terça-feira, 15 de dezembro de 2020

O impostor que vive em mim

Eu sou humano e fraco e fui vendido ao pecado para ser seu escravo. 
Eu não entendo o que faço, pois não faço o que gostaria de fazer. 
Pelo contrário, faço justamente aquilo que odeio. 
Se faço o que não quero, isso prova que reconheço que a lei diz o que é certo. 
E isso mostra que, de fato, já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim é que faz. 
Pois eu sei que aquilo que é bom não vive em mim, isto é, na minha natureza humana. 
Porque, mesmo tendo dentro de mim a vontade de fazer o bem, eu não consigo fazê-lo. 
Pois não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu faço. 
Mas, se faço o que não quero, já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim é que faz. 
Assim eu sei que o que acontece comigo é isto: quando quero fazer o que é bom, só consigo fazer o que é mau. 
Dentro de mim eu sei que gosto da lei de Deus. 
Mas vejo uma lei diferente agindo naquilo que faço, uma lei que luta contra aquela que a minha mente aprova. 
Ela me torna prisioneiro da lei do pecado que age no meu corpo. 
Como sou infeliz! 
Quem me livrará deste corpo que me leva para a morte? 
Que Deus seja louvado, pois ele fará isso por meio do nosso Senhor Jesus Cristo! 
Portanto, esta é a minha situação: no meu pensamento eu sirvo à lei de Deus, mas, na prática, sirvo à lei do pecado. 
 
Tradução livre de Romanos 7.

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