sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Lição Bíblica 8: A Grande Tribulação


TEXTO ÁUREO

“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10).

VERDADE PRÁTICA

Jesus Cristo tiverem sido arrebatados, a Grande Tribulação começará na Terra.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Basta ler as manchetes dos jornais ou assistir aos noticiários para saber que as aflições deste mundo estão a cada dia pior. Temos visto o terror que os milhares de refugiados, vindo de diferentes nações, têm enfrentado para conseguir abrigo nos países europeus. Milhares de pessoas, inclusive crianças, morrem diariamente em busca de um lugar seguro e digno para viver. Todavia, nada se compara com a grande aflição que virá sobre a Terra durante a Grande Tribulação. Será um tempo de aflição e angústias incomuns. Porém aqueles que fazem parte da Igreja do Senhor não mais estarão neste mundo. A Grande Tribulação será o juízo de Deus sobre as nações ímpias que não se arrependeram de seus pecados. Este período de aflição vai durar sete anos e os que ficarem aqui na terra verão a manifestação do governo do Anticristo. Que possamos viver em santidade, mantendo sempre as nossas vestes alvas, a fim de sermos arrebatados por Cristo.

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“Grande Tribulação Jesus alertou seus discípulos de que os últimos dias, aqueles imediatamente anteriores à sua segunda vinda, iriam compor o período de tempo mais tenebroso e traumático do que qualquer outro na história humana (Mt 24.21).

Os discípulos estavam familiarizados com o tempo de angústia descrito nesta profecia, pois muitos profetas já haviam alertado Israel sobre a vinda de um tal período de intenso sofrimento. Jeremias o chamara de ‘tempo de angústia para Jacó’ (Jr 30.7). O AT e o NT referem-se a ele por diversos nomes, como ‘Dia do Senhor’, ‘Septuagésima Semana’, ‘Dia da Desolação’, ‘Ira Vindoura’, ‘Hora do Julgamento’, ‘Tribulação’ e ‘Grande Tribulação’.

Tanto o profeta Daniel como o apóstolo João foram claros ao especificarem que esta fase durará sete anos. O perverso ‘príncipe que há de vir’ (o Anticristo, em Dn 9.26) firmará aliança com Israel, dando início a um tempo de sete anos. Ele então romperá esta aliança após três anos e meio, profanando o Templo reconstruído em Jerusalém. A Grande Tribulação será o mais terrível período de sofrimento e terror já experimentado pela humanidade. Apesar de perdurar por sete anos, a devastação neste tempo parecerá interminável para aqueles que perderam o arrebatamento e foram deixados na terra.

Diversas passagens bíblicas proféticas explicam que a Grande Tribulação incluirá:
1. Juízo sobre aqueles que rejeitaram o Salvador;
2. O fim da condescendência para com aqueles que se rebelam contra Deus;
3. Uma decisão para aqueles que devem escolher entre Cristo e o Anticristo;
4. Caos, a ponto de pôr em dúvida o ilusório sentimento de segurança do homem;
5. Um reavivamento sem precedentes e a maior colheita de almas na história humana” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.247-48).

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“A HEGEMONIA DO ANTICRISTO

Daniel foi o primeiro profeta a escrever sobre o empenho do Anticristo em formar um governo mundial. Durante o último século, diversos grupos têm trabalhado febrilmente nos bastidores em prol de um governo mundial único, sempre em nome da paz mundial. Tais condições estabelecerão as bases para a subida do Anticristo ao poder. O vácuo espiritual deixado pelo desaparecimento de milhões de crentes também possibilitará que o Anticristo promova seus planos para estabelecer uma religião mundial única. Esta religião pagã reunirá todas as crenças, com exceção do cristianismo bíblico. Todavia, com a operação do Espírito Santo por meio dos 144.000 evangelistas e das duas testemunhas em Jerusalém, muitos virão a Cristo durante a Grande Tribulação, não obstante tal escolha, muito provavelmente, resulte em morte.

A MARCA DA BESTA

O Anticristo romperá seu tratado com a nação de Israel, profanará o Templo reconstruído em Jerusalém e matará as duas testemunhas que vinham proclamando o evangelho. Então assumirá o controle total do sistema monetário mundial, exigindo que todos levem sua marca; ou seja, a marca da besta (Ap 13.16,17)” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.249,50).

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“A Ira Divina

 Até este ponto, os juízos infligidos à terra durante a Grande Tribulação são, em grande medida, consequências de atos humanos. Daqui em diante, contudo, os juízos são claramente sobrenaturais. Apocalipse 6.12-15 descreve um terremoto tão poderoso que ‘todos os montes e ilhas foram removidos do seu lugar’. Aparentemente, também ocorrem colossais erupções vulcânicas, escurecendo o céu e fazendo a lua parecer vermelha. O apóstolo João também escreve sobre objetos semelhantes a meteoritos caindo sobre a terra. As pessoas terão plena consciência de que testemunham a mão de Deus em ação (Ap 6.15-17).

Então saraiva, fogo e sangue cairão do céu, incendiando um terço das árvores e plantas da terra. Mais dois meteoros cairão do céu, matando um terço da vida marinha, destruindo um terço dos navios e envenenando um terço da água potável da terra. As trevas envolverão a terra, com a luz do sol e da lua sendo diminuída em um terço.

Apocalipse 9 descreve uma praga de criaturas semelhantes ao gafanhoto e picam as pessoas. Por cinco meses, essas criaturas atormentarão os incrédulos, mas não os matarão” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.249,250).

Fonte: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2016/2016-01-08.htm

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