quinta-feira, 7 de maio de 2020

Cadáveres ambulante



Dentes podres, sem apetite, 
O estômago vazio. 
Vesícula inflamada 
Os olhos amarelados. 
Respiração difícil, sem oxigênio no sangue, 
Órgãos genitais afetados 
Veias em colapso. 
Cicatrizes roxas 
Tumores, 
Dores cruciais torturam o corpo 
E a mente. 
Nervos à flor da pele 
Temores imaginários 
Fantasmas que rondam a imaginação 
Insanidade. 
Sem forças para lutar 
Para se libertar. 
Os viciados em drogas 
São cadáveres ambulantes. 
Não se deixe levar pelas ofertas 
Pela sensação do bem-estar inicial. 
É melhor viver sem elas 
Do que ser um zumbi neste planeta. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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