sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Lição Bíblica 13: A manifestação da Graça da Salvação


SUBSÍDIO DIDÁTICO

Professor, explique aos alunos o conceito de “graça comum”, dizendo que se trata de uma abordagem eminentemente da teologia reformada. É uma tentativa de se responder uma questão angustiante observada na existência dos santos, bem como observou o salmista Asafe (Salmo 73). Se o salário do pecado é a morte, por que as pessoas que pecam não morrem imediatamente e não vão definitivamente para o inferno, mas desfrutam de bênçãos incontáveis na terra? Ainda, como pode Deus dispensar bênçãos a pecadores que merecem apenas, e somente, a morte, mesmo as pessoas que serão condenadas para sempre ao inferno? Neste contexto é que a doutrina da “graça comum” traz uma resposta bíblica acerca da questão. É uma graça pela qual Deus dá aos seres humanos bênçãos ou dádivas inumeráveis que não fazem parte da salvação. Ou seja, não significa que quem as recebe já é salvo. A base bíblica para esse entendimento é a graça manifestada por Deus na esfera física da vida (Gn 3.18; Mt 5.44,45; At 14.16,17); na esfera intelectual (Jo 1.9; Rm 1.21; At 17.22,23); na esfera da criatividade (Gn 4.17,22); na esfera da sociedade (Gn 4.17,19,26; Rm 13.3,4); na esfera religiosa (1Tm 2.2; Mt 7.22; Lc 6.35,36). Ou seja, não é porque o mal reinante no ser humano é fruto do pecado original que ele fará somente obras más. Não, a Graça de Deus opera em todos os homens e faz com que eles façam coisas boas também.

SUBSÍDIO DIDÁTICO

A Natureza da Política “A essência da política é a luta por poder e influência. Todos os grupos e instituições sociais precisam de métodos para tomar decisões para seus membros. A política nos ajuda a fazer isso. A palavra grega da qual política é derivada é polis, que significa ‘cidade’. Política no sentido clássico envolve a arte de fazer uma cidade funcionar bem. Também ajuda a administrar nossas organizações e governos. Quando nosso sistema político é saudável, mantemos a ordem, provemos a segurança e obtemos a capacidade de fazer coisas como comunidade que não poderíamos fazer bem individualmente. Votamos as leis, fazemos a polícia impô-las, arrecadamos impostos para estradas, sistemas de esgoto, escolas públicas e apoio nas pesquisas de câncer. Em nossas organizações particulares, um sistema político sadio nos ajuda a adotar orçamentos, avaliar pessoal, estabelecer e cumprir políticas e regras e escolher líderes. No melhor dos casos, a política melhora a vida de um grupo ou comunidade. A política toma uma variedade de formas, como eleições, debates, subornos, contribuições de campanha, revoltas ou telefonemas para legisladores. Como vê, alistei maneiras nobres e ignóbeis de influenciar as decisões de um sistema político. Algumas delas são formais, como as eleições, ao passo que outras são informais, como telefonar para vereadores, deputados e senadores e pressioná-los a votar do nosso modo” (PALMER, Michael D. Panorama do Pensamento Cristão. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2001, p.447).

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“A segunda proibição que Paulo faz é contra os facciosos, aqueles que causam divisões por meio de discordâncias. ‘Depois de uma e outra admoestação, evita-o’, ou seja, tente ajudá-lo corrigindo o seu erro através de advertências ou aconselhamento. Tais inimigos só devem ter duas chances e então devem ser evitados. A razão pela qual o ‘herege’ deve ser rejeitado é justamente esta; em sua divisão, ‘tal’ homem demonstra que ‘está pervertido e peca, estando já em si mesmo condenado’. Ao persistir em seu comportamento divisor, o ‘falso mestre’ tornou-se pervertido ou ‘continua em seu pecado’, deste modo ‘se autocondenando’. Isto é, por sua própria persistência no comportamento pecaminoso, condenou a si mesmo, colocando-se de fora, sendo consequentemente rejeitado por Tito e pela igreja” (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1515).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

A manifestação da Graça da Salvação

Um dia, estávamos mortos em nossos delitos e pecados; separados de Deus, em completa iniquidade, aguardando o justo julgamento de juízo de Deus para nós (Ef 2.2,3). Andávamos segundo o curso deste mundo, um mundo sem Deus, onde os seus valores e pensamentos opõem-se frontalmente aos valores e os pensamentos de Deus. Éramos filhos da desobediência, esta, por sua vez, operava em nós as obras da carne, segundo as astúcias do príncipe das potestades do ar.

Quem guiava a nossa mente e coração não era o Espírito de Deus, mas os desejos da nossa carne. Fazíamos o que bem entendêssemos. Buscávamos somente preencher as pulsões da carne, o vazio da alma e o desejo do coração com as coisas materiais e ilusórias. Éramos integralmente hedonistas! Para nós, a felicidade resumia-se na saciedade do prazer.

Éramos, por natureza, filhos da ira, igualmente como tantos outros o são hoje. “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus” (Ef 2.4-7).

Hoje, a nossa situação mudou radicalmente. O Deus rico em misericórdia e de um infinito amor por nós, os pecadores deliberados, mortos em ofensas, graciosamente nos “vivificou”, fez-nos reviver para a vida: tudo isso foi pela graça. Não foi por mérito nosso, pois se fosse por mérito, pelo mérito merecíamos o inferno. Mas pela graça Ele mudou o quadro da nossa situação. Graça não tem o porquê?! Graça é aceitar livremente e espontaneamente a bondade, a misericórdia e a infinitude do amor de Deus, “porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.10).

Deus, o nosso Pai, por intermédio de Jesus Cristo, o seu Filho, é o autor da salvação. Por isso, a graça da Salvação é obra somente de Deus. É Graça de Deus! Ser humano nenhum, que se intitule representante de Deus, tem o direito de dizer quem vai e quem não vai para o inferno. Ele não tem esse poder. Só quem conhece o coração do homem é Deus e sua própria consciência. Sejamos livres na plena Graça de Deus! A nós, é o que basta!

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