Por Odair José da Silva
“Depois, foram para Jericó. E, saindo ele de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto ao caminho, mendigando. E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar e a dizer: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim! E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele clamava cada vez mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim! E Jesus, parando, disse que o chamassem; e chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, que ele te chama. E ele, lançando de si a sua capa, levantou-se e foi ter com Jesus. E Jesus, falando, disse-lhe: Que queres que te faça? E o cego lhe disse: Mestre, que eu tenha vista. E Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho”. Marcos 10.46-53.
Esse texto bíblico é de uma riqueza impressionante. Dentre as inúmeras lições que podemos inserir deste relato, quero deter-me nos passos para a salvação. Bartimeu, o cego tomou algumas atitudes que muitos que se dizem enxergar nos dias atuais não tomam. Passos importante que lhe garantiu a salvação.
Segundo passo: Clamar. “começou a clamar”.
Outra atitude importante que notamos em Bartimeu foi a de clamar. Assim que ele ouviu que Jesus estava vindo e que ia passar por ali ele começou a gritar em alta voz para ser ouvido por Jesus. Uma atitude diferente. Ele queria chamar a atenção de Jesus para a sua necessidade. Muitas pessoas ouvem a Palavra de Deus, mas não dá o segundo passo e continuam na obscuridade espiritual. A bênção passa e ele continua mendigando na beira do caminho.
Creio que Bartimeu tinha conhecimento dos clamores de Davi a Deus. O salmista é um exemplo clássico de que Deus atende ao clamor de seus filhos. Ele clamava a Deus em todas as circunstâncias. A Bíblia nos diz que devemos clamar: “Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes”. Jeremias 33.3. E temos a convicção de que Deus atende o nosso clamor quando o fazemos de coração sincero. Não basta apenas ouvir é necessário clamarmos.
Texto: Odair
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