segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Tempo



Estava pensando sobre o tempo e encontrei essas reflexões. Achei-as pertinentes!

(...) o passado, de fato, não é mais; o futuro não é ainda. Quanto a um presente sempre presente, que não se vai em um passado, não pertenceria mais ao tempo, seria a eternidade. Se, portanto, o presente, para pertencer ao tempo, só se torna presente na medida em que se vai em um passado, que modo de ser atribuir-lhe, se sua razão de ser é deixar de ser? Assim, nós só atribuímos um ser ao tempo na medida em que ele tende a não ser.
Santo Agostinho.

(...) não se fala de velocidade e lentidão do tempo, mas se há muito ou pouco tempo, que ele é grande ou curto. Como contínuo, ele é grande ou curto, como número ele é muito ou pouco. Mas, ele não é nem rápido e nem lento. Não há número numerando o que seja rápido ou lento.
Aristóteles.

Quando meço o tempo, não meço sílabas em si, nem o passado, nem o futuro, nem o presente em si. Eu meço os tempos da alma. A impressão que as coisas fazem na alma enquanto passam e permanecem – esta experiência é que se mede. Ela é a presença, e não as coisas que passam. 
Santo Agostinho.

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