quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Nas mãos dos cruéis assírios



“Samaria virá a ser deserta, porque se rebelou contra o seu Deus; cairão à espada; seus filhos serão despedaçados, e as suas mulheres grávidas serão abertas pelo meio”. Oséias 13:16.

Esta sentença resume todo o sofrimento que Deus tentou evitar ao longo do tempo. Nas profecias anteriores vimos o esforço divino para que o pior não acontecesse. Infelizmente o povo não fez nada para mudar a relação com Deus, o Criador do céu e da terra, e, finalmente, foi permitido que eles colhessem as conseqüências do próprio procedimento.

Quem invadiu Israel e Samaria foi a Assíria, o terror dos povos daquela época. “O período do Império Assírio vai de 933 a 612 AC. A Assíria e seu povo são mencionados 150 vezes na Bíblia. Seis reis ilustres da Assíria são mencionados por nome, e os nomes de 10 reis hebreus, sendo seis de Israel e quatro de Judá, aparecem nas inscrições reais da Assíria. Além disto, o fato de que o reino de Israel encontrou o seu triste fim nas mãos dos Assírios” (S.D.A.B.C. vol.2 p.55-56).

Os Assírios estavam estabelecidos na parte superior do rio Tigre, ou seja, bem ao norte de Israel. A “Assíria era uma nação pequena, sem fronteiras naturais, e exposta a todos os perigos exteriores, mas adquiriu no decorrer de longa história, o gosto pela guerra, da qual acabou por fazer sua industria nacional” (Modesto Marques, História Antiga p. 70). A capital mudou muitas vezes de nome e de lugar. Assur é a mais antiga que se tem conhecimento, e estava próxima do “pequeno zab”, na margem ocidental do rio Tigre. Mas a maior e a mais famosa das capitais da Assíria foi Nínive, que ficava aproximadamente a uns 80 quilômetros ao norte de Assur. O país era rico em rocha de boa qualidade para a construção de edifícios, monumentos, palácios e templos.

Mas o que mais me chamou a atenção nos assírios foi a crueldade, a forma como tratavam os povos vencidos. Testemunhos escritos, que estão em vários museus do mundo contam um pouco desse povo assustador: “Quando assumiu o poder o Imperador Tiglathpileser I (1116-1078 AC), o exército assírio estava no seu auge. Com ele o exército tornou-se numa máquina de guerra que não conhecia piedade. Ele voltou-se contra Mushki, na Ásia Menor, e ao retornar deixou escrito o seguinte: o sangue do inimigo sacrificado corria como as correntes dos vales, e suas cabeças rolavam nas cidades como milho nos montes” (Modesto Marques, História antiga p.77).

Existiu um outro rei que se destacou por grande habilidade como administrador, porém, o que mais o marcou foi a crueldade. “Assurbanipal II (833-859), é visto como um guerreiro cruel, que se gloriava com o massacre de milhares de inimigos. Quando a cidade de Bit Halupe se revoltou, ele liquidou com a rebelião numa demonstração típica da crueldade assíria. Ele esfolou os rebeldes principais e cobriu a cidade com as suas peles, encerrou a outros dentro da torre, e a outros espetou em postes sobre a torre” (S.D.A.B.C. vol.2, p.64).

A profecia que estamos estudando afirma que Samaria seria sitiada porque se rebelou contra Deus, e seus filhos cairiam a espada e as mulheres seriam despedaçadas. Os assírios, mesmo antes da queda de Samaria, já vinham cobrando pesados tributos de Israel. Nós encontramos relatos que desde os dias de Acabe, Israel já vinha tendo problema com a Assíria. “No ano de 841 AC, Salmanasar III, que reinou de 858-824, derrotou a Hazael no monte Hermon. Salmanasar III reclama haver recebido tributo de Jeú, rei de Israel. Neste obelisco, chamado “obelisco negro”, descoberto por Henry Layard em 1845 na escavação de Calá, aparecem os nomes de Acabe, Onri e Jeú, reis de Israel” (Modesto Marques, História antiga pg. 80). A partir dessa época Israel ficou obrigado a pagar pesadas contribuições para os assírios. Viviam como escravos, porém, ainda em suas casas e cidades de origem.

No ano 732 AC assumiu o reino de Israel Oséias (não o profeta). Esse foi o ultimo rei do norte. Por algum tempo permaneceu fiel aos assírios. O rei Oséias, encorajado pelo Egito, não aceitou mais pagar os impostos. Nesse tempo Salmanasar V, era o rei da Assíria. Quando soube dessa rebelião, imediatamente sitiou Samaria. O cerco durou três anos. “De acordo com os anais assírios, 27.900 cidadãos da melhor classe foram deportados para as cidades de além do Eufrates, e povos de outras regiões foram trazidos para Samaria”.

A profecia diz que Samaria desapareceria e isto depois do ano 722 AC, após os três anos de cerco foi invadida e destruída. Assim, povos de outras partes do mundo foram introduzidos na cidade e arredores. A região de Samaria, como era conhecida nos dias de Cristo, era odiada pelos judeus. Por que? Diz a história que os samaritanos eram fruto de casamentos de judeus com outros povos que foram instalados naquela região. Toda a vez que um judeu encontrava um samaritano ele lembrava que aquela raça era fruto da escravidão que Israel havia enfrentado no passado.

Amigo ouvinte, Israel do norte deixou de existir porque escolheu não ouvir a Deus. Nunca mais puderam voltar a cidade ou país de origem porque escolheram o erro. Que a experiência dos antigos israelitas não seja, em nenhum momento, a sua experiência. Coloque Deus em primeiro lugar e nunca desafie o que está escrito na palavra dEle, a Bíblia Sagrada. Creia no Senhor Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.

Fonte: http://www.wgospel.com/nas-maos-dos-crueis-assirios/

terça-feira, 29 de agosto de 2017

As manifestações do Espírito Santo


O batismo no Espírito Santo está disponível hoje? Sim, o batismo no Espírito Santo está disponível para você e para qualquer pessoa que o Senhor nosso Deus chamar. Embora alguns estudiosos afirmem que tal acontecimento não está disponível para os crentes de hoje. Eles dizem que o fenômeno só ocorreu naquele tempo quando a Igreja estava nascendo. Mas milhares de experiências ao longo da história da Igreja desmentem tal ideia. Na Bíblia, não há nenhum versículo que embase a tese de que o batismo no Espírito Santo cessou, pois as Escrituras afirmam o alcance passado, presente e futuro dessa maravilhosa promessa do Pai: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39).

Logo, o batismo no Espírito Santo é uma promessa de Deus para todos: homens, mulheres, crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos. Uma promessa que abarca “todos aqueles que o Senhor, nosso Deus, chamar” (At 2.39). Não estando limitada aos tempos e denominações, mas a corações sinceros e quebrantados, desejosos em mergulhar nas “águas do Espírito”. O batismo no Espírito é uma segunda e extraordinária experiência com Deus através do seu Filho Jesus Cristo — a primeira trata-se da salvação operada por meio de Jesus Cristo.

Como receber o Batismo com o Espírito Santo?

Não há uma resposta exata para isso. Primeiro, porque não podem os agendar o derramamento do Espírito Santo — Ele sopra onde quer (Jo 3.8). Segundo, porque temos de estar vigilantes para não enganarmos a nós mesmos com falsas experiências espirituais.

Nesse aspecto, poderíamos dizer que para receber o batismo no Espírito não há uma “receita”, mas segundo o que nos orientam as Escrituras, em primeiro lugar, devemos crer na promessa do batismo no Espírito Santo por intermédio da Palavra de Deus, isto é, aguardar e confiar em Deus que Ele poderá fazer isso em nossa vida (At 1.4). Em segundo, perseverar em oração e súplicas a Deus. Os nossos irmãos do passado oraram ao Senhor com todo fervor em busca dessa promessa (At 1.14). E depois, amar a exposição da Palavra de Deus. No livro de Atos, após as pessoas ouvirem a exposição da Palavra, o Espírito Santo foi derramado (At 10.44). A exposição do Evangelho gera fé em nosso coração, confiança em Deus e desejo de nos aproximarmos mais dos seus desígnios.

Fonte: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2017/2017-03-10.htm