“Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da sua presença” (Sl 42.5).
Deus não criou o ser humano para viver desanimado ou deprimido, mas para uma vida saudável e feliz.
II. Reações naturais diante da depressão
1. Fugir. Moisés, incompreendido pelos filhos de Israel e procurado por Faraó, fugiu para Midiã (Êx 2.15). Fugir é a primeira reação quando nos sentimos incapazes diante do inimigo (1Rs 19.3). Davi tomou a mesma atitude. Durante prolongada crise, fugiu para Aquis, rei de Gate, fazendo-se de louco. Ler 1Sm 21.10-15; 27.1-7; 29.1-11; Sl 34; 56. Muitos, por não confiarem plenamente em Deus, usam o sono, o isolamento, o entretenimento, e tantas outras coisas para fugir da realidade. Caso o leitor esteja enfrentando um problema difícil, a ponto de desejar esconder-se em uma cisterna (1Sm 13.6), saiba que o Senhor tem um escape para você (Sl 91; Hb 13.5).
2. Esconder-se. Elias realizou grandes feitos perante o Senhor: extirpou a idolatria de Israel (1Rs 18.19-40) e fez chover sobre a terra, após um longo período de seca (1Rs 18.41,42; 17.1; Lc 4.25; Tg 5.17,18). Todavia, isso não impediu que o profeta ficasse apavorado diante das desprezíveis ameaças de Jezabel (1Rs 19.4,9).
3. Desistir. Muitos, quando deprimidos, ficam alienados, ou fechados dentro de si mesmos, como num casulo. O abandono da comunhão com os irmãos pode ser um sintoma de depressão: “… deixou ali o seu moço” (1Rs 19.3). Elias não devia ter dispensado seu auxiliar, nem deveria ter ido para o deserto (1Rs 19.3.4). A solidão agrava a depressão. Um bom confidente e santo irmão e amigo é uma boa linha de defesa, pelo fato de ter alguém para dialogar e orar juntos. A depressão priva a pessoa do relacionamento com os irmãos e amigos. Ela reprime o desejo de viver (1Rs 19.4).
Fugir, esconder-se e desistir são algumas reações naturais diante da depressão.
Fonte: Lições Bíblicas CPAD 3º Trimestre de 2008.
Leia a Parte I http://meutestemunhovivo.blogspot.com/2022/02/depressao-doenca-da-alma-parte-i.html
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