Este é um canal de interação e divulgação de mensagens bíblicas de fé e esperança. Que o amor de Deus alcance seu coração. A grandeza do seu amor por nós é o maior Testemunho Vivo que podemos ter. Seja bem-vindo! Texto: Odair José, Poeta Cacerense
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Um dia, tão cheio de brisa... Lá na Palestina
A imagem de um bebê queimado é chocante.
Não há como fechar os olhos para as atrocidades
Cometidas em nome da fé.
A Faixa de Gaza é um corredor banhado de sangue inocente
Enquanto os fanáticos
Na sua fúria desenfreada só pensam na destruição do inimigo.
Do lado israelense há menos vítimas
Até porque aprenderam a se proteger depois do Holocausto
Mas, não estão isentos dos ataques de fundamentalistas suicidas.
No ano de 1096
Em um discurso inflamado e inconsequente
O Papa Urbano II incitava os cristãos europeus
A marcharem para a Terra Santa e tomá-la dos muçulmanos.
No discurso abolia-se o sexto mandamento: não matarás
Desde que quem morresse fosse infiel ou herege.
Milhares de pessoas perderam a vida
Na esperança de encontrar salvação em Jerusalém.
E o sangue jorrou nas areias escaldantes daquele deserto.
Quase mil anos depois e os conflitos acontecem
Em proporções maiores de crueldade.
Até quando isso vai ser assim?
O que leva o ser humano a se digladiar o tempo todo?
Por que uma ideologia religiosa tem que ser superior à outra?
Para onde caminha a humanidade?
Um dia, tão cheio de brisa, lá na Palestina
Jesus caminhou no meio de pessoas oprimidas pelo Império Romano
E pregou a paz e o amor.
Ame o próximo como a ti mesmo, dizia Ele.
E onde está esse amor?
Um dia, tão cheio de brisa, lá na Palestina
Jesus olhou para o esplendor de Jerusalém e chorou.
Sim, Ele chorou.
Lágrimas saíram dos olhos do Filho de Deus
Porque Ele contemplava o desespero de uma cidade
Que virou as costas para Ele e seu amor.
Quantas vezes eu quis te ajuntar debaixo de minhas asas,
Assim como a galinha ajunta os seus filhotes
E você não quis.
Hoje não há brisa na Palestina
Apenas nuvens de poeira misturada ao sangue de inocentes.
Poema: Odair
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário