Em meio ao caos, manter a tranquilidade é um ato de coragem silenciosa. Quando tudo à nossa volta parece desabar — as notícias, os ruídos, as urgências, os medos — é no silêncio interior que encontramos abrigo.
A serenidade não vem da ausência de problemas, mas da presença de consciência. É o olhar que, mesmo diante da tempestade, escolhe não se perder nos ventos. É respirar fundo quando o mundo prende o ar. É lembrar que não temos controle sobre tudo, mas temos escolhas sobre como reagir.
Tranquilidade é não permitir que o barulho de fora ensurdeça a voz de dentro. É confiar que, mesmo que os passos sejam lentos, eles ainda estão indo adiante. É aceitar o momento como ele é, sem pressa de pular páginas da vida.
E talvez, justamente no caos, a paz que cultivamos se revele mais forte — como a flor que cresce no meio das pedras.
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense
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