sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Lição Bíblica 5 - Caim era do maligno


 INTERAGINDO COM O PROFESSOR

O capítulo 4 do livro de Gênesis nos mostra que o pecado de Adão e Eva não afetou somente eles, mas trouxe sérios infortúnios para seus descendentes. A história do pecado de Caim, muito se assemelha a de seus pais, pois podemos ver um ato de violação (4.8), uma cena de julgamento (4.9-15) e a execução da sentença divina sobre o pecador (4.16). Caim tinha um coração mau, dominado pelo ódio e a inveja, por isso, teve o seu sacrifício rejeitado. Deus não olhou e não olha para a oferta em si, mas o mais importante é o coração do ofertante, por isso, Jesus declarou: “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta” (Mt 5.23,24). Jamais poderemos comprar a Deus ou impressioná-lo com as nossas ofertas, pois tudo que existe nos céus e a Terra pertence ao Senhor. Ele é o dono da prata e do ouro. Sejamos fiéis ao Senhor em nossas ofertas, mas que jamais venhamos a permitir que nossos corações sejam contaminados pelo pecado.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“A história dos primeiros dois rapazes nascidos a Adão e Eva realça as repercussões do pecado dentro da unidade familiar. Caim e Abel, tinham temperamentos notavelmente opostos. Caim gostava de trabalhar com plantas. Abel gostava de estar com animais. Ambos tinham uma disposição de espírito religioso. Os filhos de Adão levaram sacrifícios ao Senhor, o primeiro incidente sacrificial registrado na Bíblia. Que Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura não quer dizer necessariamente que animais são superiores a plantas para propósitos sacrificiais. Por que atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta fica evidente à medida que a história se desenrola. A primeira pista aparece quase imediatamente. Caim não suportava que algum outro ficasse em primeiro lugar. A preferência do Senhor por Abel encheu Caim de raiva. Só Caim podia ser o ‘número um’. O Senhor não estava ausente na hora da adoração. Ele abordou Caim e lhe deu um aviso. Deus não o condenou diretamente, mas por meio de um jogo de palavras informou Caim que ele estava em real perigo. Em hebraico, a palavra aceitação é, literalmente, levantamento, e está em contraste com descaiu. Um olhar abatido não é companhia adequada de uma consciência pura ou de uma ação correta. O ímpeto das perguntas de Deus era levar Caim à introspecção e ao arrependimento” (Comentário Bíblico Beacon. 1ª Edição. Volume I. RJ: CPAD, 2005, p.43).

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“‘E irou-se Caim fortemente’ (4.5). A ira de Caim mostra quão decidido ele estava em agir por conta própria, sem se submeter a Deus. A ira é uma emoção destruidora. Nunca poderemos nos desculpar por ter ofendido alguém dizendo: ‘Tenho um temperamento agressivo’. Precisamos considerar a ira como pecado e conscientemente nos submeter à vontade de Deus” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.28).

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“Caim foi amaldiçoado por Deus no sentido de Deus já não abençoar seus esforços para extrair da terra o seu sustento (vv.2,3). Caim não se humilhou com tristeza e arrependimento diante de Deus, pois afastou-se do Senhor e procurou viver sem a sua ajuda (v.16). O sinal na testa de Caim (4.15) talvez deva ser entendido como posto em Caim para assegurá-lo da promessa de Deus. Caim não sofreu pena de morte nesse tempo. Posteriormente, quando a iniquidade e a violência da raça humana tornou-se extrema na terra, a pena de morte foi instituída (9.5,6). Caim e seus descendentes foram os cabeças da civilização humana até hoje desviada de Deus. A motivação básica de todas as sociedades humanistas está em superar a maldição, buscar o prazer e reconquistar o ‘paraíso’, sem submissão a Deus. Noutras palavras, o sistema mundial fundamenta-se no princípio da autorredenção da raça humana na sua rebelião contra Deus” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, p.39).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Caim era do Maligno 

O capítulo 4 do livro do Gênesis apresenta a consumação do pecado e sua história de implicações práticas para o gênero humano. O assassinato de Abel por seu irmão, Caim, é o símbolo do alcance do mal quando este domina o coração humano. E o consequente banimento de Caim da presença de Deus mostra o quanto o homem se afasta da presença do Altíssimo quando decide em seu coração fazer o mal.

O caminho de Caim se torna o caminho de todos nós, quando desejamos em nosso coração a vingança, o “dar o troco”, o revide, ou seja, tudo o que passa na contramão do filtro de Jesus Cristo: ame o vosso inimigo.

Tudo começa bem na vida do ser humano. Assim, Caim nasceu e cresceu numa família que devotava a vida a Deus, tanto que a sua mãe, Eva, devotou a Deus ação de graças: “Alcancei do Senhor um varão” (Gn 4.1). A vida de Caim para os seus pais era uma bênção de Deus. Um presente.

Adulto, Caim tornara-se um agricultor, pois trabalhava a terra, administrava-a e assim cumpria o plano de Deus estabelecido para a humanidade (Gn 1.26-28). Fazendo assim, Caim obedecia a Deus. Até que, num belo dia, o ciúme, a inveja e o desejo egoístico tomaram o coração de Caim. Seu sacrifício fora rejeitado por Deus e o de seu irmão, aprovado e aceito por Ele. A razão de o Senhor aceitar o sacrifício de Abel e rejeitar o de Caim, embora não esteja totalmente claro nas Escrituras, pelo menos deixa claro que o Senhor olhava e olha com atenção e justiça para o interior do ser humano, de modo que nada lhe escapa o olhar divino.

Caim não se achou aprovado, muito menos aceito, pelo olhar de Deus. Entretanto, essa reprovação de Deus não significava que Caim seria banido de sua presença, pois bastava outro sacrifício com a motivação correta, espontânea e voluntária que o Senhor não haveria de rejeitá-lo. Mas Caim não escolheu o caminho do bem. Ele matou o seu irmão covardemente. O resultado: Caim foi banido da presença de Deus.

O caminho de Caim é muito fácil de trilhar. Basta dar vazão ao ódio, à inveja, ao rancor, à raiva e a tudo que não esteja de acordo com o nosso interesse. O caminho de Caim está a cada dia próximo de nós, quando rejeitamos considerar o nosso próximo superior a nós mesmos. O caminho de Caim está mais próximo das nossas vidas, quando procuramos fugir da realidade inventando desculpas para não fazermos a nossa parte com retidão.

Qual o caminho que você deseja trilhar: o de Caim ou o de Jesus?

Fonte: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2015/2015-04-05.htm

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Não há medo em meus olhos


Por Odair José da Silva

Não há medo em meus olhos. Não deixo-me vencer pelas palavras persuasivas que querem destruir os meus sonhos. Há uma grande jornada pela frente e meus passos devem ser firmes e constantes. Não posso olhar para trás e nem temer os meus perseguidores. Todos eles serão destruídos pelo meu protetor. O sol escaldante não me atinge porque sou protegido pelas sombras das nuvens. Nem mesmo a reclamação do povo pode deter os meus objetivos que é vencer as barreiras. Fui chamado e escolhido para uma missão especial. Levanto-me das cinzas para guiar um grande povo em direção ao desconhecido. Mas, sei bem quem me chamou para essa grande missão e Ele vai conduzir-me a terra prometida. Nem o mar, nem os gigantes da terra poderão impedir que esse povo tome posse da herança do Senhor.

Texto: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Lição Bíblica 4: A Queda da Raça Humana



“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12).

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

No livro de Gênesis, encontramos no capítulo três, um dos relatos mais tristes da história da humanidade, a Queda. Mas Deus não foi pego de surpresa com o pecado de Adão e Eva, pois as Escrituras Sagradas afirmam que desde a fundação do mundo a morte redentora de Jesus, pela salvação da humanidade, já havia sido determinada (Ap 13.8). O homem pecou de modo deliberado contra Deus, mas o Criador não o deixou entregue à própria sorte. O Senhor providenciou a sua redenção. Com o pecado veio o sentimento de culpa. O homem não sabe lidar com esse sentimento, pois não fomos criados para o pecado, por isso, Adão culpou a Eva e o próprio Deus pelo seu pecado de desobediência. É difícil aceitar a responsabilidade por nossos erros. Sempre queremos encontrar um culpado. O pecado além de afastar Adão da comunhão com Deus, também introduziu as hostilidades e dificuldades no relacionamento de Adão e Eva. O pecado continua a nos afastar de Deus e a prejudicar os nossos relacionamentos.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“O jardim do Éden estava localizado perto da planície aluvial do rio Tigre e do rio Eufrastes. Alguns acreditam que estava localizado na região correspondente ao atual sul do Iraque; outros sustentam que não há dados suficientes no relato bíblico. Duas árvores do jardim do Éden tinham importância especial. (1) A ‘árvore da vida’ provavelmente tinha por fim impedir a morte física. É relacionada com a vida perpétua, em 3.22. O povo de Deus terá acesso à árvore da vida no novo céu e na nova terra (Ap 2.7; 22.2). (2) A ‘árvore da ciência do bem e do mal’ tinha a finalidade de testar a fé de Adão e sua obediência e à sua palavra. Deus criou o ser humano como ente moral capaz de optar livremente por amar e obedecer ao seu Criador, ou desobedecer-lhe e rebelar-se contra a sua vontade” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1991, pp.34,35).

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“A raça humana está ligada a Deus mediante a fé na sua palavra como a verdade absoluta. Satanás, porque sabia disso, procurou destruir a fé que Eva tinha no que Deus dissera, causando dúvidas contra a palavra divina. Satanás insinuou que Deus não estava falando sério no que dissera ao casal. Noutras palavras, a primeira mentira proposta por Satanás foi uma forma de antinominianismo, negando o castigo da morte pelo pecado e apostasia. Um dos pecados capitais da humanidade é a falta de fé na Palavra de Deus. É admitir que, de certo modo, Deus não fala sério sobre o que Ele diz da salvação, da justiça, do pecado, do julgamento e da morte. A mentira mais persistente de Satanás é que o pecado proposital e a rebelião contra Deus, sem arrependimento, não causarão, em absoluto, a separação de Deus e a condenação eterna. Satanás, desde o princípio da raça humana, tenta os seres humanos a crer que podem ser semelhantes a Deus, inclusive decidindo por conta própria o que é bom e o que é mau. Os seres humanos, na sua tentativa de serem ‘como Deus’, abandonam o Deus onipotente e daí surgem os falsos deuses. O ser humano procura, hoje, obter conhecimento moral e discernimento ético partindo de sua própria mente e desejos, e não da Palavra de Deus. Porém, só Deus tem o direito de determinar aquilo que é bom ou mau” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1996, p.36).

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“Os pecados estão refletidos nas punições, as quais foram aplicadas em partes. A serpente foi amaldiçoada. A serpente posou como supremamente sábia, mas sua maneira de se locomover sempre seria símbolo de tal humilhação. A frase ‘sobre o teu ventre’ não significa que a serpente tinha originalmente pernas e a perdeu no momento em que a maldição foi imposta, mas que seu modo habitual de locomoção tipificava seu castigo. A frase ‘pó comerás’ é idiomaticamente equivalente a ‘tu serás humilhado’ (cf. Sl 72.9; Is 49.23), onde a frase ‘lamberão o pó’ tem claramente este significado. O castigo envolveria inimizade, hostilidade entre as pessoas. A semente da serpente, que Jesus relaciona aos ímpios (Mt 13.38,39; Jo 8.44), e a semente da mulher, têm ambas sentido fortemente pessoal. O castigo da mulher seria o oposto do ‘prazer’ que ela procurou no versículo 6. Ela conheceria a dor no parto, que é bem diferente do novo tipo de vida que ela tentou alcançar pela desobediência. Igualmente, a futura ligação do seu desejo ao seu marido era repreensão à sua decisão de buscar independência. Deus pôs uma maldição diretamente na terra em vez de colocá-la no homem. Adão foi comissionado a trabalhar com a terra, mas não seria por puro prazer” (Comentário Bíblico Beacon. Volume 1. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.40).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Em sua clássica obra “Conhecendo as Doutrinas da Bíblia”, o teólogo pentecostal Myer Pearlman destaca quatro pontos fundamentais que marcam a história espiritual do homem.

Segundo Myer Pearlman, a Tentação, desde o início, destaca ao ser humano que o caminho de obediência a Deus não é fácil. Isso quer dizer que o ser humano terá escolhas a fazer nos termos de Deuteronômio 30.15: “Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, a morte e o mal”. A Tentação está prevista na perspectiva da impossibilidade de conter a ansiedade de entrar em contato com o que foi proibido. Por isso, ela é sutil, pois, pela sua sutileza, a natureza humana será envolvida em seus desejos e vontades: nisto consiste a tentação.

Ao dizer “sim!” para a tentação e colocá-la em prática, se estabelece no ser humano o estado de Pecado. Em seguida, a culpa toma conta da sua consciência, ao ponto de o ser humano viver num estado de cauterização em sua consciência, de modo que ele não mais atende aos apelos do Espírito Santo: nisto consiste o estado da culpa.

Uma vez praticado o pecado, por intermédio da tentação, e estabelecido o sentimento de culpa, instala-se, na realidade humana, o Juízo.

No Éden, o Juízo se deu sobre a serpente (de formosa e honrada, a um animal degradado e maldito), sobre a mulher (multiplicação das dores de parto) e sobre o homem (comer com o suor do rosto), constituindo, porém, o maior de todos os juízos: a morte física e a morte eterna.

Entretanto, a história da humanidade não seria para sempre condenada à terrível realidade de viver para sempre longe de Deus. O Pai, por intermédio do Seu Filho, proveria um escape para redimir a vida do ser humano: “Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos” (Rm 5.17-19).

Fonte: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2015/2015-04-04.htm

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Apenas mais um corpo que cai



O que faz você pensar 
Que é melhor do que os outros? 
Andar nas nuvens deixa nossos olhos ofuscados 
E o vento tortura-me 
No espaço infinito dessa solidão. 
O medo não é meu inimigo 
O ódio sim corrói a alma ferida pela ilusão. 
Fique aqui no seu canto 
Você é especial e não pode sofrer o dano 
Se preciso for,
Os outros podem dar a vida por você. 
Sacrifício? Não. 
É apenas mais um corpo que cai. 
Não pense que a vida é injusta 
Alguém sempre sofre mesmo. 
Não se iluda com as circunstâncias 
Olhe bem para eles. 
São apenas vítimas desse sistema cruel. 
Há nesses olhos a ilusão da vida 
O sonho da conformação 
O desejo servil. 
Você é um privilegiado 
Nasceu diferente dessa sociedade 
Destinada ao fracasso. 
Que se dane todos eles 
Você é a pessoa certa no tempo 
A usufruir essa ideologia 
De que todos devem curvar à cabeça 
Diante do seu destino de controlar. 
O domínio é seu 
Tudo é seu 
Nada é deles! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
Desenho:  Pawel Kuczynski

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Múmia da Rainha Egípcia Madastra de Moisés é Identificada no Egito


Segunda maior descoberta da história da egiptologia corrobora ainda mais a veracidade histórica da narrativa do livro do Êxodo A segunda maior descoberta arqueológica da História referente ao Antigo Egipto, anunciada em 27 de Junho, está intimamente relacionada com a história bíblica. Os jornais do mundo todo que noticiaram o achado não atentaram para o facto, mas as evidências históricas apontam Hatshepsut, a mais poderosa rainha egípcia da História, como sendo a madrasta de Moisés.

O corpo mumificado de Hatshepsut foi encontrado em 1903, numa sepultura comum no Vale dos Reis, no Egipto, porém só agora, no final de Junho, foi identificado. Os egiptólogos, coordenados pelo secretário geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egipto, Zahi Hawass, concluíram por um dente e pistas de DNA que o corpo mumificado de uma mulher falecida com cerca de 50 anos é realmente da antiga rainha. Hatshepsut foi uma das rainhas mais famosas do Egipto do tempo dos faraós e centralizou mais poderes que Cleópatra e Nefertiti. Foi ela que governou o país por mais tempo, compreendendo o período de 1502 a 1482 a.C. Uma vez que as evidências históricas apontam para ela como sendo a princesa que adoptou Moisés como seu filho, conforme registado no livro de Êxodo, a confirmação desta descoberta é mais um facto que corrobora a veracidade da narrativa bíblica.


Os especialistas compreenderam tratar-se da famosa governante quando examinaram uma caixa de madeira com o nome de Hatshepsut entalhado e descobriram nela a existência de um dente e um fígado humano. Obedecendo à tradição egípcia do devido cuidado dispensado aos integrantes da realeza quando eram mumificados, o dente e o fígado foram retirados do corpo da falecida Hatshepsut durante o processo de embalsamento do seu corpo e cuidadosamente preservados.

De acordo com o dentista Galal EL-Beheri, convocado pelos pesquisadores, o dente molar encontrado na caixa de relíquia tem o nome de Hatshepsut gravado e encaixa-se perfeitamente no espaço da mandíbula do corpo encontrado em 1903.

A múmia estava guardada no terceiro andar do Museu Egípcio do Cairo onde também podiam ser encontrados os restos da sua ama de leite que serviu como enfermeira da realeza.

Entretanto, durante anos, os cientistas divergiram quanto à identidade da rainha. Era, até então, apenas uma suspeita, que se confirmou verdade, fazendo com que o egiptólogo Zahi Hawass saudasse o facto como “ a maior descoberta na egiptologia desde 1922, quando a múmia do rei Tutancamon foi encontrada pelo britânico Howard Carter”.

Evidências que comprovam a narrativa de Êxodo 



Eugene H. Merrill, historiador e professor do Antigo Testamento no Seminário Teológico de Dallas, EUA, e autor do livro Kingdom of Priests, publicado pela CPAD em 2001, com o título História de Israel, apresenta os detalhes históricos que ligam Hatshepsut a Moisés. Na questão das datas, ele usa como referência uma das melhores obras sobre o assunto, o livro Cambridge Ancient History, mas ressalta que qualquer divergência de datas é tão pequena que não afecta a conclusão.

“Cambridge Ancient History é uma publicação lançada por estudiosos imparciais, reconhecidos academicamente como autoridades da mais alta confiabilidade. Mesmo assim, quaisquer ajustes nas datas que aumentem ou diminuam alguns anos em nada afectarão as conclusões que propomos”, afirma Merrill.

O especialista compara as datas ligadas aos faraós com o relato bíblico do Êxodo. “Admitindo a data de 1446 aC. Para o êxodo,podemos determinar a data de nascimento de Moisés. O Antigo Testamento informa que Moisés tinha a idade de 80 anos pouco tempo antes do êxodo (Ex. 7:7), e 120 anos na sua morte (Dt. 34:7). Visto que a sua morte ocorreu bem no fim do período do deserto, podemos datá-la de 1406aC. Um simples cálculo então fornece o ano de 1526aC para o seu nascimento. Por conseguinte Moisés nasceu no mesmo ano da morte do faraó Amenotepe. Ora, Amenotepe foi sucedido por Tutmose I (1526-1512aC), um plebeu que tinha casado com a irmã do rei. Provavelmente, foi ele o autor do decreto que ordenou o infanticídio, pois enquanto Moisés estava em iminente perigo de morrer, Arão, irmão de Moisés que havia nascido três anos antes (Ex. 7:7), parece ter estado isento. Não seria difícil admitir que o faraó que promulgou esta política deve ter subido ao trono após o nascimento de Arão e antes do nascimento de Moisés. Nesse caso, a evidência bíblica aponta directamente para Tutmose I, que foi pai de Hatshepsut, explica Merrill.

Merrill continua, mostrando como a narrativa bíblica do êxodo está ligada à história dessa sequência de faraós do Antigo Egipto. “Tutmose II (1512-1504aC) casou-se com Hatshepsut, sua meia-irmã mais velha. Ele morreu jovem sob circunstâncias bastante misteriosas. Sentindo que se aproximava a morte, ordenou a nomeação de Tutmose III (1504-1450aC) como seu co-regente e herdeiro. Esse governante que, sem dúvida, foi o mais ilustre e poderoso dentre os que viveram no Novo Reino, distinguiu-se de várias maneiras. Os seus primeiros anos foram muito promissores. Tutmose III era filho de uma concubina e tinha-se casado com a sua meia-irmã, filha de Hatshepsut e Tutmose II. Ele obteve notáveis vitórias nas terras em seu redor, que incluíam nada menos que 16 campanhas à Palestina. Porém os primeiros 20 anos do seu reino foram dominados pela sua poderosa madrasta, Hatshepsut. Embora proibida, pela cultura, de ser faraó, ela de facto agia como tal e, em todos os critérios, pode ser considerada a pessoa de maior fascínio e influência da história egípcia” frisa o historiador norte-americano.

Merrill lembra que nos primeiros anos de Tutmose III, Hatshepsut foi quem ditou as resoluções. “Esse era um relacionamento que decerto Tutmose III detestava, mas encontrava-se impotente para se opor. Somente após a morte da madrasta, ele demonstrou toda a repugnância que sentia por ela, mandando extinguir toda e qualquer inscrição ou monumento em sua homenagem”, ressalta o especialista.



Zahi Hawass explica que foi pelas medidas de Tutmose III contra Hatshepsut que os egiptólogos demoraram a identificar o corpo da rainha. “A confusão em torno da identificação da múmia deve-se ao facto de Hatshepsut, um elemento da realeza do Egipto, estar sepultado numa tumba comum.

Tutmose III e os demais governantes demonstraram toda a sua aversão pela falecida rainha e ordenaram a eliminação de qualquer vestígio da sua passagem pela terra. Portanto, aos seus defensores restou somente a alternativa de esconder os restos num túmulo comum para escapar da ira dos perseguidores. Além disso, vários cadáveres da realeza egípcia foram transladados das suas tumbas originais e guardados em sepulturas mais discretas para ocultá-los da acção de saqueadores. Devido a essas mudanças de “endereço”, muitas vezes as marcas que identificavam os corpos perdiam-se no caminho”, esclarece o egiptólogo.

O professor Eugene Merrill salienta detalhes históricos da vida da famosa rainha que se encaixam perfeitamente com o relato bíblico. “O quadro geral de Hatshepsut leve-nos a identificá-la como a ousada filha do faraó que resgatou Moisés. Somente ela, dentre todas as demais mulheres da sua época, seria capaz de ir contra uma ordem do faraó, bem diante dele. Embora a data do seu nascimento seja desconhecida, sabe-se que Hatshepsut era bem mais velha do que o seu marido, Tutmose II, que morreu bem próximo dos seus 30 anos, em 1504aC. Ele devia estar na sua adolescência em 1526aC, data do nascimento de Moisés, que ocorreu sob o governo do pai de Hatshepsut, Tutmose I. Portanto, ela estava em condições da agir em favor de Moisés”.


Merrill ainda destaca a provável tensão no palácio entre Tutmose III e Moisés, protegido de Hatshepsut. “Tutmose III era de menor idade quando assumiu o poder em 1505aC e mais novo do que Moisés. Se Moisés foi filho de criação de Hatshepsut, há uma probabilidade de ele ter sido uma forte ameaça ao jovem Tutmose III.

Hatshepsut não tinha filhos homens naturais. Isso significa que Moisés era um candidato a ser faraó, tendo apenas como obstáculo a sua origem semítica. Parece-nos que houve uma real animosidade entre Moisés e o faraó. Isso fica claro em virtude de Moisés ter sido forçado a fugir para salvar a vida após ter matado um egípcio. O facto de o próprio faraó ter considerado a questão, que noutra situação seria pouco relevante, sugere que esse faraó especificamente tinha interesses pessoais em se livrar de Moisés”, argumenta o historiador. Realmente, nada mais lógico para explicar a estranha atenção que o faraó deu a esse caso, que noutras situações seria considerado banal, e a sua atitude registada em Êxodo 2:15 : “Ouvindo, pois, o faraó este caso, procurou matar Moisés; mas Moisés fugiu diante da face do faraó, e habitou na terra de Mídia”.

Merrill complementa:”O exílio auto-imposto de Moisés ocorreu em 1486aC, quando ele tinha 40 anos de idade, conforme Actos 7:23. Tutmose III já estava no poder há 18 anos e a idosa Hatshepsut, que falecera 3 anos mais tarde, não tinha mais condições de interditar a vontade do seu enteado-sobrinho”. Segundo os resultados da ressonância magnética no corpo mumificado, a rainha provavelmente sofria de diabetes e a causa da sua morte teria sido o cancro.


A descoberta do corpo de Hatshepsut é realmente algo excepcional, antes inimaginável de se conseguir, já que, quando Tutmose III sucedeu a Hatshepsut em 1483aC, para tentar apagar a memória dele entre os egipcíos, não só matou em público todos os oficiais que a serviram como também mandou destruir todos os monumentos construídos em sua homenagem. Porém, quis Deus que o corpo da madrasta de Moisés, da mulher que, mesmo sem saber, foi o instrumento divino para preservar aquele que Deus escolhera para libertar o seu povo do jugo egípcio, fosse encontrado 3,5 mil anos depois.

A razão porque Moisés, depois de longos 40 anos de exílio, sentiu-se livre para retornar ao Egipto (seguindo a orientação divina) foi que Tutmose III já havia morrido. Ele faleceu em 1450aC, quando Moisés já estava com 76 anos de idade, sendo 36 deles em exílio. A morte de Tutmose III é mencionada em Êxodo 2:23 : “Decorridos muitos dias (ou seja, anos depois do casamento de Moisés e do nascimento do seu filho Gerson, narrados em Êxodo “: 16-22), morreu o rei do Egipto; os filhos de Israel gemiam sob a servidão, e por causa dela clamaram, e o seu clamor subiu a Deus”. Em Êxodo 4: 10, quando Deus chama Moisés a voltar ao Egipto, Ele afirma: “Vai, volta para o Egipto, porque todos os que buscavam a tua alma morreram”.

“Tutmose III morreu em 1450aC e foi sucedido pelo seu filho Amenotepe II(1450-1425aC). Era esse Amenotepe que reinava na ocasião do êxodo do povo de Israel do Egipto”, afirma o professor Merrill.

O faraó do êxodo 


Embora alguns estudiosos defendam que o faraó por ocasião do êxodo do povo de Israel do Egipto possa ter sido Ramsés II (1304-1236aC), essa tese é pouco provável.

“O relato bíblico requer um reinado de 40 anos para o faraó que perseguiu a vida de Moisés. O rei que morreu perto do fim dos anos de exílio de Moisés em Mídia era claramente o mesmo que o havia ameaçado quase 40 anos antes Ex. 2:23; 4:19). Ora, dentre todos os reis da 18º dinastia, somente Tutmose III teve um reino tão longo. Ele é o único governante, próximo do período durante o qual o êxodo poderia ter ocorrido, que reinou tanto tempo.

Com excepção de Ramsés II. Porém, Ramsés é geralmente associado ao faraó do êxodo, não ao faraó cuja morte possibilitou o retorno de Moisés ao Egipto, e o faraó anterior a Ramsés´não teve um reinado tão longo. E se Ramsés fosse o rei que forçou o exílio de Moisés, e não o do período em que ocorreu o êxodo, ainda há o problema de que 1236aC (data do seu falecimento) é uma data muito longe para ser satisfatória”, argumenta Merril com precisão.

Porém mais dois argumentos de Merril fecham a questão. “Amenotepe II morava em Menfis e, aparentemente, reinou daquele local por um bom tempo. Isso coloca-o em grande proximidade com a terra de Gósen, fazendo-o bastante acessível a Moisés e Arão. Em segundo lugar, as evidências sugerem que o governo de Amenotepe não passou para o seu filho mais velho, mas para o caçula Tutmose IV. Essa é uma informação subentendida na chamada “Estrela do Sonho” , que foi encontrada na base da Grande Esfinge de Mênfis. O texto, que regista um sonho no qual Tutmose IV recebeu a promessa de que um dia viria a ser rei, sugere que o seu reino sucedeu mediante uma imprevista mudança no destino, como a morte prematura do irmão mais velho, uma possível referência à décima praga, da matança dos primogénitos, conforme Êx. 12:29”, aerremata Merrill.

As pedras clamam 

Estudiosos das Sagradas Escrituras receberam com alegria a notícia da identificação da madrasta de Moisés. “É o clamor das pedras. Não que precisemos de achados arqueológicos para fundamentar a nossa fé, mas eles ajudam a confirmar que o que temos crido é verdade. A fé evangélica é independente de comprovações científicas, entretanto, quando elas ocorrem, esclarecem dúvidas dos que não crêem e mesmo dos que precisam 'tocar para crer', analisa Sara Alice Cavalcanti, professora de Língua e Literatura Hebraicas.


O Pastor Esequias Soares, teólogo e líder da Assembleia de Deus em Jundiaí (SP) e da Comissão de Apologia da CGADB, destaca que só de algumas décadas para cá os especialistas atentaram para as fortes evidências de que Hatshepsut foi madrasta de Moisés. “Sempre defendi que Hatshepsut foi a madrasta de Moisés. Foi uma grande rainha. Em 1987, visitei o Museu Britânico e vi a estátua dela, que era enorme. No século XIX e no início do XX, os estudiosos acreditavam que Ramsés II era o faraó do êxodo. É só lembrar do filme Os Dez Mandamentos, de Cecil B. DeMille. O filme mostra Ramsés como o governante do Egipto durante a saída dos israelitas do país, mas as descobertas recentes revolucionaram esse panorama. A referência bíblica encontra respaldo também na descoberta arqueológica de que o rei Ahmose foi o monarca que expulsou os hicsos em 1570aC.

Os icsos foram uma linhagem semítica de conquistadores asiáticos que assumiram o controle do país desde a 13ª dinastia. Com a expulsão destes, Ahmose fundou a 18ª dinastia, da qual pertence Hatshepsut. Foi ele quem mudou drasticamente o tratamento respeitoso então dispensado aos judeus. Essa alteração no comportamento dos egípcios confere com Êx. 1: 8-11, onde o novo faraó 'que não conhecera José' estimulou a desconfiança do seu povo em relação a Israel, que passou a ser qualificado como invasor e uma ameaça à segurança nacional”.

O Pastor Esequias lembra alguns teólogos que contribuiriam para solidificar a verdadeira identidade da madrasta de Moisés. “No Brasil, o Pastor e teólogo António Neves Mesquita”, professor catedrático de Hebraico e Antigo Testamento da Faculdade Baptista do Brasil, e autor do livro Povos e Nações do Mundo Antigo. Nessa obra, ele identifica Hatshepsut como a princesa egípcia Tertumis, citando Flávio Josefo como fonte”, ressalta o líder que lembra ainda que o Manual Bíblico de Halley, antiga obra traduzida para o Brasil, alguns anos antes de Mesquita também já defendia essa compreensão.

“Mais uma prova de que as Escrituras são dignas de confiança, apresentando a veracidade dos factos e revelando informações precisas das antigas civilizações. Essa identificação veio em boa hora, justamente para refutar as informações equivocadas do livro A Bíblia não tinha razão, escrito pelos israelitas Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman”, comemorou o Pastor José Gonçalves, membro da Comissão de Apologia da CGADB. “Nesse tempo de contestadores e críticos das Sagradas Escrituras, podemos afirmar que as pedras estão clamando para que aceitem a Bíblia como a Palavra de Deus, como a única regra de fé para a vida e o carácter”, afirma o Pastor e apologista Natanael Rinaldi.

Pelo relevante interesse do assunto tomamos a liberdade de transcrever o texto do periódico "Mensageiro da Paz" da Casa Publicadora da Convenção das Assembleias de Deus no Brasil (CPAD) - Samuel R. Pinheiro

fonte: Mensageiro da Paz
fonte: http://iadrn.blogspot.com.br/2012/02/mumia-da-rainha-egipcia-madrasta-de.html

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar


Por Odair José da Silva

"Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar". Lucas 17:28-30

Esta passagem bíblica é uma advertência seríssima para os nossos dias. Vivemos uma época de depravação moral e espiritual que deixaria Sodoma e Gomorra distante. Vemos uma sociedade totalmente entregue ao materialismo e pecados de toda natureza. Não há uma preocupação com os avisos da Palavra de Deus de que em breve Jesus voltará para levar um povo seu, especial, zeloso e de boas obras. Mas, as palavras de Jesus ecoa nos quatro ventos afirmando categoricamente: Lembrai-vos dos dias de Ló!

Quem era Ló e porque Jesus nos advertiu para que não o esqueçamos? Para responder estas perguntas faz-se necessário voltarmos ao início da Bíblia. No primeiro livro da Bíblia, o Gênesis, encontramos a história de Ló. Ele era sobrinho do patriarca Abraão e sempre viveu perto dele. No entanto, um dia os pastores dos dois estavam brigando e Abraão disse a Ló que escolhesse um lugar para ele e, dependendo de sua escolha, Abraão iria para o outro lado para que não houvesse brigas entre os pastores. Ló escolheu as campinas de Sodoma. Com certeza porque aparentava ser mais verdejantes e vistosas à vista. Isso nos mostra a natureza humana que sempre escolhe o que é bonito aos olhos.

Logo em seguida a Bíblia nos informa que Ló estendeu suas tendas até as portas de Sodoma e mais adiante ele está assentado nas portas de Sodoma. Isso significa que ele já fazia parte das pessoas da cidade. E esse foi seu maior erro. A cidade era totalmente entregue a depravação, prostituição e homossexualidade. Homens inflamavam entre si nas ruas a céu aberto. A Bíblia relata que a maldade daquela cidade chegou no seu limite diante dos olhos de Deus. Na sua justiça, Deus iria destruir a cidade.

Abraão, que a Bíblia nos informa ser chamado amigo de Deus, intercedeu pela cidade. Deus afirmou a ele que se em Sodoma e Gomorra existissem dez justos Ele não destruiria a cidade por causa deles. Abraão entendeu que não havia dez justos naquelas cidades e elas estavam condenadas à destruição. No entanto, sua súplica foi suficiente para Deus enviar dois anjos até Sodoma para tirar Ló e sua família de lá.

Não foi tarefa fácil para os anjos cumprirem sua missão. Primeiro porque os homens daquela cidade queriam de toda forma ter relações homo afetivas com eles e os anjos os cegaram por isso. Segundo porque o próprio Ló não queria fugir para o monte indicado pelos anjos e preferiu ir para uma pequena cidade. Por último, os anjos tiveram que, praticamente, arrastá-los para fora da cidade. Mal saíram de lá e choveu do céu fogo e enxofre destruindo aquelas cidades. O coração deles estava tão arraigados nas coisas materiais que a mulher de Ló foi transformada em uma estátua de sal por desobedecer a ordem de não olhar para trás. Precisamos avaliar nossas atitudes e desejos dos nossos corações. Estamos olhando para qual lado? As campinas de Sodoma ou para o Alvo que é Jesus Cristo? Nosso futuro depende do nosso olhar.

Jesus adverte-nos para atentarmos para este detalhe. Lembrar da destruição de Sodoma nos leva a refletir que devemos estar preparados para a volta de Jesus Cristo. Ele virá buscar a sua Igreja. Os salvos. Aqueles que O aceitaram como Senhor e Salvador de suas vidas. Só Jesus pode salvar e perdoar os pecados. Em nenhum outro há salvação.

Meu amigo. Atente para esse detalhe e aceite Jesus Cristo como Salvador de sua vida. Assim você estará preparado para encontrar com o Senhor nos ares e ficar livre da destruição desse mundo. Que o Espírito Santo possa falar melhor em seu coração.

Texto: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Lição Bíblica 3: E Deus os criou homem e mulher


INTERAGINDO COM O PROFESSOR 

Prezado professor, aproveite a aula de hoje para mostrar, mediante o relato bíblico da criação, que não somos o resultado da evolução de uma espécie. Diante de tantas teorias falsas a respeito da origem da vida humana, podemos perceber a relevância do tema da aula de hoje para a edificação da nossa fé. Temos um Criador que nos formou e nos dá a vida. Ele cuidadosamente preparou o Éden para receber o ser humano, a mais significativa das suas obras. Homem e mulher foram criados à imagem de Deus. A mulher tem a mesma natureza que o homem, embora fisicamente seja um ser distinto. Tanto o homem como a mulher possuem características próprias do Criador, tais como: o amor pelo belo (Gn 2.9), prazer pelo trabalho significativo (Gn 2.15), responsabilidade moral (Gn 2.16,17) e ambos se complementam por intermédio do casamento. Que a cada dia das nossas vidas venhamos a glorificar aquEle que nos formou e nos dá a vida.

SUBSÍDIO DIDÁTICO 

“‘Adão’ é uma palavra hebraica, o nome do primeiro homem, mas também é o termo bíblico para humanidade. O homem sozinho foi direta e indiretamente formado pelo Senhor, que lhes deu o fôlego da vida (2.7); criado à imagem e semelhança de Deus (1.26,27); dado a ele o direito de governar a criação como representante de Deus (1.26,28-30); moralmente responsável para obedecer às ordens de Deus; e dado uma natureza que requer intimidade, relacionamento com Deus e as pessoas” (RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia: Uma Análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.26).

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO 

1. “Tanto o homem quanto a mulher foi uma criação especial de Deus, não um produto da evolução. O homem e a mulher, igualmente foram criados à ‘imagem’ e ‘semelhança’ de Deus. À base dessa imagem, podiam comunicar-se com Deus, ter comunhão com Ele e expressar de modo incomparável o seu amor, glória e santidade. Eles fariam isso conhecendo a Deus e obedecendo-o. Eles tinham semelhança moral com Deus, pois não tinham pecado, eram santos, tinham sabedoria, um coração amoroso e o poder de decisão para fazer o certo (Ef 4.24). Viviam em comunhão pessoal com Deus, que abrangia obediência moral e plena comunhão. Quando Adão e Eva pecaram, sua semelhança moral com Deus foi desvirtuada. Na redenção, os crentes devem ser renovados segundo a semelhança moral original. Adão e Eva possuíam semelhança natural com Deus. Foram criados como seres pessoais tendo espírito, mente, emoções, autoconsciência e livre-arbítrio. Em certo sentido, a constituição física do homem e da mulher retrata a imagem de Deus, o que não ocorre no reino animal. Deus pôs nos seres humanos a imagem pela qual Ele apareceria visualmente a eles e a forma que seu Filho um dia viria a ter. O fato dos seres humanos terem sido feitos à imagem de Deus não significa que são divinos. Foram criados segundo uma ordem inferior e dependente de Deus. Toda a vida humana provém inicialmente de Adão e Eva” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1991, p.33).

2. “Uma linda tradição judaica observa que Deus não tirou Eva do pé de Adão, para que ele não tentasse dominá-la; ou da sua cabeça, para que ela se visse acima. Em vez disso, Deus tirou Eva da costela de Adão, para que os dois pudessem caminhar ao longo da vida” (RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia: Uma Análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.26).

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO 

Professor, para introduzir o tópico a respeito do casamento, faça a seguinte indagação: “O que significa ser adjutora?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida, explique o seu real significado de acordo com Lawrence Richards: “A frase ‘adjutora’ tem sido frequentemente mal-entendida e usada para manter uma visão distorcida do casamento. A palavra no original, ezer, significa ‘um apoio’, ‘uma ajudadora’, ou ‘uma assistente’. Isso não implica subordinação, pois a mesma palavra é usada para descrever Deus como auxílio do homem. O conceito decididamente sustenta as características da mulher como ajudadora. Somente uma que é ‘osso dos meus ossos e carne da minha carne’ poderia, de fato, ir ao encontro da mais profunda necessidade de outro. Na sua original concepção, então, o casamento era a união de um homem e uma mulher, iguais perante Deus, que se completavam por meio do respeito de um para com o outro, comprometidos com a ajuda mútua” (RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia: Uma Análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.26).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO 

Qual a origem do homem? 

É a grande pergunta da filosofia, da ciência e da religião. É a pergunta que nenhum postulado chegou a responder satisfatoriamente esta perguntra, no que diz respeito aos seus mínimos detalhes. A Teologia, a partir dos seus postulados sistemáticos, tenta dar conta da origem da vida em seus detalhes. A filosofia, com suas divagações e argumentações lógicas e complexas, realiza uma das mais bem elaboradas respostas, dentro da capacidade humana, para se chegar a bom termo sobre o início da vida humana, mas igualmente insatisfatória. A ciência, com a tecnologia, experiências em laboratórios e grandes postulados de seus teóricos, procura perscrutar ao máximo o mistério da vida.

Entretanto, no fim de todas as coisas, a palavra aos Hebreus é definitiva para quem crê: “Pela fé, entendemos que os mundos, pela Palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente” (Hb 11.3). Imaginemos se fosse possível explicar adequadamente a origem da vida, como se deu e se desenvolveu? Ainda assim, o “start” (início) de todas as coisas ficaria sem explicação para os cientistas, pois a ciência apenas tem a possibilidade de explorar o mundo material; o que é transcendental, e até mesmo o quântico, ela não consegue prescrutar. A fé, como expõe o escritor aos Hebreus, afirma que “os mundos” foram criados por Deus; isto é, tudo — não só a terra, mas o que está completamente fora do alcance do olhar humano — foi criado por Deus.

Por isso, não podemos ter uma posição excludente entre a fé e a ciência. Gênesis não é um livro de ciência, mas de fé. Ali Deus revelou ao ser humano o início de todas as coisas. O que cabe à ciência? Pesquisar e explorar o aspecto material dessa criação divina, e reconhecendo os seus próprios limites, como os primeiros grandes cientistas da humanidade, que foram cristãos e, ao mesmo tempo, grandes cientistas.

Fonte: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2015/2015-04-03.htm

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Noite de lançamento do livro - Levante seus olhos


Foi realizado na noite de ontem 14/10
A cerimônia de lançamento do livro Levante seus olhos.
Muito obrigado a todos que colaboraram com esse projeto!
Uma noite especial com pessoas especiais.

Meus sinceros agradecimentos
Ao Eliezer Martins pelo cerimonial;
Ao Prof. Dr. Taisir Karin - Palestrante
Ao Pastor Izaque Barbosa - Palestrante
Minha família.
E a todos os demais participantes

Texto: Odair José, o Poeta Cacerense
Fotos: Luiz Carlos.

Odair José, o Poeta Cacerense

Pr. Izaque Barbosa

Odair José faz a apresentação da sua obra

Odair José faz seu discurso

Pr. Izaque Barbosa fazendo seu discurso

Prof. Dr. Taisir Karin

Odair José, o Poeta Cacerense

Público seleto prestigiando o lançamento

Público seleto na noite de lançamento

Acadêmicas da Pedagogia

Um público especial

Prof. Dr. Taisir Karin faz o seu discurso

Pb. Usias Pereira

Pr. Izaque Barbosa

Prof. Dr. Dimas Santana

Diácono Gilmar Brito

Entrevista para a TV local

Eliezer Martins

Odair José, o Poeta Cacerense

Exposição do livro Levante seus olhos

Público atento aos discursos

Prof. Dr. Taisir Karin discursa

Uma noite de gala

Pastor Izaque Barbosa discursa

Livro Levante seus olhos

Cerimonial - Eliezer Martins

O Poeta destaca sua luta para chegar a este momento

Autógrafos

Minha irmã Lucinha e meu filho Samuel

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Corra com os cavalos


Por Odair José da Silva

Corra com os cavalos. Não desanime na jornada. O deserto é longo, o sol é escaldante, mas não desanime. A Terra Prometida sempre fica do outro lado do deserto.

Corra com os cavalos. Não se fatigue com as dificuldades do caminho. Confie sempre na bondade de Deus. Ele cuida de cada um de seus filhos como se só houvesse um único filho. Creia que você é especial e que Deus te sustenta com suas mãos fortes e poderosas.

Corra com os cavalos. Não se fatigue com as lutas diárias. Acredite sempre na vitória. Ela só é alcançada com disposição e luta. Seja um guerreiro e vença essa batalha.

Texto: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Um dia de crianças na pele do Profeta Jonas


Um dia de crianças mais do que especial para mim. Tive a oportunidade de trabalhar com as crianças da Igreja AD do bairro Marajoara e foi uma bênção.

Trabalhamos a questão da obediência e desobediência na vida do Profeta Jonas. Foi uma maravilha ver os olhares aguçados de cada criança. Sensibilizamos os olhares no sentido de levá-los a refletir sobre a importância de se obedecer os pais, os avós, as pessoas mais velhas, etc. Oramos com as crianças e falamos da Palavra de Deus numa linguagem infantil.

Agradeço a Deus pela vida do Pastor Roaldo Martins que nos deu toda liberdade para trabalhar. Aos irmãos que nos apoiaram nesse projeto.

O Presbítero Gessildo, Presbítero Márcio, o Irmão Fernando, o Irmão Geraldo Fonseca, a Irmã Nelma, as irmãs da cozinha que fizeram uma almoço delicioso para as crianças.

As jovens Jaqueline, regente das crianças, a jovem Cindy e a Jovem Luciana. Enfim, a todos que colaboraram para esse dia especial na vida dessas crianças.

Só Deus pode recompensar cada um.

Texto: Odair José