segunda-feira, 29 de junho de 2015

Pouca coisa



Por Odair José da Silva

“Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”. Atos 16.30,31.

• Pouca coisa necessitava o israelita para escapar do juízo que devia cair sobre o Egito. Um pouco de sangue nas vergas e ombreiras das portas. “O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito”. Ex. 12.13.

• Pouca coisa necessitava o israelita para escapar da morte, quando mordido por serpentes ardentes. Uma simples olhada para a serpente de bronze. “Fez Moisés uma serpente de bronze e a pôs sobre uma haste; sendo alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava”. Nm. 21.9.

• Pouca coisa necessitou Raabe para não cair sob o justo juízo que devia destruir Jericó. Um cordão de fio de escarlata na janela. “Se, vindo nós à terra, não atares este cordão de fio de escarlata à janela por onde nos fizeste descer; se não recolheres em casa contigo teu pai, e tua mãe, e teus irmãos, e a toda a família de teu pai. Qualquer que sair para fora da porta da tua casa, o seu sangue lhe cairá sobre a cabeça, e nós seremos inocentes; mas o sangue de qualquer que estiver contigo em casa caia sobre a nossa cabeça, se alguém nele puser a mão”. Js. 2. 18,19.

• Não só os primogênitos, ou homens mordidos por serpentes, ou essa mulher e sua casa, mas a todos os seres humanos. O que é preciso para ser salvo? Pouca coisa. Crer em Jesus, o Filho de Deus, que morreu por nós na cruz. “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus”. I Co. 1.18.

Texto: Odair.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

A Mercantilização das Almas (1ª Parte - Dinheiro e Fé)



Por Odair José da Silva 

Já afirmava Voltaire que em questões de dinheiro temos todos a mesma religião. Esse é um pensamento que me veio a mente quando, distraidamente sai de um culto na igreja onde sou membro e me desloquei para outra região da cidade para ver um culto que acontecia em outra igreja da mesma denominação da minha. No caminho, passei por duas avenidas movimentadas e atentei-me para o fato de quantas igrejas estavam com suas portas abertas naquela noite. Em uma das avenidas contei mais de cinco igrejas e na outra avenida outras cinco ou mais igrejas abertas. Algumas bem próxima das outras. Fiquei pensando o porque de tamanha proliferação de igrejas. Comecei a pensar na questão dos interesses. Alguns com o interesse da salvação de suas almas e perdão dos pecados, outros com o interesse de ganhar dinheiro e lucrar com a fé dos outros. Como distinguir um grupo do outro?

O que passou pela minha mente foi problematizar um tema que estabeleço aqui como a mercantilização das almas. Segundo o dicionário, mercantilização é [s.f. Ação ou efeito de mercantilizar. Fazer com que seja comercializado; transformar (alguma coisa) em mercadoria: mercantilização da segurança pública.]. Por outro lado, alma é [s.f. Princípio espiritual do homem, por oposição ao corpo. Qualidades morais, boas ou más: alma nobre, abjeta. Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.]. Neste sentido, mercantilização das almas significa mercantilizar a alma do indivíduo. Logicamente que se voltarmos um pouco no tempo vamos entender que Martinho Lutero provocou a Reforma Protestante justamente porque não concordava com a exploração da Igreja Católica e suas indulgências. Naquela época vendia-se tudo, inclusive a salvação. No entanto, hoje não está muito diferente. O que vemos é uma grande parcela dos “cristãos” servindo a Deus em troco de prosperidade. “Deus é o dono do ouro e da prata”, “Não nascemos para ser cauda e sim cabeça”, “exercite a sua fé” são jargões que mais se ouvem dizer nas reuniões evangélicas.

Outro dia estudando sobre o Livro de Atos, observei a postura de Pedro e João quando se depara com aquele coxo que pedia esmola na porta do Templo. “Não temos ouro e nem prata” disseram eles para o coxo, mas o que temos isto te damos “em nome de Jesus Cristo, levanta e anda”. Hoje, a maioria das igrejas já não podem dizer que não tem ouro e nem prata, mas também não pode dizer “em nome de Jesus Cristo” porque o Jesus que eles pregam não tem nada haver com o Jesus dos Evangelhos.

Não quero generalizar e nem julgar qualquer que seja a ideologia cristã. Mas, fato é que ser evangélico hoje em dia, principalmente no Brasil, virou sinônimo de status. Todos querem ser evangélicos, mas querem um evangelho que se adapte a eles. Negar a si mesmo, nem pensar. O ter é superior ao ser. Buscar o reino de Deus em primeiro lugar, de jeito nenhum, devemos usufruir as riquezas aqui na terra. Essa é uma das causas de tantas igrejas. Todos os dias se abrem novos pontos de cultos e uma nova denominação. Tem mais “pastores” que membros. Uma enxurrada de falsos ensinos e uma teologia doente prolifera pelos mais diferentes segmentos religiosos. Para onde caminha a humanidade? É fato que isso é um dos sinais dos fim dos tempos. Falsos profetas e falsos ensinos. Mas o que levam, cada vez mais, um enorme contigente de pessoas a seguirem essas ideologias?

Voltando a idéia do filósofo acima citado, em termos de dinheiro temos todos a mesma religião. Isso significa dizer que, no mundo capitalista, o que move a grande massa é o capital. Por isso vemos algumas aberrações nos meios evangélicos. Um evangelho medíocre que é pregado e que só fala em dinheiro. Pessoas que solapam a fé de indivíduos simplórios e sugam-lhes, além do seu dinheiro, sua esperança. Megas igrejas que são construídas com o suor e dinheiro de pobres pessoas que acreditam estar contribuindo para a expansão do Reino de Deus. Como escapar dessas ciladas armadas por lobos devoradores. Bispos que desfilam em carros luxuosos adquiridos com dinheiro de pobres pessoas que não tem nem onde morar e que se gabam de serem embaixadores de Cristo na terra. Apóstolos que mostram a suntuosidade de seus bens adquiridos com a exploração da fé de pessoas simples.

Em épocas remotas proibiam a leitura e o conhecimento para se ter domínio sobre as mentes, hoje, distorcem as doutrinas e mantém o povo que, na sua grande maioria não têm o hábito da leitura. E, por não ter o hábito da leitura, são facilmente enganados por falsas doutrinas e ensinos distorcidos das escrituras sagradas. O camarada pega um trecho de um versículo, as vezes parte de um versículo para sustentar uma idéia. E a pessoa, em vez de ver o seu contexto para certificar se realmente é daquela forma têm preguiça de ler e acaba sendo engabelados pelos larápios de mentes da modernidade. Usam o nome de Jesus para ganhar dinheiro.

Compartilho com a idéia de que a pregação religiosa, capitalista e consumista usa a fé para atrair as massas e manipulá-las pelos seus lideres religiosos. Fazendo as pessoas de marionetes, dominadas por uma pregação barata sem Deus, pregação manipuladora e sugestiva. Quando eles não conseguem dominar as pessoas com o que dizem, dizendo que é a orientação de Deus para a vida delas, eles apelam para o diabo, dizendo que ele e o culpado dos problemas e da falta de fé. Com isso conseguem os seus intentos e seus “cofres” cheios.

Não quero entrar no mérito do dinheiro e a forma como ele foi inserido e/ou deixado de ser inserido no meio religioso, mas quero problematizar o quanto ele é o “deus” principal em muitas das igrejas de hoje em dia. Vi um fato que me chamou a atenção algum tempo atrás. Fui convidado a ir numa dessas igrejas de “ponta de rua”, dessas que o camarada não se conformou com a doutrina de onde estava e resolveu criar seus próprios dogmas e “apascentar” suas próprias ovelhas. Pois bem, fui convidado porque lá estaria “pregando” a palavra um grande “avivalista”, um homem “usado” por Deus.

O que aconteceu de curioso na história é que me atrasei um pouco porque me perdi na localização, coisa que não gosto. Sou sempre pontual e gosto de chegar na igreja cedo, antes de começar o culto. Mas, naquele dia me atrasei devido as circunstâncias e notei um fato. Um jovem anotava algumas placas das motos que estavam estacionadas próximo à igreja. Não me atentei na hora para o que estava acontecendo, mas logo eu ia me dar conta. Procurei um lugar para me sentar e fiquei prestando atenção no que acontecia. Logicamente que a liturgia do culto não me atraía nem um pouco. No meu ponto de vista era muito barulho para pouca ou nenhuma unção. Mas tudo bem. Era só uma visita. Quando o “pregador” começou a anunciar a “palavra” já notei que não seria nada fácil ouvir aquela ladainha de “receba, receba”.

Nem vou entrar no mérito de que o que aquele camarada falou não tinha um pingo de fundamentação bíblica, era tudo falácias fraudulentas e as pessoas dando “glórias a Deus”. Santa ingenuidade! No auge da sua mensagem, o dito “pregador” começou a “profetizar” bênçãos nas vidas de alguns que exercitasse sua fé naquela noite. Foi então que percebi o que tinha acontecido. No púlpito estava a folhinha que o jovem anotava as placas lá no estacionamento. O “profeta” agora profetizava que alguém ali naquela noite que tinha uma moto com a placa tal iria receber, se exercitasse sua fé, uma bênção de Deus e logo trocaria a moto por um carro. Eu pensava que já tinha visto de tudo neste mundo, mas não vi mesmo. Este incidente me fez pensar sobre essas questões. Como as pessoas se deixam manipular desse jeito ainda? Como as pessoas tem coragem de agir de forma tão inescrupulosa?

Obs: Esse texto continua... 

Texto: Odair

terça-feira, 23 de junho de 2015

A Mercantilização das Almas (Introdução)



Por Odair José da Silva 

Este artigo tem como finalidade problematizar uma questão que muito tem me atormentado nos últimos tempos. Procuro apenas deixar fluir minhas ideias com relação ao tema no objetivo de compartilhar com os leitores uma angústia na alma pelo que vemos no mundo atual. Me refiro ao que denomino “Mercantilização das Almas”, ou seja, essa forma exacerbada que virou o comércio religioso no mundo capitalista em que estamos inseridos. Na verdade, o que tenho comigo é uma revolta sobre todo o processo que envolve as almas e como as pessoas fazem comércio da fé, principalmente da fé cristã.

Não me atenho as outras religiões, mas exclusivamente a religião cristã, isto é, o cristianismo. O que percebo, e coloco em discussão, não é a fé em si, ou se o cristianismo é a religião verdadeira ou não, o que coloco em questão é a forma que se utiliza a fé cristã para ganhar dinheiro ao longo dos tempos. O comércio que gera bilhões em cifras aos cofres das igrejas e utiliza a fé dos incautos para a propagação de ideologias que deturpam o verdadeiro evangelho.

Neste sentido, propus-me a debruçar sobre o assunto e, na medida do possível, estar levantando questões, ao meu ver, bastante pertinentes para entendermos a atual conjuntura do mundo religioso que nos cerca. De antemão, confesso que não é possível deixarmos nossas crenças de lado, por isso, não sou demagogo em dizer que serei imparcial. Acho que isso é praticamente impossível. Mas, procuro ser ético no desdobramento de minhas idéias e esclarecer o porque penso dessa forma e não de outra.

Neste artigo procuro dialogar sobre alguns assuntos como os usos e costumes, doutrinas de homens e doutrinas de demônios, negar-se a sim mesmo, teologia da prosperidade, riquezas materiais, proliferação de novas denominações, pastores milionarios, entre outros temas que se fizer pertinentes.

(Continua...)

Obs. Esse texto faz parte de um estudo que estou elaborando!

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Paulo - Um Homem de Coragem e Graça



Por Odair José da Silva

Alguns livros são fascinantes. A leitura de "Paulo - Um homem de Coragem e Graça" vai impactar sua vida. Recomendo.

Um homem de coragem e graça. O assassino de cristãos torna-se mártir do evangelho. Terrorista convertido, autor inspirado, professor excepcional e conselheiro paciente. Esse incomparável personagem apareceu, audacioso, no palco do mundo do primeiro século marcando presença de forma indelével e grandiosa que jamais seria esquecida. Sua vida? Magnífica! Seu ministério? Impressionante. Embora considerado santo por alguns hoje, ele era "o maior de todos os pecadores", segundo sua própria definição.

Ninguém mais na Bíblia, além de Cristo, exerceu maior influência no mundo de então, bem como em nosso mundo atual, do que Paulo. Era um homem de imensa coragem, resoluto e intrépido diante das dificuldades e dos perigos. Firme, persistente e incansável, Paulo desempenhou sua missão divina com decisão inabalável, e Deus usou poderosamente sua vida numa verdadeira revolução do mundo para Cristo em sua geração. Paulo: um homem de coragem e graça é o sexto volume da série "Heróis da Fé", coleção que apresenta biografias de grandes personagens bíblicos examinando-os para descobrir as qualidades que os tornaram famosos. Junte-se a nós no estudo profundo dessa vida surpreendente, como só Chuck Swindoll sabe fazer.

O primeiro retrato escrito de Paulo de quem temos conhecimento não descreve uma criancinha nos braços da mãe nem um garoto judeu correndo alegremente pelas ruas estreitas de Tarso. Não é sequer a apresentação de um estudioso da lei, jovem e inteligente, aos pés do grande Gamaliel. Não. O primeiro retrato de Paulo é tanto brutal quanto sangrento. Esse jovem parece mais um terrorista de nossos dias do que um seguidor dedicado do judaísmo. Para nosso horror, o sangue de Estevão, o primeiro mártir cristão, manchou as roupas de Paulo, enquanto ele concordava com os assassinos, sendo cúmplices de um crime perverso. Como esse criminoso, que matou a sangue-frio os santos de Deus, tornou-se provavelmente o maior líder cristão já conhecido? Como um jovem, de paixão e coragem mal-direcionadas, transformou-se em um homem amadurecido, sábio e cheio de graça? Só há uma explicação: Ele encontrou, face a face, o grande Transformador - Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ele encontrou a Luz que o tirou das trevas do pecado e o transportou para o brilho radiante do perdão divino.

Charles Swindoll, escritor de inúmeros sucessos de vendas, explora detalhes da vida complexa e fascinante de Paulo. Ele escreveu: "Durante a nossa vida, adotamos naturalmente uma imagem cristianizada do apóstolo Paulo. Afinal de contas, foi ele o autor das duas cartas aos Coríntios. Escreveu Romanos, a carta magna da vida cristã. Redigiu a carta libertadora aos Gálatas, exortando-os, e também a nós, a uma vida na liberdade provida pela graça de Deus. E as "epístolas da prisão" ...e as cartas pastorais, tão cheias de sabedoria, tão ricas de significado. Ora, baseado em tudo isso, você poderia achar que o homem amou o Salvador desde o berço. Nada disso. Ele odiava o nome de Jesus a tal ponto que se tornou um agressor violento e declarado, perseguindo e matando cristãos por dedicação ao Deus dos céus. Por mais chocante que pareça, nunca devemos esquecer a cova de onde ele veio. Quanto mais compreendemos a escuridão do seu passado, tanto mais entenderemos sua gratidão pela graça."

Swindoll continua: "Ao seu redor, há pessoas tão merecedoras da graça quanto você, e o Senhor as tirou misericordiosamente da cova do pecado. Se ele pôde transformar um Saulo de Tarso, envolvido em um terrível assassinato, num Paulo, o apóstolo, que pregou e viveu a mensagem da graça, ele pode mudar também a sua vida."

sábado, 20 de junho de 2015

Por que Deus não vai embora



No silêncio da minha angústia
Deixei-me soltar aquele grito de dor
E eu só queria respostas
Para as perguntas da vida a minha volta.
Mas, só havia silêncio em tudo isso
Rasguei as minhas vestes
E deixei minhas lágrimas rolarem
Pela minha face obscura da solidão.
Ninguém me estendia às mãos
Mas passavam de largo fazendo desdém
Das minhas feridas
Escancaradas a céu aberto.
Por que Deus não vai embora
Era o que eu queria saber
Todo esse sofrimento era por sua causa
Ou pelo menos era o que acreditava.
E quando parecia não ter mais fim
O temor que eu sentia
E a solidão que me fazia companhia
Eu ouvi aquela voz tão suave.
No meu interior eu senti
Meu espírito se renovar
Quando suas mãos foram estendidas para mim
E minha alma acalentada.  
- Não vou embora 
Porque o meu amor por você 
É maior que o próprio universo! 
Por amor a você dei o que tinha de mais precioso 
Para resgate de sua alma. 
Por amor a você amei de tal maneira 
Que não há explicação racional 
Para e extensão desse amor. 
Por isso, por te amar tanto assim, 
Eu não vou embora. 
Eu saro as suas feridas 
E curo a sua dor. 
Levanta-te e continue a sua jornada 
E eis que estou contigo 
Todos os dias até a consumação dos séculos!

Poema: Odair

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Como deve um Cristão lidar com sentimentos de culpa?



Pergunta:  

"Como deve um Cristão lidar com sentimentos de culpa em relação a pecados cometidos, quer tenham sido antes ou depois da salvação?" 

Resposta:

Todo mundo tem pecado, e um dos resultados do pecado é culpa. Podemos ser agradecidos por sentimentos de culpa porque eles nos levam ao arrependimento. No momento em que uma pessoa se vira contra o pecado em direção a Jesus Cristo, seu pecado é perdoado. Arrependimento é parte da fé que leva à salvação (Mateus 3:2; 4:17; Atos 3:19).

Em Cristo, até mesmo os piores pecados são apagados (leia 1 Coríntios 6:9-11 para encontrar uma lista de obras injustas que são perdoadas). Salvação é pela graça, e graça perdoa. Depois que uma pessoa é salva, ela ainda vai pecar. Quando isso acontece, Deus ainda promete perdão. “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2:1).

Liberdade do pecado, no entanto, nem sempre significa liberdade de sentimentos de culpa. Mesmo quando nossos pecados são perdoados, ainda nos lembramos deles. Além disso, temos um inimigo espiritual, chamado de “acusador de nossos irmãos” em Apocalipse 12:10, o qual nos lembra de uma forma tão cruel todas as nossas falhas, erros e pecados. Quando um Cristão experimenta de sentimentos de culpa, ele/ela deve fazer o seguinte:

1) Confesse todos os pecados previamente cometidos que ainda não foram confessados e sobre os quais você tem conhecimento. Em alguns casos, sentimentos de culpa são apropriados porque confissão é necessária. Muitas vezes nos sentimos culpados porque somos culpados! (Veja a descrição de Davi de pecado e a sua solução em Salmos 32:3-5).

2) Peça ao Senhor que revele qualquer outro pecado que precisa ser confessado. Tenha a coragem de ser completamente aberto e honesto diante do Senhor. “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau” (Salmos 139:23-24a).

3) Confie na promessa de que Deus vai perdoar o pecado e remover a culpa baseado no sangue de Cristo (1 João 1:9; Salmos 85:2; 86:5; Romanos 8:1).

4) Nas ocasiões em que sentimentos de culpa surgem sobre pecados já confessados e abandonados, rejeite esses sentimentos como culpa falsa. O Senhor tem sido fiel à sua promessa de perdoar. Leia e medite em Salmos 103:8-12.

5) Peça ao Senhor para repreender a Satanás, seu acusador, e peça ao Senhor que restaure a alegria que acompanha a liberdade de culpa.

Salmos 32 é um estudo muito proveitoso. Apesar de Davi ter pecado de forma terrível, ele encontrou liberdade dos seus pecados e sentimentos de culpa. Ele lidou com a causa da culpa e a realidade do perdão. Salmos 51 é uma outra passagem muito boa para investigar. A ênfase aqui é a confissão do pecado enquanto Davi implora a Deus com um coração cheio de culpa e sofrimento. Restauração e gozo são os resultados.

Finalmente, se pecado tem sido confessado e arrependimento tem ocorrido, então é certo que o pecado tem sido perdoado e é hora de seguir para a frente. Lembre-se que aquele tem vindo a Cristo através de fé tem sido transformado em uma nova criatura. “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; {criatura; ou criação} as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17). Parte das “coisas antigas” que “já passaram” é a lembrança de pecados passados e a culpa que produziam. Triste dizer que muitos Cristãos têm a tendência de ter prazer em recordar as vidas pecaminosas que viviam antes de vir a Cristo, memórias tais que deviam estar mortas e enterradas há muito tempo. Isso não faz nenhum sentido e vai de encontro à vida Cristã vitoriosa que Deus quer que tenhamos. Um antigo provérbio diz: “Se Deus lhe salvou de uma piscina de pecado, não dê um mergulho para dar uma nadada”.

Link: http://www.gotquestions.org/Portugues/

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Convivendo com os inimigos



Por Odair José da Silva 

"E os filhos de Manassés não puderam expulsar os habitantes daquelas cidades; porquanto os cananeus queriam habitar na mesma terra. E sucedeu que, engrossando em forças os filhos de Israel, fizeram tributários aos cananeus; porém não os expulsaram de todo". Josué 17. 12,13.

Parece não ser nada, mas os filhos de Israel deixaram que os filisteus ficassem na terra que habitavam. Queriam utilizá-los como mão de obra escrava e usufluir de seus recursos. Fazendo isto, eles desobedeceram uma ordem explícita de Deus para não haver mistura. Consequentemente, houve transtornos posteriores na vida deles. Mistura conjugal e conflitos armados constantes.

Esse episódio serve-nos como uma séria advertência. Temos alguns inimigos que devem ser exterminados de nossas vidas. Se os deixarmos, teremos sérias consequências no futuro. Sabemos que temos que travar uma batalha diária contra a nossa natureza carnal para fortalecermos o nosso espírito. Por isso, devemos estar atentos a todo momento para não convivermos com nossos inimigos.

Não é uma tarefa fácil. Mas devemos nos precaver de darmos oportunidades para que os nossos inimigos possam conviver conosco. Não podemos aceitar a influência mundana, nem satisfazer os desejos da carne e não podemos dar lugar ao diabo. Esses são os nossos inimigos ferrenhos que lutam constantemente para ganhar terreno em nossas vidas espirituais. Mas, que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo possa nos ajudar nesta luta. Ele prometeu estar conosco todos os dias até a consumação dos séculos. O Senhor é o nosso ajudador. Vamos confiar.

Texto: Odair

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Vencendo desafios



Por Odair José da Silva

E desejou Davi e disse: Quem me dará a beber da água do poço de Belém, que está junto à porta? Então, aqueles três romperam pelo arraial dos filisteus e tiraram água do poço de Belém que estava à porta; e tomaram dela e a trouxeram a Davi. I Crônicas 11. 17,18.

Nas teorias administrativas existem alguns fatores motivacionais que são: responsabilidade, reconhecimento, desafios, realização e crescimento. Ao ler sobre isso me veio a memória os valentes de Davi. E quero fazer um paralelo deles com essas teorias.

Destacamos que a responsabilidade é o sentimento de responsabilidade pelo trabalho que executa, independentemente de qualquer coerção exterior. O indivíduo envolvido e motivado no seu ambiente de trabalho e responsável vai executar suas atividades com um sentimento de responsabilidade sem se importar com outros fatores. A Bíblia registra que esses bravos guerreiros tinham o senso de responsabilidade. Eles estavam com Davi em qualquer circunstância que ele se encontrasse.

O reconhecimento trata-se da capacidade de trabalho e do desempenho no cargo pelos superiores. Quando o funcionário é reconhecido pelo seu desempenho isso gera motivação. O inverso, no entanto, é o que mais acontece. E com o tempo o trabalhador vai ficando desmotivado porque não vê um reconhecimento por parte de quem administra a empresa. Os valentes de Davi eram reconhecidos. Quando executaram as tarefas “impossíveis” de serem feitas por qualquer outro eles entraram para a galeria dos feitos memoráveis.

Os desafios são disposições para realizar tarefas reconhecidas como difíceis. Quanto mais desafiador, mais a pessoa se envolve no processo porque almeja uma vitória sobre as dificuldades. Em empresas onde tem grande número de pessoas que ousam vencer os desafios as metas são sempre alcançadas. Os valentes de Davi fizeram isso. Quanto maior o desafio, maior a força que eles tinham. Quem não se lembra da vez em que Davi queria beber água da cisterna que estava cercada de inimigos? Os seus valentes se infiltraram nas fileiras inimigas e trouxeram água ao rei. Isso é vencer desafios.

Os desafios vencidos levam ao fator motivacional da realização. A realização é a percepção de que o trabalho está adequado às expectativas. E, consequentemente, gera o crescimento. O crescimento é a sensação de estar alcançando ou ter ultrapassado os objetivos relacionados às tarefas.

Vivemos uma época em que somos desmotivados e pensamos em desistir da caminhada o tempo todo. Nunca somos reconhecidos pelo que fazemos e as pessoas estão mais preocupadas consigo mesmas e, se preciso for, puxam o tapete de quem quer crescer. Mas, que possamos fazer como os valentes de Davi. Vencer desafios o tempo todo. Não podemos ficar parado neste mundo. Prossigamos para o alvo que é Jesus Cristo.

Texto: Odair

terça-feira, 16 de junho de 2015

Quando Deus manda concertar o altar



Por Odair José da Silva 

Nesta noite o Senhor nos dá a oportunidade de estarmos falando de sua santa e poderosa Palavra e quero meditar com os irmãos sobre a vida de Jacó. Deus, no capítulo 35 de Gênesis, conclama Jacó para levantar, subir a Betel, habitar em Betel e concertar o altar e renovar seu concerto com o Senhor que o mesmo havia feito quando fugia da face de seu irmão Esaú. Neste sentido, a mensagem desta noite procura fazer uma análise sobre os acontecimentos na vida deste homem que está na galeria dos heróis da fé, mesmo tendo tantas imperfeições como as que encontramos nele. Por isso, sabemos que Deus é misericordioso e tem nos estendido a sua graça sobre as nossas vidas. Vemos em Jacó a infinita graça de Deus e a grande incapacidade do ser humano de andar na presença de Deus. É possível detectar as fraquezas concernentes a Jacó e vermos em cada um de nós as mesmas fraquezas. No entanto, para uma maior compreensão da chamada de Deus na vida de Jacó para que o mesmo suba a Betel faz-se necessário um retrospecto, mesmo que breve, da vida deste homem.

A Bíblia nos revela que Jacó foi escolhido por Deus antes do nascimento. Pelo seu nascimento ele seria apenas mais um na multidão sem ter privilégio algum, uma vez que apenas o primogênito gozava dos favores e privilégios. Mas, antes de seu nascimento, vemos Deus prometer que o abençoaria e que o maior serviria o menor. Plano de Deus e quem somos nós para questionar? Na fase adulta vemos Jacó enganar o seu irmão e receber de seu pai as bênçãos da primogenitura. No entanto, ele é perseguido e tem que fugir para não ser morto. Nessa fuga é que o encontramos num momento crucial de sua vida. Longe de tudo e no meio do nada, cansado de um dia causticante, ele pega uma pedra e a faz de travesseiro. O dia já se foi e o céu começa ficar estrelado. E ele, olhando para as estrelas, o coração cheio de angústia e temor, dorme. É quando tem um sonho. Neste sonho ele contempla uma escada que toca o céu. O céu está aberto e anjos sobem e descem nessa escada. E Deus aparece para ele fazendo-lhe promessas imensuráveis. Eu sou contigo, vou te dar toda essa terra e sua descendência será abençoada. Sou o Deus de Abraão e de Isaque seu pai e confirmo contigo o meu concerto. Uma demonstração da graciosidade de Deus na vida dele. Jacó acorda assustado e faz um juramento a Deus. Se for comigo na minha viagem e me der o que comer e o que vestir, prometo voltar aqui e fazer um altar ao Senhor e dar o dízimo de tudo quanto conseguir. Uma promessa que parece Jacó ter esquecido.

Deus o protege na sua viagem e ele chega a Harã. Passam-se ali 14 anos trabalhando para seu sogro para ter suas filhas e consegue a base de algumas negociações suspeitas, adquirir riquezas e posses. Foge então de seu sogro e é perseguido por ele. Pede socorro a Deus e o Senhor o atende. Ele parte, então, de volta a sua terra. Mas, em vez de voltar a Betel, ele estabelece-se em Sucote, um lugar próximo a região de Siquém e passa a viver ali. Nessa região é que acontecem algumas tragédias na vida de sua família. Quem sabe Deus o está despertando para um retorno. Quem sabe Deus está falando: Lembra do juramento que fez Jacó?

Deus conclama Jacó a se levantar, subir a Betel, habitar ali e fazer um altar. Aqui encontramos algumas lições preciosas para as nossas vidas. Quando Deus pede ao ser humano para se levantar Ele está pedindo uma atitude. Deus não quer ver ninguém prostrado, parado pelo caminho. Levantar é tomar uma atitude. O Filho Pródigo é um exemplo claro disso. Quando se encontrava na miséria absoluta ele se lembrou da casa do pai. Levantar-me-ei! Disse ele e tomou essa atitude. É isso que Deus está cobrando de Jacó e requer de você nesse instante. Tome uma atitude. Levante-se! Deus tem uma grande obra para realizar através de você. Creia no seu poder e faça a obra de Deus.

Em segundo lugar, Deus manda Jacó subir a Betel. Isto é, suba à casa de Deus. Não podemos ficar presos neste mundo. Jacó havia fincado suas cabanas em Sucote e habitado em Siquém, mas Deus exigia dele que subisse a Betel. Quantas pessoas estão nessa situação? Estão com suas cabanas armadas no mundo e por isso sofrem sérias conseqüências. Mas, Deus exige que você suba à sua casa. O salmista muito se alegrava quando recebia o convite para ir à casa de Deus. E ele preferia à casa de Deus do que outros lugares mil. Essa deve ser a nossa vontade. Subir a casa de Deus e habitar ali.

Por último, o Senhor cobra de Jacó que edifique um altar. Isso nos fala de arrumar a nossa vida para estarmos com Deus. Concertar o altar. Precisamos ter comunhão com Deus e precisamos ter uma vida no altar de Deus. Altar fala de adoração. Fala de lugar elevado para oferecer sacrifícios. É isso que Deus exige de nós. Estamos afastados da sua presença, mas Ele quer que nos aproximemos dEle com o coração contrito. Deus quer nos abençoar.

Quando Jacó fez isso, Deus renovou com ele sua aliança e prometeu nunca o deixar sozinho. Mudou o nome dele e sua vida para sempre. Vemos Jacó na galeria dos heróis da fé. Tudo isso para mostrar a grande misericórdia de Deus. A graça bendita de Deus na vida de Jacó é uma lição importante para nós. Deus nos ama com um amor incondicional. Ele nos ama e quer nos abençoar ricamente. Só precisamos nos colocar no lugar certo da bênção e Deus vai nos abençoar.

*Mensagem que Deus me concedeu para pregar na igreja domingo a noite!

sexta-feira, 12 de junho de 2015

A eternidade no coração do homem



Por Odair José da Silva 

Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim. Eclesiastes 3:11

Eu fico imaginando às vezes, porque desejamos um mundo melhor. Todas as pessoas trabalham, estudam e se esforçam no objetivo de ter uma vida melhor. E esse anseio perpassa todos os corações. Enquanto pensava em tudo isso, me veio a mente este versículo. E fiquei imaginando porque Deus colocou a eternidade no coração do homem. Com certeza, porque Ele deseja que o homem tenha uma eternidade de alegria e paz junto a Ele. E essa deve ser a nossa maior esperança.

Esse mundo em que vivemos é cruel e violento. Somos peregrinos em uma terra estranha. Choramos pelo filho que perdemos, pela dor que nos invade e pela solidão que nos assusta. Doenças, sofrimento e mortes assolam o ser humano numa escala sem precedentes. Mas, temos a esperança de que Jesus foi nos preparar um lugar especial e que em breve vamos morar com Ele por toda eternidade.

Por tudo isso eu me alegro muito. Sei que essa vida aqui é passageira. Sei que no mundo terei aflição, mas tenho certeza que Jesus me ajudará a vencer. E brevemente estarei com Ele para viver uma vida eterna de alegria e paz.

Quem sabe você tem passado dias de sofrimento e angústia e não sabe mais o que fazer. Perdeu a esperança no ser humano. Mas, eu te apresento Jesus Cristo. Ele morreu na cruz do Calvário, deu a vida em resgate da sua e quer te dar uma eternidade de paz no céu de glória. Aceite-O como Senhor e Salvador e você terá a garantia de uma eternidade com Deus. Certamente o seu coração anseia por isso e Deus, nesta hora, fala com você.

Onde estiver dobre o seu joelho e aceite a Jesus como Salvador da sua vida e você terá a garantia de vida eterna com Deus.

Texto: Odair

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Salmo 88



Por Beatrice Neall 

Hemã, o Ezraíta, está aterrorizado diante da proximidade da morte. Ele se sente totalmente sozinho, sem companhia humana para apoiá-lo (v. 8 e 18). Ele clama: “Sou contado entre os que descem à cova (v. 4, NVI). Juntamente com o medo da morte ele experimenta também o horror de estar sofrendo a ira de Deus: “Sobre mim se abateu a tua ira; os pavores que me causas me destruíram” (v. 16, NVI).

Estas palavras desesperadas nos ajudam a sentir um pouco do sofrimento de Jesus na cruz, quando Ele suportou a ira de Deus contra o pecado e gritou em agonia : “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?” (Mateus 27:46, NVI). Por um tempo, Jesus “não pode enxergar além dos portais do sepulcro” e sentiu que estava dando a Sua vida por toda a eternidade a favor de uma raça de rebeldes. Jesus também foi abandonado por todos os Seus amigos em seus últimos momentos de agonia na cruz.

O salmista deseja muito voltar a louvar a Deus na terra dos viventes. Tanto que ele lembra a seu Criador: “Acaso os mortos se levantam e te louvam?” (v. 10, NVI). Estas palavras são um apelo para que Deus o livre da morte iminente.

Todos aqueles que se sentem pânico quando a morte se aproxima, precisam se lembrar de que podemos, pela fé, ter a certeza da nossa salvação. “Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte” (Romanos 8:1-2, NVI).

Senhor, eu não quero esperar até estar a beira da morte para fazer as pazes contigo. Obrigado por Tua grande salvação e pela garantia de que perdoaste os meus pecados e me vestiste com as vestes da Tua justiça. 

Link original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/Psa/88/

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Crucificaram Cristo outra vez? – Sobre o que aconteceu na Parada Gay



Por Odair José da Silva

Uma grande polêmica toma conta da sociedade brasileira nesta semana. Uma revolta dos “cristãos” aos abusos e afrontas a fé cristã causada pelo movimento GLBT na última Parada Gay em São Paulo. Sei que é um assunto sempre polêmico, porque, na maioria das vezes somos mal interpretados no que queríamos dizer. Já sofri perseguição por causa de textos que escrevi sobre o assunto. No entanto, não consigo ficar sem expor minhas concepções sobre o que aconteceu. E, deixo bem claro que este é um ponto de vista. Quero tecer alguns comentários sobre o que aconteceu e a repercussão do assunto na mídia nacional. Quero, portanto, pontuar quatro fatos, que, em minha opinião, seria interessante analisarmos neste momento.

Em primeiro lugar, eles fazem o que devem fazer.

Por quê? Entendo que, de acordo com a Bíblia, a Palavra de Deus, o ser humano está entregue ao pecado. Sua natureza é pecaminosa e a tendência é, cada vez mais, se entregar ao pecado. Neste sentido, entendemos que o deus deste século tem cegado o entendimento dos incrédulos e impedido que os mesmos reconheçam sua natureza pecaminosa. Estamos vivendo dias em que, como disse o Profeta, ao bem chamam mal e ao mal chamam bem. Os valores estão invertidos. A Bíblia diz que “Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si”. Romanos 1.24. Então, eles fazem o que devem fazer até que se encha a ira de Deus sobre a maldade humana. E a Bíblia afirma ainda que “quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda...” Apocalipse 22.11. Desta forma, a tendência é aumentar essas afrontas aos valores morais constituídos ao longo dos séculos. Pois, a maldade do ser humano tem que chegar ao seu limite da tolerância de Deus. E, Deus é longânimo e misericordioso. Ele dá tempo para que o ser humano se arrependa dos seus pecados e volte-se para a sua salvação. 

Em segundo lugar, é necessário mesmo uma nova “cruzada”?

Faço esse questionamento depois de ver um vídeo do Pastor e Deputado Federal Marco Feliciano que circula no Facebook. No vídeo, Feliciano conclama os católicos, líderes das igrejas Mundial e Universal e todos os protestantes para uma “cruzada” contra os afrontadores dos princípios cristãos. Me fez lembrar o discurso do Papa Urbano II, em 1095, para que os cristãos fizessem uma cruzada contra os “infiéis” muçulmanos. A diferença agora é que o inimigo não é Saladino e sim o movimento GLBT. Fico receoso quando ouço discursos como esses porque é uma incitação a violência. O que estamos vendo agora é uma luta de MMA onde de um lado estão os Homofóbicos e do outro lado os Cristofóbicos. Quem vai vencer essa luta? Entendo que a defesa da fé não parte deste princípio. Que há uma violação dos direitos individuais e coletivos com certeza há, mas partir para um confronto direto desta forma não considero a melhor das opções. Isso por duas razões básicas. A primeira é que não há consenso, biblicamente falando, da união de diferentes conotações religiosas. Seria como juntar Fariseus e Saduceus numa mesma causa. Isso cheira a ecumenismo. Católicos e protestantes juntos? É realmente isso que Jesus precisa? A segunda é que o que precisa de fato acontecer é anunciar o verdadeiro evangelho. E esse é o terceiro ponto a ser abordado neste texto.

Em terceiro lugar, precisam ouvir o verdadeiro evangelho.

Quando digo que precisam ouvir o evangelho estou me referindo ao verdadeiro evangelho. Não esse evangelho meia boca que está sendo anunciado na maioria das denominações por ai e que só pensa e fala em dinheiro e prosperidade. Falo do evangelho puro e simples. As boas novas de salvação anunciada por Jesus e seus discípulos. O evangelho que diz que Jesus veio buscar e salvar o que se havia perdido. Que Ele deu a sua vida na cruz do Calvário para salvação de todos. Que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. O evangelho que diz “mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam”. Atos 17.30. Quem transforma o ser humano é o poder do Espírito Santo de Deus. Todos têm a oportunidade de aceitar a Cristo como salvador. Quem pode julgar? Aqueles que rejeitarem a salvação em Jesus serão condenados, não por mim, nem por qualquer outro ser humano, mas pela Palavra. Jesus não nos chamou para pregar o ódio. Ou será que revidar os atos que eles fizeram vão fazê-los se arrependerem?

Em quarto lugar, este ato é um sinal da volta iminente de Jesus.

Por quê? Porque Jesus disse que assim “como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam. Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, consumindo a todos”. Lucas 17. 28,29. A sociedade atual está cada vez mais aprofundada no pecado e envolvida na iniqüidade. Os prazeres sexuais nunca foram tão explicitamente expostos como nos nossos dias. O que é isso? Um dos sinais mais visíveis da volta de Jesus. Ele mesmo falou que seria assim. O que precisamos é estar atentos aos sinais. E esse é tão claro que até cego vê.

Procurei neste texto ser o mais claro possível em minha opinião sobre os acontecimentos dos últimos dias. Minha intenção não é confrontar esse ou aquele movimento e sim anunciar a salvação em Jesus Cristo e dizer que cada pessoa tem o seu livre-arbítrio para escolher o seu caminho.

Texto: Odair

terça-feira, 9 de junho de 2015

Quando Deus pede um retorno do ser humano



Por Odair José da Silva

Nós somos falhos. Quantas vezes nos esquecemos do que Deus fez por nós. Mesmo que não merecemos, Deus sempre nos ajuda. Sempre nos acompanha em nossa caminhada. E muitas vezes nos afastamos dos seus propósitos e pagamos caro por isso. Mas, Deus é tão misericordioso que, em sua paciência Ele convida o ser humano a lembrar-se dos seus votos e que o mesmo possa voltar ao caminho original traçado por Deus.

Foi o que aconteceu com Jacó. Em Gênesis 35, a Bíblia nos mostra Deus falando para Jacó retornar a Betel. “Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faze ali um altar ao Deus que te apareceu quando fugiste diante da face de Esaú, teu irmão”. Percebemos pelo texto bíblico e seu contexto anterior que Jacó, alguns anos antes estava em aflição por causa de seu irmão que o queria matar. Ele pede socorro a Deus e Deus o atende. Mostra a ele o céu aberto e uma escada onde os anjos de Deus sobem e descem até ele. Ali ele exclama: este não é outro lugar, senão a casa de Deus. E, Betel significa justamente isto, Casa de Deus. No entanto, passado alguns anos, vemos Jacó vivendo em Siquém, onde constrói um altar. Mas, Siquém não é o lugar certo. Siquém representa o mundo a nossa volta. E notamos que Jacó tem sérias conseqüências por isso. Tragédias familiares e ameaças acontecem em sua vida. Tudo isso porque ele está fora da direção de Deus.

Abro um parêntese aqui para alertar muitos que estão com suas tendas armadas em Siquém, isto é, no mundo. Quem sabe você tem estado nessa situação há muito tempo. Já se esqueceu das maravilhas que Deus fez em sua vida. Está sofrendo conseqüências terríveis de sua escolha e ainda não percebeu que Deus está te alertando para voltar à sua casa.

Deus, então, conclama Jacó para que volte a Betel. O Senhor cobra de Jacó uma atitude. Levanta-te. Isto é, não fique ai prostrado e com medo. Levantar significa tomar uma atitude de fé e ir para o lugar certo. Foi o que aconteceu com o Filho Pródigo. Quando se encontrava na situação terrível junto aos porcos ele olhou para dentro e si mesmo e disse: Levantar-me-ei e irei ter com meu Pai. Quantos que estão precisando tomar essa atitude nos dias atuais. Afastaram-se da presença de Deus e estão sofrendo sérias conseqüências pelos seus pecados. Mas, Deus convida você nesta hora para que retorne ao lugar certo. A Casa de Deus.

E Deus continua falando a Jacó. Sobe a Betel e habita ali. Isto significa que devemos subir a casa do Senhor e habitar nela. Devemos fazer como o salmista, nos alegrarmos em estar na Casa do Senhor. Muitos hoje em dia estão se afastando da casa de Deus e deixando que o mundo secular tome todo o seu tempo. Nas escolas dominicais e cultos de ensinos os templos estão vazios. As pessoas estão sempre ocupadas demais para irem à casa de Deus. Mas, Deus está falando. Subam a Betel e habitem ali.

Por último, Deus fala para Jacó fazer ali um altar ao Deus que o havia socorrido e que nunca o havia abandonado. Prezados, Deus conclama o seu povo a lembrar as maravilhas que Ele tem realizado na vida de cada um. Não podemos nos esquecer aquilo que Jesus fez na cruz do Calvário para nos salvar. É hora de atentarmos para o chamado de Deus em nossas vidas. É preciso concertar o altar. Colocar a vida em dias e adorar a Deus na beleza de sua santidade. Ele conclama os seus filhos a edificar o altar da adoração. Lembrar das primeiras obras, do primeiro amor. Os tempos são difíceis e a volta de Jesus está muito próxima. É preciso habitar na Casa do Senhor. Que Deus em Cristo nos ajude a voltarmos para Betel.

Texto: Odair

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Inclinou para mim os seus ouvidos



Por Odair José da Silva 

Porque inclinou a mim os seus ouvidos; portanto, o invocarei enquanto viver. Salmos 116:2.

Existem algumas questões que, mesmo na correria do dia a dia, temos que parar um pouco e refletir. Debruçar-nos na busca por respostas que nem sempre está ao nosso alcance é fundamental para dirimirmos algumas dúvidas e incertezas que perpassam nossos corações. É preciso pensar o que seria de nós senão fosse a misericórdia de Deus. Onde estaríamos se Ele, na sua eterna compaixão, não tivesse inclinado os seus ouvidos para ouvir o nosso clamor. E, nesse momento, percebemos a grandeza do amor de Deus. Pois Ele olhou para nós e nos viu na miséria deste mundo sendo condenado a perecer eternamente. A santidade de Deus não combina com nossa natureza pecaminosa e, pelos nossos esforços, não teríamos a mínima chance de salvação. No entanto, Deus olhou para a humanidade e teve misericórdia.

A Bíblia nos revela que Deus amou o mundo de tal maneira que enviou seu único filho para dar sua vida em nosso lugar. O sacrifício de Jesus na cruz do calvário é a única forma de alcançarmos a salvação. O que seria de nós se não fosse esse sacrifício? Estaríamos condenados a perdição. Mas, Deus inclinou-se para nós e viu o nosso sofrimento. Atendeu o nosso clamor e enviou seu Filho para nos salvar. Eis um Deus maravilhoso e cheio de bondade.

Quem sabe você tem procurado até hoje uma solução para o anseio de sua alma que deseja a salvação e não tem encontrado nos lugares por onde andas. Saiba que Deus tem visto o seu sofrer e angústia e apresenta a você a salvação que é Jesus Cristo. Aceite-O como seu suficiente salvador e Deus perdoará todos os seus pecados. A partir de então você poderá experimentar uma nova vida cheia de amor. Deus promete a você uma vida e vida com abundância.

Quando olhamos para a graça de Deus derramada sobre as nossas vidas pelo fato dEle ter ouvido o nosso clamor e inclinado os seus ouvidos para nos atender é motivo de agradecermos por tão maravilhosa bondade. Veja com os olhos da fé essa atitude. Pense em uma criança que deseja ser atendida por um adulto. Para que possamos ouvi-la é necessário que nos inclinemos. Essa foi a atitude de Deus para conosco. Ele inclinou para nós e ouviu o nosso clamor. Dessa forma deveremos ser grato a Ele por essa misericórdia. Piedoso é o SENHOR e justo; o nosso Deus tem misericórdia. Salmos 116:5. Que Deus em Cristo nos abençoe.

Texto: Odair

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Morrer em lugar de...



"Um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro cordeiro oferecerás à tardinha". Êxodo 29.39.

- Vejo que você já trouxe um animal para o sacrifício! - disse o Sacerdote ao homem com a ovelha.

- Sim, eu sabia que devia trazê-la. É verdade que este animal deve morrer?

- Certamente, porque sem derramamento de sangue não há possibilidade de remissão.

- Mas este animal é inocente! E meus filhos o querem tanto...Esta ovelha não fez nenhum mal, certo?

- Aí é que está a questão. Porém, um que é culpado nunca pode assumir o lugar de outro que também é culpado. Por seu pecado, você perdeu o direito à sua vida. Agora você deve morrer, a não ser que um substituto inocente venha a morrer em seu lugar. Agora, ponha a sua mão sobre a cabeça deste cordeiro. Fazendo assim, você reconhece que é culpado e o cordeiro, inocente. Deus vê neste ato a sua identificação com o cordeiro para sacrifício. Desta maneira o cordeiro é feito culpado. Morto o cordeiro, você é considerado livre e inocente tal como antes era o animal.

Calado, o homem põe a sua mão na cabeça do cordeiro. Algumas preparações mais...a faca...e o sangue do cordeiro verte para a areia do deserto. É uma cena solene. É terrível assistir a isso. No entanto, o homem suspira aliviado e - por um momento - eleva os olhos ao céu; é como se um grande fardo tivesse caído de seus ombros. O cordeiro morreu em seu lugar. Levítico 4.31 lhe assegura que "lhe será perdoado".

Oh, Deus, obrigado!

Que amigo é o nosso Jesus que quis assumir o nosso lugar!

Cordeiro Santo és Tu, Jesus! 
Cravado ali na dura cruz, 
Por nós fostes humilhado. 
Em sacrifício para Deus, 
Sofrendo a morte pelos teus, 
Por nós foste imolado. 
Não resta-nos condenação; 
Louvor a Ti, com gratidão!

* Extraído de "A casa de ouro".

quarta-feira, 3 de junho de 2015

A ÚNICA COISA QUE IMPORTA NA VIDA



Por M. Lloyd-Jones

Não posso imaginar melhor, mais animadora e mais consoladora afirmação, com a qual podemos enfrentar todas as incertezas e todos os riscos da nossa vida neste mundo limitado pelo tempo, do que a contida em Mateus 7:7-11. É uma daquelas promessas compreensivas e plenas de graça que só se encontram na Bíblia, esta é a promessa que nos alcança: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á..." Não há dúvida sobre ela; é certa; é uma promessa absoluta feita pessoalmente pelo Filho de Deus, falando com toda a plenitude e autoridade do Pai.

De começo a fim a Bíblia nos ensina que essa é a única coisa que importa na vida, ela salienta que o que realmente importa na vida não é tanto a variedade de acontecimentos que nos sobrevêm, mas a nossa disposição para enfrentá-las. Em seu conjunto geral, o ensino bíblico quanto a como devemos viver é resumido naquele homem particular, que foi Abraão, de quem se nos diz: "Saiu, sem saber para onde ia" (Hb 11:8). Não obstante, sentia-se perfeitamente feliz, em paz e repouso. Não tinha medo. Por quê? Um velho puritano, que viveu há trezentos anos, responde por nós a pergunta: "Abraão saiu sem saber para onde ia; mas sabia com Quem ia". É o que importa...

Não estava só; tinha junto de si aquEle que lhe dissera que nunca o deixaria nem o desampararia. E, embora não tivesse certeza quanto aos eventos que haveriam de vir a seu encontro, e quanto aos problemas que surgiriam, sentia-se perfeitamente feliz, porque sabia Quem era seu Companheiro de viagem.

O Senhor não promete mudar a vida para nós; não promete remover as dificuldades, problemas e tribulações; não afirma que extrairá todos os espinhos e deixar as rosas com seu inebriante perfume. Não! Ele encara a vida realisticamente, e nos adverte de que estamos sujeitos a essas coisas. Garante-nos, porém, que podemos conhecê-Lo de tal modo que, haja o que houver, jamais precisaremos afligir-nos, nem ficar alarmados.

Link: http://somentedeusgloria.blogspot.com.br/2011/03/unica-coisa-que-importa-na-vida.html

terça-feira, 2 de junho de 2015

As escolhas da vida!



Por Odair José da Silva

"Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das conseqüências." Pablo Neruda

Na caminhada da vida temos que tomar decisões. Precisamos escolher o caminho que vamos trilhar, sabendo que vamos colher o resultado do que plantamos. Não é fácil tomar decisões. Algumas são extremas e não sabemos o resultado de nossas escolhas.

Quando Abraão disse para seu sobrinho Ló que escolhesse para onde pudesse ir ele escolheu as verdejantes campinas do Jordão. Lá estavam as prósperas cidades de Sodoma e Gomorra. Ló, então, arma suas tendas até as portas da cidade e deixa-se acostumar com a iniquidade daquela sociedade. Eis o perigo das escolhas erradas. O mundo oferece muitas oportunidades para os jovens. São coisas belas aos olhos e desejável ao coração. No entanto, sabemos que no final, tudo isso passa.

A beleza é passageira, a alegria do mundo é momentânea e, quase sempre, há muitas lágrimas depois. O Filho Pródigo que o diga. Escolheu sair para o mundo e gastar toda sua herança vivendo dissolutamente. No entanto, veio a padecer necessidades e teve que ir apascentar porcos e comer do mesmo alimento que eles comiam.

Quantos jovens tem feito este caminho? Deixam a casa do Pai e vão para o mundo. Seduzidos pelas “campinas verdejantes” das Sodomas e Gomorras modernas. Mas, alguns não tem a oportunidade que, tanto Ló, como o Filho Pródigo tiveram. Ló foi salvo porque Abraão intercedeu pela sua salvação e o Filho Pródigo, levantou-se da sua situação miserável e retornou para os braços do Pai.

Quando vejo os jovens orando e lendo a Bíblia, peço a Deus que não os deixem serem seduzidos pelos encantos deste mundo maligno. Pois, milhares de jovens têm suas vidas ceifadas pelo inimigo de nossas almas diariamente.

Essa imagem (foto) me chamou muito a atenção e fiquei meditando no quanto Deus é maravilhoso em despertar nesses jovens a vontade de servir ao Senhor. Esse jovem fez a melhor escolha. Estar na casa do Senhor, lendo a sua palavra em um sábado a noite onde a maioria estão indo para as baladas e muitos nem regressam mais para suas casas. Que Deus possa despertar mais vidas para o seu reino.

Texto: Odair
Foto: Odair

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Confiar em Deus!



Por Odair José da Silva

“Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar no homem”. Salmos 118.8

Li, recentemente em um livro a seguinte passagem:

Nossas vidas não são determinadas pela sorte, mas sim de acordo com o desígnio e propósito de Deus. Se não cremos na perfeita vontade de Deus para as nossas vidas, então precisamos confiar no destino ou no sistema deste mundo. Isso é assustador, porque esse mundo muitas vezes é um lugar rude, cruel e implacável. Porém, não precisamos confiar na natureza humana nem no sistema do mundo. Podemos descansar ao compreendermos que Deus tem um plano para as nossas vidas. O sistema mundano é profundamente influenciado por toda sorte de más intenções, motivações erradas e opiniões pessoais. Conquanto seja arriscado confiar no sistema do mundo, é seguro confiar na vontade de Deus. De volta para a palavra. (pg 59).

A causa da ruína de diversas pessoas na longa história da humanidade é pelo simples fato de confiarem na pessoa errada. Confiar nos deuses, nas cartas, nos conselhos errôneos, na força humana, nas armas. Todas essas coisas são falíveis e não podem dar o refúgio de que a alma humana tanto necessita.

Somente o Senhor é poderoso para cuidar de nossas vidas e dar-nos o alento na hora certa. Melhor é confiar no Senhor, naquilo que Ele pode fazer por nós do que na força ou sabedoria humana. Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor. Só Ele é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Sabe o segredo da vitória em sua vida? Confiar no Senhor. Entrega teu caminho ao Senhor, confia nEle e Ele tudo fará.

Texto: Odair