quinta-feira, 6 de julho de 2023

O Espírito da Babilônia

    No sistema religioso. 
 
    O “espírito da Babilônia” faz com que as pessoas sejam seduzidas pela “prostituição espiritual” (Ap 17.2). Nesse sentido, o culto ao ego torna o ser humano amante de si mesmo, do dinheiro e dos deleites (2Tm 3.2-4). Além disso, o argumento de “liberdade” estimula a devassidão por meio do afrouxamento da moral (2Pe 2.19); o ecumenismo doutrinário provoca a erosão da fé bíblica (Gl 1.6,8); o relativismo rejeita a doutrina dos apóstolos e a autoridade bíblica (2Tm 4.3); o humanismo reinterpreta e ressignifica os mandamentos divinos (2Pe 3.16); o sincretismo mistura o sagrado e o profano (2Co 6.16,17). Assim, tudo passa a ser permitido e a verdade é desconstruída (2Tm 3.7). Em consequência disso, a Igreja verdadeira é brutalmente perseguida (Mt 24.9). 
 
    No sistema político e cultural. 
 
    O “espírito da Babilônia” exerce forte influência na política e na cultura (Mt 13.38; 1Jo 5.19). Pautas progressistas de inversão de valores são impostas em afronta à cultura cristã, tais como: apologia ao aborto, ideologia de gênero, legalização das drogas e da prostituição (Is 5.20). Logo, o patrulhamento ideológico estigmatiza como “fundamentalista” quem ousa discordar dessas pautas (Lc 6.22; 1Pe 4.4); há censura contra quem defende os valores bíblicos (Lc 12.11,12; 1Tm 6.3-5); a grande mídia, as artes, a literatura e a educação promovem o doutrinamento contrário à fé cristã (Jo 15.19). Coagida pelo “politicamente correto”, a sociedade assimila e defende a “nova cultura” (1Jo 4.5,6). Nesse contexto, cristãos são perseguidos e julgados (Lc 21.16,17). 
 
    No sistema econômico. 
 
    O Livro de Apocalipse registra o enriquecimento dos mercadores por meio da exploração da luxúria e da licenciosidade do “espírito da Babilônia” (Ap 18.3). Ele mostra como o comércio e o governo subornam os cidadãos por avareza, dinheiro e poder (Mq 2.1-3; Ap 18.12,13); as pessoas são motivadas a levar vantagem financeira, ilícita e imoral em prejuízo do próximo (Pv 16.29; Mq 3.11); a sociedade é extorquida em troca da satisfação dos prazeres pecaminosos e consumismo desenfreado (Is 55.2; Lc 12.15). Nesse sentido, o materialismo, os deleites e a autossuficiência conduzem o ser humano a confiar no dinheiro (1Tm 6.9,10,17) e os que controlam a economia impõem embargos, tributos e multas em desfavor do cidadão impotente (Tg 2.6,7; Ap 13.16,17). 
 
Fonte: Lições Bíblicas CPAD 3º Trimestre de 2023.

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