Por Odair José da Silva
Este ensaio tem por objetivo problematizar uma questão fundamental em
nossa existência. As frustrações do dia a dia. Não pretende ser um
manual que explica como e porque isso acontece e, muito menos uma
receita de como se livrar delas. Muito pelo contrário. É uma reflexão
sobre algo que acontece com todos independente de credo, raça e status
social.
Muitas vezes sofremos a dor de uma derrota, choramos pelos sonhos
destruídos por um momento de fraqueza e ficamos decepcionados com nossas
atitudes. Isso é normal quando se sabe o porquê sofremos tal desilusão.
Contudo, é válido lembrar que somos vasos de barro sujeitos a queda e
não podemos nos desesperar quando isso acontece em nossas vidas. Afinal,
quem nunca errou? Admira-me observar como Jesus agia diante de pessoas
frustradas consigo mesma. Ele agia com amor eterno mostrando que a sua
missão era restaurar o ferido. Diferentemente do que costumamos fazer
com nossos semelhantes e, muitas vezes, conosco mesmos.
Uma mulher apanhada em ato de adultério em uma civilização judaica com
certeza era condenada a morte por apedrejamento, mas Jesus, além de não a
acusar, ainda não permitiu que ninguém a acusasse mostrando-lhes que
cada acusador daquela mulher também tinha pecado.
Pedro era um discípulo de Jesus que mais se gabava de ir com ele até a
morte se esquecendo que era um vaso de barro sujeito a queda. Quando viu
que havia negado o mestre, chorou amargamente. Será que podemos
imaginar o que se passou na mente de Pedro? Muita tristeza, angústia e
dor. Ao ressuscitar, Jesus manda um recado todo especial a Pedro
mostrando que o havia perdoado.
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense
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