A Bíblia está repleta de passagens que tratam da transitoriedade da existência humana. Uma das mais tocantes está no Salmo 90:10, 12:
“Os dias da nossa vida sobem a setenta anos, ou, havendo vigor, a oitenta; nesse caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos. [...] Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.”
Essa passagem nos convida a reconhecer a fragilidade da vida — não como um fardo, mas como um chamado à sabedoria. Contar os dias não é apenas fazer contas, mas dar valor ao tempo, discernir o que realmente importa.
A vida, comparada a uma neblina ou um sopro (como em Tiago 4:14: “Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa”), nos lembra que não temos controle sobre o amanhã. Isso não deve nos causar medo, mas humildade — e uma urgência serena para viver com fé, amar ao próximo e cultivar o que tem valor eterno.
Viver à luz dessa verdade nos leva a:
Valorizar cada dia como um presente;
Buscar o que é eterno, e não apenas o que é passageiro;
Amar mais, julgar menos, perdoar com mais facilidade;
Andar com Deus com o coração entregue e atento à Sua voz.
Reflexão: Odair José, Poeta Cacerense
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