"Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência". Santo Agostinho.
A sabedoria não é apenas o acúmulo de informações, mas a capacidade de compreender a vida em sua complexidade, de agir com discernimento e de encontrar o tempo certo para cada coisa. Isso exige paciência. A paciência é o terreno onde a sabedoria pode crescer. É ela que permite escutar antes de julgar, observar antes de agir, aprender com os erros e compreender os outros em sua fragilidade.
Sem paciência, caímos na pressa, no impulso, na superficialidade — e a sabedoria não se desenvolve nesse solo árido. Quem não sabe esperar não consegue enxergar além do imediato. E a sabedoria, por sua vez, floresce justamente naquilo que é profundo, duradouro, invisível aos olhos apressados.
Santo Agostinho nos convida a cultivar a paciência como virtude essencial não apenas para suportar as demoras da vida, mas para alcançar uma compreensão mais plena de nós mesmos, dos outros e do mundo. Em tempos de pressa e impaciência, esse ensinamento soa como um chamado à profundidade.
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense
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