sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Que religião é essa?



A cada dia aumenta-se o número de igrejas em nossa sociedade. A busca de uma solução para as preocupações da vida nunca foi tão patente aos olhos humanos, mesmo agora quando a internet domina a vida dos homens. Olhando por todo esse processo e rebuscando em um estudo bastante exaustivo sobre as questões religiosas, Coulanges exemplifica bem a questão do princípio da religião. A adoração aos mortos inicia toda essa busca por um ser sagrado que chega até os nossos dias.

Mas que religião é essa? Ou melhor, qual a verdadeira religião? Coulanges afirma que nos primórdios da humanidade cada família tinha a sua religião. Cada família adorava e prestava culto ao deus familiar. Hoje não é diferente. Os deuses nos lares é uma constante. O cidadão vai à sua igreja, reúne-se em grupos ou células e volta para o seu deus, seja a TV, a internet, o celular, entre outras coisas.

A questão é mais profunda e muito complexa, e o meu posicionamento pode ser bastante polêmico para pessoas de pouco ou nenhum conhecimento de religião. Mas, pretendo em alguns artigos, problematizar essa questão que sempre perpassou minha mente. As leituras, como no caso desse artigo, são auxílios para as minhas proposições e não refletem necessariamente um ponto de vista definido. Por se tratar de um tema abrangente e de alta complexidade, aconselho meus leitores a não formular julgamentos precipitados sobre o que coloco diante de seus olhos.

As questões que quero trabalhar nesse artigo dizem respeito à mercantilização das almas, a ideologia do medo eterno, a questão da ausência de Deus em meio às catástrofes, entre outros temas que nos chamam a atenção.

Portanto, dentro de uma perspectiva filosófica e teológica estarei problematizando textos sobre religião e questionando abordagens e ideologias que perpassam a mente humana desde os seus primórdios.

Texto: Odair

Referência Bibliográfica: A Cidade Antiga. Faustel de Coulanges.

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