quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

O primeiro projeto de Globalismo



TEXTO ÁUREO 

“Por isso, se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o SENHOR a língua de toda a terra e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra” (Gn 11.9).

VERDADE PRÁTICA 

O globalismo afronta os propósitos de Deus quanto ao povoamento e ao governo da Terra.

INTRODUÇÃO 

Hoje, estudaremos a primeira iniciativa de se globalizar a Terra. Essa apostasia teve lugar em Sinear, na Mesopotâmia. Ali, homens ímpios e dissolutos incitaram a descendência de Noé a aglomerar-se num só lugar, sob um único governante. Foi assim que nasceu o globalismo: uma doutrina contrária ao propósito divino quanto à povoação e ao governo da Terra. Em seguida, veremos como se deu a intervenção do Senhor naquele projeto insano. Num único ato, Deus confundiu a língua dos filhos de Noé, e os espalhou pelos mais remotos continentes e ilhas. Finalmente, constataremos como o Senhor deu início à linhagem piedosa de Israel, chamando o patriarca Abraão a viver pela fé. Que Deus nos ajude a compreender mais esta lição extraída de sua maravilhosa e insondável Palavra. Seja-lhe tributada toda a glória. Amém!

I. A SEGUNDA CIVILIZAÇÃO HUMANA 

Neste tópico, veremos que, após o Dilúvio, o Senhor firmou uma nova aliança com Noé. E, assim, o patriarca deu início à segunda civilização humana. Todavia, o seu filho mais novo, rebelando-se, inaugurou outro período de decadência e menosprezo em relação aos mandamentos divinos.

1. A apostasia de Cam e de Canaã. O episódio da vinha de Noé acabou por revelar a irreverência de Cam, o seu filho caçula, e a maldade de seu neto, Canaã (Gn 9.20-29). Tinha início, ali, uma apostasia que, se não fosse a interferência divina, comprometeria a ordem de povoar a Terra. Assim como a cultura caimita induzira os filhos de Sete ao pecado, o modo de vida de Cam e de seu filho, Canaã, pôs-se a influenciar a descendência de Sem e de Jafé ao pecado e à iniquidade (1Co 15.33).

2. O enfraquecimento da doutrina de Noé. Com a multiplicação de seus filhos, Noé começa a perder o controle espiritual e moral sobre estes; sua doutrina já não era seguida como antes. Haja vista que. Cam, seu filho, viu a nudez de seu pai, e propagou-a a seus dois irmãos, um desrespeito à dignidade de Noé (Gn 9.20-24). Sim, faltou muito pouco para que esta nova civilização tivesse o mesmo destino da anterior. Além do mais, Noé não estaria para sempre com os seus descendentes, a fim de refrear-lhes os excessos e desatinos (Gn 9.29).

3. O descaso para com o mandamento divino. Apesar de sua prodigiosa multiplicação, os filhos de Noé ignoraram a ordem divina quanto à povoação da Terra (Gn 9.7). Ao invés de se espalharem, aglomeraram-se desobedientemente num só lugar.

II. O GLOBALISMO DE BABEL 

Naquele estágio, a civilização iniciada por Noé dispunha de todos os fatores, para criar uma sociedade ímpia e globalista: uma só língua, um só povo e uma só cultura. Levemos em conta, igualmente, a ascensão de Ninrode e a tecnologia já acumulada para se construir a cidade e a torre de Babel.

1. Uma só língua e um só povo. Até aquele momento, como já vimos, a humanidade falava um só idioma e constituía-se num único povo (Gn 11.1). Pelo que inferimos do texto sagrado, não havia sequer dialetos ou sotaques; a unidade linguística era absoluta. Aliás, o mesmo se pode dizer de sua cultura. O problema não era a unidade, mas a unificação que se estava formando. Certamente, o Anticristo se aproveitará de uma situação semelhante, a fim de implantar o seu reino logo após o arrebatamento da Igreja (Ap 13.6-8). A ordem de Jesus é que o Evangelho não se concentre em Jerusalém, mas que alcance os confins da Terra (At 1.8).

2. A construção de Babel. Os filhos de Noé não eram ignorantes nem careciam de tecnologia, pois haviam sido capazes de executar o projeto da arca (Gn 6.14-16). E, de tal forma a construíram, que o grande barco resistiu aos ímpetos do Dilúvio. Por conseguinte, a construção de uma cidade, em cujo epicentro havia um arranha-céu, era apenas uma questão de tempo.

III. A INTERVENÇÃO DE DEUS EM BABEL 

Para salvar a humanidade de si mesma, Deus interveio, confundindo-lhe a língua. Em seguida, dispersou os descendentes de Noé, para que povoassem as mais distantes ilhas e continentes. Em seguida, o Senhor chamou Abraão para ser o pai, na fé, de todas as famílias da Terra.

1. A confusão das línguas. Visando colocar um ponto final naquele projeto, o Senhor Deus desce à Terra, e, ali, em Sinear, confunde a língua daquela civilização (Gn 11.5-7). Desentendendo-se, os filhos de Noé reagrupam-se de acordo com sua nova realidade linguística, e espalham-se por toda a terra. A rebelião daqueles homens fora realmente grande. Mas como Deus havia prometido não mais destruir a humanidade (Gn 9.11), decide espalhá-la para que os homens, separados uns dos outros, tivessem mais oportunidade de sobreviver numa terra contaminada pela apostasia.

2. O efetivo povoamento da Terra. Sabemos que Deus forçou os descendentes de Noé aos confins do mundo (Gn 11.9). Caso isso não tivesse acontecido, aquela geração teria o mesmo destino dos pré-diluvianos. Assim como aquela geração chegou aos confins do mundo, o Senhor Jesus ordena-nos a levar o Evangelho até que todos os povos e nações venham a ouvir as Boas Novas (Mt 28.18-20). Quando isso acontecer, então virá o fim (Mt 24.14).

3. A eleição de Sem. A história de Abraão começa logo após a dispersão de Babel (Gn 11.26-30). Com a eleição de Sem, delineia-se mais claramente o período messiânico, que haveria de culminar em Jesus Cristo, o Filho de Deus (Gn 9.26; Lc 3.23-38). Em sua infinita sabedoria, fez o Senhor duas coisas por ocasião da torre de Babel: dispersou os filhos de Noé e, em seguida, chamou Abraão, para dar continuidade à linhagem messiânica, da qual sairia Jesus, o Cristo, Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus.

CONCLUSÃO 

A fim de preservar a sua obra, o Senhor Deus promulgou duas ordenanças quanto à sua criação. Em primeiro lugar, a povoação de toda a Terra (Gn 9.7). E, por último, a Grande Comissão, através de Jesus Cristo: “É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” (Mt 28.18-20). Contra o globalismo, cuja missão é submeter o mundo aos caprichos de Satanás, só mesmo a obediência aos termos da Grande Comissão. Evangelização e missões, já. Maranata, ora vem, Senhor Jesus.

Fonte: https://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2020/2020-01-09.htm

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Como alcançar vitória em meio a um mundo caótico?


Eis que observo os acontecimentos a minha volta e sinto-me cercado de perguntas, muitas delas, sem respostas. As indagações perpassam minha mente e não consigo responder a contento para acalmar minha alma. Como pode ser dessa forma? Por que o mundo jaz no maligno? Já não existe um limite para a degradação do ser humano. A sensualidade, a arrogância, o orgulho, a soberba, a mentira e outros males assolam as nossas vidas o tempo todo e em todos os lugares que pisamos os pés. Como, então, sobreviver em meio a este caos espiritual que nos cerca nos dias hodiernos?

Recorro-me a graça de nosso Senhor Jesus Cristo. Só mediante a sua bondade e misericórdia podemos ter forças necessárias para vencer os ataques corriqueiros dos inimigos de nossas almas. Só pela sua bondade somos capazes de alcançar uma vida espiritual elevada, acima das mazelas que assolam a humanidade. Só pela compaixão de Cristo e confiança em seu sacrifício na Cruz para nos salvar. Só dessa forma podemos dizer que somos vencedores.

Neste sentido, o Senhor é nossa fonte de graça e poder para vencermos as tentações do mundo, as paixões da carne e as sutilezas de Satanás. De outra forma, não conseguiríamos. Mas, como diz o Apóstolo Paulo, “graças a Deus por Jesus Cristo que nos dá forças para vencer”. Apenas confie na infinita graça de Nosso Senhor Jesus Cristo e desfrute do seu amor eterno.

Texto: Odair José, Poeta e Escritor Cacerense

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

O que é o amor ágape?


A palavra grega ágape é frequentemente traduzida como “amor” no Novo Testamento. Como é o amor ágape diferente dos outros tipos de amor? A essência do amor ágape é boa vontade, benevolência e deleite intencional no objeto do amor. Ágape não é usado no Novo Testamento para se referir ao amor romântico ou sexual. Também não se refere à amizade íntima ou amor fraternal, para o qual a palavra grega philia é usada. O amor ágape envolve fidelidade, compromisso e um ato da vontade. Distingue-se dos outros tipos de amor pela sua elevada natureza moral e caráter forte. O amor ágape é maravilhosamente descrito em 1 Coríntios 13.

Fora do Novo Testamento, a palavra ágape é usada em vários contextos, mas no Novo Testamento assume um significado distinto. Ágape é usado para descrever o amor que se origina em Deus e é de Deus, cuja própria natureza é o amor em si: "... Deus é amor" (1 João 4:8). Deus não apenas ama; Ele é o amor em si. Tudo o que Deus faz flui do Seu amor. Ágape também é usado para descrever nosso amor por Deus (Lucas 10:27), o fiel respeito de um servo a seu mestre (Mateus 6:24) e o apego de um homem a esse mundo (João 3:19).

O tipo de amor que caracteriza Deus não é um sentimento puramente emocional como o que costumamos ver sendo retratado. Deus ama porque essa é a Sua natureza e a expressão do Seu ser. Ele ama os que não são amáveis e os que não amam, não porque merecemos ser amados ou por causa de qualquer excelência que possuímos, mas porque é da Sua natureza amar e Ele deve ser fiel à Sua natureza.

O amor ágape é sempre mostrado pelo que faz. O amor de Deus é exibido mais claramente na cruz. "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos" (Efésios 2:4-5) . Não merecemos tal sacrifício, “mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). O amor ágape de Deus é imerecido, gracioso e está constantemente buscando o benefício daqueles que Ele ama. A Bíblia diz que somos os recebedores indignos do Seu amor ágape (1 João 3:1). O amor ágape de Deus culminou com o sacrifício do Filho de Deus por aqueles que Ele ama (João 3:16-18).

Devemos amar os outros com amor ágape, sejam eles irmãos crentes (João 13:34) ou inimigos amargos (Mateus 5:44). Jesus deu a parábola do Bom Samaritano como um exemplo de sacrifício pelo bem dos outros, mesmo por aqueles que talvez não se importem conosco de forma alguma. O amor ágape, tal como modelado por Cristo, não é baseado em um sentimento; ao contrário, é um ato determinado da vontade, uma decisão alegre de colocar o bem-estar dos outros acima do nosso.

O amor ágape não é algo que podemos oferecer naturalmente. Por causa de nossa natureza decaída, somos incapazes de produzir tal amor. Se quisermos amar como Deus ama, esse amor - aquele ágape - só pode vir da sua Fonte. Este é o amor que “é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” quando nos tornamos Seus filhos (Romanos 5:5; cf. Gálatas 5:22). “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 João 3:16). Por causa do amor de Deus para conosco, somos capazes de amar uns aos outros.

Fonte: https://www.gotquestions.org/Portugues/

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Símbolos de independência


Por Odair José da Silva

Amar.
Viver.
Chegar.
Partir.
Símbolos de independência.
Nossa gratidão mais do que justa ao Senhor que nos liberta por meio de seu sacrifício na cruz. Ele nos amou com um amor sem medida. Ele nos faz viver uma vida de plenitude e abundância. Ele nos faz chegar aos lugares altos e conduz os nossos passos na direção certa. Ele nos faz partir deste mundo cheio de corrupção rumo ao céu de luz.
Ele criou o movimento do vento, dos pássaros e das ondas; e nos dá o direito de sermos verdadeiramente livres e iguais. Ele criou os céus e a terra e deu dons aos homens. Ele nos tirou de um mundo perdido e nos regenerou pela sua bondade e misericórdia. Só a Ele toda glória e poder.
A verdadeira independência só tem quem aceita Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Ele quebra todas as cadeias que prendem o homem neste mundo. Ele rompe com todos os grilhões e dá a verdadeira liberdade.

Mensagem: Odair José, Poeta e Escritor Cacerense

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

A Sexualidade Humana



TEXTO ÁUREO 

“Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?” (Mt 19.4,5).

VERDADE PRÁTICA 

A sexualidade humana tem por objetivo a união do homem e da mulher, no casamento, a reprodução da espécie e a glorificação do Deus Criador.

INTRODUÇÃO 

Na aula de hoje, veremos o que a Bíblia ensina e prescreve acerca da sexualidade humana. Apesar de ser um assunto exaustivamente debatido, está sempre a gerar novas controvérsias. Por essa razão, recorreremos à Palavra de Deus, a fim de buscar o verdadeiro modelo quanto ao uso santo e decoroso do sexo. Em primeiro lugar, constataremos que o sexo não é uma construção social, mas algo criado por Deus; um dom, cujos reais objetivos não podem ser ignorados. Em seguida, mostraremos as distorções e os pecados sexuais.

I. DEUS CRIOU APENAS DOIS SEXOS 

Deus criou apenas dois sexos: o masculino e o feminino. Além dessa fronteira, só há pecado e abominação diante do Criador e Senhor de todas as coisas.

1. Definição de sexo. O sexo pode ser definido, de acordo com o Dicionário Houaiss, como a “conformação física, orgânica, celular, particular que permite distinguir o homem e a mulher, atribuindo-lhes um papel específico na reprodução”. O ser humano é identificado por seu sexo logo ao nascer (Gn 4.1; 30.21). Hoje, aliás, já se sabe o sexo da criança ainda em seu período de gestação. Logo, o sexo não é o resultado de uma engenharia social e política, como o querem os ideólogos do gênero. Ou se nasce homem, ou se nasce mulher. É o que mostra a Bíblia Sagrada.

2. Deus criou o sexo. Os anjos, desde que foram criados, continuam com o número de seu contingente inalterável; eles não se reproduzem sexualmente; foram chamados à existência duma só vez (Sl 33.6; Lc 20.34-36). No entanto, o ser humano propaga-se através da junção sexual (Gn 4.1). Logo, através de um só casal — Adão e Eva — vieram a existir todas as nações, línguas e povos que, hoje, conhecemos (At 17.26). O sexo foi criado por Deus; não é invencionice humana. Quando desfrutado de acordo com as ordenanças divinas torna-se fonte de bênção ao esposo e à esposa.

3. Os dois sexos. Ao criar o ser humano, o Senhor os fez macho e fêmea (Gn 1.26,27). Por conseguinte, há somente dois sexos: o masculino e o feminino. Ainda que alguém exteriormente transmude-se, jamais perderá a essência do sexo com que nasceu. O homossexualismo e outras práticas igualmente antibíblicas jamais conseguirão mudar o que Deus criou.

II. OBJETIVOS DA SEXUALIDADE HUMANA 

O sexo foi criado por Deus, tendo em vista três objetivos: a procriação da espécie humana, a união conjugal e a glória divina.

1. Procriação. Como já dissemos, só existe um meio de a espécie humana propagar-se: através da união sexual entre um homem e uma mulher (Gn 4.1). Assim, casamentos serão consumados e seres humanos continuarão a nascer até a consumação dos séculos (Is 65.20). Todavia, chegará o momento em que a humanidade não mais necessitará procriar-se (Lc 20.34-36). Tanto os que forem para o Céu, como os que forem para o lago de fogo, não mais propagarão a espécie; estará findada a nossa atividade sexual, porque o ser humano, agora, não será mais carne e sangue (1Co 15.50). Os salvos teremos um corpo de glória; seremos semelhantes aos anjos. Aleluia!

2. União conjugal. O sexo foi criado por Deus para ser desfrutado no contexto da vida matrimonial (Gn 2.24). O sexo, quando praticado antes e fora do casamento, afigura-se como ofensa e pecado perante o Criador. No casamento, porém, une o casal e perpetua os laços entre o homem e a sua esposa.

3. A glória de Deus. O sexo não é uma atividade meramente fisiológica ou recreativa. Na Bíblia, há um livro dedicado às belezas da vida conjugal (Ct 2.1-4). Aliás, a Igreja de Cristo é apresentada como a Noiva do Cordeiro (Ap 21.9; 22.17). Pode haver algo mais glorioso?

III. DISTORÇÕES DA SEXUALIDADE 

O sexo, quando praticado antes, ou fora do casamento, gera iniquidades e abominações: fornicação, adultério, homossexualismo e ideologias nocivas.

1. A fornicação. A fornicação é o relacionamento sexual antes do casamento (1Tm 1.10). Logo, quando um casal de namorados, ou de noivos, pratica o sexo, tanto o rapaz quanto a moça pecam contra o Senhor (Ef 5.5).

2. O adultério. A fim de proteger a harmonia conjugal, o Senhor decretou: “Não adulterarás” (Êx 20.14). Jesus, no Sermão da Montanha, condena não somente o ato em si, como a própria cobiça (Mt 5.27,28). Os adúlteros não terão parte nem guarida no Reino de Deus.

3. O homossexualismo. É o relacionamento sexual de pessoas do mesmo sexo. Na Bíblia Sagrada, é conhecido como o pecado de Sodoma e Gomorra (Dt 23.18; 1Co 6.9,10; 1Tm 1.10). Essa abominação contraria o plano divino quanto ao casamento que, além de ser monogâmico e indissolúvel, é heterossexual (Gn 2.24).

4. A ideologia de gênero. A chamada ideologia de gênero é mais uma tralha inventada pelos inimigos da família cristã. Alegando que o sexo é uma mera construção social, tal ensino instiga os pais a educar os filhos de maneira neutra, deixando aos meninos e às meninas a escolha de seu “sexo social ou ideológico”. A Bíblia, porém, é taxativa quanto a tal pensamento (Dt 22.5).

CONCLUSÃO 

Apesar de o ser humano ser dotado de sexo, foi este criado para louvar e exaltar a Deus através de uma vida santa e pura. Que jamais esqueçamos de que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo. Não somos um mero fenômeno fisiológico; somos imagem e semelhança de Deus.

Fonte: https://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2020/2020-01-06.htm

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Maldições e maldições que podem cair na sua vida


Estava refletindo sobre algo e não podia deixar de te contar…
É verdade que ouvimos de quase todo mundo que Deus tem grandes promessas para nós, que vai nos levar a lugares altos, que vai fazer isso ou aquilo…
Virou até clichê dizer a alguém que Deus tem grande coisas para fazer na vida dessa pessoa.
Mas isso é uma verdade, Deus realmente tem grandes sonhos e projetos para cada um de nós.
O problema é que muitas vezes nós mesmos deixamos de acreditar no que Deus sonhou para nós…
Não é com se estivéssemos duvidando de Deus.
Nós duvidamos de nós mesmos, duvidamos da nossa capacidade, nos agarramos nas nossas limitações e ouso dizer que até esquecemos que é Deus que escolhe e capacita.
Por isso hoje eu vim te dizer que Deus acredita em você que Ele não se importa com as suas limitações e sabe porquê?
Porque Deus enxerga muito além delas, eles faz das feridas cicatrizes com poder para curar.
Você não precisa se preocupar em ser o menor, Deus faz quem não é nada SER!
Davi era o menor da sua casa e hoje se fala nos quatro cantos da terra sobre o que ele foi…
Gideão era o mais improvável…
Salomão era o filho mais novo, era filho de Bate-Seba que era mulher de Urias…
José era o menor de seus irmãos e mesmo assim se tornou o Governador do Egito…
Então não importa de onde você veio ou quem você é, Deus enxerga o melhor em você.
Como Deus te vê é o que realmente importa. Ele te vê como nem você mesmo pode se vê! Creia, confie…
Deus ainda tem promessas para se cumprirem na sua vida!

Fonte: Jonathan da Gospel+Digital

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Vai, a tua fé te salvou


Jericó acordara cedinho trazendo ainda no rosto dos seus habitantes a alegria contagiante da passagem de Jesus. Os comentários sucediam-se; não faltavam opiniões, as mais diversas; pessoas emocionadas; gente simples que tomara ares de vida nova… Tudo resplandecia. A cidade respirava um ar diferente apesar do parecer contrário de muitos a respeito do ocorrido no dia anterior: o jantar de Jesus e seus discípulos na casa de Zaqueu. É que eles ainda não se tinham dado conta destas palavras: “Eu vos digo que do mesmo modo, haverá mais alegria no céu por um só pecador que se arrependa do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento” (Lc 15,7). Parece-me ouvir nitidamente a voz de Jesus repetindo aos insatisfeitos o que dissera alguns dias antes aos seus discípulos: “O que vos parece? Se um homem possui cem ovelhas e uma delas se extravia, não deixa ele as noventa e nove nos montes e vai à procura da que se perdeu? Se consegue encontrá-la, em verdade vos digo, terá maior alegria com ela do que com as noventa e nove que não se extraviaram” (Mt 18,12-13). Eles por certo ainda não haviam entendido “a lógica” de Jesus, e muito tempo ainda decorreria para que entendessem que “a sua lógica não tem lógica”, visto que o Reino não chegara para “os sábios e entendidos”. Ao sair de Jericó com os seus discípulos e grande multidão, estava sentado à beira do caminho, mendigando, o cego Bartimeu, filho de Timeu.

Os pobres eram, em primeiro lugar, os mendigos. Estes eram os doentes e aleijados que tinham recorrido à mendicância, haja vista a impossibilidade de serem empregados e não possuírem parentes que pudessem ou quisessem sustentá-los. Era o contraste que se deparava diante de todos. Ainda há pouco as cores da alegria; no instante presente a máscara da tristeza, da miséria e da opressão.
Bartimeu, além de mendigo, era cego. Excluído e humilhado pela sociedade, perdera a vergonha de estender as mãos para angariar míseras moedas para o seu sustento. Aprendera na dor a ser humilde; aprendera na obediência a Deus a viver sem murmurar; aprendera a aceitar a sua condição de dependência e opressão.

Aprendera de maneira dinâmica e não de maneira estática, a acolher a sua condição limitada. Dentro dele latejava a ânsia de lutar por dias melhores. Sentia em sua alma alguma coisa que falava não sei o quê… Ele não compreendia, mas sentia profundamente que aquela coisa… É como se pressentisse algo. Era chegado o tempo de descruzar os braços. Seu tato era extraordinário. Poderíamos afirmar, sem receio, que ele enxergava pelas mãos, pelos dedos. Por outro lado, a sua capacidade auditiva era extremamente acurada. Não tendo capacidade para detectar a luz, desenvolvera a capacidade de detectar as formas e os sons. Aqueles sons que se aproximavam do lugar em que estava mendigando, um alarido não muito constante em Jericó, tornara-se o sinal indicativo de que um personagem importante estava deixando a cidade. À medida que a multidão se aproximava, mais ele apurava os ouvidos. Quando percebeu que era Jesus, o Nazareno, que passava, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!” Ele naturalmente não viu; mas através do vozerio identificou que era Jesus. E começou a gritar, clamando por misericórdia Àquele que é “a luz do mundo e o caminho, a verdade e a vida” (Jo 8,12; 14,6).

E muitos o repreendiam para que se calasse. Ele porém, gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem compaixão de mim!” A insistência e a persistência de quem luta por aquilo que quer e deseja, e anseia, e busca, e pede, e clama… Encontra ressonância aos ouvidos do Senhor.

Detendo-se, Jesus disse: “Chamai-o!” Jesus pára e manda chamá-lo. Diante da miséria humana Jesus nunca segue adiante. É o Bom Pastor que cuida da ovelha doente; e o Bom Samaritano que trata das feridas da ovelha machucada. Chamaram o cego, dizendo: “Coragem! Ele te chama. Levanta-te!” Deixando a sua capa, levantou-se e foi até Jesus.

A doença que o oprimia, escravizava e humilhava, a partir de agora deixara de ter sentido. Aquela capa que fora símbolo de exclusão social foi atirada longe. O que importava era levantar-se o mais depressa possível e chegar até Jesus.

Naquele instante os olhos da LUZ encontraram os olhos sem luz. E no Coração de Jesus afloram as palavras proferidas na sinagoga de Nazaré: “O Espírito do Senhor está sobre mim porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar o ano da Graça do Senhor”. Diante dele Bartimeu, pobre, mendigo, cego, cativo, preso, oprimido… Então Jesus lhe disse: “Que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu possa ver novamente!”

Jesus respeita a nossa liberdade. Por isso a razão da sua pergunta. Ele queria que Bartimeu verbalizasse, apesar de saber e vê-lo cego. Quando ele expressou o seu desejo de cura, Jesus lhe disse: “Vai, a tua fé te salvou!” No mesmo instante ele recuperou a vista e seguia-o pelo caminho. São palavras que curam o corpo, a alma e o coração.

O cego não é aquele que não vê, mas aquele que não quer ver. Quantos passam a vida sentados à beira do caminho, braços cruzados, olhos perdidos no vazio e na escuridão, acomodados, desencorajados, desesperançados, descrentes de Deus, descrentes do mundo, descrentes das pessoas… Mortos vivos ou vivos mortos? Em qual das duas categorias você se ajusta? Jesus está passando agora na rua do seu coração. Não deixe esta graça passar sem realizar o que Deus quer. Peça, busque, clame, grite, como Bartimeu: Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim! Clama com as palavras que o Espírito Santo te inspirar: Jesus, eu só enxergo as coisas do mundo. O meu coração e os meus olhos encharcados de concupiscências, de pecados, de vícios, de egoísmo, de orgulho, de vaidade, de adultério, de rancor.. Eu sou cego para o amor, para o perdão, para a misericórdia, para a disponibilidade, para o serviço aos irmãos, para a partilha; eu sou cego para a humildade, para o desprendimento, para a renúncia, para o despojamento de mim mesmo. Tem compaixão de mim!

E os teus olhos se abrirão; tua alma exultará; teu espírito haverá de cantar as misericórdias que o Senhor realizou na tua vida.

Mas não basta apenas isto. É necessário exercitar a fé. É seguindo Jesus pelo caminho, como fez Bartimeu, que se cumpriram as palavras de Jesus em sua vida: “Vai, a tua fé te salvou”.

Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/vai-a-tua-fe-te-salvou-mc-1046-52/