Mentir é uma das atitudes mais antigas da humanidade. Desde o Éden, quando a serpente enganou Eva (Gênesis 3), a mentira passou a fazer parte da experiência humana — não por necessidade, mas por escolha. E essa escolha, embora pareça fácil, tem um peso eterno.
A Bíblia é clara ao condenar a mentira:
"O lábio mentiroso é abominável ao Senhor, mas os que agem fielmente são o seu deleite."
(Provérbios 12:22)
A mentira nasce muitas vezes do medo, do orgulho ou da conveniência. Mentimos para evitar a dor, proteger a imagem, obter vantagens — e nisso nos esquecemos que a verdade liberta, enquanto a mentira aprisiona.
"Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."
(João 8:32)
Não somos obrigados a mentir. Nenhuma força externa nos empurra para isso. É uma escolha nossa — e é isso que torna a mentira tão perigosa: sua facilidade. Ela está ao alcance da língua, disfarçada de esperteza, de solução rápida, de autoproteção. Mas ao escolher a mentira, deixamos de confiar em Deus e em Sua justiça.
Jesus disse:
“Seja o vosso ‘sim’, sim, e o vosso ‘não’, não; o que passar disso vem do maligno.”
(Mateus 5:37)
A verdade exige coragem. A mentira exige apenas um instante de fraqueza. Por isso, todo ato de sinceridade é uma resistência espiritual. Mesmo quando é mais fácil mentir, a fidelidade à verdade revela quem verdadeiramente somos diante de Deus.
Em um mundo onde a mentira é banalizada, dizer a verdade é um ato profético.
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense
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