terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Os livros apócrifos são confiáveis?


    "Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso". Provérbios 30:5,6 

    Existe um grupo de escritos chamados Apócrifos, cujo sentido da palavra é "escondido". São 14 livros que não pertencem ao cânon dos judeus e que não são considerados autênticos e nem inspirados por Deus. Não sabemos por quem foram escritos, mas provavelmente tenham sido escritos no intervalo de 400 anos do silêncio de Deus, o período entre o último escrito do Antigo Testamento e o nascimento de Cristo., quando, segundo os judeus, não havia profeta e nem revelação de Deus. Jerônimo, o tradutor da Vulgata, não aceitou os livros apócrifos como pertencentes ao cânon das Sagradas Escrituras. Não há harmonia entre eles e as Sagradas Escrituras. 

    A tradução católica de Matos Soares, da Bíblia em português, contêm oito desses livros, mas estes não se encontram nos originais hebraicos. A diferença entre os livros apócrifos e os livros autênticos é muito grande. Em o Novo Testamento existem 263 citações diretas do Antigo Testamento e 370 referências às passagens do Antigo Testamento, mas não existe qualquer referência feita pelo Senhor Jesus e nem pelos apóstolos aos livros apócrifos. Josefo, judeu e historiador, nasceu no ano 37 d.C, e escreveu a respeito do cânon do Antigo Testamento e, pelo que ele escreveu, não havia livros apócrifos no Antigo Testamento dos judeus. Alguns escritores dos livros apócrifos pedem desculpas se houve erro nos seus escritos. Isto não acontece com as Escrituras porque elas falam com autoridade e os seus livros são infalíveis. 

Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense

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