sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Temor de Deus




Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo de vossa peregrinação, sabendo que...fostes resgatados...pelo precioso sangue...de Cristo. 1 Pedro 1:17-19.

Embora o cristão ainda esteja neste mundo, ele recebeu, da parte de Deus, uma nova natureza que só pode ser satisfeita com as coisas celestiais. Ele é guardado pelo poder de Deus para uma "herança" que lhe está reservada nos céus (1 Pedro 1:4-5). Até que chegue lá, a sua fé será posta à prova e purificada, a fim de que possa gozar mais do amor de seu Salvador. Ele é chamado a viver "em temor", embora este temor não tenha a mesma conotação como no caso de uma pessoa não convertida.

De fato, o temor que corresponde ao crente não é um temor de porventura não ser filho de Deus, mas sim de desagradar a seu Senhor. Consciente de que atravessa um país inimigo, teme cair em alguma cilada durante a viagem.

Já o homem sem Deus não teme Satanás nem as concupiscências que o precipitam em suas redes, mas, em troca, tem medo de Deus.

O crente não teme mais a Deus, mas receia desgarrar-se de Seu aprisco. O Pai santo, a quem invocamos, não pode permitir em nós aquilo que é contrário à Sua santidade. Portanto, Ele nos repreende mediante advertências e disciplinas que são a prova cabal de que somos Seus filhos, resgatados pelo precioso sangue de Cristo (Hebreus 12:5-11). No entanto, Ele prefere que desfrutemos de Seu amor em vez de castigar-nos justamente em função deste amor.

Boa Semente.

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