quinta-feira, 20 de maio de 2021

O MINISTÉRIO DE EVANGELISTA

    Houve um tempo no Brasil, como nos Estados Unidos, que a Igreja Evangélica, principalmente a pentecostal, priorizava o ato de evangelizar. Não queremos generalizar; sabemos que há muitas igrejas intensas na evangelização ainda hoje. Mas, antes, parecia ser algo mais geral. A igreja evangelizava com a graça de Deus e o amor visível. Os agentes da evangelização sentiam dor na própria alma em ver pessoas gastando sua juventude naquilo que não traz plena felicidade. Era possível vê-los chorando em favor de uma vida, angustiando-se pelas pessoas perdidas em pecados. Neste contexto, era possível observar ministros destacando-se por levar essa real experiência até as últimas consequências. 
 
    Quem nunca ouviu falar de m dos grandes evangelistas do século recente, David Wilkerson? Além de verdadeiro profeta, ele ficou conhecido pela evangelização realizada na cidade de Nova Iorque, na Time Square, numa época onde as gangues de rua dominavam a cidade novaiorquina. O livro “Entre a Cruz e o Punhal”, logo depois transformado em filme, conta a história desse grande evangelista que, pela graça do Pai, ganhou aquelas gangues para Cristo e plantou a maior igreja evangélica da localidade. Eis um exemplo real de um evangelista separado por Deus. 
 
    O dom ministerial de evangelista foi repartido pelo Pai para que o arauto de Deus, através da mensagem centralizada na cruz de Cristo, ganhasse pessoas para o reino divino. Uma das maiores características de um evangelista é a sua paixão por pregar às pessoas. Não importa o número, se dezenas, centenas ou milhares. O que importa é pregar Jesus, o crucificado. Esta é a mensagem do bom evangelista. 
 
    Sabemos que hoje, pelo advento midiático, muitos evangelistas são tentados a mudar a mensagem da cruz para uma pregação centralizada no homem. Temos de deixar bem claro a missão de um evangelista: pregar o Evangelho. Anunciar o ministério da reconciliação de Deus com o mundo, porque foi para isso que o Senhor enviou o Filho: “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação” (2Co 5.19). Esta é a boa nova que o autêntico evangelista tem de proclamar. 
 
    Embora o Senhor nosso Deus separe uns para evangelistas e os dê à Sua Igreja, o privilégio de anunciar o Evangelho para o ser humano é de todo aquele que se chama por discípulo de Jesus de Nazaré. Portanto, a distribuição desse dom ministerial deve despertar em nós a consciência do quanto Deus leva a sério esta tão nobre tarefa. 
 

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