quinta-feira, 6 de março de 2014

Crescer na graça e no conhecimento



Antes de iniciar o meu argumento sobre crescimento na graça gostaria de transcrever uma história que Plínio relata. De acordo com Plínio, Zeuxis pintou uma vez tão bem um menino segurando um prato de uvas, que as aves se enganaram e voaram para debicar as frutas. O artista, no entanto, estava desgostoso com o quadro, pois, disse ele: “houvesse eu pintado tão bem o menino como devia os pássaros não teriam ousado tocar nas uvas”.

Essa pequena história ilustra-nos uma grande lição de vida quando pensamos em crescimento espiritual. As pessoas estão cada dia mais presas ao mundo moderno cheio de suas tecnologias que esqueceram a principal razão pelo qual vivemos que é sermos frutos para a Glória de Deus. Crescer na graça requer amadurecimento. É necessário que tenhamos em mente que precisamos brilhar em meio à escuridão do mundo. Reluzirmos o brilho de Cristo em meio às densas trevas que sufocam a alma humana. Para que isso aconteça essencial é sermos cheios da Graça de Deus.

Na história citada acima conta-se a busca da perfeição com que o artista queria que sua obra estivesse. Isso acontece quando um escritor escreve um livro ou quando um pintor pinta sua obra máxima. Eles procuram se esforçar para que suas obras sejam as melhores possíveis. Isso nos orienta a sermos os melhores naquilo que fazemos na obra de Deus.

Para alcançarmos o conhecimento precisamos ser humildes o bastante para aprender com os outros. Precisamos escutar os demais e dar valor as lições que vemos diariamente acontecer a nossa volta para que possamos crescer. Quando a Bíblia nos orienta a crescer na graça e no conhecimento ela se refere a dois tipos de crescimento. Crescer na graça está relacionado a busca pela misericórdia de Deus através da oração e súplica. Afinal, é de Deus que alcançamos essa graça. Crescer no conhecimento está relacionado aos estudos e compreensão dos acontecimentos a nossa volta.

Outro passo necessário para esse crescimento espiritual na graça é não confiarmos em nós mesmo. Isso se faz necessário para não acharmos que somos alguma coisa. Na verdade, Paulo foi categórico em afirmar que, se não fosse à misericórdia de Deus nada seriamos. E, no momento de maior luta Deus assim falou para ele: a minha graça te basta. Esse procedimento nos leva a entender que tudo que somos é permissão de um Deus onisciente que conhece nossas limitações e, mesmo assim, nos permite fazermos grandes coisas. Que possamos cada dia mais buscar a presença de Deus para realizar a obra que Ele tem nos chamado a fazer.

Para finalizar esse texto quero aqui deixar um conselho de um dos homens mais sábios que já passou pela Terra e que foi usado por Deus para nos orientar. Um conselho maravilhoso. Salomão escreveu: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”.
(Prov. 4.18).

Texto: Odair

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