quinta-feira, 31 de agosto de 2023

O caminho da vida é repleto de desafios

    A dúvida, por natureza, é um sentimento inerente à condição humana. Ela representa o conflito entre o conhecido e o desconhecido, entre o conforto do familiar e o medo do novo. No entanto, quando refletimos sobre a importância de manter o coração firme diante das incertezas, compreendemos que a dúvida não deve ser vista apenas como um obstáculo, mas também como uma oportunidade de crescimento. 

    A dúvida nos convida a mergulhar mais fundo em nós mesmos, a confrontar nossas inseguranças e a cultivar uma força interior que nos sustenta mesmo quando o caminho à frente é incerto. Ao permanecer firme no desejo sincero de perseverar, encontramos uma força renovada que nos guia em direção aos nossos objetivos. 

    Além disso, a dor é outro aspecto da experiência humana que frequentemente nos confronta. Mas ao invés de nos rendermos a ela, somos encorajados a superá-la com heroísmo. O heroísmo não é a ausência de dor ou medo, mas a capacidade de continuar a marchar adiante apesar deles. É nesse enfrentamento que descobrimos a verdadeira essência de quem somos. 

    Viver com uma sensação otimista não significa ignorar os desafios ou negar as adversidades. Significa escolher, diariamente, focar nas possibilidades e nas oportunidades, mesmo nas situações mais difíceis. Aqueles que conseguem lutar sem desfalecimento são os que veem beleza no processo e sabem que cada batalha enfrentada acrescenta um novo capítulo à narrativa de suas vidas. 

    Finalmente, o amor e a alegria são os pilares que nos mantêm centrados. Ao demonstrá-los, não só fortalecemos nossos laços com aqueles ao nosso redor, mas também alimentamos a paz interior. A verdadeira paz não vem de circunstâncias externas, mas do equilíbrio interno que cultivamos. Ao vivermos com amor e alegria, encontramos essa paz, e ela, por sua vez, se irradia para o mundo ao nosso redor. 

    Dessa forma, precisamos estar cientes de que o caminho da vida é repleto de desafios e incertezas. No entanto, ao enfrentarmos cada desafio com coragem, otimismo e amor, não só superamos nossas adversidades, mas também descobrimos a verdadeira essência do que significa ser humano. É um convite para encontrar beleza em meio ao caos, para buscar a luz mesmo nas sombras e para viver com um coração que é, simultaneamente, firme e cheio de amor. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Os medos do ser humano

    Muito se tem produzido ao longo do tempo sobre os medos do ser humano. Existe até uma lista dos 10 maiores medos que assombra o ser humano desde a sua origem até os dias atuais, como por exemplo, medo de altura, medo de sangue, medo de cobras, etc. Alguns dizem que o ser humano só sobreviveu na sua luta pela existência por causa do medo. Quando observamos atentamente esse detalhe não podemos deixar de perceber que realmente o medo pode ter ajudado o ser humano a desenvolver o seu senso de cuidados e proteção. Mas, percebemos também que o medo é causador de muitos males que desafiam o ser humano. Existem diversos tipos de medo que perturbam o ser humano ao longo do tempo. Quero tecer uma análise sobre alguns desses medos e a solução que só pode ser encontrada em Deus. 
 
    Medo do insucesso. 
    Uma das características do ser humano é lutar pelo seu sucesso. O mundo capitalista que o diga. O mercado exige pessoas que almejam o sucesso e que luta por ele o tempo todo. Mas, nem todo mundo pode chegar ao topo. E, pelo fato de aumentar a concorrência o medo do insucesso é um dos males do mundo moderno. Isso é uma característica do mundo. Não pode ser uma característica do crente que serve a Deus. A falta de fé em Deus faz com que o crente seja dominado pelo medo de fracassar. Precisamos confiar no Senhor. Precisamos depositar em seus braços a nossa confiança de que Ele é Deus e sabe o que é melhor para cada um de nós. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e Ele tudo fará. Eis o mandamento bíblico de que devemos tomar posse. O sucesso que buscamos, seja ele na vida profissional, acadêmica, ministerial ou pessoal só vai ser sucesso se estiver de acordo com a vontade de Deus. O sucesso sem Deus é fracasso! 
 
    Medo da morte. 
    Com o aumento assustador da violência e insegurança do mundo moderno o medo da morte tem sido uma constante na vida das pessoas. Quase ninguém mais tem a confiança de sair de casa de manhã e saber que nada de mal irá acontecer. Acidentes, na maioria das vezes por imprudência, assaltos, crimes e outros males assolam as pessoas por onde anda. Uma bala perdida, uma briga de trânsito e mais uma vida que se foi para a eternidade. Há um pavor crescente na sociedade. Mas, o crente não pode temer a morte. E a razão de não temê-la está no fato de Jesus a ter vencido na cruz do Calvário. Ele venceu a morte e nos garante a vitória também. Apenas creiamos no seu poder. Corremos perigo nesta vida, mas temos o consolo de que, se acontecer algo com algum de nós, seremos recebido pelo Senhor no descanso eterno. Não devemos temer a morte. O verdadeiro crente não fica assombrado. Mas confia inteiramente nos propósitos de Deus. 
 
    Medo do futuro. 
    Por mais que a ciência se multiplica e o ser humano consegue evoluir em muitos aspectos ainda não se pode saber o que acontecerá amanhã. E o futuro é um sonho para o ser humano. Crise política, econômica e moral perturbam e tiram o sono de muitas pessoas. Quais as previsões para o futuro do planeta? Algumas especulações são debatidas pelas grandes nações, mas não se pode saber com precisão o que acontecerá no futuro. E isso causa medo. No entanto, o cristão não deve temer o futuro e sim confiar em Deus. Pois Ele conhece o fim desde o início. O Senhor Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e será eternamente. Ele nos garante um futuro glorioso. Por isso, o crente não deve temer o futuro. Jesus recomenda que não fiquemos ansiosos com o amanhã, mas que confiemos nEle. A Bíblia afirma que os projetos humanos são falíveis e, por esse motivo, devemos confiar mais em Deus e deixar que Ele nos ajude a caminhar. Devemos planejar o nosso futuro dentro da orientação de Deus e evitar a ansiedade. O medo deve curvar-se ante a fé genuína no Senhor. Eis o segredo para uma vida vitoriosa. 
 
    A Bíblia nos revela no Salmo 37.25 que o crente fiel jamais será desamparado pelo Senhor. Por isso devemos confiar na sua providência e caminhar nos seus propósitos, pois fazendo isso seremos vitoriosos em nossa jornada. Seguindo a orientação de Deus não temeremos o insucesso, nem a morte e muito menos o futuro porque sabemos que o melhor de Deus para as nossas vidas ainda está por vir. O Senhor cuida de nós como a menina de seus olhos. Ele está com suas mãos estendidas para nos proteger de todo mal. Louvado seja o nome do Senhor! 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 29 de agosto de 2023

O que são as portas do inferno?

    A frase “portas do inferno” ou “portas do Hades” é encontrada apenas uma vez em todas as Escrituras, em Mateus 16:18. Nesta passagem, Jesus está se referindo à construção de Sua igreja: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16:18). 
 
    Naquela época, Jesus ainda não havia estabelecido a Sua igreja. De fato, esta é a primeira instância da palavra igreja no Novo Testamento. A palavra igreja, como usada por Jesus, é derivada do grego ekklasia, que significa “chamado” ou “assembleia”. Em outras palavras, a igreja que Jesus está referenciando como Sua igreja é a assembleia de pessoas que foram chamadas para fora do mundo pelo evangelho de Cristo. 
 
    Os estudiosos bíblicos debatem o verdadeiro significado da frase “e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Uma das melhores interpretações para o seu significado é a seguinte. Nos tempos antigos, as cidades eram cercadas por muros com portões e, em batalhas, os portões dessas cidades costumavam ser o primeiro lugar que seus inimigos atacavam. Isso se dava porque a proteção da cidade era determinada pela força ou poder de seus portões. 
 
    Como tal, as “portas do inferno” ou “portas de Hades” significam o poder do Hades. O nome “Hades” era originalmente o nome do deus que presidia o reino dos mortos e era muitas vezes referido como a “casa do Hades”. Ele designava o lugar para o qual todos os que partem desta vida desciam, independentemente do seu caráter moral. No Novo Testamento, Hades é o reino dos mortos, e neste versículo, Hades ou inferno é representado como uma cidade poderosa com seus portões representando o seu poder. 
 
    Jesus se refere aqui a Sua morte iminente. Embora seria crucificado e sepultado, Ele ressuscitaria dos mortos e edificaria a Sua igreja. Jesus está enfatizando o fato de que os poderes da morte não poderiam detê-lo. Não somente a igreja seria estabelecida apesar dos poderes do Hades ou do inferno, mas ela iria prosperar apesar desses poderes. A igreja nunca falhará, embora geração após geração sucumba ao poder da morte física, outras gerações surgirão para perpetuar a igreja. E continuará até que cumpra sua missão na terra como Jesus ordenou: 
 
    “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:18–20). 
 
    É claro que Jesus estava declarando que a morte não tem poder para manter cativo o povo de Deus. Seus portões não são fortes o suficiente para dominar e manter presa a igreja de Deus. O Senhor venceu a morte (Romanos 8:2; Atos 2:24). E porque "a morte já não tem domínio sobre ele" (Romanos 6:9), já não é mais mestre sobre aqueles que pertencem a Ele. 
 
    Satanás tem o poder da morte e sempre usará esse poder para tentar destruir a igreja de Cristo. No entanto, temos essa promessa de Jesus de que a Sua igreja, os “chamados”, prevalecerá: “Ainda por um pouco, e o mundo não me verá mais; vós, porém, me vereis; porque eu vivo, vós também vivereis” (João 14:19). 
 

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Fé e Coragem: A História de três jovens na Babilônia

    "Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste." Daniel 3:16-18 

    O episódio dos três jovens na Babilônia que não se curvaram diante da estátua de ouro de Nabucodonosor e foram lançados na fornalha de fogo ardente é uma das histórias mais inspiradoras da Bíblia. Esta narrativa aborda vários temas, tais como fé, integridade, coragem e a soberania de Deus. Abaixo está uma reflexão sobre a história e suas implicações: 

    Convicção e Integridade: Os três jovens, Sadraque, Mesaque e Abednego, demonstraram uma fé inabalável em Deus. Mesmo sob ameaça de morte, eles não se curvaram à imagem de ouro de Nabucodonosor. Eles possuíam uma convicção profunda de que o que estavam fazendo era certo. A história nos desafia a questionar se nós, em situações semelhantes, teríamos a integridade de manter nossas convicções, mesmo quando isso significasse enfrentar adversidades extremas. 

    Soberania de Deus: Após serem lançados na fornalha, não apenas os três jovens sobreviveram, mas uma quarta figura (interpretada como um anjo ou uma representação do próprio Deus) foi vista com eles. Isso mostra que Deus está no controle, mesmo nas circunstâncias mais adversas, e que Ele pode fazer milagres além da nossa compreensão. 

    Coragem e Resistência: Vivendo em um ambiente hostil, onde sua fé e cultura eram constantemente desafiadas, os três jovens escolheram resistir pacificamente, mas com determinação. Eles são exemplos de que a coragem verdadeira não é a ausência de medo, mas a decisão de agir corretamente, apesar do medo. 

    O Poder da Influência: A reação de Nabucodonosor após o milagre é notável. Ele, que antes ameaçou e condenou os três jovens, reconheceu o poder do Deus de Israel e até emitiu um decreto para que ninguém blasfemasse contra Ele. Isso mostra que, através de nossa integridade e fé, podemos influenciar até mesmo aqueles que parecem ser os mais resistentes à mensagem de Deus. 

    Identidade e Contexto Cultural: Os três jovens, mesmo vivendo na Babilônia, mantiveram sua identidade e fé hebraicas. Em um mundo cada vez mais globalizado e plural, onde as identidades podem ser facilmente perdidas ou diluídas, a história destes jovens nos lembra da importância de manter nossos valores e crenças, mesmo quando estamos imersos em contextos culturais diferentes. 

    Dessa forma, a história de Sadraque, Mesaque e Abednego na fornalha de fogo ardente nos convida a refletir sobre nossa própria fé, coragem e integridade. Ela nos desafia a permanecer firmes em nossas convicções, independentemente das circunstâncias, e nos lembra do poder protetor e soberano de Deus em nossas vidas. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

domingo, 27 de agosto de 2023

Meditações do Poeta Cacerense LXVII

    1. Faça uma reflexão sobre as suas atitudes e veja quanto tempo você tem tirado para meditar na Palavra de Deus. Uma coisa é certa. Se você gasta mais tempo vendo e ouvindo coisas na internet do que lendo e meditando na Bíblia, permita-me dizer com sinceridade, você tem sido um tolo. O verdadeiro sábio é aquele que busca a orientação do Senhor. 

    2. Saiba que sua vida está nas mãos de um Deus que é justo e bondoso. Não precisa temer os perigos, o Senhor te protegerá dos inimigos e te dará segurança. Ele é poderoso, habita nos altos céus, mas, ao mesmo tempo, por ser onipresente, está conosco em nossas lutas diárias. Ele é poderoso para nos salvar e nos livrar de todo mal. E saiba você que o Senhor muito se alegra pela sua vida. Não permita que o adversário de nossas almas diga o contrário. 

    3. Há uma esperança palpável para o Cristão que verdadeiramente serve a Deus e que encontrou em Jesus Cristo a razão do seu viver. Digo isso porque há uma enorme diferença entre os que realmente acreditam na Palavra de Deus e os que vivem neste mundo sem uma experiência de salvação. Para muitas pessoas a vida não faz sentido. Hoje estão alegres, cantando, dançando, se divertindo e logo em seguida estão chorando uma tragédia, uma vida ceifada tão precocemente. 

    4. A humanidade tem se distanciado de Deus e buscado respostas para seus dilemas em fontes rotas que não retém águas. O ser humano tem se distanciado de Deus e procurado refúgio em seus laboratórios, suas vãs filosofias e suas crenças inúteis que não podem ajudá-los. O mundo jaz no maligno e cada vez se afasta mais do seu Criador. Aliás, existe uma grande parcela da humanidade que já nem acredita que há um Criador. Teorias e ideologias são disseminadas na tentativa de afastar qualquer tipo de crença no Deus verdadeiro. 

    5. O que você pensa sobre a vida? Tens sentido um vazio existencial em sua jornada? Uma ausência que não pode ser preenchida por nada neste mundo? O que você sente é o vazio de Deus. Um lugar no seu coração que só pode ser preenchido pelo Criador. Tens se distanciado de Deus. Tens buscado em outros lugares a felicidade que só podes encontrar no Deus que te criou. 

    6. Nossos olhos nos enganam porque o nosso coração é enganoso. Desejamos as coisas passageiras deste mundo e as concupiscências da carne. Por isso, se não confiarmos em Deus, nossas escolhas sempre serão os caminhos que levarão a morte no final. Na maioria das vezes não escolhemos com a razão e sim com o coração. E a emoção, ela nos engana porque vemos aquilo que desejamos como sendo algo bom e, muitas vezes não é. 

    7. O vazio existencial que faz parte da vida de milhares de pessoas, não ocupa o espaço no coração daqueles que vivem a vida abundante. Deus preenche todos os espaços de alegria e paz espiritual. Não quer dizer que não tenhamos angústias e aflições. Quer dizer que Deus está conosco nesses momentos e nos ajuda a carregar os nossos fardos. Afinal, todos pecaram e destituídos foram da glória de Deus e o salário do pecado é a morte. Por isso, só tem a verdadeira paz àqueles que entregaram suas vidas ao Senhor Jesus Cristo. 

    8. A busca pela compreensão desesperada do ser humano é a busca pela revelação divina. Todos que se distanciam de Deus abre espaço para que Satanás possa ocupar esse espaço. Por isso, encha-se de Deus e todo o esforço do inimigo em encher a sua mente será em vão. No lugar onde Deus está há abundância de paz. 

    9. É preciso saber que não são as religiões que tem o poder de salvar o ser humano e tirar-lhe os pecados, senão Jesus Cristo. Só há um caminho para a eternidade com Deus e este caminho foi revelado em Jesus na cruz. Eis a mensagem. 

    10. O que precisamos aprender é que nossa confiança deve ser depositada nas mãos poderosas de Deus. Ele, com olhar misericordioso resolve os nossos dilemas. Ele é poderoso para fazer muito mais do que queremos ou pensamos. O poder do Senhor é ilimitado e todas as coisas estão diante de sua presença. Os médicos podem até nos desenganar e dizer que está tudo acabado. No entanto, se Deus quiser, Ele sara as nossas feridas, cura as nossas doenças e nos dá a vida onde pensávamos estar a morte. 

    11. O ser humano tem desperdiçado uma vida inteira em um busca sem sentidos. Uma grande parcela da humanidade anda por todos os lados, como baratas tontas, procurando algo que dê sentido a sua existência. Levam uma vida medíocre e não tem prazer em viver. Como nos livrar dessa sensação tão horrível? Só descobrimos isso quando nos atentamos para um fato irrefutável sobre a vida: só em Deus temos vida abundante. 

    12. Existe um Deus que tem poder nos céus e na Terra. Esse Deus é misericordioso e está pronto para salvar todos aqueles que a Ele chegar com sinceridade de coração. O Senhor é poderoso para nos livrar de todos os perigos e nos garante a sua presença. Pode ser que venha o desânimo em sua vida e você pensa em desistir da sua jornada. Não faça isso! Apenas confie no Deus todo poderoso que cuida de você. 

    13. Saiba você que é especial aos olhos do Senhor e Ele tem prazer na sua vida. Permita-se viver na presença deste Deus todo poderoso. Deixe-se ser preenchido pela graça abundante do nosso Deus. Que o Senhor tenha alegria com a nossa vida. Que Ele possa se regozijar com a nossa dedicação a Ele. Busque o Senhor com todo o seu coração. Deixe que Ele transforme a sua vida. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Reflexões sobre os personagens do filme "TRÓIA"

    O filme "Tróia" (2004), baseado na antiga epopeia de Homero, "A Ilíada", é uma representação rica de temas filosóficos e dilemas humanos. Enquanto a narrativa aborda principalmente a guerra entre Tróia e a Grécia, a complexidade dos personagens e suas motivações proporcionam uma oportunidade para reflexões profundas sobre honra, destino, paixão e a natureza humana. Vamos examinar alguns dos personagens principais e os temas filosóficos que eles personificam: 
 
    1. Aquiles. O maior guerreiro grego é frequentemente visto como a personificação do dilema entre honra e imortalidade. A questão central que rodeia Aquiles é: o que torna a vida significativa? Para Aquiles, a honra e a glória em batalha são mais valiosas do que uma vida longa e segura. Sua decisão de ir à guerra, mesmo sabendo de seu destino trágico, ilustra a ideia filosófica de que a busca por significado muitas vezes leva os indivíduos a escolhas arriscadas e sacrifícios. 
 
    2. Heitor. O príncipe troiano representa o dever, a honra e o amor pela família e pátria. Heitor está frequentemente em conflito entre suas responsabilidades como príncipe e seu desejo de proteger sua família. Isso reflete o dilema filosófico de muitos líderes: equilibrar o bem-estar individual com as demandas do coletivo. 
 
    3. Paris e Helena. Seu amor ilícito é o estopim da guerra. Eles personificam o conflito entre paixão e dever. O amor deles, embora verdadeiro, tem consequências devastadoras para muitos. A história deles levanta questões sobre o preço do amor e se vale a pena sacrificar a paz e a estabilidade por uma paixão arrebatadora. 
 
    4. Rei Príamo. O rei de Tróia, em sua interação com Aquiles após a morte de Heitor, traz à tona temas de compaixão, humanidade e o sofrimento universal causado pela guerra. Ele simboliza a fragilidade da existência humana e o poder da empatia. Outro fator que observamos em Príamo é que ele sempre age de forma inquestionável aos simbolismos religiosos. Por acreditar sempre nos deuses e que tudo é vontade deles, o velho Rei comete terríveis erros. 
 
    5. Agamenon. Representando a ambição desenfreada, Agamenon é a encarnação da conquista pelo poder a qualquer custo. Sua personalidade levanta questões sobre a natureza da liderança e os perigos do ego desenfreado. Em seu orgulho não percebe e nem valoriza os que estão nas frentes das batalhas. "A história não se lembra dos soldados, diz, lembra dos reis". 
 
    Através desses personagens e seus dilemas, "Tróia" desafia os espectadores a considerar o que realmente valorizam. A honra é mais importante que a vida? O amor verdadeiro justifica grandes sacrifícios? O dever para com a nação supera o dever para com a família? Ao explorar essas questões, o filme oferece uma reflexão sobre a complexidade da condição humana e os valores conflitantes que muitas vezes nos guiam. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Estar em pé diante de Deus

    “E veio a palavra do Senhor segunda vez a Jonas, dizendo: Levanta-te, e vai a grande cidade de Nínive, e prega contra ela a pregação que eu te disse. E levantou-se Jonas e foi a Nínive, segundo a palavra do Senhor”. Jonas 3.1-3. 
 
    Estar de pé. O que significa isso? Na verdade é uma palavra muito forte e que tem um sentido muito profundo para as nossas vidas. Estar de pé. Porque Deus sempre está exigindo que estejamos de pé? Isso acontece porque não é desejo de Deus que estejamos prostrados. Deus nos chama para estarmos de pé e anunciar o seu evangelho. A salvação que nos foi dada pela misericórdia de Deus deve alcançar outros corações e só estando de pé é que podemos levar esta palavra de salvação. 
 
    Deus não tem prazer na morte do ímpio. O desejo de Deus é que todos os homens venham ao conhecimento da verdade e que aceite a salvação oferecida por Ele à humanidade. Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único Filho para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Jesus é a fonte da salvação. Ele deu sua vida em resgate da humanidade e quer que todos sejam salvos. 
 
    Estar de pé é fazer a vontade de Deus e levar a mensagem de arrependimento aos pecadores. Foi isso que aconteceu com Jonas. Deus o enviou para pregar a mensagem de arrependimento para um povo perverso e cruel, mas que necessitava da salvação. Não devemos anunciar a palavra só para os bonzinhos. Todos necessitam da salvação. Jesus veio buscar e salvar o que se havia perdido. 
 
Estar em pé diante de Jesus Cristo em sua volta  
 
    “E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. Vigiai, pois, em todo tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem”. Lucas 21.34-36. Uma mensagem poderosa feita pelo próprio Jesus. Um alerta sem precedentes na história humana. Um grito pela necessidade que temos de estar atentos aos sinais que precedem a sua volta. Jesus vem buscar os que o aceitaram como Senhor e Salvador para os livrarem da ira futura de Deus que vai julgar os pecadores. 
 
    O alerta é bem claro. Primeiro não podemos ficar presos, isto é, prostrados diante das coisas deste mundo. As bebedeiras, as glutonarias e os afazeres deste mundo levam o ser humano a ficar preso no dia a dia e esquecer-se de Deus. Os dias passam voando e é uma correria para todos os lados. E, se vacilarmos, podemos ser surpreendidos com a proximidade do Dia do Senhor. 
 
    Jesus adverte-nos solenemente para vigiarmos e, o mais importante, para estarmos de pé diante da sua volta. É uma advertência muito séria e que precisamos estar atentos. Este mundo passa e a sua concupiscência, mas aquele que faz a vontade do Senhor permanece para sempre. 
 
Para se manter de pé é preciso a armadura de Deus  
 
    “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes”. Efésios 6.13. 
 
    O segredo para permanecermos de pé é nos revestirmos da graça de Deus. Quando nos colocamos diante dEle e suplicamos a sua graça na nossa vida temos condições de permanecer de pé. O mundo é mal, as lutas são constantes e o inimigo não descansa no objetivo de nos tirar da presença de Deus. Por isso, urge-nos estarmos, a todo instante, vigiando e orando. De nós mesmos nada temos, mas, de Deus temos a vitória. Que o Senhor possa nos ajudar nessa caminhada. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Vale a pena ter nascido

    Quando olhamos para o que acontece a nossa volta e conseguimos ver a beleza nos olhos de alguém há uma felicidade que irradia de nossos corações. O mundo pode parecer um lugar hostil e, muitas das vezes, até mesmo, cruel. Mas, temos que considerar que há uma beleza infinita na alma humana. Deus, o Criador dos céus e da Terra, fez o ser humano com a capacidade de amar e ser amado. E, o amor, é a maior beleza que existe no ser humano. Mesmo em meio as maiores tragédias vemos pessoas demonstrando amor e compaixão pelo próximo. Existem, de fato, muitas pessoas ruins e mal intencionadas vivendo em nossa sociedade. Mas, a beleza do amor em muitas almas faz-nos perceber que a bondade permeia as nossas ações. 
 
    Como já dizia o Poeta Fernando Pessoa “às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido”. Essa sensibilidade para a vida nos faz refletir sobre as maravilhas de um Deus de amor. Mesmo em meio as maiores loucuras humanas é possível sentirmos o vento da bondade nos corações de pessoas que tem a missão de tornar esse mundo melhor. Mesmo em meio as calamidades, há pessoas que estendem as mãos para ajudar o próximo a sair dos escombros. O que precisamos é saber de que lado do caminho estamos. Somos seres com personalidade e força de vontade vencer os obstáculos? 
 
    Vale a pena ter nascido. Vale a pena porque sei que nasci para fazer a diferença. Para deixar uma palavra de fé e otimismo as pessoas que precisam de uma força. Quem sabe você têm passado por um momento de tristeza. Uma perda, uma decepção, enfim, algo que tenha te deixado triste. Saiba que a vida continua e que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus. Não se deixe abater pelas circunstâncias da vida. Olhe para frente e siga o seu caminho de cabeça erguida sabendo que você é uma pessoa especial e que tem uma missão nesta vida. Acredite nos seus sonhos e Deus vai realizar os desejos do seu coração se estiver na direção de Sua vontade. 
 
    Ouça o vento sussurrar em seus ouvidos. Deixe-se tocar pela brisa suave do amor e acredite na vitória em sua vida. Você é especial aos olhos de Deus e chamado para fazer a diferença neste mundo. Deixe-se ser cheio da graça divina e ande nos propósitos do Senhor. Você não está aqui por acaso. Você não é um acidente da natureza. Você é uma pessoa escolhida e separada para um grande propósito antes mesmo de nascer. Faça a sua vida valer a pena. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Se7en: Os Sete Pecados Capitais

     Sinopse
 
    "Dois policiais, om jovem e impetuoso David Mills (Brad Pitt) e o outro maduro e prestes a se aposentar, William Somerset (Morgan Freeman), são encarregados de uma periogosa investigação: encontrar um serial killer que mata as pessoas seguindo a ordem dos sete pecados capitais." 
 
    "Seven: Os Sete Pecados Capitais" é um thriller de 1995 dirigido por David Fincher e estrelado por Brad Pitt, Morgan Freeman e Kevin Spacey. O filme retrata a busca de dois detetives por um serial killer que usa os sete pecados capitais como motivação para seus crimes. Este conceito, juntamente com a forma como o filme é apresentado, levanta uma série de questões filosóficas e morais. Destaco algumas dessas questões aqui: 
 
    1. A Natureza do Mal: 
    No centro do filme está a questão do que constitui o mal e como ele se manifesta na humanidade. O assassino, John Doe, vê-se como um missionário, punindo aqueles que ele acredita terem sucumbido aos sete pecados capitais. Sua visão distorcida da justiça revela uma complexa interação entre o bem e o mal, levando-nos a questionar se seus atos são, de alguma forma, justificáveis ou se são meramente a manifestação de uma mente perturbada. 
 
    2. Moralidade Absoluta vs. Relativismo: 
    Os crimes de John Doe são baseados na ideia de que existe uma moralidade absoluta, uma norma fixa do que é certo e errado. Ele acredita que os pecados capitais são inaceitáveis sob qualquer circunstância e pune de acordo com essa crença. O filme, assim, levanta questões sobre se a moralidade é absoluta ou relativa. 
 
    3. Desespero e Redenção: 
    O detetive Somerset (Morgan Freeman) representa uma voz de sabedoria e experiência, enquanto o detetive Mills (Brad Pitt) representa a impetuosidade e a esperança. A interação deles apresenta o contraste entre a resignação ao mal do mundo e a esperança de combater esse mal. O final trágico sugere que, às vezes, mesmo nossas melhores intenções e esperanças podem ser destruídas por forças além de nosso controle. 
 
    4. A Sociedade e sua Decadência: 
    O cenário sombrio e chuvoso da cidade e a depravação dos crimes refletem a visão do filme sobre a sociedade moderna. Há uma sugestão de que a sociedade como um todo está em declínio, caindo presa aos sete pecados capitais, e que este declínio é inescapável. 
 
    5. A Escolha e a Livre Vontade: 
    O final chocante do filme apresenta um dilema moral para o detetive Mills. Ele é forçado a fazer uma escolha que determinará o resultado de toda a investigação. Isto levanta questões sobre até que ponto temos livre arbítrio e como nossas decisões são influenciadas por emoções, circunstâncias e moralidade. 
 
    6. A Ideia de Punição: 
    John Doe acredita firmemente na ideia de punição para aqueles que pecam. No entanto, sua versão de justiça é distorcida e cruel. Isso levanta a questão de qual é o propósito da punição - é para retribuir, reformar ou algo mais? 
 
    7. O Papel do Conhecimento: 
    Somerset é frequentemente visto lendo e adquirindo conhecimento. Ele acredita que entender a mente do assassino pode levá-los a ele. No entanto, no final, esse conhecimento é insuficiente para impedir a tragédia. Isso levanta a questão de quão eficaz é realmente o conhecimento quando confrontado com o mal imprevisível. 
 
    Portanto, podemos destacar que "Seven" é um filme que provoca profunda reflexão, explorando os conceitos de bem e mal, moralidade, justiça e a natureza da humanidade. Ele nos desafia a examinar nossas próprias crenças e considerar até que ponto iríamos em nome da justiça ou da vingança. 
 
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

O exemplo do Profeta Natã

    “Conforme todas estas palavras e conforme toda esta visão, assim falou Natã a Davi”. 1Crônicas 17.15. 
 
    Natã foi um profeta que atuou junto à monarquia. Sua função no reino não era fácil, pois tinha como função apontar os erros dos reis, sacerdotes e do povo quando esses se desviavam da Leis do Senhor. Nem todos os monarcas aceitavam serem confrontados e exortados pelos profetas. Por isso, eles precisavam de muita coragem e ousadia. 
 
    Natã teve que aprender uma importante lição durante o exercício do seu ministério: Resistir à ideia de falar em nome de Deus as suas próprias palavras. Quando Davi pecou, tomando uma mulher que não era sua, Natã entra em cena para confrontar o rei. Ele foi muito cauteloso e sábio, ao contar uma história para Davi envolvendo uma ovelha. Depois de ouvir o profeta, logo o rei declarou uma sentença. Então Natã mostrou a Davi que ele havia agido da mesma maneira e também merecia a mesma sentença, pois havia pecado. Natã agiu com muita sabedoria, mas não deixou de apontar o pecado e falar o que Deus havia mandado. Com Natã aprendemos que os dons são bênçãos do Senhor e precisamos utilizá-los para que o Reino de Deus seja estabelecido e o nome dEle seja exaltado. 
 
    A vida de Natã nos mostra que não estamos imunes a apresentar nossas próprias opiniões como se as mesmas fossem Palavras de Deus. O fato de Deus falar conosco não cria necessariamente em nós o discernimento para saber o que é nosso pensamento e o que é a Palavra de Deus. Por isso, é preciso depender de Deus em cada situação, para que não nos usemos em lugar de Deus. Ter um dom da parte do Eterno não nos isenta de usá-lo com sabedoria. É necessário que estejamos alinhados com a sua Palavra, revelada nas Escrituras, e saibamos ouvir o Eterno falando conosco. 
 
Extraído de: Lições Bíblicas Jovens CPAD.

Que espécie de culto é esse?

    O que está acontecendo com as igrejas evangélicas em geral? Poderíamos dizer que estamos vivendo num tempo de perda completa de identidade. Sob a alegação de uma busca de "renovação" da igreja, muitas comunidades têm perdido suas referências, dando lugar a práticas absurdas, antibíblicas e que só trazem confusão. Nas redes sociais são disseminadas e a igreja torna-se uma aberração e espetáculo carnal por suas extravagâncias. 

    O que está acontecendo no meio evangélico nos dias atuais tem deixado muitos estudiosos confusos. Entre o povo em geral a confusão é total. Referimo-nos a algumas práticas de alguns setores da igreja evangélica, em geral fundindo elementos culturais e religiosos diferentes. Já podemos detectar o "evangelho espírita" num "culto" que mais se parece com uma sessão espírita do que qualquer outra coisa. Temos evangélicos que creem em simpatias e benzedeiros, prática muito comum entre os católicos romanos. Nos chamados "cultos de libertação" realizados em algumas igrejas, o que acontece ali muito se assemelha com o que acontece num terreiro de Candomblé ou Umbanda. Cristãos supersticiosos que consultam horóscopos e vão longe para ouvir "revelações" de charlatões baratos. 

    Paulo exorta os gálatas sobre isso: "Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chama na graça de Cristo, para outro evangelho; o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo." Gálatas 1. 6,7. As igrejas de hoje estão em um patamar muito pior do que a situação na igreja do I século. Qualquer instituição ou movimento, e até mesmo uma pessoa que perder seu referencial entrará em conflito e causará confusão a muitos. 

    Para que a confusão não se estabeleça, a igreja evangélica precisa entender que a vida cristã não é mera teoria baseada em mil especulações. A vida cristã se inspira no caminho e prática de Jesus, que se resumem na vida prática do amor, na capacidade de se relacionar, respondendo a situações concretas. É preciso considerar que fomos chamados para fazer a diferença neste mundo, não nos igualar a ele em suas práticas abomináveis. A cópia do evangelho barato e falsificado é pior do que as práticas mundanas. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

domingo, 20 de agosto de 2023

7 Lições que aprendemos com a ressureição de Lázaro

    "Disse-lhe Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?" João 11. 25,26 

    A ressurreição de Lázaro é um dos eventos mais notáveis do Novo Testamento e está registrado no Evangelho de João (João 11:1-44). Esse grande milagre realizado por Jesus nos convida a uma reflexão e, neste sentido, podemos extrair algumas lições importantes para a nossa vida espiritual. 

    1. Jesus, o Senhor sobre a Morte: 
    Quando Jesus ressuscitou Lázaro, Ele demonstrou Sua autoridade sobre a morte. Em João 11:25, Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá”. Esta é uma afirmação poderosa de Sua divindade e de Sua capacidade de vencer a morte, que culminaria em Sua própria ressurreição. 

    2. Fé em Meio à Dúvida: 
    Mesmo diante da morte, Maria e Marta expressaram fé em Jesus. No entanto, elas ainda não compreendiam totalmente a extensão de Seu poder. Isso reflete muitos de nós, que frequentemente acreditamos em Jesus mas ainda temos dificuldade em confiar completamente Nele em situações desafiadoras. 

    3. O Poder da Espera: 
    Jesus esperou intencionalmente dois dias antes de ir a Betânia após receber a notícia da doença de Lázaro. Seu atraso tinha um propósito maior: para que o milagre da ressurreição tivesse um impacto mais profundo. Deus, às vezes, permite que esperemos para que Sua glória seja mais evidente. 

    4. Luto Divino: 
    Jesus chorou pela morte de Lázaro, demonstrando Sua humanidade e compaixão. Este é um lembrete de que Deus se importa profundamente com nosso sofrimento e tristeza, e Ele lamenta conosco. 

    5. Testemunho para os Descrentes: 
    A ressurreição de Lázaro foi um sinal para muitos judeus, levando vários a acreditar em Jesus. Os milagres têm o poder de abrir os olhos daqueles que duvidam e podem servir como uma ponte para a fé. 

    6. A Oposição Cresce: 
    Apesar do milagre impressionante, os líderes religiosos começaram a planejar ainda mais intensamente matar Jesus depois disso. Isso nos mostra que nem todos vão acreditar, mesmo diante da evidência mais clara. No entanto, Jesus permaneceu firme em Seu propósito divino. 

    7. A Promessa da Ressurreição: 
    O evento aponta para a promessa maior da ressurreição que todos os crentes podem ter. Assim como Lázaro foi trazido de volta à vida, todos os que creem em Cristo têm a promessa de uma ressurreição futura e da vida eterna. 

    Este milagre é um lembrete poderoso da divindade de Cristo, Seu amor e compaixão pela humanidade, e a promessa de vida eterna para aqueles que creem Nele. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

O Nome da Rosa - Uma análise sobre o filme


    SINOPSE 
    "Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. William de Baskerville não partilha desta opinião, mas antes que ele conclua as investigações Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega no local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do Diabo. Como não gosta de Baskerville, ele é inclinado a colocá-lo no topo da lista dos que são diabolicamente influenciados. Esta batalha, junto com uma guerra ideológica entre franciscanos e dominicanos, é travada enquanto o motivo dos assassinatos é lentamente solucionado." 

    "O Nome da Rosa" (1986), um filme baseado no livro homônimo de Umberto Eco, é uma obra rica em simbolismos e referências que propõe uma profunda reflexão filosófica sobre o poder, o conhecimento e a natureza da verdade. 

    Poder e Controle 
    O filme se desenrola em um mosteiro beneditino na Itália durante a Idade Média, onde ocorrem uma série de mortes misteriosas. Dentro das paredes do mosteiro, há uma biblioteca labiríntica, que é ao mesmo tempo um símbolo do conhecimento acumulado da humanidade e um instrumento de controle. Ao limitar o acesso a essa biblioteca, a Igreja, na figura dos monges, exerce poder sobre o conhecimento e, por extensão, sobre aqueles que buscam o saber. Esta questão levanta importantes reflexões sobre quem detém o controle da informação e como essa posse pode ser usada para manter ou expandir o poder. 
    Conhecimento como Perigo 
    A trama gira em torno da descoberta de um livro perdido de Aristóteles sobre o riso, considerado perigoso pela Igreja, pois sugere que o riso pode ser libertador e subversivo. Essa noção destaca a ideia de que o conhecimento em si mesmo não é inerentemente bom ou mau, mas sim como ele é percebido e utilizado pelas autoridades e pela sociedade. A ideia de censurar ou esconder conhecimento é um tema recorrente ao longo da história da humanidade, levantando questões sobre liberdade de expressão, controle e a natureza da verdade. 
    A Busca pela Verdade 
    O personagem principal, William de Baskerville, é um monge franciscano e detetive que busca desvendar os mistérios do mosteiro. Ele representa a razão e o empirismo, e a sua abordagem contrasta com a dogmática e o obscurantismo da Igreja da época. William busca a verdade não apenas através da fé, mas também através da lógica e da observação. Sua postura reflete a tensão entre fé e razão que permeou a Idade Média e continua relevante nos debates filosóficos atuais. 

    Dessa forma, podemos concluir que "O Nome da Rosa" não é apenas uma história de mistério, mas também uma profunda reflexão sobre a natureza do conhecimento, do poder e da verdade. O filme levanta questões que são tão pertinentes hoje quanto eram na Idade Média: Quem controla o conhecimento? O que é verdade e quem decide o que é verdadeiro? E qual é o papel da razão e da fé na busca pela verdade? Em uma era de desinformação e polarização, essas questões são mais relevantes do que nunca. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

Jonas: Tem como fugir de Deus?

    "Mas Jonas fugiu da presença do Se­nhor, dirigindo-se para Társis. Desceu à cidade de Jope, onde encontrou um navio que se desti­nava àquele porto. Depois de pagar a passagem, embarcou para Társis, para fugir do Senhor." Jonas 1.3 

    A história de Jonas é uma das mais fascinantes do Antigo Testamento e sempre me fascinou. A narrativa é carregada de simbolismos e lições que podem ser aplicadas a vários aspectos de nossa vida espiritual e cotidiana. A seguir, apresento uma reflexão bíblica sobre a fuga de Jonas: 

    1. Desobediência e resistência à vontade de Deus: 
    Jonas foi chamado por Deus para ir à cidade de Nínive e pregar arrependimento aos seus habitantes. Em vez disso, ele escolheu fugir na direção oposta. Muitas vezes, nós também resistimos ao chamado de Deus por medo, preconceito, orgulho ou qualquer outra razão. A resistência a Deus, no entanto, sempre nos leva a consequências indesejadas. 

    2. A ilusão de que podemos escapar de Deus: 
    Jonas pensou que poderia fugir da presença do Senhor tomando um barco para Társis. Isso nos lembra que muitas vezes tentamos esconder nossos pecados ou fugir das responsabilidades que Deus nos dá. Mas o Salmo 139 nos lembra que não há lugar onde possamos ir para escapar da presença de Deus. 

    3. As consequências da desobediência: 
    A tempestade que ameaça afundar o barco é uma manifestação física da desarmonia espiritual causada pela desobediência de Jonas. Isso nos ensina que nossas ações e escolhas não afetam apenas a nós mesmos, mas também aqueles ao nosso redor. 

    4. Deus é misericordioso e paciente: 
    Mesmo depois de Jonas ter sido lançado ao mar e engolido por um grande peixe, Deus lhe deu uma segunda chance. Isso é um testemunho da imensa misericórdia e paciência de Deus para conosco, mesmo quando falhamos repetidamente. 

    5. Arrependimento e restauração: 
    No ventre do peixe, Jonas ora e se arrepende. Deus, então, ordena que o peixe o vomite em terra seca. Este episódio é um lembrete poderoso de que, não importa quão longe tenhamos ido na direção errada, o arrependimento genuíno sempre nos abre a porta para a restauração. 

    6. A soberania de Deus: 
    A história de Jonas ilustra a soberania de Deus em todas as situações. Desde controlar as forças da natureza até influenciar o coração dos reis e povos, Deus é supremo e realiza Seus propósitos, mesmo quando enfrenta resistência humana. 

    Portanto, a história da fuga de Jonas nos ensina sobre a seriedade da desobediência, as consequências de tentar fugir de Deus, a imensa misericórdia divina e a soberania de Deus em todas as coisas. É uma chamada para ouvirmos a voz de Deus em nossas vidas e respondermos com obediência e fé. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 19 de agosto de 2023

O Sétimo Selo: Uma Exploração Cinematográfica das Questões Existenciais

    SINOPSE 
    "Após dez anos, um cavaleiro (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e encontra o país devastado pela peste negra. Sua fé em Deus é sensivelmente abalada e enquanto reflete sobre o significado da vida, a Morte (Bengt Ekerot) surge à sua frente querendo levá-lo, pois chegou sua hora. Objetivando ganhar tempo, convida-a para um jogo de xadrez que decidirá se ele parte com a Morte ou não. Tudo depende da sua vitória no jogo e a Morte concorda com o desafio, já que não perde nunca." 

    O cinema é, frequentemente, um espelho da complexidade da existência humana, capturando as profundezas e nuances do que significa estar vivo. "O Sétimo Selo", uma obra-prima de 1957 dirigida pelo visionário sueco Ingmar Bergman, é uma expressão poderosa dessa premissa. Ao desvelar o tecido da vida e da morte através da jornada de seu protagonista, o filme confronta questões profundas que têm atormentado a humanidade por eras. Nesta sucinta análise, procuro explorar os principais temas de "O Sétimo Selo", com foco nas questões existenciais, a morte e a esperança. 
    1. A Morte: Uma Partida de Xadrez 
    O filme é imortalizado pela icônica cena em que o cavaleiro Antonius Block, retornando das Cruzadas, encontra a Morte e a desafia para uma partida de xadrez. Esta representação literal da morte é multifacetada. Por um lado, ilustra a inevitabilidade da morte; por outro, o xadrez sugere que os humanos, mesmo enfrentando o fim iminente, buscam estratégias para prolongar sua existência ou encontrar um significado dentro dela. 

    2. A Busca por Significado 
    Ao longo de sua jornada, Block está em busca de respostas para perguntas eternas. Ele questiona a existência de Deus, a natureza do bem e do mal, e o propósito da vida. Estas interrogações, embora ambientadas na Europa medieval, são universais e atemporais. Elas refletem a incessante busca humana por significado em um mundo que muitas vezes parece caótico e indiferente. 
    3. A Esperança em Meio ao Desespero 
    Apesar de sua atmosfera sombria, "O Sétimo Selo" não é completamente desprovido de esperança. Enquanto alguns personagens sucumbem ao medo e à desesperança, outros, como a família de artistas de circo, representam a beleza e a simplicidade da vida. Eles oferecem um contraponto à densidade da jornada de Block, lembrando ao público que, mesmo em tempos de crise, há momentos de alegria e conexão humana. 

    4. O Símbolo do Sétimo Selo 
    O título do filme remete ao Livro do Apocalipse, onde o sétimo selo, quando quebrado, dá início ao fim dos tempos. Esta referência bíblica é um lembrete poderoso da transitoriedade da vida e da inevitabilidade do fim. No entanto, em vez de um simples prenúncio de destruição, o filme usa esta alusão para enfatizar a necessidade de introspecção, reflexão e busca por significado. 

    Dessa forma, "O Sétimo Selo" é mais do que apenas um filme; é uma meditação sobre a condição humana. Através de seu enredo e personagens, Bergman aborda questões existenciais com uma profundidade raramente vista no cinema. A morte, embora omnipresente, não é retratada simplesmente como um fim, mas como uma parte intrínseca da vida, convidando o espectador a contemplar sua própria existência. Em meio a essa contemplação, o filme sugere que, embora as respostas possam ser elusivas, a jornada em busca de significado é, em si mesma, valiosa. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

Meditações do Poeta Cacerense LXVI

    1. A salvação é vital para o ser humano. No entanto, muitos seguem uma vida desregrada e longe de Deus, o Criador. Outros buscam a salvação em deuses e ideologias que não os poderão salvar. O único meio de salvação é através de Jesus Cristo. E, para ser salvo, é necessário uma verdadeira conversão. Nascer de novo. Ao aceitar a Jesus como salvador, o ser humano recebe uma nova vida em Cristo. Ele torna-se uma nova criatura. Isso é impossível ao ser humano. Só será possível através de Jesus Cristo. 

    2. Todo ser humano tem fé. No entanto, sem a fé em Deus é impossível ao ser humano agradar a Deus. É necessário que quem a Ele se aproxima tenha fé que Ele é poderoso para realizar o que pedimos. A fé é o firme fundamento. Sem fé é impossível agradar a Deus. 

    3. A vida é o bem mais precioso que Deus nos concedeu. Sim! Cremos na existência de Deus e que Ele é o Criador dos céus e da Terra. Ele quem criou o ser humano para habitar e cuidar deste planeta. O Senhor nos concedeu vida e essa verdade é inquestionável. 

    4. Devemos olhar para o céu e agradecer a Deus por tão grande amor. Ele nos amou de tal forma que nos resgatou da nossa vã maneira de viver. O Senhor é quem nos dá a vida e cuida de cada um de nós com amor eterno. A história de nossas vidas está nas mãos do Deus Criador dos céus e da Terra. 

    5. Há um perigo que ronda os nossos dias. Uma ausência de Deus. O perigo de nos afastarmos de Deus. Buscamos refúgio longe dos olhos do Senhor, isto é, procuramos por isso. Queremos fazer o que nossos olhos desejam e nossa carne quer. Com isso, distanciamo-nos de Deus. Ele exige santidade e onde habita o pecado, sua glória não está. Por isso, muitos vivem em solidão. O poço profundo do pecado nos leva para longe do Senhor. 

    6. Escolha fazer o bem. Decida obedecer aos princípios da Palavra de Deus. Busque a presença do Senhor continuamente. Deixe de ter uma vida medíocre e sem sentido longe do Senhor. A escolha é nossa. Onde queremos estar? Que o desejo de minha alma seja de estar constantemente aos pés do Senhor. Que eu possa te amar e honrar. 

    7. Ter uma consciência pura e fiel a Deus deve ser a principal meta de nossas vidas. Afinal, não podemos mentir para o Senhor e Ele conhece os nossos pensamentos. Busque a presença do Senhor. Peça perdão pelos teus pecados e viva na direção do Espírito Santo. Existe um provérbio francês muito bacana que diz: "Não existe travesseiro mais macio do que uma consciência limpa". Que assim seja em nossa vida. 

    8. Através do sacrifício de Cristo na cruz do Calvário podemos desfrutar da salvação eterna. Alegre-se em Cristo. Não estamos perdidos e sem esperança. O Senhor Jesus Cristo nos resgatou de nossa vã maneira de viver e nos garantiu o acesso diretamente a Deus. 

    9. A verdadeira conversão é a que nasce da tristeza para o pecado e o reconhecimento de que a pessoa precisa da meia volta para Deus. É uma mudança radical na vida. A nova criatura se despoja do velho homem com suas práticas pecaminosas e passa a viver uma nova vida em Cristo. É uma mudança que tem raízes na obra regeneradora do Espírito Santo efetuada na vida do pecador. 

    10. Ninguém, mas ninguém mesmo poderá dar desculpas diante de Deus. O julgamento do Senhor é justo. Gosto muito das palavras do profeta quando diz que o Senhor é um Deus de equidade. Sim, meu amigo, minha amiga. Deus é justo. Ninguém poderá dar desculpas diante dEle. Você sabe e você tem certeza do que você faz. A Palavra tem sido disseminada e explanada a todos vocês. 

    11. Qual é o segredo para nos mantermos de pé em meio uma geração perversa como a que estamos vivendo? Não é fácil. No entanto, é possível. Mas, existe um segredo para que isso aconteça. Perseverança. Sim. Olhar para Jesus, nosso Senhor e Salvador, o único modelo de perfeição a ser seguido. 

    12. Só uma vida dedicada aos ensinos da Palavra de Deus e perseverança na oração para termos a vitória em meio a tanta corrupção. Olhamos para Jesus, o autor e consumador da nossa fé. Olhamos para Jesus que deu a sua vida na cruz do Calvário para que fossemos salvos por Ele. Uns encurvam-se e caem, mas nós nos levantamos e estamos de pé pela infinita misericórdia do Senhor. Que assim possamos prosseguir. Olhando para Jesus! 

    13. Grandes coisas o Senhor nosso Deus tem feito por nós. Muitas vezes não reconhecemos isso. Mas, temos uma vida dada pelo Criador, uma oportunidade de servi-lo com dedicação. Temos o conforto de ter o Senhor como nosso ajudador. Ele não nos desampara e não nos lança fora de sua presença. Por isso, é muito importante darmos ouvidos a sua voz e andar nos seus caminhos. Só assim alcançaremos a paz e a felicidade que todo ser humano almeja. Deus é o nosso refúgio e fortaleza. Ele é o nosso socorro bem presente na angústia. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense