terça-feira, 25 de novembro de 2014

Pecadores nas mãos de um Deus irado!



O fato de não haver sinais visíveis da morte pôr perto, não quer dizer que haja, pôr um momento, sequer segurança para os ímpios. O fato do homem natural ter boa saúde, de não prever que poderia deixar este mundo num minuto pôr um acidente, de não haver perigo visível à sua volta, nada disso lhe serve de segurança. Contínuas e inúmeras experiências humanas, em todas as épocas, nos mostram que não existem provas de que o homem não esteja à beira da eternidade, ou de que seu próximo passo não venha a ser no outro mundo. Os caminhos e meios, invisíveis e imprevistos, de chegar lá são incontáveis e inconcebíveis.

Os homens não convertidos caminham pôr cima das profundezas do inferno, sobre uma superfície frágil onde existem várias áreas quebradiças, também invisíveis, as quais não conseguirão agüentar o seu peso. As flechas da morte voam ao meio-dia sem serem vistas. O olhar mais atento não pode distingui-las. Deus tem muitas maneiras diferentes e misteriosas de tirar os homens pecadores do mundo e despachá-los para o inferno. Não há nada que faça crer que o Senhor precise de ajuda de um milagre, ou que necessite Se desviar do curso natural de Sua providência para destruir qualquer pecador, a qualquer momento.

Desde que todos os meios para fazer os ímpios deixarem este mundo estão de tal forma nas mãos de Deus, tão absoluta e universalmente sujeitos ao Seu poder e determinação, segue-se que a ida dos pecadores para o inferno a qualquer momento, depende simplesmente da vontade de Deus — quer usando meios ou não.

Jhonathan Edwards (1741)

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