"A superstição ofende mais a Deus do que o ateísmo". Denis Diderot.
"7 Sextas-feiras dos milagres!" "7 Passos para a Bênção!" "Culto de Libertação!" Essas e outras inúmeras propagandas das igrejas de hoje não configuram superstição religiosa? É fato que vivemos dias trabalhosos onde houve uma banalização da graça de Deus. Tudo agora se resume nas promessas, nos rituais, nas declarações. É o ser humano que "exige" de Deus, que "coloca Deus contra à parede", que "determina". A palavra de ordem na maioria das nossas reuniões é "Receba, receba!" Vivemos dias de extrema superstição religiosa e nem nos damos conta disso.
Superstição religiosa é um conjunto de crendices apoiadas na
ignorância, no desconhecido e no medo. Nada tem a ver com a fé que
professamos. É bem provável que você conheça algumas pessoas que
apregoam “certas verdades” baseadas em crenças infundadas
ou que até mesmo utilizem amuletos e usem expressões com o fim de
afastarem maus espíritos. Muitas destas pessoas agem assim por temerem
aquilo que desconhecem ou ignoram, ou seja, são supersticiosas.
Superstições são crenças alicerçadas sobre sentimentos irracionais,
que levam as pessoas, em razão de sua credulidade excessiva, a temerem
o desconhecido, sobrenatural. Quem é supersticioso acredita em
presságios, encantamentos, sinais, ritos específicos e tantos outros
elementos que repousam sobre a fé em coisas irracionais. A Palavra de
Deus reprova vigorosamente as superstições. Atos dos Apóstolos
registra um episódio em que Paulo e Barnabé, quando pelo poder de
Cristo curaram a um coxo em Listra, quase foram idolatrados como
Júpiter e Mercúrio pelos habitantes daquele país. Os servos de Deus
protestaram com veemência contra o ato supersticioso. Hoje, o que mais se vê é as pessoas idolatrando esse ou aquele "pregador", "cantor", "profeta", etc, que faz milagres, que lê CPF, que revela a vida e que promete bênçãos materiais.
No Antigo
Testamento, eram proibidas as adivinhações (Levítico 19.31), a bruxaria, os
augúrios a feitiçaria e magia (2 Reis 21.6). Temos de ter muito cuidado
para que essas práticas não solapem nossa fé e assolem nossas igrejas.
A superstição está presente em todas as religiões, novas e velhas. É
nociva à fé cristã em razão de levar o indivíduo a temer coisas
inócuas e depositar a fé em coisas absurdas. Quem já não viu alguém
procurar se proteger com um galho de arruda, com ferradura de cavalo
na porta de casa, ou usar uma figa esperando obter sucesso? Os
supersticiosos estão inclinados a acreditar em tudo, menos na Palavra
de Deus.
Não seria o uso de elementos como galhinho de arruda, sal grosso e
copo d’água na liturgia uma volta ao misticismo medieval, tão
condenado pelos reformadores? A teologia da maldição hereditária não
seria um vilipêndio à doutrina da graça e uma superstição religiosa em
sua essência? Lamentavelmente, é nítida a existência de casos de
superstição entre evangélicos, mas isso é resultado da ausência de
orientação bíblica. Nas igrejas onde o povo recebe o ensino
sistemático e sadio da Palavra de Deus raramente existe isso.
As superstições, independentemente de sua origem, são nocivas à fé
cristã. Crer em coisas triviais, ou nas aparentemente bíblicas, é
rejeitar a fé em Deus ou acrescentar algo além dEle. Nós cremos num
Deus que pode guardar-nos de todos os males. “Porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso
para guardar o meu depósito até àquele Dia”. 2 Timóteo 1.12.
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense
A superstição ofende mais a Deus do que o ateísmo.
Fonte: https://citacoes.in/citacoes/108930-denis-diderot-a-supersticao-ofende-mais-a-deus-do-que-o-ateismo/
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A superstição ofende mais a Deus do que o ateísmo.
Fonte: https://citacoes.in/citacoes/108930-denis-diderot-a-supersticao-ofende-mais-a-deus-do-que-o-ateismo/
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