acontece em nosso meio. Embora o sobrenatural fascine o ser humano, muito do que ocorre, nesse âmbito, não procede de Deus. 

    12. Há no coração do ser humano o desejo de alcançar grandes coisas e ter uma vida vitoriosa. No entanto, na busca desenfreada por coisas grandes, a maioria das pessoas se esquecem de que a verdadeira alegria só encontramos no Senhor. Não há forma de alguém viver uma vida de vitória longe do seu Criador. Podem até achar que vivem, mas, no fundo do coração, todos sabem que, longe de Deus a vida é só ilusão. Mas, para se ter uma vida dentro da vontade de Deus é necessário uma renúncia às coisas materiais deste mundo. 

    13. Viver uma vida que agrada a Deus é o segredo para a vitória. O mundo passa e as suas concupiscências, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. Atente hoje mesmo para viver uma vida dentro da vontade de Deus e viva uma vida com abundância. Voe alto como a águia. Jesus Cristo te convida a ter com Ele comunhão e alegria. 

    14. A Palavra de Deus nos orienta a seguirmos a paz e a santificação, sem a qual ninguém verá a Deus. Portanto, que possamos procurar viver uma vida dentro da vontade de Deus. Sem julgamentos e sem acusações. 

    15. A Palavra de Deus nos orienta a sermos sábios em nossas escolhas. Não podemos ficar culpando outras pessoas e situações se nós mesmos provocamos os acontecimentos em nossas vidas. Saiba você que a lei da semeadura não falha. O que a pessoa semear isto mesmo ela colherá. Que o Senhor nos ajude a melhorar as nossas atitudes, mudar os nossos hábitos e termos uma vida melhor. 

    16. Existe uma verdade da qual ninguém pode duvidar, por mais que alguns até insistem em combater, Deus está no controle de todas as coisas. O ser humano tem, ao longo da História humana, buscado soluções para os seus problemas. Buscam encontrar onde não existe resposta simplesmente porque não querem ver a realidade bem diante de seus olhos. O Senhor nosso Deus, Criador dos céus e da Terra tem todo o controle de todas as coisas e tudo acontece com um propósito específico. 

    17. Quando fazemos o que o Senhor requer de nós temos a segurança da proteção do Senhor em nossas vidas. Há um perigo de tropeçar na pedra de tropeço. Por isso devemos ser diligentes na obra do Senhor. Se aceitarmos o caminho divino da salvação alcançamos a justiça que vem pela fé. 

Reflexões: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 23 de junho de 2023

O tempo e o pensamento: Uma abordagem bíblica e filosófica

    O tempo e o pensamento são temas que despertam reflexões profundas tanto na Bíblia quanto na Filosofia. Ambos os campos de estudo têm abordagens diferentes, mas convergem em algumas perspectivas sobre essas questões fundamentais. 
 
    Na Bíblia, o tempo é frequentemente considerado como parte da ordem divina da criação. No livro de Eclesiastes, por exemplo, é dito que "há tempo para tudo debaixo do céu" (Eclesiastes 3:1). Isso implica que o tempo possui um propósito e uma sequência estabelecidos por Deus. A ideia de um plano divino também está presente em outros textos bíblicos, como em Jeremias 29:11, onde é afirmado que Deus tem planos de prosperidade e não de mal para nós, dando-nos esperança e um futuro. 
 
    No entanto, a Bíblia também nos ensina que o tempo é fugaz e passageiro. O salmista escreve: "Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios" (Salmos 90:12). Essa passagem nos convida a reconhecer a brevidade da vida e a valorizar cada momento que temos. O tempo é visto como um recurso precioso, que deve ser utilizado sabiamente para cumprir os propósitos de Deus. 
 
    Já na Filosofia, o tempo é um tema explorado em diversas correntes de pensamento. Na tradição filosófica ocidental, desde os antigos gregos até os filósofos contemporâneos, surgiram várias perspectivas sobre o tempo. Aristóteles, por exemplo, concebia o tempo como uma medida do movimento e considerava-o como uma dimensão fundamental para entender a natureza das coisas. Filósofos mais recentes, como Martin Heidegger, aprofundaram a reflexão sobre o tempo, destacando a relação entre o ser humano e a temporalidade. Heidegger argumentava que o tempo é essencial para a nossa existência, moldando nossa compreensão do mundo e influenciando nossas escolhas e ações. 
 
    Tanto na Bíblia quanto na Filosofia, o pensamento desempenha um papel crucial na compreensão do tempo. Na Bíblia, o pensamento está relacionado à sabedoria divina e ao discernimento dos propósitos de Deus. A Filosofia, por sua vez, explora o pensamento como uma capacidade humana de refletir, questionar e buscar respostas sobre o tempo e outros aspectos da existência. Ambos os campos destacam a importância de refletir sobre o tempo e o pensamento de forma profunda e significativa. A Bíblia nos convida a considerar a brevidade da vida e a buscar a sabedoria divina em nossas ações diárias. A Filosofia nos encoraja a explorar diferentes concepções de tempo e a refletir sobre como ele influencia nossas vidas. 
 
    Em última análise, tanto a Bíblia quanto a Filosofia nos convidam a valorizar o tempo que temos e a usar nosso pensamento de maneira sábia e reflexiva. A reflexão sobre o tempo e o pensamento pode nos ajudar a buscar um maior sentido e propósito. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

A vaidade do ser humano

    "Vaidade de vaidade, diz o pregador, tudo é vaidade."  Isto é, “vanitas vanitatum, et omnia vanitas”. Eclesiastes 1.2. 

    A vaidade é uma das coisas que dura mais do que nós mesmos. Para vermos isso basta olharmos para os túmulos em um cemitério qualquer aonde as pessoas vai construindo magníficos mausoléus. As pirâmides do Egito e os bustos de mármore espalhados por todos os lugares do mundo podem atestar o que digo. Como já afirmava Mathias Aires “vivemos com vaidade, e com vaidade morremos”

    O caos instalado no mundo moderno revela o mal da vaidade do ser humano. Vestir-se bem, ostentar-se, usar as marcas, consumir. Ter. Eis a vaidade a aflorar nos mais recônditos da sociedade. As ações mais cruentas da sociedade nascem quase que exclusivamente, da vaidade do ser humano que quer de qualquer forma sustentar um status. As opiniões são as bases da sociedade virtual. Nas redes sociais o status tem que valorizar a vaidade do ser humano. No face às melhores imagens, mas a pessoa quer morrer se você pedir para ver o seu RG. Qual a diferença? 

    A vaidade é um instrumento que tira dos nossos olhos os defeitos próprios, já dizia Aires, e faz com que apenas os vejamos em uma distância imensa. Na verdade, é a nossa vaidade que nos faz ser insuportável com a vaidade dos outros. Daí o que as pessoas chamam de inveja. Como diz o sábio Salomão: "vaidade de vaidade, tudo é vaidade." Tudo é correr atrás do vento. Se você combate, luta, vence e conquista você é um herói. Vaidade. Porque quem governa, de certa forma, são os sábios. Sábios aos seus próprios olhos. Exploradores. 

    Aos heróis fica o trabalho e o perigo. Mas, quem colhe os frutos? Os sábios. Vaidade. Aos reis e ilustres dão-se os louros das vitórias, mas foram os soldados quem as venceram. E é fato que os sábios da terra não são os melhores para a governarem. Por isso, tudo é vaidade e correr atrás do vento. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 22 de junho de 2023

Diga não ao ritmo de vida deste mundo

    "Ora passe o meu senhor adiante de seu servo; e eu irei como guia pouco a pouco, conforme ao passo do gado que vai adiante de mim, e conforme ao passo dos meninos, até que chegue a meu senhor em Seir." Gênesis 33:14 
 
    Aquele que vive segundo o ritmo deste mundo sofre danos emocionais, físicos e espirituais. Aperfeiçoar o ritmo da vida implica investir tempo para cuidar de si mesmo, como recomendou Paulo ao jovem Timóteo (1Tm 4.16). Jesus também pediu aos discípulos que deixassem um barquinho à disposição para que pudessem, de vez em quando, sair da pressão do cotidiano e descansar longe das multidões. Paulo fala a respeito do exercício corporal, dizendo que ele tem pouco proveito, se comparado à piedade (1Tm 4.8), mas, com isso, ele não estava desprezando a importância da atividade física, que é indispensável para se manter a saúde física e a boa forma do templo do Espírito Santo (1Co 6.19). 
 
    Há uma guerra em curso na mente das pessoas. No campo de batalha da mente há conflitos de natureza emocional e espiritual. Por isso, a Bíblia recomenda que o cristão utilize o capacete da salvação, de maneira que a mente esteja sempre bem protegida (Ef 6.17). A fim de proteger a mente, Paulo nos aconselha a pensar em coisas nobres, boas e úteis (Fp 4.8). Há um pensamento cristão antigo, atribuído a Martinho Lutero, que diz que “ninguém pode impedir que os pássaros voem sobre a cabeça, mas é possível evitar que eles façam ninho nela”. Este é exatamente o ponto importante, deixar a mente envolvida com pensamentos saudáveis, edificantes e otimistas. Se desejarmos ter saúde emocional, espiritual e física, precisamos ter o controle da nossa mente e sentimentos, evitando todo pensamento e sentimento tóxico, ruim, contrário aos princípios bíblicos divinos. 
 
    Deus sempre tem um tipo ideal de tarefa para seus filhos: a mais fácil. Aos homens ficou a incumbência de realizar apenas as coisas fáceis. A parte difícil fica na responsabilidade do Senhor. Por exemplo: plantar a semente de uma árvore é fácil, por isso é tarefa humana, mas fazer a semente explodir sob a terra e dali surgir um broto, que, tempos depois, se transformará em árvore frondosa, cheia de frutos, é bastante complicado. Essa é a parte de Deus. Ocorre que, em muitos casos, os homens querem fazer a parte de Deus, a difícil, e entram em grande aflição, pois terão que usar o ponto maximus de sua disponibilidade e não alcançarão os resultados desejados, ademais estarão sob intenso estresse. 
 
    Aperfeiçoar o ritmo da vida, de acordo com o padrão de Deus, exige discernimento, haja vista que, diante do corre-corre do cotidiano, muitas vezes, o homem é empurrado para o precipício do ativismo ou para o desânimo da preguiça. Para saber o tempo e o modo de vida saudável é indispensável pedir orientação ao Senhor, para seguir o ritmo da vida sem sofrer a influência da filosofia deste mundo. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Inclinou para mim os seus ouvidos

    "Porque inclinou a mim os seus ouvidos; portanto, o invocarei enquanto viver." Salmos 116:2. 

    Existem algumas questões que, mesmo na correria do dia a dia, temos que parar um pouco e refletir. Debruçar-nos na busca por respostas que nem sempre está ao nosso alcance é fundamental para dirimirmos algumas dúvidas e incertezas que perpassam nossos corações. É preciso pensar o que seria de nós senão fosse a misericórdia de Deus. Onde estaríamos se Ele, na sua eterna compaixão, não tivesse inclinado os seus ouvidos para ouvir o nosso clamor. E, nesse momento, percebemos a grandeza do amor de Deus. Pois Ele olhou para nós e nos viu na miséria deste mundo sendo condenado a perecer eternamente. A santidade de Deus não combina com nossa natureza pecaminosa e, pelos nossos esforços, não teríamos a mínima chance de salvação. No entanto, Deus olhou para a humanidade e teve misericórdia. 

    A Bíblia nos revela que Deus amou o mundo de tal maneira que enviou seu único filho para dar sua vida em nosso lugar. O sacrifício de Jesus na cruz do calvário é a única forma de alcançarmos a salvação. O que seria de nós se não fosse esse sacrifício? Estaríamos condenados a perdição. Mas, Deus inclinou-se para nós e viu o nosso sofrimento. Atendeu o nosso clamor e enviou seu Filho para nos salvar. Eis um Deus maravilhoso e cheio de bondade. 

    Quem sabe você tem procurado até hoje uma solução para o anseio de sua alma que deseja a salvação e não tem encontrado nos lugares por onde andas. Saiba que Deus tem visto o seu sofrer e angústia e apresenta a você a salvação que é Jesus Cristo. Aceite-O como seu suficiente salvador e Deus perdoará todos os seus pecados. A partir de então você poderá experimentar uma nova vida cheia de amor. Deus promete a você uma vida e vida com abundância. 

    Quando olhamos para a graça de Deus derramada sobre as nossas vidas pelo fato dEle ter ouvido o nosso clamor e inclinado os seus ouvidos para nos atender é motivo de agradecermos por tão maravilhosa bondade. Veja com os olhos da fé essa atitude. Pense em uma criança que deseja ser atendida por um adulto. Para que possamos ouvi-la é necessário que nos inclinemos. Essa foi a atitude de Deus para conosco. Ele inclinou para nós e ouviu o nosso clamor. Dessa forma deveremos ser grato a Ele por essa misericórdia. "Piedoso é o SENHOR e justo; o nosso Deus tem misericórdia." Salmos 116:5. Que Deus em Cristo nos abençoe. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 20 de junho de 2023

Meditações do Poeta Cacerense LXI

    1. Quando chega o abatimento na alma devemos clamar com fé ao Senhor nosso Deus e Ele irá nos socorrer. Nossos inimigos podem até parecerem invencíveis, mas, Deus é maior e vai nos ajudar. Ele é Senhor e está vivo cuidando de cada um de nós. Creia na bondade e proteção de Deus e viva uma vida de vitória. 

    2. A vida é uma dádiva do Criador. Temos um propósito a cumprir. Uma jornada a realizar. Por isso, cada novo amanhecer é uma oportunidade para realizarmos coisas dignas de bondade e gratidão. Agradecer por cada oportunidade, por cada dia a mais que o Senhor nos concede. 

    3. O Senhor é quem me livrou da morte terrível e me colocou em um alto retiro, longe da maldade humana. O que mais desejo na vida é conhecer ao Senhor e desfrutar da sua maravilhosa presença em minha vida. 

    4. O Senhor nos tirou de um charco de lodo. Nos resgatou da escravidão do pecado e nos garantiu a salvação eterna. Não podemos nos esquecer desse amor tão grande. Não merecíamos. Não fizemos nada para merecer este amor. Mas, Deus, prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Que maravilha! 

    5. A vida é o bem mais precioso que recebemos de Deus. Devemos valorizar esse dom precioso. Toda vida é importante aos olhos do Senhor porque é Ele quem dá a vida. Deus é maravilhoso em sua sabedoria e tem cuidado de cada um de nós. Valorize a vida que Deus lhe concedeu e seja grato pelo fôlego de vida que tens. 

    6. A maioria das pessoas não conseguem ver esperança em meio o caos instalado na humanidade. No entanto, nós que aceitamos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas, sabemos que, em breve, Ele virá e estabelecerá o seu Reino Celestial. É o que podemos inferir das Sagradas Escrituras. 

    7. Quando Deus abençoa uma pessoa Ele guia pela caminho certo e conduz ao destino final. Lutas virão, provações e tribulações. Mas, aqueles que são escolhidos pela graça de Deus vão chegar ao porto desejado porque Deus estará com eles. As tempestades não poderão derrotá-los. 

    8. O caminho estreito leva a Deus e a Salvação. O caminho largo conduz à perdição. Então, há dois caminhos e os destinos dos mesmos são bem explícitos. O que temos que fazer é saber tomar a decisão certa e seguir pelo caminho do bem. 

    9. O mundo passa e a sua concupiscência. O ser humano busca alternativas desesperadas para suprir uma necessidade básica da vida que é a esperança em Deus. Não querem depender do Criador. A criatura acha que pode e deve viver sem o seu Criador. É isso que prega o humanismo e a ideia do homem como centro do universo. Alguns até ousam afirmar que Deus é uma ideia ultrapassada. Mas, esses teóricos se esquecem de uma coisa. O mundo passa e a sua concupiscência, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. 

    10. A vida sem Deus é uma vida sem sentido. É como um barco a deriva. É como estar em um deserto sem esperança de encontrar um oásis para refrescar a alma. Deus é bondoso e misericordioso. Ele ama o ser humano. Deseja que todos venham ao conhecimento da verdade e que desfrute da salvação. Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho único para que todos aqueles que o aceitem, sejam salvos. Escolha viver uma vida de intimidade com Deus. Escolha viver para Deus. 

    11. Louvamos a Deus que nos ajuda a vencer as aflições e as angústias desse mundo. Estamos aqui, mas não somos daqui. O Senhor nos resgatou deste mundo de pecado e nos fez assentar nos lugares celestiais. Quando aceitamos a salvação em Jesus Cristo recebemos a força e orientação do Espírito Santo para sermos vitoriosos neste mundo. Graças a Deus que nos sustenta com suas mãos poderosas. Por isso podemos bendizer o Nome Santo do Senhor! 

    12. Deus está em toda parte. Mas, a maior maravilha de Deus nas nossas vidas é a salvação. Ele deu-nos o seu Filho unigênito para morrer pelos nossos pecados e nos garantir o acesso a Ele. Por isso, assim como o Salmista, quero meditar em todas as obras de Deus e quero falar sobre o que Ele tem feito por nós. Louvemos e agradecemos a Deus pelas maravilhas! 

    13. Ainda há um remanescente. Ainda há alguns que choram pelas madrugadas para que Deus levante um exército de homens e mulheres que velam pela santidade de Deus. Continuemos nesta luta. Os céus agradecem! 

    14. Que a graça e a misericórdia do Senhor Jesus Cristo alcance o seu coração. Se você estiver triste, desesperado, sem salvação e sentir-se perdido. Saiba que Jesus Cristo está com suas mãos estendidas para salvar-te. De onde estiver neste momento, aceito-o em seu coração e verás a sua vida mudar. Deus o abençoe! 

    15. Que o Senhor Jesus Cristo nos ajude a sermos cristãos verdadeiros em meio uma geração perversa. Que possamos fazer coisas boas e, assim, estaremos refletindo a luz de Cristo em nossas vidas. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

Não te mandei eu? Sê forte e corajoso

    "Não te mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares." Josué 1.9 

    Essa passagem bíblica está inserida no contexto da transição de liderança do povo de Israel, após a morte de Moisés. Josué foi escolhido por Deus para liderar o povo de Israel à terra prometida. 

    Essa reflexão nos traz algumas lições importantes. Em primeiro lugar, Deus está presente em nossas vidas e nos acompanha em todos os momentos. Ele é o nosso refúgio e fortaleza, o qual podemos confiar. Assim como Josué foi encorajado a ser forte e corajoso, também somos chamados a confiar na presença de Deus e em seu auxílio em todas as situações. 

    Além disso, o versículo nos exorta a não ter medo nem se intimidar diante dos desafios que enfrentamos. A vida está repleta de complicações, obstáculos e situações que podem nos causar temor. No entanto, a promessa de Deus para Josué e para nós é que não devemos temer, porque Ele está conosco. A confiança em Deus nos capacita a perseverar, mesmo quando as circunstâncias parecem adversas. 

    Essa passagem também nos lembra da importância de obedecer à vontade de Deus. Josué foi lembrado de que Deus o havia enviado e, portanto, era sua responsabilidade ser forte e corajoso. Da mesma forma, quando seguimos os planos de Deus para nossas vidas e nos submetemos à sua direção, podemos enfrentar qualquer desafio com a certeza de que Ele está conosco. 

    Dessa forma, o texto sagrado nos encoraja a confiar na presença de Deus, a sermos fortes e corajosos diante dos desafios e obedecer à sua vontade. Essas palavras nos inspiram a enfrentar a vida com confiança, sabendo que Deus está ao nosso lado em cada passo do caminho. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 19 de junho de 2023

A importância da meditação na Palavra de Deus de acordo com o Salmo 1º

    O Salmo 1º é um belo poema que descreve a importância de buscar a sabedoria e a orientação de Deus em nossas vidas. Embora não mencione diretamente a meditação, podemos refletir sobre a sua importância à luz dos princípios expressos neste salmo. 
 
    O Salmo 1º começa dizendo: "Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Salmo 1:1). Esses versículos nos chamam a atenção para a importância de cultivar um coração e uma mente voltados para Deus. A meditação na Palavra de Deus nos ajuda a filtrar os conselhos do mundo e a nos concentrar nas verdades eternas que ele nos revela. 
 
    Em seguida, o Salmo 1º continua: "Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite" (Salmo 1:2). Aqui vemos uma referência direta à meditação na Palavra de Deus. A meditação implica em ponderar, refletir e internalizar as Escrituras em nosso coração. É um processo de mergulhar profundamente nos ensinamentos divinos, permitindo que eles moldem nossos pensamentos, atitudes e ações. 
 
    A meditação na Palavra de Deus nos fortalece espiritualmente e nos ajuda a crescer em nosso relacionamento com Deus. Ela nos permite conhecer os caminhos do Senhor, discernir Sua vontade e experimentar a paz e a alegria que vêm de uma vida alinhada com Ele. A meditação nos ajuda a lidar com os desafios e as pressões da vida de uma maneira que honra a Deus e nos mantém firmes em nossa fé. 
 
    Além disso, a meditação na Palavra de Deus nos dá discernimento espiritual. O Salmo 1º continua descrevendo o resultado dessa meditação constante: "Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem-sucedido" (Salmo 1:3). Quando nos alimentamos regularmente da Palavra de Deus e meditamos nela, somos fortalecidos e enraizados em uma fonte inesgotável de vida espiritual. Isso nos capacita a tomar decisões sábias e a agir de acordo com os princípios divinos em todas as áreas de nossas vidas. 
 
    Em resumo, o Salmo 1º nos lembra da importância da meditação na Palavra de Deus. Através da meditação, somos capacitados a discernir a vontade de Deus, a crescer espiritualmente e a viver de maneira agradável a Ele. Portanto, busquemos cultivar o hábito de meditar na Palavra de Deus, permitindo que ela transforme nossos corações, nos guie em nosso caminho e nos aproxime cada vez mais do nosso Criador. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

E não sede conformados com este mundo

    "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." Romanos 12:1,2 

    Estamos diante de um trecho poderoso da Bíblia que traz uma reflexão profunda sobre a forma como os cristãos devem viver suas vidas. Esses versículos nos convidam a não nos conformarmos com os padrões deste mundo e buscar a revolução do nosso entendimento. 

    A primeira parte do versículo 2 diz: "Não vos conformeis com este mundo". Isso implica que, como seguidores de Cristo, não devemos permitir que os valores e princípios do mundo nos influenciem a ponto de nos desviarmos dos caminhos de Deus. O mundo muitas vezes promove valores como egoísmo, materialismo, imoralidade e busca do poder, mas como cristãos somos chamados a viver de maneira contrária a esses padrões. 

    Em vez disso, somos instruídos a buscar a renovação do nosso entendimento. Essa novidade ocorre quando nos aproximamos de Deus, através do estudo da Sua Palavra, da oração e do relacionamento íntimo com Ele. Quando nosso entendimento for renovado, somos capazes de discernir a vontade de Deus e compreender Seus caminhos mais claramente. Essa inovação também nos capacita a desenvolver uma mentalidade transformada, que está justificada com os princípios divinos. 

    Ao não nos conformarmos com o mundo e buscar a novidade do nosso entendimento, podemos experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Isso significa viver em obediência aos Seus mandamentos e direcionamentos, seguindo o exemplo de Jesus Cristo. Ao fazermos isso, refletimos o caráter de Deus em nossas vidas e nos tornamos luz neste mundo, impactando positivamente as pessoas ao nosso redor. 

    Esses versículos nos desafiam a não sermos passivos, mas a agirmos intencionalmente na busca da vontade de Deus. Isso requer uma escolha consciente de rejeitar os valores do mundo e se submeter aos princípios de Deus. É um chamado para viver uma vida santificada e separada para Deus, buscando a transformação diária e a conformação à imagem de Cristo. 

    Portanto, essa orientação de Paulo nos lembra da importância de não nos conformarmos com o mundo e buscar a renovação do nosso entendimento por meio de uma comunhão profunda com Deus. Essa novidade nos capacita a viver uma vida de propósito, em acordo com a vontade divina, e nos torna instrumentos de transformação neste mundo. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 16 de junho de 2023

Quando Deus abençoa uma pessoa

    Aprenda uma coisa: aqueles que são amados por Deus são odiados pelo mundo. Quando o céu abençoa uma pessoa o inferno a amaldiçoa. Aquele a quem Deus fala de modo consolador, as pessoas ímpias não irão falar bem.  
 
    Contente-se em ser aprovado por Deus. Ande nos caminhos que Ele determinou para você e deixe seus inimigos rugirem como leão. Saiba que você está sob a proteção do Todo-poderoso e ninguém, ninguém mesmo, poderá tocar em você.  
 
    Quando Deus abençoa uma pessoa Ele guia pela caminho certo e conduz ao destino final. Lutas virão, provações e tribulações. Mas, aqueles que são escolhidos pela graça de Deus vão chegar ao porto desejado porque Deus estará com eles. As tempestades não poderão derrotá-los.  
 
    Deus tem um propósito para a minha e a sua vida. Acredite que você é um escolhido do Senhor para realizar uma grande obra nesta terra. Coloque-se diante do Senhor e deixe que Ele cumpra em sua vida os propósitos designados por Ele.  
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 15 de junho de 2023

Quando Deus diz não

    “Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como detestarei, quando o SENHOR não detesta?” Números 23.8 
 
    Devemos estar atentos para as ocasiões em que Deus nos orienta a não ultrapassar os limites impostos por Ele. 
 
    Quando estudamos a respeito de Balaão vemos que ele ouvia a voz de Deus, embora não fosse um hebreu (Nm 22.12). A princípio parece que reconhecia o Todo-Poderoso como o único e verdadeiro Deus, mas tudo indica que em algum momento ele deixou a ambição tomar conta do seu coração e passou a ignorar a voz do Senhor. Balaão foi chamado pelo rei de Moabe para amaldiçoar o povo a quem Deus já havia abençoado. Sua missão era impossível e ele bem sabia que não obteria êxito, contudo tentava de todas as formas receber algum tipo de recompensa. Tudo indica que Balaão levava a sério sua missão profética, todavia seu coração era ambicioso e dúbio. Que jamais sejamos seduzidos pela tentação da ambição e venhamos nos apartar do Senhor, fonte de bênçãos e vida abundante. 
 
    Uma das maiores tentações que cercam as pessoas que conhecem a Deus é, justamente, tentar contornar o que o Senhor disse, seja para fazer alguma coisa, seja para deixar de fazê-la. A vontade do Altíssimo pode impulsionar pessoas para a obediência, mas quando essa vontade confronta o que desejamos, como reagimos? Não raro, o anseio por conseguir mais bens materiais, posições ou fama nos leva a querer impor para Deus a nossa vontade. A ambição pode nos fazer ignorar as orientações expressas do Eterno, levando-nos a lugares onde Ele jamais planejou que estivéssemos. 
 
LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM BALAÃO 
 
    1. Um homem que ouvia a voz de Deus (Nm 22.8-12). 
 
    Balaão é descrito na Bíblia como um homem que ouviu a voz de Deus. Moisés não entra em detalhes sobre a fé de Balaão, nem como ele começou a ouvir ao Todo-Poderoso, muito menos se Balaão tinha por hábito obedecer ao que Deus lhe dizia, mas deixa claro que ele não apenas ouviu ao Pai Celeste, mas soube também distinguir que o Senhor estava falando com ele. Então, eis aqui uma importante questão: Quando somos tentados, não basta ouvir a voz de Deus! Veremos que é preciso ouvir e obedecer ao que Deus está falando. O Senhor não se nega a falar conosco. Hoje temos a sua Palavra escrita, onde os princípios gerais para comunhão com Ele já estão apresentados. Temos também respostas do Altíssimo quando oramos, e podemos não somente ouvir sua voz nos orientando, mas igualmente nos direcionando em situações nas quais Ele mesmo está nos dirigindo (Jr 33.3). Deus também fala conosco de diferentes maneiras: por intermédio dos seus servos e por meio dos dons espirituais, que são bíblicos e válidos para os nossos dias, pois foram dados à Igreja para a edificação dos santos. Esses dons não têm data de validade no Novo Testamento, nem se sujeitam ao pensamento de algumas pessoas que entendem terem sido extintos no primeiro século da era cristã. Mas, de nada adiantaria todas essas formas do Criador falar conosco, se decidirmos que ouvir e obedecer ao que Ele diz não é necessário. 
 
    2. Um homem diante de um negócio (Nm 22.6,18). 
 
    Balaão entra na história sagrada durante a caminhada do povo em direção à Terra Prometida. Midianitas e moabitas se uniram em torno de uma causa à qual julgaram ser um problema em comum: o acampamento dos israelitas nas campinas de Moabe (Nm 22.1-3). É certo que a multidão de hebreus deixou os moabitas assustados, pois os filhos de Abraão eram numerosos. Talvez fosse mais fácil, para os inimigos do povo de Deus, se cercarem de forças espirituais que pudessem dar fim àquele povo, poupando, desta forma, uma possível guerra e a perda de moabitas. Dessa forma, os midianitas e moabitas enviam representantes para falarem com Balaão. 
 
    3. Povo bendito é. 
 
    Após receber os representantes dos dois reinos, Balaão consultou ao Senhor. Ao que parece, ele não tinha conhecimento de que os hebreus contavam com a proteção de Deus. O Eterno sabia o que estava acontecendo, mas se dirigiu a Balaão e perguntou quem eram os homens que estavam com ele. Deus deixou que ele explicasse quem eram e o que estavam fazendo, e de forma objetiva, deixou claro a Balaão que ele não deveria entrar naquele negócio: “[…] Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto bendito é” (Nm 22.12). É curioso o fato de que Deus considera seu povo um povo bendito. O mesmo povo que murmurou contra Ele, que se rebelou contra Moisés, foi considerado bendito pelo próprio Senhor. É provável que isso se deva não apenas porque o Todo-Poderoso trata com o seu povo de forma amorosa, mas também que somente Ele pode julgar os seus. Ele não permitiria que seu próprio povo fosse alvo de alguma maldição. Na prática, foi essa lição que Balaão não aprendeu. Ele até entendeu, em um momento inicial, que não deveria agir de forma contrária ao que Deus lhe orientou: “Então, Balaão levantou-se pela manhã e disse aos príncipes de Balaque: Ide à vossa terra, porque o SENHOR recusa deixar-me ir convosco” (Nm 22.13). Mas logo ele sucumbiria à constância dos apelos daqueles povos. 
 
    Balaão começou sua história como uma pessoa que ouvia a Deus, mas se tornou depois um mercenário. A tentação de fazer a nossa própria vontade sempre terá seu preço. Balaão poderia ter entrado para a história como um personagem que aprendeu a ser fiel a Deus, mas passou a ser conhecido como um vidente maligno, cujo conselho matou a ele e outras milhares de pessoas. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense 
Fonte: Lições Bíblicas Jovens CPAD 2º Trimestre 2022.

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Porque mandas, lançarei a rede

    “E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, porque mandas, lançarei a rede”. Lucas 5. 5. 
 
    Todos nós alguma vez na vida já passamos por alguma decepção na vida. o que fazer quando isso acontece? Pedro passa por isso aqui nesta passagem bíblica. Ele está decepcionado. Passou a noite toda pescando e não conseguiu pegar nenhum peixe. Mas, Pedro estava perto de Jesus. E quando estamos perto de Jesus ele nos ajuda. Orienta-nos a fazer a coisa certa. 
 
    Então Jesus manda que Pedro volte ao mar e lance as redes novamente. “Porque mandas, lançarei a rede”, diz Pedro sabendo que poderia acontecer algo de diferente por causa das palavras de Jesus. Apesar da sua frustração, ele acreditava que Jesus poderia mudar aquele cenário. 
 
    Quem sabe você tem passado por decepções e não sabe mais o que fazer. Deixe-se ser guiado pela voz do Senhor Jesus Cristo. Ele sabe o que é melhor para a sua vida. Entrega o seu caminho ao Senhor, confia nele e Ele tudo fará. 
 
    Jesus deve ocupar o melhor lugar na nossa vida. Nenhuma outra coisa deve ter mais prioridade em nossas vidas do que Jesus Cristo. “Sem mim nada podereis fazer” disse Jesus. O segredo para uma vida vitoriosa é deixar Jesus ocupar o melhor lugar na nossa vida. Ele vai nos orientar onde devemos lançar as nossas redes e, fazendo isso, elas virão cheias de peixes. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 12 de junho de 2023

O que é o sacramento católico da Santa Eucaristia?

    Para os católicos, a Santa Eucaristia ou Missa Católica é considerada a mais importante e mais alta forma de oração. De fato, ir à missa é uma obrigação, sob pena de pecado mortal, a cada domingo e em outros Dias Santos de Obrigação. A Missa é dividida em duas partes: a Liturgia da Palavra e a Liturgia da Eucaristia. A Liturgia da Palavra consiste em duas leituras (uma do Velho Testamento e uma do Novo Testamento), o Salmo Responsorial, a leitura do Evangelho, a homilia (ou sermão) e intercessões gerais (também chamadas petições). 

    A parte central da Missa é a segunda parte, a Liturgia da Santa Eucaristia. Neste momento, os católicos compartilham do corpo e sangue de Jesus na forma de pão e vinho, que são passados para a congregação. De acordo com a Bíblia, isto é feito em memória de Cristo (I Coríntios 11:23-25, compare Lucas 22:18-20 e Mateus 26:26-28). Contudo, de acordo com o Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 1366, “A Eucaristia é, portanto, um sacrifício porque representa (toma presente) o Sacrifício da Cruz, porque dele é memorial e porque aplica seus frutos.” O Catecismo continua no parágrafo 1367: “O sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício: É uma só e mesma vítima, é o mesmo que oferece agora pelo ministério dos sacerdotes, que se ofereceu a si mesmo então na cruz. Apenas a maneira de oferecer difere". "E porque neste divino sacrifício que se realiza na missa, este mesmo Cristo, que se ofereceu a si mesmo uma vez de maneira cruenta no altar da cruz, está contido e é imolado de maneira incruenta, este sacrifício é verdadeiramente propiciatório". 

    No livro de Malaquias, o profeta prediz a eliminação do velho sistema sacrificial e a instituição de um novo sacrifício: “Quem há também entre vós que feche as portas por nada, e não acenda debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei oferta da vossa mão. Mas desde o nascente do sol até ao poente é grande entre os gentios o meu nome; e em todo o lugar se oferecerá ao meu nome incenso, e uma oferta pura; porque o meu nome é grande entre os gentios, diz o Senhor dos Exércitos” (Malaquias 1:10-11). Isto significa que Deus um dia será glorificado entre os Gentios, que trarão a Ele puras ofertas em todos os lugares. Os católicos vêem isto como a Eucaristia. Contudo, o apóstolo Paulo parece ter um ponto de vista diferente deste: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1). A Eucaristia pode apenas ser oferecida em determinados lugares: Igrejas santificadas e abençoadas de acordo com a Lei Canônica Católica. A ideia de oferecermos nossos corpos como sacrifícios vivos se encaixa melhor com a linguagem da profecia, que diz que os sacrifícios serão oferecidos “em todos os lugares”. 

    A Igreja Católica Romana crê que o pão e o vinho da Santa Eucaristia se tornam o real corpo e sangue de Jesus. Eles tentam apoiar seu sistema de pensamento com passagens como João 6:32-58; Mateus 26:26; Lucas 22:17-23; e I Coríntios 11:24-25. Em 1551 d.C., o Conselho de Trento oficialmente afirmou: “Pela consagração do pão e do vinho se efetua a conversão de toda a substância do pão na substância do corpo de Cristo Nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do seu sangue. Esta conversão foi com muito acerto e propriedade chamada pela Igreja Católica de transubstanciação.” (Sessão XIII, cap. IV; Cân.II). Compartilhando a refeição da Eucaristia, a Igreja ensina que os católicos estão cumprindo João 6:53: “Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.” 

    O que isto realmente significa? Jesus continua e diz que: “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida” (João 6:63). Portanto, se “a carne para nada aproveita”, por que teríamos que comer a carne de Jesus para termos vida eterna? Não faz sentido, até que Jesus nos diz que as palavras que Ele diz são “espírito”. Jesus está dizendo que este não é um ensinamento literal, mas espiritual. A linguagem se encaixa perfeitamente com a afirmação anterior do apóstolo Paulo: “que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1). 

    No pensamento judeu, o pão equivalia à Tora, e “comer dele” era ler e compreender a aliança de Deus (Deuteronômio 8:3). Por exemplo, o livro Apócrifo Ben Sira (Eclesiástico) afirma: “Aqueles que me comem terão ainda fome, e aqueles que me bebem terão ainda sede. Aquele que me ouve não será humilhado, e os que agem por mim não pecarão. Aqueles que me tornam conhecida terão a vida eterna. Tudo isso é o livro da vida, a aliança do Altíssimo, e o conhecimento da verdade. Moisés deu-nos a lei com os preceitos da justiça, a herança da casa de Jacó e as promessas feitas a Israel” (Ben Sira 24:29-33). Ao citarmos aqui o livro de Ben Sira não o endossamos como parte das Escrituras, mas isto apenas serve para ilustrar como o povo judeu pensava a Lei Mosaica. É importante compreender o ato de igualar o pão com a Tora para que entendamos o que realmente Jesus quis dizer. 

    Em João 6, Jesus está, na verdade, dizendo à multidão que Ele é superior à Tora (cf. João 6:49-51), e a todo o sistema de Lei Mosaica. A passagem do livro Ben Sira afirma que aqueles que comerem da Lei “terão ainda fome” e “terão ainda sede”, linguagem que é espelhada por Jesus quando Ele diz: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede” (João 6:35). Jesus não está ordenando que as pessoas literalmente comam Sua carne e bebam Seu sangue, mas está revelando a elas o centro de toda a doutrina cristã: creia no próprio Jesus (“A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou” João 6:29, enfaticamente). Portanto, a interpretação católica de João 6 é não-bíblica. 

    Em segundo lugar, em João 6, há uma claríssima analogia aos dias de Moisés e ao ato de comer o maná. Nos dias de Moisés, o maná era a provisão de Deus em termos de comida aos israelitas enquanto vagavam no deserto. Entretanto, em João 6, Jesus afirmou ser o verdadeiro maná, o pão dos céus. Com esta afirmação Jesus disse ser a provisão completa de Deus para salvação. O maná foi a provisão de Deus para o alívio da fome. Jesus é a provisão de Deus para a libertação da condenação eterna. Assim como o maná deveria ser consumido para preservar as vidas dos israelitas, assim também Jesus deve ser consumido (completamente recebido pela fé) para que a salvação seja recebida. 

    Fica então muito claro que Jesus se referiu a Si mesmo como o Pão da Vida e encorajou Seus seguidores a comer de Sua carne em João 6. Mas não precisamos concluir que Jesus estava ensinando aquilo a que os católicos se referem como transubstanciação. A Ceia do Senhor/comunhão cristã/Santa Eucaristia ainda não haviam sido instituídas. Jesus não instituiu a Santa Eucaristia/missa/Ceia do Senhor antes de João capítulo 13. Por isto, interpretar a Ceia do Senhor com o que está em João 6 não é garantido. Como sugerido acima, é melhor compreender esta passagem como o ato de vir a Cristo, em fé, para salvação. Quando recebemos a Cristo como Salvador, depositando Nele toda a nossa confiança, estamos “consumindo Sua carne” e “bebendo Seu sangue”. Seu corpo foi moído (quando Ele morreu) e Seu sangue foi vertido para providenciar nossa salvação. I Coríntios 11:26: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.” 

    Seja a definição católica de Santa Eucaristia um “novo sacrifício” de Cristo ou um “novo oferecimento” do sacrifício de Cristo, nenhum dos conceitos é bíblico. Cristo não precisa ser sacrificado novamente. O sacrifício de Cristo não precisa ser novamente oferecido. Hebreus 7:27 diz: “Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele (Jesus), UMA VEZ, oferecendo-se a si mesmo.” Da mesma forma, I Pedro 3:18 diz: “Porque também Cristo padeceu UMA VEZ pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus...” A morte de Cristo na cruz, suficiente e única, foi capaz de expiar por todos os nossos pecados (I João 2:2). Por este motivo, o sacrifício de Cristo não precisa ser novamente oferecido. Ao invés disto, o sacrifício de Cristo deve ser recebido pela fé (João 1:2; 3:16). Comer a carne de Cristo e beber Seu sangue são símbolos do total recebimento de Seu sacrifício em nosso lugar, pela graça através da fé.